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Setor Automóvel

por Nuno Ramos

nrc.gmv@gmail.com

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Audi A3 Sportback híbrido Audi dá continuidade à eletrificação

Dando continuidade à ofensiva de eletrificação dos seus modelos, a Audi acaba de lançar, em Portugal, duas novas versões híbridas do popular Audi A3 Sportback: 45 TFSIe S Line e 40 TFSIe.

Fotos DR

Sendo um híbrido plug-in, significa que por debaixo do capô encontramos um motor de combustão interna e um motor elétrico alimentado por uma bateria que pode ser carregada via um cabo.

Recorrendo, em ambos os casos, ao mesmo motor de combustão a gasolina de quatro cilindros 1.4 litros, turbo de 150 cavalos e 250 Nm, a versão híbrida plug-in 45 tFSie S line anuncia uma potência conjunta, motor térmico mais motor elétrico integrado na caixa automática S tronic de seis velocidades, debita 245 cavalos e 400 Nm de binário, valores que permitem a esta proposta acelerar dos 0 aos 100 km/h em 6,8 segundos, assim como atingir a velocidade máxima de 232 km/h.

tendo na base do sistema elétrico uma bateria de 13 kWh, o Audi A3 Sportback 45 tFSie consegue anun-

ciar um consumo de combustível, ainda segundo a norma NEdc, entre 1,4 e 1,5 l/100 km, o que corresponde a emissões de cO2 entre as 31 e as 34 gramas por quilómetro, conseguindo percorrer 63 quilómetros só utilizando o modo elétrico.

A versão menos potente, a 40 tFSie, tem o mesmo motor térmico, mas um motor elétrico menos potente, sendo a potência combinada de 204 cavalos, 150 kW e um binário máximo de 350 Nm.

Nos modos de Battery hold ou Battery charge, as versões híbridas plug-in do A3 Sportback levam a que o motor a combustão e o motor elétrico dividam o trabalho, de forma inteligente, dependendo da situação e da preferência do condutor.

Para uma utilização exclusivamente elétrica e zero emissões, o condutor apenas tem de pressionar o botão EV, podendo controlar, igualmente, outras funções, através do display central do MMi. Ou então, através da caixa de velocidades S tronic com seis relações, sem esquecer a possibilidade de parametrizar a condução do automóvel, segundo as preferências do momento, através do sistema Audi drive Select.

No que diz respeito à estética, o novo A3 chega com um pack exterior em preto, onde se destacam as inserções em preto brilhante da grelha que fazem sobressair o caráter desportivo deste modelo, faróis de lEd Matrix, como opção, bem como jantes de 17 polegadas, travões de discos de 340 mm na frente e de 310 mm no eixo traseiro, com pinças vermelhas.

A linha de cintura em “V” percorre todo o perfil, dos faróis dianteiros até às luzes traseiras, dando uma sensação de caráter musculado. Por sua vez, os pilares c têm uma inclinação considerável, o que contribui para completar o dinamismo do design, enquanto a sigla tFSie na porta da bagageira identifica este A3 Sportback como um membro da família de modelos de automóveis híbridos plug-in da Audi. de série o novo A3 Sportback tFSie conta com um nível de equipamento muito completo, onde se inclui o ar condicionado automático com duas zonas de regulação, o Audi smartphone interface, com compatibilidade para Android Auto e Apple carPlay, carregamento de telemóveis por indução e faróis lEd, entre outros.

Em Portugal, as duas novas versões híbridas plug-in do compacto Audi A3 estão disponíveis com preços a partir de 38.300 euros, valor pedido pela motorização 40 tFSie.

Já a variante mais potente, a 45 tFSie S line, é proposta com um preço de arranque de 40.107 euros. 

Sponsors Oficiais

Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola

Turismo industrial: a segunda por célia Esteves*

vida do seu negócio

Segundo o turismo de Portugal, o turismo industrial tem vindo a consolidar-se em Portugal através do incremento de uma oferta suportada em visitas a fábricas em laboração e a equipamentos museológicos ligados a antigos complexos industriais e saberes fazer, complementadas com diferentes experiências de contacto com os produtos e processos produtivos. São várias as empresas e também municípios de todo o país que dinamizam iniciativas de turismo industrial, contribuindo assim para um melhor conhecimento da produção nacional.

