Actualidad
Economia ibérica dezembro 2021 ( mensal ) | N.º 294 | 2,5 € (cont.)
Um novo impulso às relações ibéricas PÁG. 32
Os fundos europeus devem apoiar “projetos que sirvam para transformar a nossa estrutura produtiva” pág. 14
Caderno Especial XXVI Torneio Ibérico de Golfe pág. 38
XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura espanhola pág. 52
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Índice
Foto
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La Moncloa
Nº 294 - dezembro de 2021
Actualidad
Economia ibérica
Diretora (interina) Belén Rodrigo
Grande Tema
Coordenação de Textos Clementina Fonseca Redação Belén Rodrigo, Clementina Fonseca e Susana Marques
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Copy Desk Julia Nieto e Sara Gonçalves Fotografia Sandra Marina Guerreiro Publicidade Rosa Pinto (rpinto@ccile.org) Assinaturas Sara Gonçalves (sara.goncalves@ccile.org)
Un nuevo impulso a las relaciones ibéricas
Projeto Gráfico e Direção de Arte Sandra Marina Guerreiro Paginação Sandra Marina Guerreiro Colaboraram neste número Célia Esteves, Filipe Guerra (fotografia) e Nuno Almeida Ramos Contactos da Redação Av. Marquês de Tomar, 2 – 7º 1050-155 Lisboa Telefone: 213 509 310 • Fax: 213 526 333 E-mail: actualidade@ccile.org Website: www.portugalespanha.org Impressão What Colour is This? Rua Roy Campbell, Lote 5 – 4ºB 1300-504 Lisboa Telefone: 219 267 950 E-mail: info@wcit.pt Website: www.wcit.pt Distribuição VASP – DISTRIBUIDORA DE PUBLICAÇÕES Sede: Media Logistics Park, Quinta do Grajal – Venda Seca 2739-511 Agualva-Cacém Nº de Depósito Legal: 33152/89 Nº de Registo na ERC: 117787 Estatuto Editorial: Disponível em www.portugalespanha.org As opiniões expressas nesta publicação pelos colaboradores, autores e anunciantes não refletem, necessariamente, as opiniões ou princípios do editor ou do diretor.
Opinião 04.
Já é tempo de voltar a falar de benefícios fiscais - Célia Esteves
Atualidade 18.
AM Experience Group consolida mercado ibérico e diversifica áreas de negócio
22.
Turismo de Portugal lança “Invest in Tourism” e Programa Empresas Turismo 360
24.
Estudo da Mazars conclui que o compliance deve ser encarado como oportunidade
Periodicidade: Mensal Tiragem: 6.000 exemplares _________________________________________ Propriedade e Editor CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA - “Instituição de Utilidade Pública” NIPC: 501092382 Av. Marquês de Tomar, 2 – 7º 1050-155 Lisboa Comissão Executiva Enrique Santos, José Carlos Sítima, Luís Castro e Almeida, Ruth Breitenfeld, Eduardo Serra Jorge, José Gabriel Chimeno, Enrique Hidalgo e Maria Celeste Hagatong
E mais... 08. 14. 26. 30. 38. 52. 56. 58. 60. 62. 63. 64. 66.
Apontamentos de Economia Atualidade Fazer Bem Ciência e Tecnologia Caderno Especial Eventos Setor Automóvel Intercâmbio Comercial Oportunidades de Negócio Calendário Fiscal Bolsa de Trabalho Espaço de Lazer Statements
Câmara de Comércio e Indústria
Luso Espanhola DEZEMBRO DE 2021
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Por Célia Esteves*
Já é tempo de voltar a falar de benefícios fiscais
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final, já é tempo de falar outra vez sobre benefícios fiscais! Já sabe os que pode obter do investimento que realizou em 2021? E sabe que investimentos ainda pode fazer para maximizar a dedução ao seu IRC? Comecemos pelos números para perceber se faz sentido dedicarmos tempo a este assunto. Segundo dados da Autoridade Tributária, os valores da dedução à coleta no âmbito dos benefícios fiscais ao IRC cresceram 24% de 2019 para 2020, perfazendo um total de 694 milhões de euros. Os benefícios fiscais que contribuíram para 98% deste valor foram: • SIFIDE, Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial, com um valor recorde de 326,5 milhões de euros de deduções; • CFEI, Crédito Fiscal ao Investimento, com 144,5 milhões de euros; • RFAI, Regime Fiscal de Apoio ao Investimento, com 142 milhões de euros; • DLRR, Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos pelas PME, com 68 milhões de euros. No que diz respeito às deduções ao rendimento, é de notar as seguintes variações relevantes: • RCCS, Remuneração Convencional do Capital Social, que, em dois anos, cresceu 80%, para os atuais 28 4 ACT UALIDAD€
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milhões de euros de benefício fiscal; cou nos últimos dois anos. Este • Patent Box, Rendimentos de aumento não foi corroborado por direitos de autor e de proprie- um acréscimo correspondente da dade industrial, que passou de despesa em I&D declarada no 400 mil euros para dois milhões âmbito do Inquérito ao Potencial de euros. Científico e Tecnológico Nacional, que foi de “apenas” 27% para o O que significam estes números mesmo intervalo. Então a que se para o investimento produtivo? deve o benefício fiscal acrescido? O crescimento da dedução à Por um lado, pode ser recuperação coleta mostra que, em ano de de benefício fiscal “angariado” em pandemia e de incerteza, houve anos anteriores, já que o SIFIDE 30 mil empresas, num universo aprovado pela Agência Nacional de 1,3 milhões, a conseguirem de Inovação tem sido superior investir e fechar o ano com resul- ao valor declarado pelas empresas tados positivos. Um crescimento à Autoridade Tributária em sede de 38% em relação a 2019. de IRC. Por outro lado, tendo Uma vez que o CFEI e RFAI se em consideração a criação, nos aplicam, na sua maioria, à mesma últimos anos, de fundos de invesnatureza de investimentos, ape- timento direcionados a empresas sar de terem requisitos diferentes, que realizam atividades de I&D interessa avaliar o comportamento e notícias da Entidade Gestora dos dois benefícios fiscais em con- do SIFIDE sobre esta matéria, junto. Apesar do RFAI ter dimi- podemos concluir que o aumento nuído, a sua soma com o CFEI do SIFIDE se deve bastante ao aumentou 46%. Assumindo que o resultado do investimento nestes RFAI possa corresponder a investi- fundos por parte das empresas. mento realizado em anos anterioCruzando com as lacunas res, o investimento sobre o qual identificadas no EIS (European incide o CFEI teve de ser realizado Innovation Scoreboard) de insuno segundo semestre de 2020, já ficiência no que diz respeito à que em 2019 já não se verificou inovação de processos e às ações reporte deste benefício fiscal rela- colaborativas entre empresas, seria tivamente a investimentos em anos muito interessante que este invespassados. Ou seja, as empresas timento em fundos de investiinvestiram significativamente no mento em I&D indiciasse que segundo semestre de 2020. as empresas estão a apostar no aumento do investimento em E para a atividade de I&D? I&D, porque reconhecem que é a O SIFIDE mais do que dupli- forma de aumentar significativa-
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opinião opinión mente a competitividade da nossa uma resposta muito categórica das economia e delas próprias, por empresas à alteração legislativa. poderem passar a ter melhores e Será de esperar que o aumento do mais diferenciados produtos e ser- Patent Box possa, também, contriviços, mesmo que desenvolvidos buir para o crescimento do registo por terceiros de quem esperam um dos direitos de autor com consequências muito relevantes para a resultado meramente financeiro. defesa das atividades realizadas E quanto às deduções ao rendi- pelas empresas de desenvolvimento de software . mento? O aumento da Remuneração Convencional do Capital Social Concluindo (RCCS) representa uma resposAlém dos valores parecerem ta muito positiva à preocupação interessantes, verifica-se que as com a necessária capitalização das empresas estão a alterar a forma empresas portuguesas. de obterem benefícios fiscais, O crescimento do Patent Box diversificando as aplicações reamostra o impacto da alteração da lizadas. legislação pela inclusão, além dos Mas há ainda muitas empresas direitos relativos a patentes e dese- que não usufruem deste tipo de nhos ou modelos industriais, dos benefícios fiscais. Será que acham direitos de autor sobre programas que não se aplicam a elas? A reade computador. Verifica-se, assim, lidade de muitos anos a trabalhar
nesta área de atividade mostra que não é o caso. Diria que se contam pelos dedos de uma mão as divisões, ou seja, os CAE a dois dígitos em que não se aplicam benefícios fiscais ao rendimento. Recomendo que não percam a oportunidade para fazerem um diagnóstico quanto ao enquadramento das vossas empresas em vários destes benefícios fiscais. Aproveitem para fazer as simulações suficientes para tomarem, de forma devidamente fundamentada, as decisões de investimento que vos permitam maximizar as vossas deduções, quer ao rendimento, quer à coleta, que conduzam à minimização do IRC. *Diretora de Sistemas e Processos da Yunit Consulting E-mail: celia.esteves@yunit.pt
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apontamentos de economia apuntes de economÍa
EDP regista lucros de 510 milhões de euros até setembro A EDP registou um resultado líquido recorrente de 510 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021, um decréscimo de 2% em termos homólogos. De acordo com o documento apresentado pela elétrica à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), estes resultados foram marcados pela “positiva pela integração da Viesgo em Espanha”, bem como pelo bom desempenho das redes no Brasil. Apesar disso, salientam, a subida dos custos com compra de energia no mercado Ibérico e por recursos eólicos abaixo da média penalizaram os resultados dos primeiros nove meses do ano.O investimento bruto da empresa aumentou 15% para 2,7 milhões de euros no período em análise, dos quais 95% em energias renováveis e redes de eletricidade. “Nas energias renováveis, nos últimos 12 meses, a EDP instalou +2,5 GW de capacidade, no 9M21, e 76% da produção de eletricidade teve origem em energias renováveis, sendo que a capacidade instalada de carvão diminui 37% em termos homólogos, como parte do nossa estratégia de descarbonização até 2025”, pode ler-se no comunicado enviado à CMVM. No que respeita ao EBITDA recor-
rente, este caiu 1%, para os 2.511 milhões de euros, no período em análise, o que representa um aumento de 3% face ao período homólogo (excluindo impacto das variações cambiais que foram de menos 4% no mesmo período). Já no que respeita ao EBITDA recorrente no segmento de renováveis, este decresceu 4%, e no segmento de redes de eletricidade apresentou um forte crescimento de 43%, para 948 milhões de euros. O segmento de serviços a clientes e gestão de energia apresentou uma variação negativa de -66% face ao ano anterior, adianta a companhia liderada por Miguel Stilwell d’ Andrade (na foto). A dívida líquida da empresa totalizava, em setembro, um valor de 12,1 mil milhões de euros, em linha com dezembro 2020. Esta é resultado de uma “aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes no seguimento do plano estratégico, e pelo aumento do fundo de maneio, que foram mitigados pelo aumento de capital de 1,5 mil milhões da EDPR e pela emissão de dois mil
milhões de híbridos verdes”. Entretanto, em outubro, a EDP inaugurou, no Brasil, o seu maior parque solar. Com uma potência instalada de 252 MWdc, o complexo da EDP Renováveis, subsidiária do grupo e quarta maior produtora mundial de energia limpa, está localizado em Pereira Barreto, no estado de São Paulo. Composto por cinco parques, terá uma capacidade anual de produção de 547 mil MWh, distribuída por perto de 600 mil painéis fotovoltaicos. A energia gerada anualmente será suficiente para abastecer uma cidade com mais de 750 mil habitantes.
BBVA ganha 3.311 milhões até setembro e põe em marcha uma das maiores recompras de ações da Europa O grupo BBVA obteve um lucro atribuído de 3.311 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2021, face a um prejuízo de 15 milhões de euros no ano anterior. O resultado recorrente foi de 3.727 milhões de euros, mais 85% que no ano anterior. Apenas no terceiro trimestre,
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o lucro atribuível foi de 1,4 mil milhões de euros, um dos mais altos da história. Este resultado foi possível graças à robustez da margem financeira e das comissões, bem como à evolução melhor do que o esperado dos saneamentos de crédito, adianta o BBVA.
O grupo mantém uma sólida capacidade de geração de capital (+31 pontos base desde junho), com um índice CET1 fully loaded de 14,48%, no final de setembro. Este reforço de capital permite ao BBVA recomprar ações até 10% do seu capital, pelo montante máximo de 3.500 milhões de euros.
novobanco reforça a sua aposta no apoio às exportações das empresas nacionais
O novobanco, em parceria com a Fundação AIP e a aicep Portugal Global, promoveu, pelo 16.º ano consecutivo, o “Portugal Exportador”. Aquele que é “considerado o maior evento de fomento das exportações e da internacionalização realizado em Portugal” decorreu em Lisboa, no passado dia 11 de novembro. “O ‘Portugal Exportador’ é o evento de excelência para apoio à definição de estratégias das empresas nacionais na abordagem aos mercados externos e o novobanco é reconhecido a nível internacional como o parceiro certo para as empresas exportadoras”, assegura o mesmo banco. “Os últimos dois anos têm sido tempos de enormes desafios para todas as empresas”, sobretudo “para as empresas que exportam. Ajudar as empresas portuguesas a começarem a sua aventura na exportação ou a enfrentar e ultrapassar os desafios do dia a dia dos mercados de exportação, permitindo-lhes o acesso a informação fundamental e ao conhecimento
das experiências das empresas que já deram esse passo e à partilha de ideias e de contactos, tem sido a grande missão do Portugal Exportador”, refere o novobanco. Na edição deste ano, foram quatro os grandes temas em destaque: qual a melhor estratégia de abordagem de mercados, sustentabilidade e comércio internacional, e-commerce e marketing digital e reindustrialização da Europa. Além dos workshops dedicados a estes grandes temas, os visitantes terão ainda acesso a diversos cafés temáticos sobre os mais variados aspetos da exportação, e também a possibilidade de contactar as delegações internacionais presentes ou com equipas de consultores especializados em áreas como negócio internacional, social selling, seguros de crédito, instrumentos de cobertura de risco cambial, operadores logísticos, trade finance e consultoria internacional por parte de algumas embaixadas.
Vendas da Corticeira Amorim sobem quase 12% As vendas da Corticeira Amorim, nos pri- desfavorável sobre as vendas consolimeiros nove meses de 2021, totalizaram dadas, particularmente nas Unidades 637,1 milhões de euros, um crescimento de Negócios Rolhas e Aglomerados de 11,5% face ao período homólogo Compósitos. Excluindo este efeito, as vendo ano anterior. “Após um início do das teriam subido 12,7% nos primeiros ano ainda marcado pelos efeitos nega- nove meses de 2021. O EBITDA consotivos da pandemia de covid-19 sobre lidado atingiu os 110,3 milhões de euros, as economias e padrões de consumo uma subida de 16,3% face aos primeiros globais, a evolução favorável iniciada no nove meses de 2020, beneficiando essensegundo trimestre manteve-se nos últi- cialmente do crescimento dos níveis de mos meses, verificando-se crescimento atividade. “Por outro lado, pressões inflade vendas em todas as unidades de cionistas, nomeadamente de matériasnegócio”, refere a empresa. De salientar, -primas não cortiça, transportes e o inesassim, o regresso aos níveis de ativi- perado agravamento do preço da enerdade pré-pandemia, tendo as vendas gia, tiveram um impacto negativo muito consolidadas superado as dos primeiros significativo nos resultados operacionais”, nove meses de 2019 em 5,7%. penalizados ainda pelos referidos efeitos A evolução cambial teve um impacto cambiais, conclui a empresa.