Esta oferta, ancorada nos territórios, permitirá reforçar a sua atratividade e captar mercado nacional e internacional ao longo de todo o ano, contribuindo assim para reduzir a sazonalidade deste setor de atividade.

O desenvolvimento do turismo industrial enquadra-se na Estratégia Nacional de turismo 2027, na medida em que promove a valorização do património histórico-cultural e das atividades identitárias dos territórios que refletem a dinâmica e capacidade de inovação da produção nacional. Por outro lado, o turismo industrial permite estruturar e promover oferta turística, ancorada em itinerários temáticos e/ou interesses específicos da procura.

Num contexto de progressivo desenvolvimento, o turismo industrial pretende dar resposta às expectativas dos turistas de hoje que procuram experiências autênticas e originais. compreender o processo de fabrico de um determinado produto, perceber o modo de funcionar da maquinaria e experimentar o produto final, são exemplos deste tipo de turismo. Assim, o turismo industrial permite diferenciar a oferta turística de determinados territórios, através da valorização e partilha de aspetos identitários que conferem autenticidade à experiência.

O levantamento da oferta disponível e potencial em Portugal, nas dimensões da indústria viva e do património industrial, revelam que o país possui massa crítica suficiente para estruturar uma rede de oferta com potencial para captar mais procura nacional e internacional, pelo que os serviços associados devem garantir qualidade e competitividade compatíveis com as expectativas dos turistas que visitam Portugal através da devida certificação.

O Grupo dinamizador da Rede Portuguesa de turismo industrial organiza, um ano após o lançamento do “turismo industrial - Programa de estruturação da oferta 2020”, um ciclo de webinars que visa dar a conhecer a oferta de turismo industrial existente, partilhar experiências nacionais e internacionais e estimular o desenvolvimento de programas turísticos passíveis de promoção.

Nesta iniciativa, o turismo do Porto e Norte de Portugal e o turismo do centro identificaram diversos exemplos de projetos de turismo industrial.

Em S. João da Madeira, a Empresa industrial de chapelaria, hoje Museu da chapelaria, único na Península ibérica, a Viarco, única fábrica de lápis do país em laboração, ou a metalúrgica Oliva, que renasce como incubadora de criatividade, são nomes com história, mas também com futuro e com grande potencial turístico.

Famalicão, localizado no Vale do Ave, referido inúmeras vezes como centro da revolução industrial na época da industrialização, apresenta exemplos de indústria viva onde é possível descobrir como se produzem peças de vestuário, chocolate e vinhos na Empresa têxtil Nortenha, troficolor e Fábrica de chocolates casa Grande.

Em Alcobaça, criam-se peças de cerâmica na empresa viva da António Rosa; na região de leiria, Fátima e tomar, visitam-se unidades fabris do setor do vidro automático e de laboratório, moldes e plásticos; na covilhã, a antiga Fábrica António Estrela /Júlio Afonso transforma-se em laboratório criativo que acolhe as mais inovadoras iniciativas de criadores locais no New Hand lab.

A sua indústria tem história? Acha verosímeis as seguintes mais valias?: cumprimento do dever social e corporativo da empresa; atração de novos colaboradores; maior produtividade e proximidade; venda direta do produto; aumento de inputs criativos e inovadores; montra para o seu comportamento ambiental; transparência do seu método produtivo. E será que o novo negócio tem viabilidade económico-financeira? Após a identificação do investimento necessário à transformação, é importante calcular a viabilidade de alguns modelos de negócio, para caracterizar plenamente o novo negócio, quer para definir e obter o financiamento, quer para definir as ações que conduzirão à implementação do projeto.

Fica o desafio para que mais empresas se juntem à Rede Portuguesa de turismo industrial. 

*Diretora de Sistemas e Processos da

Yunit Consulting E-mail: celia.esteves@yunit.pt

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