Breves e-coordina debate “A Coordenação da Segurança e Saúde no Trabalho” A e-coordina promoveu, no passado dia 28 de outubro, em Lisboa, uma conferência subordinada ao tema “A Coordenação da Segurança e Saúde no Trabalho”, que contou, entre outras, com a intervenção do subinspetor-geral da ACT, Nelson Ferreira. A 1ª Conferência da e-coordina, à que assistiram mais de uma centena de responsáveis ligados a diversas empresas,
contou com uma sessão especialmente dirigrida ao setor da construção civil, demonstrando como a segurança assenta numa visão global, indissociável e omnipresente do trabalho. “A segurança no trabalho é tudo aquilo que nós fazemos para prevenir a ocorrência de acidentes de trabalho”, afirmou João Heleno, CEO e diretor do Departamento de SST na Construção da empresa Percentil, na sua intervenção. No segundo painel, sobre “A Coordenação da Segurança e Saúde no Trabalho na experiência de cliente”, Tiago Vilas Boas, Corporate Health & Safety Coordinator da BA Glass, apresentou uma visão mais prática, baseada na estratégia SST da empresa, designada por BASafetyWay, salientando ainda como a parceria com a e-coordina tem vindo a melhorar os processos de segurança na BA Glass. Já o subinspetor-geral da ACT Nelson Ferreira, orador do painel “Atividades simultâneas ou sucessivas – O papel da coordenação da segurança na perspetiva da ACT”, abordou o ponto de vista da fiscalização, salientando que “a coordenação da segurança e saúde no trabalho é essencial para que haja o mesmo nível de proteção entre todos os participantes e todos os trabalhadores que estão no mesmo local de trabalho”. Millennium bcp eleito “Best Private Bank” em Portugal pela revista “The Banker” O Millennium bcp foi distinguido pelas revistas “The Banker” e “PWM” como o “Best Private Bank” em Portugal. É a quarta vez em seis anos que o Millennium bcp obtém esta distinção. “A distinção é um reconhecimento relevante da qualidade do modelo de private banking e, sobretudo, da competência e dos valores de conduta dos excelentes profissionais”, afirma Miguel Maya, CEO do Millennium bcp.
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Breves Este prémio surge no âmbito dos “Global Private Banking Awards 2021” e, segundo a empresa reflete o sucesso da operação de private banking do Millennium bcp, assente num modelo de negócio consolidado e com impacto nos resultados alcançados pelo banco. Miguel Maya sublinha ainda que o banco dispõe de “equipas de profissionais altamente qualificados e com um profundo respeito e sentido de serviço aos clientes”, que são complementados com as valências na área do mobile banking. Mercadona abre primeiro supermercado em Vila do Conde A Mercadona abriu no final de outubro a sua primeira loja na cidade de Vila do Conde, com “65 postos de trabalho, estáveis e de qualidade, com contratos sem termo desde o primeiro dia, contribuindo para a criação de emprego local”, frisou a empresa. Com uma área de vendas de 1.900 metros quadrados, o novo espaço foi concebido segundo o Modelo de Loja Eficiente da Mercadona e conta com corredores amplos e confortáveis, uma entrada de vidro duplo que evita correntes de ar, entre outras comodidades. A loja dispõe, no exterior, de 166 lugares de estacionamento e dois lugares destinados ao carregamento de veículos elétricos, ligados à rede MOBI.E, indo ao encontro do compromisso da empresa para com a mobilidade elétrica. Pondo em prática o seu Modelo de Coinovação, cujo objetivo é trabalhar em conjunto com os chefes para adaptar a oferta aos seus hábitos e preferências de consumo, a loja de Vila do Conde conta com um Centro de Coinovação. Com cerca de 100 metros quadrados, este espaço, dedicado a provas-cegas e ao desenvolvimento de produtos inovadores e com a máxima qualidade, é composto por uma cozinha e uma sala de provas, beneficiando assim a equipa de especialistas de produto da proximidade com o chefe no momento em que este realiza a sua compra. O conceito de Loja 6.25 também já está implementado neste novo supermercado e pretende transmitir aos clientes e colaboradores as ações que estão a ser levadas a cabo em relação à redução de plásticos e à gestão de resíduos, permitindo deste modo ouvir os comentários dos clientes no terreno. Este conceito está inserido na Estratégia 6.25 da empresa que tem o triplo objetivo de, até 2025, reduzir 25% do plástico, tornar todas as embalagens de plástico recicláveis e reciclar todos os resíduos de plástico gerados nas suas instalações. Esta é a 26ª loja da Mercadona em Portugal.
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Lucros do BPI disparam 180% O BPI registou nos nove primeiros meses de 2021 um lucro consolidado de 242 milhões de euros, um aumento de mais de 180% face ao mesmo período de 2020. Na atividade em Portugal, o lucro recorrente do BPI ascendeu a 137 milhões de euros, que compara com os 47 milhões registados no mesmo período do ano passado, quando se verificaram imparidades significativas para prevenir potenciais impactos da pandemia, refere o banco liderado por João Oliveira e Costa (na foto). O contributo da participação no BFA para o resultado consolidado foi de 100 milhões de euros (que inclui os 40 milhões do dividendo de 2020 e 50 milhões da distribuição de reservas reconhecidos em
resultados). O contributo da participação no BCI foi de 14 milhões de euros, até setembro de 2021. João Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI, destaca: “os resultados dos primeiros nove meses de 2021 evidenciam que o BPI mantém a trajetória de crescimento da atividade comercial e das quotas de mercado, alicerçada numa forte subida nos recursos, no crédito à habitação e na venda de produtos de poupança e investimento. Paralelamente, o banco apresenta uma elevada qualidade dos ativos e uma capitalização confortável”, realçou, frisando ainda “o papel do BPI, com o apoio do CaixaBank, no financiamento de algumas das maiores operações de financiamento sustentável em Portugal”.
Prosegur e Prosegur Cash recebem a certificação de Boa Governação Empresarial da AENOR A Prosegur e a Prosegur Cash rece- o governo de uma empresa e o impacto beram a certificação do Índice de Boa que a implementação de cada uma Governação Empresarial, emitido pela delas teria. AENOR, com aplicação global. Esta nova “Tanto a Prosegur como a Prosegur Cash certificação foi atribuída com base numa estão empenhadas na consolidação de série de métricas, que medem o grau de um negócio responsável, rentável e susconformidade com os padrões de boa tentável. A este respeito, a governação governação, a partir de nove variáveis, 41 empresarial de ambas as organizações indicadores e 170 critérios de avaliação. baseia-se em cinco pilares fundamentais, Como resultado da análise da AENOR, que sustentam o seu desenvolvimento: ambas as empresas obtiveram a classifi- independência, transparência, proteção cação máxima de G++. dos acionistas minoritários, eficiência e O Índice de Boa Governação Empresarial integridade”, refere o grupo de seguranda AENOR baseia-se na metodologia do ça. De facto, em 2020 e com o objetivo Índice de Boa Governação Empresarial de reforçar as suas capacidades nestas criado pela consultora de reputação áreas, os conselhos de administração Villafañe & Asociados, que tem em da Prosegur e da Prosegur Cash aproconta os regulamentos legais europeus, varam a modificação dos seus sistee no “Código de Boa Governação”, da mas de governo empresarial, por forma Comissão Nacional do Mercado de a que as Comissões de Nomeações e Valores Mobiliários espanhola (CNMV). Remunerações expandissem as suas O processo de certificação também funções e integrassem as áreas de suspermite identificar ações para melhorar tentabilidade e governação corporativa.
Gestores
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Feh (na foto), presidente or do CaixaBank, foi distinguido pela Assortugu dicspanha.
do clui.
O El C nomou Patrí mera loja online, coocom (atual Altice). O El C nomou Patrí mera loja online, coocom (atual Altice).
AR necessárias para um transporte seguro e devidamente acondicionado”, conclui a empresa.
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Breves Goldman Sachs entra en la logística española Goldman Sachs Asset Management tiene previsto invertir más de 1.000 millones de euros durante los próximos tres años en el desarrollo y gestión de activos logísticos e industriales de la Península Ibérica. Lo hará a través de Newdock, una plataforma logística creada por la entidad de banca de inversión estadounidense a comienzos de este año, que tiene como objetivo convertirse en uno de los principales partners de soluciones inmobiliarias en el ámbito logístico. Su estrategia se dirige al desarrollo de activos, en ubicaciones estratégicas, y bajo la modalidad tanto “a riesgo” como “llave en mano”. Para Javier Solís, responsable para el sur de Europa de la fimra, “Newdock nace con la vocación de acompañar a los principales operadores nacionales e internacionales, cubriendo sus necesidades logísticas en la Península Ibérica. Creemos que el mercado será cada vez más exigente en cuanto a los estándares de calidad, eficiencia y sostenibilidad de los activos logísticos”. Huawei inaugura en Madrid su nuevo centro de servicios y apoyo europeo La multinacional china Huawei ha inaugurado en la capital española su nuevo centro de servicio y apoyo europeo (Regional servir Center) con el que dará soporte técnico a los principales operadores de telecomunicación en diez países de la región. Huawei muestra así su firme compromiso de establecer España como uno de los principales enclaves tecnológicos en Europa, además de seguir fomentando y apostando por el talento y las capacidades digitales de los profesionales españoles. “Se ha elegido Madrid no solo por sus ventajas únicas, sino también por el amplio apoyo brindado por España. Durante los últimos 20 años, el Gobierno español y la Comunidad de Madrid han proporcionado a Huawei un entorno empresarial abierto y transparente a través de políticas industriales justas. Esto nos ha permitido participar plenamente en la construcción de las infraestructuras TIC en España, donde nuestros clientes y socios también han depositado una gran confianza en Huawei”, explicó Li Peng, máximo dirigente de Huawei en Europa, durante el acto de inauguración del centro. CAF supera los niveles de rentabilidad de 2019 y gana 59 millones netos La empresa espaçnola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) supera ya los niveles de rentabilidad que tenía antes de la crisis provocada por la pandemia. Al cierre del tercer trimestre, el grupo de Beasain (Gipuzkoa) ganó 59
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Honeywell y Sacyr se alían para trabajar en el reciclaje de plásticos La firma tecnológica estadounidense Honeywell y la española Sacyr han formado una jointventure en la que ambas empresas serán copropietarias de una instalación en Andalucía, con capacidad para procesar 30.000 toneladas anuales de residuos plásticos mezclados y transformarlos en polímero reciclado Honeywell. Se estima que la producción comenzará en 2023. La planta utilizará la tecnología UpCycle de Honeywell, un proceso revolucionario que incrementa los tipos de plásticos que se pueden reciclar y que permite producir plástico reciclado
con una menor huella de carbono. La tecnología reduce la demanda de plástico virgen, con el objetivo de fomentar una economía circular del plástico y combinada con otros métodos de reciclaje químicos y mecánicos, esta tecnología podría incrementar la cantidad global de plásticos reciclados un 90%.
Endesa ingresa hasta septiembre 18.603 millones de euros, un 43,6% más que en 2020
De enero a septiembre de 2021, Endesa ha ingresado 18.603 millones de euros, lo que supone un incremento del 43,6% respecto a los 12.959 millones que ingresaron en el mismo periodo de 2020. La mayor parte de los ingresos procede de las ventas (13.365 millones de euros), y dentro de este apartado, las ventas de electricidad son las que ocupan el primer puesto (9.946 millones de euros),
por encima de las de gas (1.574 millones de euros). Las ventas de electricidad en el mercado liberalizado ascendieron a 6.571 millones de euros (+6,4%), de los que 5.716 millones corresponden al mercado español. Un 5,9% más que en 2020 debido, fundamentalmente, “a la evolución del precio unitario”. Por su parte, el resultado neto fue de 1.459 millones de euros: un 3,4% más bajo que los 1.511 millones de 2020. El descenso, han explicado, refleja el impacto negativo que “la excepcional subida de los precios de electricidad, motivado principalmente por el fuerte incremento del precio del gas y, en menor medida, del de los derechos de emisión del CO2”, explica la compañía.
ENGIE refuerza su apuesta por el sector fotovoltaico español con la adquisición de Sofos Energía ENGIE España ha adquirido la compañía Sofos Energía, especializada en el desarrollo, tramitación, diseño, construcción y operación de plantas de energía solar fotovoltaica. Una operación con la que la filial del grupo de capital francés consolida su posición estratégica en el mercado fotovoltaico español una vez que está presente en toda la cadena de valor de energía verde. “Sofos es un desarrollador de gran nivel que ha puesto en marcha multitud de proyectos en diferentes países. Con su adquisi-
ción, ENGIE está en una excelente posición para asegurar una parte de la nueva capacidad de red que, de acuerdo con la nueva regulación, busca actores que sean lo suficientemente sólidos para garantizar y dotar al sistema de un fuerte compromiso con la sostenibilidad y la transición energética de nuestro país”, destaca Loreto Ordoñez, CEO de ENGIE España.
Renault lanza la primera fábrica en España dedicada a la economía circular
El grupo Renault ha escogido su fábrica de Sevilla para ser el epicentro de su revolución verde con su proyecto de economía circular, Refactor y, el primero en España y el segundo en Europa. “Cada día escuchamos que ya no está de moda el concepto de utilizar y tirar”, señaló José Vicente de los Mozos, presidente de Renault España, al presentar este proyecto que se centrará en dar una segun-
da vida a los vehículos usados. El objetivo es transformar coches antiguos de diésel o gasolina en coches de menores o cero emisiones, con tecnologías más sostenibles. En concreto, las instalaciones de Refactor y contar án con cinco mil metros cuadrados para reacondicionar más de 10 mil vehículos por año y reparar hasta mil baterías. Además, se tiene previsto un plan de formación de más de 12.000 horas. El proyecto forma par te del plan Renaultion, anunciado el pasado marzo por la compañía, con el que prevén generar 12 mil millones de euros de valor para la economía española en los próximos cuatro años.
Breves millones netos, frente a unas pérdidas de 20 millones en el mismo periodo del año anterior. Las ventas hasta el pasado 1 de octubre crecieron un 12 %, al quedar por encima de los 2.000 millones. El beneficio bruto de explotación (Ebitda) registró un avance del 27 %, hasta 175 millones. CAF suma al tercer trimestre una cartera de pedidos por un importe de 9.738 millones. La mayoría (9.008 millones) corresponde a su división ferroviaria y otros 730 millones al negocio de autobuses de su filial polaca Solaris. Estas cifras no consolidan el contrato de 180 millones conseguido recientemente en Egipto para rehabilitar los trenes de la Línea 1 del metro de El Cairo. España es el primer mercado en el mundo donde Aliexpress incorpora un servicio de supermercado La compañía de comercio electrónico, propiedad del gigante chino Alibaba, entra en la venta online de alimentación tras sellar una alianza con Lola Market, la plataforma que agrupa a las principales cadenas de la distribución alimentaria, entre ellas Mercadona, Lidl, Carrefour o Dia. Según ha anunciado la compañía ya está disponible el servicio de compra de productos de alimentación en tiendas cercanas y recibirlos en el plazo de una hora desde que se realice el pedido, en el mismo día o con una entrega programada. Para ello integrará en su app el servicio de Lola Market, ofreciendo esta posibilidad a clientes de 11 ciudades. España se convierte en el primer mercado en el mundo donde Aliexpress incorpora un servicio de supermercado. “España es un mercado clave para Aliexpress que se distingue del resto, ya que hemos sido capaces de introducir constantemente innovaciones únicas para mejorar la experiencia global de nuestros clientes”, explica el director general de la compañía en España, Francia e Italia, William Wang. CaixaBank obtiene un beneficio de 2.022 millones por la intensa actividad comercial El grupo CaixaBank obtuvo en los nueve primeros meses del año un beneficio ajustado sin extraordinarios asociados a la fusión con Bankia de 2.022 millones de euros, frente a los 726 millones registrados en el mismo periodo del ejercicio anterior, que estuvo afectado por las elevadas provisiones constituidas para anticiparse a los impactos futuros que se pudieran derivar de la pandemia. La positiva evolución del resultado recurrente de la entidad responde a la fuerte actividad comercial del grupo en los primeros nueve meses del año y a las menores dotaciones. En este contexto, la rentabilidad (ROTE a 12 meses sin extraordinarios de la fusión) asciende al 9,6%. Por su parte, el resultado atribuido de los nueve primeros meses de 2021 es de 4.801 millones de euros, tras incorporar impactos extraordinarios asociados a la fusión (por la aportación contable de 4.300 millones del fondo negativo de comercio, y el coste neto de 1.521 millones del proceso de reestructuración de empleo y otros gastos asociados a la integración).
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Os fundos europeus devem apoiar “projetos que sirvam para transformar a nossa estrutura produtiva” Fundada há 60 anos em Espanha, a Associação para o Progresso da Direção (APD) está presente em seis países, entre os quais Portugal. Laura Molero, presidente da APD Espanha, conta como atua a associação e quais as suas prioridades face aos desafios que os gestores enfrentam atualmente.
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Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
omo tem evoluído a intervenção da APD na comunidade empresarial espanhola? Qual foi o contributo mais decisivo?
Desde a sua fundação em 1956, como entidade privada e independente de formação e informação, de orientação e de networking a nível de gestão, a APD sempre foi fiel, e continuamos a ser, ao nosso propósito fundador e aos nossos objetivos, que são a promoção do intercâmbio de ideias, de conhecimentos e de experiências entre
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gestores de negócios no nosso país. Afastada de qualquer corrente política ou que represente a defesa dos interesses empresariais e profissionais, a APD conseguiu, pela sua objetividade e independência, ser hoje um dos mais prestigiados centros de formação, informação e contactos (networking) a nível nacional. A nossa evolução mede-se facilmente pelo crescimento do número de associados, empresas e executivos que confiaram na APD: mais de quatro mil empresas associa-
das e mais de 50 mil executivos inscritos anualmente nas nossas atividades. Considero que a nossa contribuição mais decisiva é sermos uma referência para milhares de empresas e de executivos, e sermos reconhecidos como parte da sociedade civil que quer contribuir para a recuperação económica e social do nosso país. Acreditamos que quantas mais instituições sólidas existirem na sociedade civil, mais forte é essa sociedade e esse país, e a APD tem a honra de ref letir
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e debater com frequência sobre a situação e os desafios económicos e sociais que temos que enfrentar. Por outro lado, procuramos valorizar e dignificar o trabalho de empresários e de gestores. Acreditamos que este trabalho não é suficientemente reconhecido pela nossa sociedade, sendo as empresas as únicas geradoras de riqueza e de emprego. Quais são os maiores desafios que se colocam atualmente aos gestores?
rássemos a tecnologia em todas as atividades, tanto no front como no backoffice. Nas grandes empresas o nível de digitalização é muito elevado e continuam a apostar e a investir de forma muito importante nesta área, que é cada vez mais um pilar básico da competitividade. No que diz respeito à sustentabilidade, tanto a sociedade espanhola como as suas empresas são muito sensíveis aos critérios que a definem, o que se ref lete nos relatórios de informação não financeira (relatórios de sustentabilidade), onde são recolhidos todos os objetivos e métricas ESG. Em consonância com a nova legislação obrigatória em vigor, a Lei 11/2018 obriga as empresas a elaborarem e apresentarem a Demonstração de Informação Não Financeira caso tenham mais de 250 empregados desde 2021 ou se forem entidades de interesse público. Atualmente é uma prática comum em todas as grandes e médias empresas, que foram avançando na sua implementação, tornando-se uma das prioridades dos gestores e dos conselhos de administração.
Os desafios num mundo globalizado são partilhados por todos os gestores do mundo ocidental: mudanças nos hábitos de consumo, escassez de produtos, aumento dos preços de matérias-primas e energia, digitalização, sustentabilidade... O nosso foco está nos gestores e nos desafios que eles enfrentam no desempenho das suas funções. Queremos contribuir para a construção de uma comunidade mais preparada e unida, conhecedora das tendências que estão a mudar o mundo; queremos que os gestores tenham acesso a especialistas e a líderes empresariais; que encontre as ferramentas de que precisa para expandir o seu universo de Quais são as maiores fragilidades relacionamentos e que não perca dos gestores? Em que áreas precide vista a formação e a atualiza- sam de evoluir? ção permanente dos seus recursos Acredito que no século X XI, o humanos. Atualmente, o long life que nos aproxima ou nos separa learning (aprendizagem ao longo no que se refere às nossas capacida vida) é decisivo para a empre- dades e conhecimentos é o nosso gabilidade e a APD fornece as compromisso individual com a ferramentas necessárias para isso. formação contínua, com o interesse de estarmos atualizados nas Em que ponto estão as empresas melhores práticas de gestão global espanholas relativamente aos e no nosso networking. E é precidesafios da digitalização? E da samente nestas áreas que a APD sustentabilidade? se concentra, em cada um dos O nível de digitalização das países em que está presente. pequenas e médias empresas melhorou de forma notável Desde quando estão presentes durante o período da pandemia, em Portugal? De que forma? Com que exigiu que todos nós incorpo- quantos associados?
A APD iniciou uma expansão internaciona l imparável em 2005 com o objetivo de se tornar a comunidade global de gestores com maior inf luência. Continuamos a expandir o nosso ecossistema, com o intuito de construir uma das mais importantes plataformas de conhecimento e networking. Estamos presentes na Colômbia, Equador, Peru, Marrocos e Portugal, onde nos estabelecemos em 2018 e neste momento contamos com uma centena de empresas parceiras. Como estão a atuar em Portugal? Que tipos de atividades desenvolvem com os gestores em Portugal?
A APD é uma marca global e opera com o mesmo modelo operacional e funcional em todo o mundo, com entidades jurídicas independentes, com conselhos de administração e equipas locais para garantir que responde à realidade de cada país. Partilhamos a marca, o conteúdo, as plataformas, as ferramentas, porque como já referi, os gestores, independentemente da nacionalidade ou residência, são profissionais com necessidades comuns de formação e de networking. Os países do sul da Europa são mais conotados com casos de má gestão e de baixa produtividade e por vezes ilegalidades? De que forma a APD aborda estas questões com os seus associados?
Eu não partilho dessa opinião. Se me permite, acho que são “mitos urbanos” sobre os gestores do sul da Europa. Acredito nas pessoas e nos factos e, infelizmente, fazemos mais eco dos escândalos do que dos sucessos e do valor gerado por empresários e /ou gestores. A má gestão está ligada às pessoas e há casos em todos os países do mundo. Tanto em Espanha como em Portugal temos grandes gestoDEzEMBRO DE 2021
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res reconhecidos a nível mundial. Permita-me referir o Edelman Trust Barometer 2021, que é um
Em Portugal desde 2018 Criada em 1956, a APD Espanha iniciou a sua atividade inspirada na AMA (American Management Association). Nos últimos anos, a associação iniciou a sua expansão internacional, fomentando o relacionamento de gestores e especialistas de diferentes países. Atualmente, a APD está presente em Espanha (15 comunidades autónomas), em Portugal, na América do Sul e no Norte de África. Nuno Ribeiro da Silva (presidente da Endesa Portugal) é o atual presidente da APD Portugal, que conta com uma centena de associados.
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estudo anual global competitividade das nossas empredo grau de confiança sas. A atribuição de fundos deve que a sociedade tem ser feita para projetos que sirvam em instituições gover- verdadeiramente para transformar namentais, empresas estruturalmente a nossa estrutura e outros organismos. produtiva, devendo ter em conta Pois bem, na sua 21ª que o nosso tecido empresarial é edição, revela que as basicamente constituído por PME, empresas geram mais o que não pode ser esquecido por confiança e credibili- estes fundos. dade do que as demais instituições nomea- É a primeira mulher à frente da APD das. Este Índice de Espanha, numa altura em que várias Confiança revela que outras mulheres assumem cargos as empresas e seus ges- de poder, um pouco por todo o mundo. tores estão a tornar- Considera que isso aporta diferen-se as referências da ças significativas na gestão? sociedade e este estu- Tenho o privilégio de presidir do engloba 28 países, à APD Espanha há dois anos, incluindo os países do mas não sou a única mulher que sul da Europa. preside à APD no mundo. O Equador também tem uma senhoO que ainda trava a produ- ra, Monica Villagomez, como tividade no sul da Europa? chefe da Associação. A produtividade é sem Para mim é um privilégio, uma dúvida uma área chave de melho- honra e uma grande responsabiria para as nossas empresas e essa lidade presidir a uma instituição baixa produtividade que refere com esta longevidade e com uma está ligada ao baixo investimento trajetória tão brilhante como a em I&D+i, à rigidez laboral, à que a APD Espanha possui. O necessidade de continuar a inves- meu objetivo é colocar à dispositir em digitalização, automatiza- ção da APD, do seu Conselho de ção, também como na formação e Administração, direção, quadros qualificação do talento dos nossos e associados, toda a minha dispaíses. Também é necessária uma ponibilidade, capacidade e lideregulação que nos permita sermos rança para continuar a avançar competitivos. Os países também nos nossos objetivos, enfrentando competem no que se refere aos os desafios e definindo planos regulamentos e estes devem per- estratégicos que nos permitam mitir que as empresas joguem consolidar-nos como os maiores o jogo pelo menos nas mesmas e a melhor comunidade global de condições que os restantes países. gestores. Sou uma firme defensora da Que expectativas têm os gestores diversidade no sentido amplo da dos vossos associados face às aju- palavra, género, idade, nacionadas europeias destinadas às empre- lidade, cultura... Cada pessoa é sas no quadro pós-covid? única e a chave é posicionar os Os Fundos Next Generation melhores talentos disponíveis em devem, sem dúvida, tornar-se o posições-chave com base nesse motor e a alavanca das reformas e conceito de diversidade. As difeda modernização do sistema pro- renças de gestão estão mais ligadutivo de nossos países, a fim de das à pessoa e à sua cultura do que melhorar a nossa produtividade e a ao seu género.
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AM Experience Group consolida mercado ibérico e diversifica áreas de negócio
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que poderemos esperar do AM Experience Group neste Natal? Na área da AM Illumination & Arts, vamos iluminar e decorar os principais centros comerciais da Península Ibérica, nomeadamente aqueles que são geridos pelos principais operadores ibéricos, como Klepierre, Mundicenter, Nhood, CBRE, Unibail Rodamco (Westfield), Merlin Properties, MVGM, Optimus Service, Wider Property, Cushman and Wakefield, Savills Aguirre Newman, Sonae RP, Sonaesierra e SCCE. Além dos centros comerciais, seremos também responsáveis pela iluminação e decoração do WOW – World of Wine (Porto) e da Cidade de Braga. Nesta temporada, a empresa será responsável por 50 projetos em Portugal (mais 23 que no ano passado), 23 em Espanha (mais 12 que em 2020) e um
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O fundador do AM Experience Group fazia truques de magia e entregava pizzas. A empresa que criou há 20 anos continua a querer entregar magia, através de projetos de iluminação, de espetáculos teatrais ou de videomapping, sobretudo no mercado ibérico. João Amaral, co-managing director, juntou-se ao projeto e explica como a empresa, que concentra uma boa parte da sua atividade na quadra natalíca, está a apostar em novos projetos para atenuar a sazonalidade e recuperar o ritmo de crescimento que tinham antes da pandemia. Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
em Andorra, tendo angariado 25 novos clientes. Já a AM Live, produtora de espetáculos, está a produzir o espetáculo “A Nova Cinderela no Gelo”, com estreia marcada para 1 de dezembro no MAR Shopping Matosinhos, e que conta com Carolina Deslandes e IRMA como cabeças de cartaz. E vamos ainda fazer regressar o portal MagiaNoGelo.com, onde as crianças encontrarão o espetáculo “Alice e o País da Maravilhas”, que abordará alguns temas ligados à saúde mental. A história foi adaptada pela atriz Mafalda Santos, a partir do texto original assinado pela própria, Nuno Markl e Francisco Martiniano Palma. Todo o espetáculo foi filmado em chroma, em parceria com uma produtora de audiovisuais e um estúdio criativo. A cenografia resulta de videomapping e mantém a linguagem mágica e dinâmica própria dos cenários da AM LIVE.
O projeto foi totalmente concebido e produzido especificamente para o ambiente digital, é interativo (serão as crianças a escolher o percurso da história) poderá ser visto https://magianogelo.com/ até 25 de janeiro de 2022. Que balanço faz da empresa? O que aprenderam com os melhores e com os piores momentos?
O balanço é obviamente muito positivo. Sobretudo, se tivermos em conta que a empresa foi fundada por um jovem de 20 e poucos anos na altura, o Pedro Martins, que trabalhava então na Telepizza e fazia truques de magia, enquanto estudava num seminário. Foram os sonhos do Pedro e a sua fé inabalável, bem como a sua vontade de ir ao encontro do que os clientes precisavam, que fizeram a empresa evoluir e, hoje, faturar mais de quatro milhões de euros. Esse espírito permanece ainda no
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grupo e todos os nossos projetos resultam de uma cocriação com os clientes. É por isso que mesmo concorrendo a nível internacional com grandes grupos, conseguimos diferenciar-nos e ser um dos principais players neste negócio na Península Ibérica. Fazemos anualmente milhares de quilómetros para visitar os clientes, percebermos as suas necessidades e concebermos os projetos à medida. O período mais difícil que tivemos de enfrentar foi precisamente a pandemia. 2020 foi um ano muito difícil para a indústria criativa e do entretenimento, na qual nos inserimos. Vimos eventos e instalações que tínhamos contratualizados serem adiados ou cancelados face às restrições. Vimos os orçamentos de para agora estarmos mais preparados vidade é efetivamente um objetivo claro marketing alocados a projetos de ilumi- para os desafios do futuro e para expan- para nós. Como é óbvio, nós trabalhanação serem cortados e, no geral, senti- dirmos o Grupo para novas geografias. mos ao longo de todo o ano, mas o peso mos que estávamos a entrar numa nova do Natal no nosso volume de negócios fase. Contudo, não baixámos os braços. Como pretendem suavizar a sazo- ainda é de 90%. Hoje, possuímos um Aproveitámos esse ‘tempo’ para refletir nalidade dos vossos projetos? Que ecossistema de empresas, com provas sobre onde nos queríamos posicionar outros serviços podem fornecer no dadas e portefólio, que vão além da ilue planear o futuro. Dessa forma, reor- resto do ano? minação e decoração de Natal e espeganizámos a empresa e preparámo-nos Ultrapassar a sazonalidade da nossa ati- táculos para essa época festiva. Com PUB
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atualidade actualidad mais a parques empresariais e a municípios, quer para iluminação e decoração de Natal, mas também para dinamização de espaços públicos, como jardins, centros históricos, monumentos, etc. Como poderá evoluir o vosso negócio, face à crescente digitalização e às exigências de sustentabilidade?
o know-how acumulado nessas áreas, podemos disponibilizar todo o tipo de instalação de luz, sendo cada vez mais reconhecido o seu potencial na criação de emoção e de experiências memoráveis. Temos também muito trabalho desenvolvido na área da animação em centros comerciais e outros, estando preparados para criar projetos nesta vertente em todas as épocas do ano, como aliás já o vamos fazendo. Na área dos espetáculos, produzimo-los desde 2013 e podemos apresentar qualquer tipo de produção teatral. Temos ainda a área do digital e das experiências imersivas – por exemplo, a cenografia do espetáculo “Alice e o País das Maravilhas no Gelo” que apresentámos em 2017 no MAR Shopping Matosinhos e no ano seguinte no Alegro Alfragide era toda em videomapping.
Quando e como entraram no mercado espanhol?
Entrámos no mercado espanhol em 2014 com um contrato de dois anos para iluminação e decoração de Natal num centro comercial do mesmo grupo de outro que era nosso cliente há já alguns anos em Portugal. O cliente gostava e reconhecia o nosso trabalho e abriu-nos as portas em Espanha. A partir desse momento, fomos crescendo gradualmente principalmente dentro da Merlin Properties e da CBRE (hoje em Espanha temos seis clientes da Merlin e oito da CBRE), alcançando uma expressão geográfica significativa. Que expectativas têm face ao mercado espanhol e como estão a abordá-lo? Quanto vale em faturação?
A digitalização é mais um meio de apoio à nossa atividade que já incorporámos na AM Live. Durante a pandemia criámos o portal magianogelo.pt para divulgar os nossos trabalhos nas áreas artística e de criação de conteúdos didáticos. Na AM Illumination & Arts, estamos a trabalhar soluções de realidade aumentada que permitirá aos nossos clientes visualizarem as peças decorativas nos espaços com maior rigor e envolvimento. Existem muitos outros caminhos que estamos a explorar. Na área da sustentabilidade, temos em curso quatro certificações este ano e queremos, mais do que selos e logótipos para ostentar, implementar verdadeiras estratégias de sustentabilidade transversais às várias áreas da empresa, envolvendo colaboradores, parceiros e fornecedores. O plano já está traçado e já foram lançadas as primeiras pedras. O que é mais desafiante/preocupante no vosso negócio?
Neste momento, a sazonalidade. O facto de oferecermos serviços personaliAtualmente, cerca de 900 mil euros, o zados e muito próximos dos clientes faz equivalente a 37% da faturação deste com que seja um desafio maior alcanQuanto faturaram no Vosso melhor Natal, provém do mercado espanhol. çar outros mercados. Por isso, este ano, ano? Quanto faturaram em 2020 e A expectativa é de consolidar este mer- reforçámos a equipa e iremos continuar quanto preveem faturar este ano? cado, com a realização de projetos de a fazê-lo no futuro. O AM Experience Group fechou 2020 decoração plurianuais e manter um com uma faturação de 1,83 milhões de crescimento dentro dos grupos referên- Quantos profissionais trabalham no euros, contra quase 4 milhões no ano cia no mercado espanhol. Em sete anos, grupo e em que áreas? anterior (o nosso melhor ano até agora), passámos de um para 25 projetos, oito O grupo tem 35 colaboradores que com o mercado nacional a cair 61% dos quais em Madrid. trabalham em diversas áreas, desde a para 1,34 milhões, o espanhol 2% para arquitetura ao design, da criação artís358 mil euros e o angolano 33% para Quem poderão ser os clientes dos tica à gestão de armazém. Mas todos os 134 mil. Com base na atual carteira de novos projetos a apresentar? Natais contratamos mais pessoas. Por projetos, a empresa perspetiva regressar Os nossos clientes-tipo em Portugal e exemplo, este ano vamos ter mais 100 em 2021 aos níveis de faturação de Espanha são centros comerciais. No colaboradores durante a época do Natal 2019, ou seja, 4 milhões de euros. entanto, queremos chegar cada vez em Portugal e Espanha.
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Turismo de Portugal lança “Invest in Tourism”
e Programa Empresas Turismo 360
Cá dentro, o Programa Empresas Turismo 360 procura colocar as empresas no centro do processo de transformação sustentável do setor. Lá fora, o Turismo de Portugal aposta na plataforma “Invest in Tourism” para atrair investimento para o país.
Texto e foto Actualidad€ actualidade@ccile.org
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ortugal, enquanto destino turístico, continua a merecer a atenção dos média internacionais e a acumular prémios, como o recente Melhor Filme de Turismo do Mundo atribuído ao vídeo promocional das Aldeias Históricas de Portugal, “De Corpo e Alma”, nos World’s Best Tourism Film Awards – CIFFT Circuit. Se os prémios reconhecem a qualidade da promoção e do destino Portugal, importa continuar a desenvolver o setor, fomentando o dinamismo empresarial. Essa é a estratégia da “Invest in Tourism”, uma nova plataforma dirigida aos investidores, criada para reforçar a competitividade internacional do destino Portugal. A plataforma funciona como montra de promoção de oportunidades, produtos e serviços nacionais, sublinhando a identidade e a qualidade da marca Portugal. Em português e inglês, o portal indica quais as melhores oportunidades de negócio no setor em Portugal, explica como começar um negócio, quais as opções de financiamento, entre outras informações
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relacionadas com a atividade turística. Pretende-se assim “maximizar contactos com potenciais investidores, dinamizar processos de recrutamento de talento, divulgar oportunidades de negócio no turismo e criar ambientes favoráveis ao nascimento de novos negócios turísticos que permitam acelerar dinâmicas de investimento assentes em soluções inovadoras”, explica o Turismo e Portugal em comunicado. A invest.turismodeportugal.pt está inserida no Plano Reativar o Turismo | Construir o Futuro e conta com “uma equipa dedicada a esta área, com a missão de apoiar o processo de investimento, nos domínios das oportunidades de investimento, financiamento, licenciamento, recursos humanos, empreendedorismo, estatísticas e parcerias, contando também com o contributo das equipas do Turismo de Portugal que atuam no estrangeiro”. À iniciativa, estão associados vários parceiros, tais como o Abanca, o Bankinter, BPI, Banco Português de Gestão, Banco Montepio, Crédito Agrícola, Caixa Geral de Depósitos, Eurobic, GoParity, Novo Banco,
Novo Banco dos Açores, Millennium bcp, Santander, Capital Partners, Quadrantis, Portugal Ventures e Turismo Fundos, estes dois últimos do Grupo Banco Português de Fomento. Outra medida inscrita no Plano “Reativar o Turismo. Construir o Futuro” é o Programa Empresas Turismo 360, que visa “colocar as empresas no centro do processo de transformação sustentável do setor”. Este programa “aposta no desenvolvimento de ações que incluem a capacitação das empresas do turismo para a incorporação dos indicadores ESG (environmental, social and corporate governance) nos respetivos processos de gestão, a disponibilização de instrumentos de monitorização, de modelos de relatórios de sustentabilidade e a promoção do reconhecimento público das organizações”. Na primeira fase, serão definidos com os parceiros os indicadores que deverão ser adotados pelas empresas do turismo e que permitirão medir o compromisso de cada uma com as dimensões ESG. A partir de janeiro de 2022, o Turismo de Portugal inicia ações de formação periódicas para capacitar as empresas. Será também criada “a plataforma Empresas Turismo 360, para permitir que as empresas consigam monitorizar diretamente o seu compromisso com os indicadores ESG definidos e, assim, obter o seu relatório de sustentabilidade”. O Turismo de Portugal irá atribuir o selo “Empresa Turismo 360” às empresas que demonstrem o seu compromisso com a sustentabilidade, em todas as suas vertentes, verificado por um relatório de sustentabilidade.
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Estudo da Mazars conclui que o compliance deve ser encarado como oportunidade “Unlocking trust: why global compliance is on the business agenda”, um estudo internacional da auditora Mazars, indica que para, 58% dos gestores inquiridos, o compliance é um fator de criação de oportunidades e não apenas uma obrigação. O inquérito aborda também os riscos, atuais e futuros, associados ao compliance.
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Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Foto DR
auditora internacional Mazars inquiriu 892 profissionais seniores de compliance nas áreas de contabilidade e fiscalidade em organizações multinacionais de 25 países sobre as oportunidades e os riscos, atuais e futuros, associados ao compliance (conformidade com determinadas normas). O estudo, intitulado “Unlocking trust: why global compliance is on the business agenda (“desbloqueador de confiança: a razão para o compliance integrar a agenda de negócios”), apurou que 58% dos responsáveis por esta área nas empresas vêem o compliance como um fator de criação de oportunidades e não apenas como uma obrigação. De acordo com o estudo da Mazars, as oportunidades que o compliance apresenta incluem “aumentar a confiança, reforçar a segurança e construir reputação”. Entre os gestores questionados, “65% sentem que compliance positivo aumenta a confiança do investidor, 64% dizem que aumenta a confiança do cliente/consumidor; 61% afirmam que ajuda a construir uma reputação favorável.” Alice Vitória Brito (na foto), chief Compliance Officer da Mazars em Portugal, justifica esta perceção: “O objetivo principal do compliance é garantir o cumprimento por parte das entidades, das exigências legislativas e regulamentares no ambiente corporativo em que atuam, bem como das regras e códigos de conduta internos das organizações. A visão primária e restrita do compliance, como ferra24 ACT UALIDAD€
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menta para prevenção de incumprimentos e consequente prejuízo (reputacional e/ou financeiro) e mitigação de riscos, evoluiu. No presente contexto empresarial, um compliance robusto é cada vez mais assumido como uma oportunidade e ferramenta para reforço da confiança de investidores e clientes, contribuindo para a construção de reputação da entidade e, a nível mais global, para o desenvolvimento de um mercado justo. Isso mesmo é patente no nível crescente de envolvimento de dirigentes de topo e de investimento realizado pelas organizações. O principal desafio é gerir e acompanhar um ambiente empresarial e regulatório em mudança acelerada e cada vez mais exigente, requerendo constante adaptação, reapreciação dos riscos e sua abordagem”. O mesmo estudo revela que “em 75% das empresas, os executivos de topo e membros de conselhos de administração abordam o compliance com uma regularidade trimestral ou ainda mais elevada (39% mensalmente)”. A auditora esclarece que “este envolvimento faz, normalmente, parte de uma revisão pré-programada de riscos (50%), mas também é frequentemente inserida na procura por novos insights ou oportunidades (44%)”. A maioria das empresas (82%) estão seguras de que se encontram a cumprir de forma bem-sucedida os requisitos atuais de compliance e que vão continuar a cumpri-los no futuro. Contudo, “mais de metade (51%) esperam que o compliance se torne mais exigente nos próximos cinco anos”, apontando que para tal con-
tribuíram fatores como a rápida mudança na legislação, a pandemia de covid-19 e o brexit, enquanto disruptores. Falhar nesta área acarreta riscos, como mostra o estudo: 77% dos gestores inquiridos afirmam que a sua empresa enfrentou desafios relacionados com compliance nas áreas de contabilidade e fiscalidade nos últimos cinco anos. Entre as consequências, assinalam danos à reputação, ações disciplinares internas e multas. De acordo com o estudo da Mazars, a evolução do compliance passa por investimento em tecnologia (particularmente machine learning/inteligência artificial) e em competências: “45% dos inquiridos afirmam que nova tecnologia de compliance contabilística e fiscal será um dos drivers mais significativos para melhorar a performance nas suas funções nos próximos cinco anos e 42% dos gestores consideram que a falta de conhecimento e competências na sua equipa é um grande obstáculo para que se alcancem os objetivos de compliance.” Erick Gillier, partner e global head of Outsourcing da Mazars, afirma: “O compliance global tem sido a pedra angular de boas práticas comerciais, mas pode ainda ser encarado como apenas uma obrigação a cumprir e não uma oportunidade a ser aproveitada. É por esse motivo que nos propusemos descobrir de que modo os gestores abordam o compliance global, incluindo a atenção que lhe dedicam, o retorno que esperam, os riscos que antecipam e onde centram o investimento. O nosso inquérito e estudo mostram que quando este tema é implementado corretamente cria confiança entre investidores, clientes e consumidores e molda uma reputação positiva para o mundo exterior”.
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fazer bem Hacer bien
Indra é a empresa mais sustentável do mundo no setor da tecnologia A Indra tornou-se líder mundial em sustentabilidade no setor de tecnologia de software e serviços, ao alcançar a melhor pontuação global no Dow Jones Sustainability Index (DJSI) World. A Indra é a única empresa do setor que conseguiu manter-se durante 16 anos consecutivos neste índice de referência global de sustentabilidade, ao qual cada vez mais empresas em todo o mundo aspiram e que é renovado todos os anos, incorporando novos e cada vez mais exigentes requisitos, enquadra a tecnológica. A empresa melhorou a sua pontuação global, conseguindo um aumento muito significativo na avaliação das suas políticas e sistemas de gestão ambiental, uma área em que tem assumido importantes compromissos nos últimos anos, tais como os objetivos em matéria de alterações climáticas da ONU para reduzir as suas emissões
de consumo de energia em 50% até 2030 e para ser totalmente neutra em carbono até 2050. A Indra também melhorou significativamente a sua pontuação na gestão de riscos e estratégia fiscal, adiantou a empresa tecnológica. A empresa lidera o seu setor nos critérios social e de gestão corporativa e obteve a pontuação mais alta possível (percentil 100) em sete critérios: gestão da inovação, proteção da privacidade, relatórios sociais e ambientais, práticas laborais, relações institucionais e estratégia fiscal. “Estes excelentes resultados são uma grande conquista, que destaca os esforços que a empresa está a fazer para colocar a sustentabilidade no centro da sua estratégia e objetivo, assim como para poder contribuir para responder, através da tecnologia, aos desafios do desenvolvimento sustentável
da Agenda 2030, facilitar a transição para uma economia de baixo carbono e aumentar o seu impacto positivo nas pessoas e no planeta. A criação do Comité de Sustentabilidade no conselho de administração da Indra no final de 2019 e o Plano Diretor de Sustentabilidade 2020-2030 foram fundamentais para alcançar estes avanços”, confirma a companhia. “No que respeita ao ambiente e à luta contra as alterações climáticas, há muitos exemplos de soluções da Indra com impacto em áreas como a mobilidade sustentável, eficiência energética, cidades menos poluentes e proteção ambiental”, destaca a mesma fonte. Das 2.544 empresas candidatas ao DJSI World em 2021, apenas 322 conseguiram entrar no índice e, no caso do setor tecnológico, somente 10 das 71 empresas que fazem parte do universo elegível integram este índice.
Programa de empreendedorismo Explorer do Banco Santander volta a Portugal O Banco Santander, através do Santander Universidades, acaba de lançar a XIII Edição do programa Explorer com o objetivo de promover o empreendedorismo jovem. Esta iniciativa, de grande sucesso em Espanha e na Argentina, chegou recentemente ao Chile e ao México em formato digital e, nesta edição, que terá início em janeiro de 2022, contará também com a participação de Portugal e do Brasil. Após um intervalo de dois anos, em Portugal, voltam a participar nesta primeira edição global em formato digital a Universidade de Coimbra e a Universidade do Porto, através da UPTEC, ambas já participantes da versão anterior do programa. O Explorer oferece aos jovens 12 semanas para se conectarem com
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uma comunidade internacional de empreendedores, validar a sua ideia de negócio e poderem desenvolver as aptidões necessárias para transformá-la numa solução viável e sustentável. O programa, que ao longo dos anos evoluiu e aperfeiçoou o seu modelo, consolida-se agora numa nova fase em que integra dois elementos que se complementam: a formação online e a expansão internacional, para que os jovens, através de uma formação com a metodologia “learning by doing” e a orientação ou mentoria de especialistas, possam levar a cabo projetos reais e concretizáveis. Para além de conceitos como a validação de modelos de negócios, as projeções financeiras, a criação de uma landing page ou de um pitch comercial, entre outros, os participan-
tes vão poder falar sobre empreendedorismo e apresentar as suas ideias a fundadores de startups e especialistas internacionais como Steve Blank, considerado o “pai do empreendedorismo moderno”, que participou nas duas últimas edições do programa. Terão também sessões de perguntas e respostas com especialistas e antigos alunos do Explorer, interagindo em diferentes plataformas sociais e criando assim uma comunidade de networking, apesar da distância e das dificuldades no contexto de uma pandemia. As equipas com os projetos com maior destaque nesta edição vão usufruir, no verão de 2022, da Explorer Trip: uma semana de imersão com centenas de empreendedores na EIA – European Innovation Academy, que se realizará no Porto.
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Escolas e outros parceiros da “13ª edição da Geração Depositrão” recolheram mais de 430 toneladas de resíduos C erca de 540 escolas e outras entidades portuguesas recolheram e encaminharam para reciclagem mais de 430 toneladas de resíduos elétricos e eletrónicos e pilhas usadas, no âmbito da “13ª Edição da Geração Depositrão”. Esta edição, respeitante ao ano letivo 2020/2021, registou um aumento de toneladas recolhidas de cerca de 8% face ao ano letivo anterior e, também, um alargamento dos pontos de entrega destes resíduos, distribuídos de norte a sul do país, incluindo as Regiões Autónomas. A Escola Básica de Saboia n.º 1 (distrito de Beja) foi a grande vencedora desta iniciativa da ERP Portugal, conseguindo uma recolha total de cerca de 18 toneladas de resíduos. Pela primeira vez ao longo de 13 edições, existe uma instituição de ensino superior no conjunto de escolas que totalizaram mais peso de resíduos recolhidos– que foi a
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (distrito de Setúbal), que ficou no top 5, com quase 10 toneladas. Filipa Moita, responsável de Comunicação da ERP Portugal, adianta que “assinalamos o fecho de mais uma edição desta campanha de educação ambiental que visa despertar a consciência dos portugueses para a entrega seletiva de resíduos elétricos e pilhas usadas, a Geração Depositrão. Esta iniciativa, há 13 anos consecutivos no terreno, junto das escolas nacionais de todos os graus de ensino, tem vindo a revelar resultados bastante positivos que refletem a participação contínua e crescente dos cidadãos, etapa fundamental para viabilizar os processos de descontaminação, tratamento e reciclagem destes resíduos”. A responsável sublinhou ainda o “aumento significativo das toneladas
recolhidas face ao ano anterior e, também, um crescimento do número dos pontos de recolha disponíveis à população”. A campanha destaca, também, as escolas que recolheram mais peso por aluno, que variou entre 150 quilos e mais de 300, e cujo top 5 nacional é composto duas escolas que já ocupavam o pódio anterior. Estas escolas serão premiadas com alguns equipamentos e dinheiro para entregar a uma instituição de cariz social local e, ainda, soluções para a recolha de REEE e pilhas usadas. Ainda no âmbito da atividade de recolha, várias escolas foram merecedoras de prémios, resultantes da recolha de quatro categorias de resíduos: pilhas, lâmpadas fluorescentes, LED ou economizadoras, televisores e monitores e ainda equipamentos de regulação de temperatura (exemplo: frigoríficos).
Entidades do setor das embalagens de vidro assinam compromisso sobre metas nacionais de reciclagem O atual desafio para se alcançar as metas de reciclagem do vidro de embalagem em Portugal, que se situam nos 70%, em 2025, e em 75%, em 2030, levou o setor a unir-se num esforço conjunto, no âmbito das suas competências e intervenção, para desenhar uma estratégia que permita ao país cumprir, ou mesmo antecipar, as referidas metas. Alcançar 75% de recolha para reciclagem de todas as embalagens de vidro que são colocadas no mercado é um objectivo desafiante, mas possível, com base na colaboração destas entidades e com o apoio dos demais intervenientes na gestão dos resíduos urbanos em Portugal.
O compromisso é assumido pela ACIBEV–Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal, a AHRESP– Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a AIVE– Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, a ANEBE–Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas, a APED–Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, a APIAM–Águas Minerais e de Nascente de Portugal, a APCV– Associação Cervejeiros de Portugal, a PROBEB– Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas e pela Sociedade Ponto Verde. Estas nove entidades propõem quatro
eixos de atuação prioritários: sistema de recolha, comunicação e sensibilização, fluxos complementares e ainda suporte financeiro da gestão de resíduos, cada um com medidas concretas de atuação. “Esta união entre os representantes dos agentes económicos mais relevantes da cadeia de valor das embalagens de vidro reflete uma grande dedicação e empenho em dar um contributo efetivo para o cumprimento das metas de reciclagem do vidro. Pretende-se, assim, reduzir o consumo de matérias-primas e de energia, bem como diminuir a ‘pegada’ carbónica e aumentar a circularidade deste material de embalagem”, adiantam aquelas entidades, em comunicado. Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
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Portugal bem posicionado para crescer no mercado dos data centers P ortugal detém o potencial para se tornar um dos grandes polos de infraestruturas de armazenamento de dados (data centers) da Europa. A conclusão é avançada por um estudo recente da consultora imobiliária internacional Savills, recentemente apresentado num evento online, que aponta ainda para que nos próximos anos seja possível observar um desenvolvimento robusto deste segmento imobiliário a nível nacional, bem como no quadro europeu. A análise da Savills estima que, até 2026, o mercado global de data centres atinja um valor de 251 mil milhões de dólares (cerca de 216 mil milhões de euros), com um crescimento médio anual de 4,5%. Este crescimento será impulsionado pela consolidação da chamada Internet of Things (IoT), pelo aumento da utilização das realidades virtual e aumentada e pela disseminação e fortalecimento das tecnologias de quinta geração, o já conhecido 5G. Durante a pandemia de covid-19, na região EMEA (Europa, Médio Orien-
te e África), observou-se um aumento do tráfego online superior a 35%, com algumas áreas desta geografia a alcançarem valores de tráfego 90% superiores aos registados antes da pandemia. Tendo em conta as transformações observadas, os data centers precisarão de ser suficientemente grandes para dar resposta às necessidades atuais e estimadas. Além disso, com o fortalecimento destas infraestruturas, surgem também maiores necessidades energéticas, pelo que é necessária uma aposta mais forte na eficiência energética destas instalações, bem como na sua sustentabilidade ambiental. Ao longo dos últimos cinco anos, o interesse dos investidores em data centers tem vindo a crescer. Os market fundamentals têm vindo a fortalecer-se, pelo que é expectável um aumento da procura nos próximos cinco anos. Em Portugal, o segmento dos data centers é atualmente constituído por pequenos ou microespaços, sendo que a maioria das empresas em Portugal que
dispõem deste tipo de infraestruturas têm optado por mantê-las dentro das suas próprias instalações. Este comportamento assenta em preocupações com a segurança dos dados armazenados, bem como na maior rapidez de acesso. No entanto, antevê-se uma reconfiguração deste cenário em Portugal, com um número cada vez maior de empresas a procurarem soluções de armazenamento de dados fora das suas instalações, que de forma mais eficiente possam responder às suas necessidades crescentes de armazenamento. Em Portugal, 46% de todos os data centers estão concentrados na região de Lisboa.
Mais de 40% dos escritórios de contabilidade já utilizam software na cloud A transformação digital do setor da contabilidade já começou, de acordo com um estudo recente da GfK, consultora internacional de referência em estudos de mercado realizado junto de 300 escritórios de contabilidade sediados em Portugal Continental, que traça um retrato minucioso do setor, mostrando como estão estas empresas relativamente à digitalização, rentabilidade, número médio de colaboradores, número médio de clientes e dimensão das empresas que recorrem aos serviços dos escritórios de contabilidade, valor médio das avenças mensais, evolução do negócio no último ano ou salário médio dos contabilistas certificados. Este estudo tem como objetivo prin-
cipal conhecer a realidade e apontar caminhos para a evolução de um setor que atualmente é constituído por cerca de sete mil escritórios de contabilidade sediados no país. Um dos dados mais relevantes deste estudo prende-se com a digitalização, destacando-se que 41% destas empresas já usa soluções na cloud, no entanto apenas para faturar e não como ferramenta de trabalho diária, e que 80% dos contactos com os clientes ainda são presenciais, evidenciando que ainda há um caminho significativo a seguir em matéria de digitalização. Jorge Batista, co-fundador da Primavera BSS e orador convidado do evento online Accounting Summit, onde foi
apresentado este estudo em primeira mão, comenta que “num tecido empresarial como o nosso, em que predominam empresas de micro e pequena dimensão muito dependentes dos seus contabilistas, é fundamental que os escritórios de contabilidade evoluam os seus processos, digitalizem as operações rotineiras, para poderem prestar serviços de real valor acrescentado que contribuam efetivamente para uma maior eficiência e rentabilidade. As empresas precisam de contabilistas mais digitais, que sejam verdadeiros consultores de negócio, que empurrem o tecido empresarial para a nova era digital, que traz inevitavelmente mais eficiência e competitividade”, frisa o responsável.
Textos Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Foto DR
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Un nuevo impulso a las relaciones ibéricas España y Portugal renovaron en la Cumbre Ibérica su Tratado de Amistad y Cooperación que moderniza las relaciones bilaterales. Ambos países rubricaron también un Plan de Acción para trabajar juntos en áreas como el vehículo eléctrico y conectado, la transición digital o proyectos de energía renovables e hidrógeno. Las conexiones ferroviarias siguen estando entre las prioridades aunque no hay plazos ni fechas marcadas. Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos La Moncloa
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"P
or la movilidad sostenible" fue el lema elegido para la X X X II Cumbre Ibérica celebrada el pasado 28 de octubre en la localidad extremeña de Trujillo. Un lema con el que se sintetizaba y se simbolizaba los ámbitos de trabajo estrechamente ligados a la movilidad verde en los que están cooperando de forma intensiva ambos países. La movilidad eléctrica, la transición energética o la reindustria lización estaba n en el orden del día de las diferentes reuniones sectoriales que tuvieron lugar entre los ministerios de sendos Gobiernos. La cita anual llegó en un momento no exento de tensiones internas para cada uno de los dos los países. En Portugal, el voto contrario del Partido Comunista y el Bloco de Esquerda a los Presupuestos del Gobierno, el día anterior al encuentro, dejaban en el aire las elecciones anticipadas que días después confirmaría el presidente Marcelo. En España, la crisis de la coalición PSOEPodemos a cuenta de la reforma laboral, con las vicepresidentas Nadia Calviño y Yolanda Díaz juntas en la cita ibérica. Pero en Trujillo no era el momento de centrarse en los problemas de casa sino poner en va lor el trabajo conjunto de los dos países en el último año, marcado por la pandemia, la Presidencia portuguesa de la Unión Europea y el reto compartido de lograr una recuperación social y económica alineada con las transiciones verde y digital justas, generadora de una mayor igualdad de género y de una mayor cohesión social y territorial. También era el momento de dar un nuevo impulso a la amistad ibérica, con la f irma de un Tratado de A mistad y
alta velocidad entre España y Portugal volvieron a estar entre António Costa: los temas debatidos, despertan"Esperamos un día do, como siempre, un gran interés mediático. Sigue sin haber tener una conexión plazos ni fechas concretas para que permita unir los el AV E ibérico entre las dos capita les, pero es un proyeccorredores atlántito que está en el pensamiento co y mediterráneo, de todos, aunque nunca sea el mejor momento para ejecutarlo. uniendo el Algarve Del lado español, sigue el coma Andalucía" promiso con el tren extremeño y en verano del próximo año abrirá la línea entre Badajoz y Cooperación renovado que, en Plasencia. Del lado portugués, el mismo espíritu que el f irmado António Costa aseguró que se en 1977 y su Protocolo adicio- sigue trabajando en el desarronal, permite actualizar el rico y llo de la conexión de Lisboa diverso entramado de la relación con la frontera española, “sea bilateral y ref lejar una relación de pasajeros, sea de mercancías". estratégica y multidimensional. El primer ministro luso vol“Este tratado moderniza nuestras vió a recordar que Extremadura relaciones”, subrayó el primer cuenta con “una posición estraministro luso, A ntónio Costa. tégica” para acceder a los puerUn documento “renovado” con tos del Atlántico, a Sines y al el que los dos países quieren dar Mediterráneo. “un nuevo impulso” a sus relacioEl pre sidente e x t remeño nes de amistad, “conscientes de Gu i l lermo Ferná nde z Va ra , la creciente densidad e intensi- anf itrión de la cumbre, a f irdad ” de las relaciones bilaterales. mó durante un breve encuentro Las conexiones ferroviarias de con los periodistas, que la línea DEZEMBRO DE 2021
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Lisboa-Évora-Elva s-BadajozMadrid “es la única que está en Pedro Sánchez: construcción” y espera que en breve pueda ser una realidad la "El desarrollo de la salida de las mercancías al mar. industria del vehíYa se ha notado el aumento del interés de las empresas por insculo eléctrico en la talarse en esta región una vez Península va a supoque se espera un fuerte f lujo de transporte de mercancías. ner una transformaTa mbién hubo tiempo de ción radical de toda hablar de la unión por tren de las dos regiones sureñas ibérila cadena de valor cas, el A lgar ve y A ndalucía, “un del automóvil, desde sueño”, en palabras de Costa, que espera que un día se pueda la extracción de litio hacer realidad. "Esperamos un hasta la industrializadía tener una conexión que permita unir los corredores atlánción y la fabricación tico y mediterráneo, uniendo el de baterías y de las A lgar ve a Andalucía", aseguró. Hay además otras conexiones estaciones de recarque se están desarrollando y que ga eléctrica" se están presentando en el ámbito de la Unión Europea para su financiación, como la de Oporto y Vigo y la de Aveiro y Salamanca, aprobó la Estrategia Común de todavía por desarrollar. Desarrollo Transfronterizo que permitió poner en marcha un Un mayor compromiso en el instrumento innovador de coodesarrollo transfronterizo peración transfronteriza. A traEn la a nterior Cumbre se vés de este mecanismo, se han 34 ACT UALIDAD€
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desarrollado proyectos conjuntos de lucha contra la despoblación y para la cohesión territorial en las zonas transfronterizas. En Trujillo, los dos Ejecutivos acordaron seguir trabajando en la puesta en marcha de nuevos proyectos incluidos en dicha Estrategia, “destinada a mejorar las oportunidades y las condiciones de vida de las personas de ambos lados de la frontera, facilitando la movilidad transfronteriza y avanzando en la gestión conjunta de servicios, promoviendo nuevas actividades económicas y nuevas iniciativas empresariales e identificando proyectos de interés común, especialmente en el ámbito digital”. Sus respectivos foros bilaterales de trabajo f irma ron cuatro Memora ndos de Entend imiento: para la C o o p e r a c i ón de Infraestr uctura s Via ria s, pa ra la A genda en el Á mbito Digita l, pa ra la restauración del Puente Internaciona l sobre el río Miño - c ontempla c omo nove d ad la creación de u n c a rri l bici y otro peatona l-; y uno má s en materia de a rchivos, referido a l a Memor i a D emo cr át ic a . De ig u a l modo f ue aprobado el E statuto del Trabajador Tra nsfronterizo y dos Acuerdos sobre el t ra mo i nternaciona l del río Miño, uno sobre Ca z a y otro sobre Pesc a. Apuesta por la movilidad sostenible En el diseño de esta línea de transición ecológica y digitalización justas, Sánchez y Costa firmaron un Plan de Acción donde se identif ican cuatro ámbitos específicos de colaboración: el vehículo eléctrico y conectado, la transición digital, programas y satélites espaciales de observación de la Tierra (Atlantic Constellation) y proyectos de
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Tratado de Amistad y Cooperación El primer Tratado de Amistad y Cooperación entre España y Portugal fue firmado el 22 de noviembre de 1977 por el entonces primer ministro de Portugal, Mario Soares, y el presidente del Gobierno español, Adolfo Suárez. Fue un acuerdo que suponía la confirmación de la tradicional amistad lusoespañola, con diez años de duración prorrogables y abordaba temas como las relaciones comerciales, la colaboración cultural y la cooperación militar entre los dos países. Ha estado vigente casi 44 años y con la firma en Trujillo se ha adaptado a la nue-
va realidad en la que los dos países han sufrido profundos
cambios y han pasado desde entonces a formar parte de la Unión Europea. El nuevo tratado servirá para dar un impulso a diversas colaboraciones, entre ellas la de programas y satélites espaciales de observación de la Tierra de alta frecuencia. Un proyecto conocido como Atlantic Constellation que permitirá controlar y vigilar el océano, las costas y los bosques de los territorios peninsulares mediante una constelación de 16 pequeños satélites que complementen al Copernicus europeo y faciliten la transmisión de datos con mayor frecuencia.
PUB energía renovables e hidrógeno, que recogen los proyectos conjuntos de España y Portugal abordados por sus respectivos Pagou IVA em y resplanes de transformación iliencia, f inanciados Espanha? Saibacon los Fondos Next Generation de la como recuperá-lo UE. Dichoconnosco, plan impulsa la creación de un Cluster Energético Verde contacte-nos já! para el vehículo eléctrico, la promoción y refuerzo de la red de recarga, el desarrollo de un programa ibérico para la cadena de valor de baterías sostenibles y una Plataforma Colaborativa en el Área de la Movilidad Urbana Sostenible. Para el presidente del Ejecutivo español, Pedro Sánchez, este cluster permite “abordar los retos relativos a garantizar la
seguridad de suministro de la isla energética" de la Península. El desarrollo de la industria del vehículo eléctrico en la Península “va a suponer una transformación radical de toda la cadena de valor del automóvil, desde la extracción de litio, que aquí en Extremadura lo saben muy bien, hasta la industrialización y la fabricación de baterías y de las estaciones de recarga eléctrica”, explicó Pedro Sánchez. Otro de los temas impulsados en este campo es el de la creación una plataforma ibérica en el ámbito de la sostenibilidad y las energías renovables. Se pretende crear el Centro Ibérico de Energías Sostenibles, que deberá tener un desarrollo equivalente al Laboratorio Internacional
Ibérico de Nanotecnología de Braga (Portugal). De acuerdo con fuentes oficiales, España y Portugal conviIVAunen nieron en poner¿Pagó en marcha mecanismo Portugal? de seguimiento, a ¡Descubra nivel político, de las decisiones cómo recuperarlo adoptadas para impulsar y concretar resultados tangibles de con nosotros, los compromisos y acuerdos. En ahora! este espíritucontáctenos de gran cooperación, la Cumbre incorporó una Declaración Conjunta en la que España y Portugal reafirman su voluntad de seguir trabajando como hasta ahora en la defensa de posiciones comunes dentro de la Unión Europea y la A lianza Atlántica, así como del “multilateralismo efectivo e inclusivo”’ basado en la “centralidad” de las Naciones Unidas, en un orden Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º DEZEMBRO DE
1050-155 Lisboa Telefone: 213 509 310 E-mail: ccile@ccile.org : www.portugalespanha.org 2 0Website 21
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Nuevo estatuto del trabajador transfronterizo La vicepresidenta segunda y ministra de Trabajo y Economía Social, Yolanda Díaz, y la ministra portuguesa de Trabajo, Solidaridad y Seguridad Social, Ana Mendes Godinho, suscribieron en Trujillo un protocolo de cooperación centrado en los trabajadores transfronterizos, aquellos que a diario cruzan la frontera para trabajar en Portugal o en España. Ya el año pasado ambas ministras firmaron en Lisboa una declaración de intenciones que reforzaba la cooperación bilateral en materia de empleo, seguridad y salud en el trabajo, inspección de trabajo y economía social y en marzo de este año se suscribió un Plan de Actividades conjunto. En esta cumbre se ha dado un nuevo paso para profundizar en esa colaboración a fin de facilitar el desarrollo económico y social de esos territorios junto a la frontera con la firma de un protocolo de cooperación para la próxima aprobación de ambos países de un Estatuto de los Trabajadores Transfronterizos, que servirá para la mejor garantía de los derechos laborales y de protección social de estas personas trabajadoras y para aumentar sus oportunidades a fin de acceder a empleos de calidad. "Con este protocolo corregimos una deuda pendiente desde hace tiempo, porque servirá
internacional basado en reglas y en el respeto del Derecho Internacional. La lucha compartida de ambos países contra la 36 ACT UALIDAD€
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para crear empleos de calidad para las personas trabajadoras transfronterizas, facilitando y mejorando con ello el acceso a sus derechos laborales y sociales", ha señalado Díaz. El documento concreta las normas que definen la situación de esas personas trabajadoras con el objetivo común de lograr empleo decente y mayor cohesión territorial y social. El protocolo suscrito contempla medidas que facilitarán la movilidad, la seguridad y la mejor y más eficaz aplicación de los derechos derivados de la legislación nacional de cada uno de los Estados. Para Ana Mendes Godinho, el convenio permitirá a estos trabajadores disfrutar también, además de la seguridad social, de las instalaciones sociales de ambos países, como escuelas, guarderías o centros de empleo.
Otro de los puntos abordados entre ambas ministras fue la relevancia de la Economía Social, un modelo de desarrollo que ambos países vecinos fomentan porque apuesta por valores como la innovación social, además de promover la integración social y la fijación de población en zonas rurales susceptibles de sufrir despoblación. "Ambas coincidimos en que el enraizamiento en el territorio en que se asientan las empresas de la economía social las hace menos propensas a la deslocalización", señaló la ministra Mendes Godinho. Díaz reiteró su compromiso con la Economía Social, un sector que puede ser un motor transformador, que ahonda en la responsabilidad social, medioambiental y de buen gobierno, pero precisa una mayor visibilidad.
pandemia y el reto común de generadoras de mayores igualdalograr una recuperación social y des de género, cohesión social y económica alineada con las tran- territorial, también entran en las siciones verde y digital justas, prioridades.
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Tiago Figueiredo vence na Quinta do Peru
Foram 70 os praticantes que participaram na prova deste ano do Torneio Ibérico de Golfe CCILE, que decorreu na Quinta do Peru, no passado dia 23. Tiago Figueiredo venceu pela primeira vez a prova, ao completar os 18 buracos com 29 pontos gross.
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oi na sua segunda participação no torneio de golfe organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), que Tiago Figueiredo alcançou o primeiro lugar desta competição amadora. Ao obter 29 pontos gross, Tiago Figueiredo suplantou os restantes 69 participantes do XXVI Torneio Ibérico de Golfe CCILE (ver classificações nas págs. 48 e 50), que se realizou no passado dia 23 de outubro, no Clube de Golfe Quinta do Peru, próximo de Sesimbra. “Tive um enorme prazer e orgulho em vencer a prova, principalmente por ter sido em gross, o que normalmente é mais dificil, e também porque já há alguns anos que oiço falar do Torneio Ibérico da CCILE, despertando, assim, algum interesse no mesmo”, comentou Tiago Figueiredo no final da prova. Quanto a este campo de 18 buracos, era já um percurso conhecido do atleta do ACP Golfe. “Já tinha tido a oportunidade de jogar na Quinta do Peru algumas vezes, conhecendo, assim, o campo. Agora o campo estava em muito bom estado e com os greens rápidos, o que aumenta um pouco a dificuldade nos putts, tornando-se, assim, mais desafiante”, admitiu ainda Tiago Figueiredo. A praticar a modalidade há seis anos, Tiago Figueiredo treina, normalmente, em vários campos diferentes da região de Lisboa e faz questão ainda de participar em torneios, sempre que tem oportunidade, para aperfeiçoar a sua técnica. “Já tinha vencido alguns torneios sociais, inclusive a Ordem de Mérito do meu clube”, referiu Tiago Figueiredo à “Actualidad€”. “Apesar de ter sido o meu pai que
me incentivou a começar a jogar golfe, habitualmente jogo mais é com amigos”, referiu, destacando ainda: “espero daqui a uns anos ter a oportunidade de trazer os meus filhos também para este desporto e poder jogar com eles”. O gestor bancário considera ainda que a modalidade podia ser mais desenvolvida, com incentivo a novos jogadores: “tendo em conta as nossas
Tiago Figueiredo venceu a prova, com 29 pontos, naquela que foi a sua segunda participação neste torneio condições climatéricas, como também a qualidade dos nossos campos, a modalidade deveria estar mais desenvolvida e criar-se mais oportunidades e condições para a entrada de novos praticantes. Infelizmente, somos um país que vive muito à volta do futebol e não se aposta tanto em outras moda-
lidades, mas acredito que o talento está cá, só precisamos é de acreditar nele!”, destacou o jovem atleta. Na prova deste ano, de assinalar ainda a atribuição dos seguintes Prémios especiais: Drive Mais Longo Homens, atribuído a Xavier Pérez, enquanto nas Senhoras venceu Barbara Polzot. No prémio especial Bola Mais Perto do Buraco foi Marco Postigo que brilhou. Quanto ao Par Revelação, Ricardo Jorge Coelho brilhou, ao totalizar 24 pontos nos primeiros nove buracos do circuito, enquanto María Sonsoles somou outros 24 pontos na segunda metade do percurso. Os prémios de “consolação” Forrabolas Homem e Forrabolas Senhora foram dados a Nuno Monteiro (com apenas 15 pontos) e Pilar Riera (com 23 pontos), respetivamente. Patrocinadores destacam segurança e networking Ao longo de todo o dia, a organização do torneio proporcionou todas as condições para que os jogadores e res-
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tantes convidados usufruissem das atividades propostas em total segurança, face aos constrangimentos sanitários atuais. O número de jogadores este ano subiu significativamente face ao ano anterior, em que foram aceites apenas 49 participantes. Para as marcas apoiantes do evento, um dos maiores torneios de golfe amadores de caráter empresarial, além da segurança e higiene, foi importante garantir ainda a animação neste dia, através de um almoço convívio, e ainda pela oferta de brindes a todos os que jogaram na competição. Como enquadra António Martins Victor, diretor de Comunicação e Relações Externas da Repsol Portugal, esta é uma das iniciativas da CCILE que a companhia tem vindo a apoiar, destacando o facto da prova reunir “stakeholders relevantes dos dois paí-
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ses”. Quanto à segurança, “num contexto em que a pandemia ainda não está resolvida, a organização soube cuidar das medidas de segurança e de proteção das pessoas, um aspeto fundamental para todos os jogadores e acompanhantes e, naturalmente, relevantes para todas as empresas que apoiaram o torneio”. Outra marca que patrocina habitualmente eventos da CCILE, o El Corte Inglés em Portugal, também salientou o cumprimento das normas de segurança por parte de todos os envolvidos no torneio, tal como ocorrido no último encontro”, destacou a empresa liderada por Enrique Hidalgo. “Para o El Corte Inglés, é importante apoiar a realização de eventos que promovam o desporto e a competição, bem como apoiar os seus parceiros”, frisou ainda a empresa retalhista.
08 01.Pedro Soeiro, Tiago Figueiredo, vencedor da prova, Ricardo Jorge Coelho e Reinério Pereira 02.Fernando Velasco, Júlio Manuel Lopes, Santiago Olmedo e Jose López Minguez 03. Fernando Correia, Luís Ferreira, Jorge Valério e Fernando Almeida 04.Francisco Pinto Barbosa, Francisco Castro e Almeida e Marco Postigo, num momento de concentração 05.Manuel Alvarez, Carlos Hilário Silva, Luís Ferreira Antunes e Emilio Martín Bauza, no final da prova 06.Henrique Ferreira, Manuel Anok, Rui Gomes da Silva e Emílio Fernandes 07., 09-11. O Torneio Ibérico de Golfe CCILE 2021 contou com mais de uma dezena de marcas patrocinadoras e apoiantes 09
08.Este ano, aumentou o número de jogadores participantes face ao último evento
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Em jogo “O El Corte Inglés apoia o Torneio Ibérico de Golfe CCILE há vários anos e pretende continuar a fazê-lo, pois é um evento que une os nossos países e promove as boas relações entre Portugal e Espanha através do desporto e do convívio”, concluiu a mesma fonte. Graças aos apoios de várias marcas, o nível dos prémios atribuídos no evento – quer num sorteio de tômbola, quer relativamente aos prémios entregues aos vencedores de cada categoria (ver págs. 44-50) – acaba por representar também um grande atrativo para a participação na prova, como têm vindo a reconhecer muitos dos jogadores que já participaram na mesma ao longo destes 25 anos (o torneio chegou a ter duas edições no mesmo ano).
10 12.O jogo disputou-se na modalidade stableford full handicap 13. Momento de descontração do staff da CCILE, no final de mais uma prova anual do Torneio Ibérico de Golfe 14. Após o almoço de convívio, que reuniu mais de uma centena de jogadores e representantes das empresas patrocinadoras, os atletas tiveram ainda a oportunidade de beneficiar de duas sessões de entrega de prémios: uma referente ao tradicional sorteio de prémios em tômbola, a que se seguiu a atribuição dos prémios aos vencedores (ver págs. 44-46)
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Sorteio No final da prova, o sorteio de prémios abrangeu todos os jogadores participantes, graças aos apoios das marcas parceiras desta XXVI edição do Torneio Ibérico de Golfe CCILE 01
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01.António Martins Victor fez o acolhimento dos jogadores e restantes convidados, após o torneio e o almoço 02 Andreia Madeira a entregar prémios do sorteio a Luís Delgado, Emilio Fernandes e Pedro Soeiro 03.Paulo Narciso, Ricardo Coelho e Filipe Salazar de Sousa 04. Fernando Correia a receber um dos prémios sorteados 05. Juan Matias a entregar as ofertas sorteadas a Jorge Valério, Abílio Pinheiro, Reinério Pereira e Rui Gomes da Silva
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06. María Sonsoles e Henrique Ferreira 07. Álvaro Dinis e Xavier Pérez 08. Francisco Castro e Almeida e Pedro Lalanda Gonçalves 09. Juan Sainz e Francisco Pinto Barbosa 10. João Potier entrega as ofertas aos sorteados Júlio Lopes e Bruno Monteiro 11.Manuel Anok e Gilberto Kaneko 12.Santiago Olmedo13.Manuel Anok distribuíu os prémios sorteados a Luis Valero e a Sérgio Coelho14. Luís Sobral entregou prémios do sorteio a Carlos Nogueira e Sergio García 15. Julia Nieto a entregar o prémio do sorteio que coube a João Pedro Martins 16. Tiago Figueiredo entregou o prémio sorteado a Fernando Velasco
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Tiago Figueiredo foi o vencedor do torneio, com 29 pontos na classificação gross
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17.António Martins Victor e Enrique Santos entregam o prémio ao vencedor da Geral Gross, Tiago Figueiredo 18.Ricardo Jorge Coelho foi o 1º classificado da 1ª Categoria Net e foi ainda um dos premiados no Par Revelação19. Manuel Sequeira foi o 2º classificado da 1ª Categoria Net 20. Hélder Martins recebeu o prémio correspondente ao 1º classificado da 2ª Categoria Net 21. Magadiel Catarro, 2º classificado da 2ª Categoria Net 22. Ana Pinheiro foi a 1ª classificada na Categoria Net Senhoras 23. Barbara Polzot foi 2ª classificada na Categoria Net Senhoras e obteve ainda o prémio Drive Mais Longo Senhoras
46 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
caderno especial
caderno Especial
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 47
caderno Especial caderno especial
Classificação GROSS
Pos.
Nome
Pontos
Front/ Back
1
Tiago Figueiredo
29
(16:13)
2
Francisco Pinto Barbosa
26
(11:15)
3
Filipe Salazar de Sousa
25
(14:11)
4
Ricardo Jorge Coelho
24
(16:08)
44
Maria Sonsoles
9
(02:07)
45
Jorge Valério
9
(03:06)
46
Abílio Pinheiro
9
(03:06)
47
Carlos Gomes
9
(05:04)
48
Juan Ramón
9
(05:04)
49
José Cardoso da Silva
8
(03:05)
50
Henrique Barata Mota
8
(04:04)
5
Gilberto Kaneko
23
(13:10)
6
Pedro Figueira Soeiro
22
(10:12)
51
Emílio Martín Bauza
8
(04:04)
7
Mário Afonso
22
(10:12)
52
Marco Postigo
8
(05:03)
8
João Pedro Martins
22
(13:09)
53
Rui Gomes da Silva
7
(00:07)
54
Manuel Alvarez
7
55
Ana Pinheiro
56
9
João Pedro Andrade
21
(14:07)
10
Noé Oliveira
20
(09:11)
11
Vitor Manuel C. Saramago
19
(07:12)
12
Duarte Sousa Coutinho
19
(08:11)
13
Emílio Fernandes
19
(08:11)
14
Xavier Pérez Swaine
19
(09:10)
Net - 1ª Cat. Pos.
Nome
Pontos
Front/ Back (24:14)
1
Ricardo Jorge Coelho
38
2
Tiago Figueiredo
36
(19:17)
3
Manuel Sequeira
35
(16:19)
4
Noé Oliveira
35
(17:18)
5
Gilberto Kaneko
35
(19:16)
6
Francisco Pinto Barbosa
34
(15:19)
7
João Pedro Martins
34
(19:15)
8
Mário Afonso
32
(14:18)
(04:03)
9
Vitor Manuel C. Saramago
31
(13:18)
6
(03:03)
10
Duarte Sousa Coutinho
30
(13:17)
Carlos Hilário Silva
6
(03:03)
11
Pedro Figueira Soeiro
30
(14:16)
57
Santiago Olmedo
6
(04:02)
12
Vitor Mateus
30
(16:14)
58
Vitor Manuel Rodrigues
5
(00:05)
13
Filipe Salazar de Sousa
30
(16:14)
José Leal de Araújo
5
(01:04)
14
(17:13)
15
Vítor Mateus
19
(10:09)
59
Luís Alves
30
16
Barbarba Polzot
18
(07:11)
60
Maria Luísa Garcia Mota
5
(01:04)
15
João Pedro Andrade
30
(19:11)
16
Álvaro Dinis
29
(14:15)
17
Manuel Sequeira
18
(08:10)
61
Luis Filipe Jorge
5
(01:04)
18
Eduardo Correia Andrade
17
(07:10)
62
Fernando Correia
5
(04:01)
17
Xavier Pérez Swaine
29
(14:15)
19
Sérgio Coelho
17
(08:09)
62
Luís Sobral
5
(04:01)
18
Henrique Ferreira
28
(15:13)
20
Magadiel Catarro
16
(07:09)
Juan Sainz
27
21
16
(11:16)
Francisco Castro e Almeida
(08:08)
Sérgio Coelho
27
(12:15)
22
Reinério Furtado Pereira
16
(08:08)
23
Henrique Ferreira
16
(10:06)
64
Vítor Schulze dos Santos
4
(00:04)
19
65
Luis Valero
4
(01:03)
20
66
Balbino Prieto
4
(01:03)
21
Anton Valero Sola
4
(02:02)
22
Eduardo Correia de
26
(11:15)
António Nobre
26
(13:13)
Abílio Pinheiro
25
(12:13)
Andrade
24
Alfredo Sousa
15
(07:08)
67
25
Pedro Lalanda Gonçalves
15
(09:06)
68
Paulo Narciso
4
(03:01)
23
26
Luis Manuel Ferreira
14
(04:10)
69
Nuno Monteiro
1
(01:00)
24
Emílio Fernandes
24
(10:14)
27
Álvaro Dinis
14
(07:07)
25
Júlio Lopes Alves
24
(12:12)
28
Hélio Nunes
14
(09:05)
26
Reinério Furtado Pereira
24
(12:12)
29
Luís Alves
14
(09:05)
27
Sergio Garcia Leanizbarrutia
23
(10:13)
30
Fernando Silva Almeida
13
(04:09)
28
José Maria Magriço
21
(11:10)
31
Juan Sainz
13
(04:09)
Alfredo Sousa
32
Sergio García Leanizbarrutia
20
13
(06:07)
(10:10)
33
João Potier
13
(07:06)
34
Manuel Anok
13
(08:05)
35
Luís Delgado
13
(08:05)
36
José Maria Magriço
12
(06:06)
37
Jose López
11
(05:06)
38
Júlio Lopes Alves
11
(06:05)
39
Pilar Riera
10
(03:07)
40
António Nobre
10
(05:05)
40
Hélder Martins
10
(05:05)
42
Fernando Velasco
10
(05:05)
43
António Comprido
9
(01:08)
48 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
-
Carlos Jauregui
-
N.D.
29
caderno especial
caderno Especial
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 49
caderno Especial caderno especial
Classificação Net - 2ª Cat.
Pos.
Nome
Gross Pontos
Front/ Back
1
Hélder Martins
42
(22:20)
2
Magadiel Catarro
39
(18:21)
3
Hélio Nunes
37
(21:16)
4
Ana Pinheiro
36
(18:18)
5
Barbara Polzot
35
(15:20)
6
Luís Ferreira Antunes
34
(12:22)
7
Fernando Silva Almeida
34
(14:20)
8
Maria Luísa Garcia Mota
33
(15:18)
9
Francisco Castro e Almeida
32
(16:16)
10
Fernando Velasco
32
(18:14)
11
María Sonsoles Fernández
31
(07:24)
12
João Potier
30
(14:16)
13
Jorge Valério
29
(10:19)
14
Henrique Barata Mota
29
(15:14)
15
Luís Delgado
29
(18:11)
16
Rui Gomes da Silva
28
(10:18)
17
Manuel Anok
28
(15:13)
18
Pedro Lalanda Gonçalves
27
(15:12)
19
Emílio Martin Bauza
26
(13:13)
20
Luís Sobral
26
(15:11)
21
Jose López
25
(11:14)
22
Juan Ramón Martínez
24
(11:13)
Senhoras - Net
23
Carlos Gomes Nogueira
24
(13:11)
24
Paulo Narciso
23
(09:14)
25
Pilar Riera
23
(09:14)
26
António Comprido
22
(08:14)
1
Ana Pinheiro
Nome
Pontos
Front/ Back
36
(18:18)
35
(15:20)
27
José Cardoso da Silva
22
(11:11)
2
Barbara Polzot
28
Vitor Manuel Rodrigues
21
(08:13)
3
Maria Luisa Garcia Mota
33
(15:18)
29
Marco Postigo
20
(12:08)
4
Maria Sonsoles Fernández Ludeña
31
(07:24)
30
Manuel Alvarez
19
(10:09)
5
Pilar Riera
23
(09:14)
31
Carlos Hilário Silva
19
(10:09)
32
Santiago Olmedo
19
(10:09)
33
José Leal de Araújo
18
(06:12)
Drive Mais Longo-Homens
34
Anton Valero Sola
18
(06:12)
Xavier Pérez
(06:12)
35
Balbino Prieto
18
36
Luis Filipe Jorge
18
(07:11)
37
Luis Valero
18
(09:09)
38
Fernando Correia
18
(12:06)
39
Vitor Schulze dos Santos
16
(04:12)
40
Nuno Monteiro
15
(09:06)
-
Carlos Jauregui
-
N.D.
Drive Mais Longo-Senhoras Barbara Polzot
Bola Mais Perto do Buraco Marco Postigo
Par Revelação
Ricardo Jorge Coelho (24 pontos) / Maria Sonsoles (24 pontos)
Lista completa de classificações disponível no nosso site
www.portugalespanha.org Informação cedida pela Mediagolf
Agradecimentos
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PATROCÍNIOS
APOIOS Media partner
50 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 51
eventos eventos
Vinhos do Alentejo e da Extremadura: todos diferentes, todos com objetivos de internacionalização
No balanço do “XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura espanhola”, o júri do concurso sublinhou sobretudo a “evolução muito positiva” dos vinhos extremenhos, nos últimos anos. O destaque foi feito durante a entrega de diplomas às adegas vencedoras desta prova ibérica, que decorreu no passado dia 11, no El Corte Inglés de Lisboa, entidade parceira na divulgação dos vinhos que participam no concurso.
A
Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
“evolução muito positiva” suas marcas, quer no seu próprio na qualidade, variedade e mercado, quer a nível ibérico ou até na estratégia comer- mesmo para outros países. cial, sobretudo dos vinhos Foi isto que realçou Eva Fernánextremenhos, voltou a ser assinalada, este ano, pelo júri que analisa os concorrentes do “Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura espanhola”, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE) e pela Extremadura Avante (organismo pertencente à Junta da Extremadura, de Espanha). Na 16ª edição do concurso, que se realizou em Lisboa no mês passado, as 21 adegas presentes– 14 extremenhas e sete alentejanas– mostraram mais uma vez como é que estes produtores independentes têm procurado melhorar a sua produção e afirmar as 52 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
dez, do Departamento de Administração da Bodegas Oran y Ocidente, adega da região de Badajoz e que foi uma das que mais prémios
eventos
arrecadou no concurso deste ano. A participar no Encontro pela primeira vez, a adega colocou a concurso alguns dos seus “vinhos mais acessíveis”, em termos de gosto, por parte dos consumidores dos dois mercados, optando por não levar, por exemplo, os seus topos de gama, reconheceu a representante da adega extremenha. O objetivo passou, assim, por ganhar maior notoriedade junto do consumidor português, um dos mercados que já procura os vinhos desta adega, por causa da restauração.”Temos já clientes portugueses, particulares, que vão comprar à nossa adega, porque conheceram os nossos vinhos na restauração de Badajoz”, justificou Eva Fernández. A estratégia deste produtor continuará a passar pela distribuição
eventos
através de parceiros selecionados e por parte do Alentejo, região prolojas especializadas. dutora de excelentes vinhos, e que Com quatro prémios arrecadados espero que venha a participar com no concurso (três Arabel de Prata e mais quantidade e variedade de viuma menção honrosa), a Bodegas nhos nas próximas edições”, referiu Oran salienta o esforço que tem a sommelier espanhola. feito ao nível da “certificação da Mas quais foram as características qualidade do vinho”, começando marcantes dos vinhos deste ano? pela boa manutenção das barricas “Entre os pontos fortes, estão tanto de madeira, bem como da sua ela- a aposta na identidade, com o uso boração com métodos tradicionais. das variedades autóctones de cada Também ao nível comercial, salien- zona, como também numa mais tou, “procuramos vinhos diverti- cuidada elaboração” dos vinhos, dos e fáceis de beber”. o que lhes confere maior frescura, A sommelier Sara Peñas, uma dos equilíbrio e “com maior expressão três provadores que participaram das suas variedades”, sendo que nos no concurso deste ano, afirmou vinhos maduros se registou tamque o mesmo “surpreendeu espe- bém “um bom uso da componencialmente pela qualidade e varie- te da madeira”, acrescentou ainda dade das adegas extremenhas que Sara Peñas. se apresentaram ao mesmo. Houve Quanto à capacidade de promotambém uma agradável surpresa ção destas adegas: “após a paragem
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 53
eventos eventos
no ano passado, aprendemos a me- concurso foram Fernando Melo e outro lado, ter havido menor adelhorar a comunicação, promoção e Pedro Cotilla, outro dos provado- são das adegas portuguesas. Tal pocomercialização, através dos canais res habituais do concurso, que na derá ter ficado a dever-se a dificuldigitais, os quais vieram para ficar cerimónia de entrega dos diplomas dades que possam persistir a nível e para complementar as canais de aos vinhos vencedores em cada de organização das adegas, depois venda tradicionais”, acredita a mes- categoria salientaram também a do forte abrandamento sentido no ma responsável. franca melhoria na qualidade dos escoamento quer para o setor da Os outros dois provadores do vinhos em prova e lamentaram, por restauração quer a nível de exportaVinhos extremenhos premiados no XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura Categoria
Prémio
Adega
Vinho
BRANCOS JOVENS
ARABEL DE OURO
SANTA MARTA VIRGEN
BLASON DEL TURRA MACABEO
BRANCOS JOVENS
ARABEL DE PRATA
BODEGAS LENEUS
LENEUS CAYETANA ALOE
BRANCOS JOVENS
ARABEL DE PRATA
BODEGAS DE ORAN
ENTREMARES DRY
TINTOS 3-6 MESES EM BARRICA
ARABEL DE OURO
SOC. COOP NUESTRA SEÑORA DE LA ORGULLO DE BARROS CRIANZA 2018 D.O. SOLEDAD RIBERA DEL GUADIANA ( 6 MESES)
TINTOS 3-6 MESES EM BARRICA
ARABEL DE PRATA
CARABAL VIÑEDO Y BODEGAS
CARABAL RASGO
TINTOS 3-6 MESES EM BARRICA
MENÇÃO HONROSA
BODEGAS DE ORAN
SEÑORIO DE ORAN FLOR (6 MESES)
TINTOS JOVENS (< 3 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA)
ARABEL DE OURO
VIÑAOLIVA
TIANAJA DE ZALEO
TINTOS JOVENS (< 3 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA)
ARABEL DE PRATA
BODEGAS DE ORAN
SEÑORIO DE ORAN TEMPRANILLO
TINTOS JOVENS (< 3 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA)
MENÇÃO HONROSA
BODEGAS MARTINEZ PAIVA
SOLO I TEMPRANILLO
TINTOS 6-12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
ARABEL DE OURO
VIÑAS DE ALANGE
LA ZARCITA (8 MESES)
TINTOS 6-12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
ARABEL DE PRATA
BODEGAS DE ORAN
BUCHE (8 MESES)
TINTOS 6-12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
MENÇÃO HONROSA
CARABAL VIÑEDO Y BODEGAS
CARABAL CAVEA 2014
TINTOS +DE 12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
ARABEL DE OURO
VIÑA SANTA MARINA
VIÑA SANTA MARINA ( 12 MESES)
TINTOS +DE 12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
ARABEL DE PRATA
ENCINA BLANCA DE ALBURQUERQUE
TINTO 9 CEPAS 2018 (12 MESES)
TINTOS +DE 12 MESES DE ESTÁGIO EM MADEIRA
MENÇÃO HONROSA
PAGO LOS BALANCINES
HUNO RESERVA 2017 (15 MESES)
VINHOS ESPUMANTES
ARABEL DE OURO
BODEGAS ROMALE
PRIVILEGIO DE ROMALE (BRUT)
VINHOS ESPUMANTES
ARABEL DE PRATA
ENCINA BLANCA DE ALBURQUERQUE
ESPUMOSO EDICIÓN ESPECIAL ENCINA BLANCA DE ALBURQ.BRUT
VINHOS ESPUMANTES
MENÇÃO HONROSA
BODEGAS VALDEORITE
EXTREM DE BONAVAL ROSADO
54 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
eventos
eventos
Vinhos alentejanos premiados no XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura Categoria
Prémio
Adega
Vinho
BRANCOS JOVENS
ARABEL DE OURO
CASA AGRICOLA HMR
POUSIO ARINTO
BRANCOS JOVENS
ARABEL DE PRATA
J. COSTA VARGAS
J. COSTA VARGAS BRANCO
BRANCOS FERMENTADOS OU COM ESTÁGIO EM MADEIRA
ARABEL DE OURO
TORRE DA PALMA
TORRE DA PALMA BRANCO BLEND 2020
BRANCOS FERMENTADOS OU COM ESTÁGIO EM MADEIRA
MENÇÃO PRATA
J. COSTA VARGAS
J. COSTA VARGAS BRANCO (3 MESES)
BRANCOS FERMENTADOS OU COM ESTÁGIO EM MADEIRA
MENÇÃO HONROSA
J. COSTA VARGAS
VALE CURVO RESERVA BRANCO
TINTO +DE 12 MESES EM BARRICA
ARABEL DE OURO
MONTE DA COMENDA AGROTURISMO
COMENDA GRANDE TOURIGA NACIONAL + SYRAH 16
TINTO +DE 12 MESES EM BARRICA
ARABEL DE PRATA
J. COSTA VARGAS
SÁTIRO CLANDESTINO TINTO
TINTO +DE 12 MESES EM BARRICA
MENÇÃO HONROSA
ADEGA MAYOR
ADEGA MAYOR RESERVA DO COMENDADOR TINTO 2015
TINTOS JOVENS (<3 MESES EM BARRICA)
ARABEL DE OURO
J. COSTA VARGAS
J. COSTA VARGAS TINTO
TINTOS JOVENS (<3 MESES EM BARRICA)
MENÇÃO HONROSA
J. COSTA VARGAS
VALE CURVO PREMIUM TINTO
ções, devido à pandemia, justificou correu no passado dia 2 de novemFernando Melo. bro, em Lisboa, e a opinião e notas Este crítico salientou também o atribuídas pelos três provadores so“grande gabarito de alguns vinhos bre cada um dos vinhos foi quase da Extremadura”, embora, como sempre unânime. destacou, o maior interesse da proCom um menor nível de partiva não seja ganhar distinções, mas cipações este ano, foram também sim “apreciar vinhos diferentes”, atribuídos menos distinções, tendo com características e identidades as adegas arrecadado 28 prémios, próprias e trocar experiências e referentes a seis categorias, enquancontactos para melhorar a produ- to a categoria dos vinhos biológicos ção ou a comercialização para ou- não recebeu qualquer distinção. No evento de divulgação dos vitros mercados destes vinhos. nhos premiados, além das adegas Mais de 80 vinhos em sete categorias participantes, estiveram presentes A prova “cega” (foto na pág. 53, diversos representantes da CCILE em baixo) dos mais de 80 vinhos e da Extremadura Avante, entre ouque se apresentaram a concurso de- tras individualidades, que puderam,
no final, provar não só os vinhos que se apresentaram a concurso, como também algumas especialidades gastronómicas oferecidas pela Alimentos de Extremadura. Dentro de alguns dias, os vinhos premiados serão expostos no El Corte Inglés de Lisboa e de Badajoz. Além da promoção dos vinhos das duas regiões e da sua internacionalização, o concurso pretende ainda proporcionar o contacto entre organizações e organismos oficiais, portugueses e espanhóis, e promover a nível transfronteiriço a oferta turística e a gastronomia regionais.
tro de on
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EJ
EX
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AGRADECIMENTOS
MA
organizAÇÃO
DUR A/ALE
NT
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XV I ENCONTRO DE VINHOS EXTREMADURA /ALENTEJO Apoio
Media sponsor
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 55
Setor automóvel sector automóvil
Por Nuno Ramos nrc.gmv@gmail.com
Alfa Romeo Stelvio Veloce TI Renovado e mais elegante
A versão 2021 do Stelvio foi renovada segundo uma lógica intuitiva, oferecendo o nível de equipamento mais apropriado para os clientes que procuram temperamento desportivo e para os que preferem níveis exclusivos de conforto e elegância.
O
Fotos DR
Stelvio faz a sua estreia no nível de equipamento Veloce Ti, perfeita combinação de conteúdos e estilo que realça o soberbo desempenho deste SUV, agora com novos e mais eficientes motores em linha com as normas E6d-Final. O acrónimo ‘Ti’, para Turismo Internazionale, sempre foi utilizado em modelos de topo caracterizados pela elegância tipicamente italiana, enquanto a palavra Veloce expressa a velocidade das versões com melhor desempenho. O nível de equipamento Veloce Ti representa a excelência técnica e mecânica do modelo. Combina um estilo ainda mais cativante com o temperamento 56 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
desportivo do Stelvio Veloce. É equi- vários elementos, tanto no interior pado, de série, com um vasto conjun- como no exterior. to de conteúdos e com tecnologia de Este renovado Alfa Romeo, pode ser ponta, recordando a versão Quadri- equipado com o motor a gasolina 2.0 foglio com que o Veloce Ti partilha Turbo de 280 cavalos de potência, ou
sector automóvil Setor automóvel
com o bloco diesel 2.2 de 210 cavalos, ambos com transmissão automática de oito velocidades e tração integral Q4. Estes motores são construídos inteiramente em alumínio, e o eixo de transmissão em fibra de carbono. Em matéria de design, destaque para vários elementos estéticos e funcionais, como, por exemplo, o novo para-choques traseiro com placa de proteção interior específica, o kit de carroçaria na mesma cor do exterior, e as patilhas em alumínio da caixa de velocidades automática integradas na coluna de direção. Dispõe também, como opcional, de novas jantes em liga de 21” de cinco furos, com acabamento polido, aqui
estreadas antes de serem disponibilizadas noutros níveis de equipamento. O interior, com bancos desportivos em pele e Alcantara, forro do tejadilho preto e exclusivos acabamentos em genuína fibra de carbono, espelha o da versão Quadrifoglio. Tons escuros presentes também nas molduras dos vidros, nos vidros escurecidos e nos emblemas de identificação “Stelvio”, “Q4” e “Veloce Ti”. Tão ou mais interessante, para o potencial comprador, será o facto de o equipamento de série poder ser complementado com o nível dois de condução autónoma, por via da combinação de uma série de sistemas de assistência ao condutor, da monitori-
zação do ângulo morto ao reconhecimento de sinais de trânsito e controlo inteligente da velocidade, passando pelo cruise control ativo e pela assistência à manutenção na faixa de rodagem, entre outros. inclui também uma completa série de conteúdos de assistência ao condutor, oferecendo condução autónoma de nível dois, que permite ao condutor dar ao veículo, em determinadas condições, o controlo do acelerador, dos travões e da direção. Em relação a valores de mercado, começa nos 57 mil euros, no entanto, não é necessário gastar muito mais, visto que se trata de uma versão que vem já com quase todos os extras. PUB
Sponsors Oficiais Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 57
intercâmbio comercial intercambio comercial
Intercambio comercial hispano portugués en enero-septiembre 2021
S
e acaban de hacer públicos los datos estadísticos del comercio exterior español referentes a los nueve primeros meses de 2021 publicados por Datacomex-Estadisticas del Comercio Exterior Español de la Secretaria de Estado de Comercio. Por lo que a l comercio hispano portugués se ref iere se verif ica un importante aumento de los f lujos comercia les en a mbos sentidos. Las ventas españolas, en este periodo, arrojan un va lor que supera los 17.639,9 millones de euros (+23,1% que en igua l periodo de 2020). A su vez, las compras españolas tuvieron un comporta miento muy similar, habiendo a lcan-
zado los 9.672,9 millones de euros, es decir un aumento del 25,7%. La tasa de cobertura se situó en los 182,4% y un sa ldo positivo de 7.967 millones de euros. En la distribución geográ f ica del comercio exterior español que se recoge en los cuadros 2 y 3 el mercado portugués mantiene sus tradiciona les posiciones, la cuarta posición entre nuestros principa les clientes con un peso relativo del 7,7% sobre el tota l de las exportaciones españolas que se situaron en 229.962,5 millones de euros, y la sétima posición entre nuestros principa les mercados proveedores (4% sobre el tota l de las importaciones españolas, que superaron los 243.229,9 millones de euros).
Respecto a la distribución sectoria l (cuadros 4 y 5) la partida 87-vehículos automóviles; tractor lidera la demanda española con una cifra que a lcanza los 1.109,7 millones de euros, seguida de la partida 27-combustibles, aceites minera les con 880,6 millones, y la 39-materias plásticas; sus manufacturas (717,6 millones). Le siguen a continuación la 84-máquinas y aparatos mecánicos (688,5 millones de euros) y por f in, en la quinta posición, la partida 72-fundición, hierro y acero, con una cifra de compras de 622,4 millones. Este conjunto de cinco partidas tiene un peso muy importante en la demanda española, habiendo superado los 42% de la demanda española a su veci-
Balanza
1. Balanza comercial España - Portugal en enero-septiembre 2021 VENTAS ESPAÑOLAS 21
COMPRAS ESPAÑOLAS 21
Saldo 21
VENTAS COMPRAS Cober 21 % ESPAÑOLAS 20 ESPAÑOLAS 20
Saldo 20
Cober 20 %
ene
1 581 387,44
897 431,77
683 955,67
176,21
1778762,75
1 003 845,34
774 917,41
177,19
feb
1 571 724,32
1 009 320,52
562 403,80
155,72
1724629,55
1 005 714,30
718 915,25
171,48
mar
2 008 010,68
1 095 762,87
912 247,81
183,25
1581766,04
906 741,35
675 024,69
174,45
abr
1 980 168,47
1 071 108,28
909 060,18
184,87
1055661,19
571 257,22
484 403,97
184,80
may
2 118 632,54
1 065 230,82
1 053 401,72
198,89
1336168,9
598 908,11
737 260,79
223,10
jun
2 065 822,03
1 237 518,11
828 303,91
166,93
1718689,32
852 608,01
866 081,31
201,58
jul
2 149 500,37
1 130 197,83
1 019 302,54
190,19
1814995,51
994 977,75
820 017,76
182,42
ago
1 838 711,61
872 511,37
966 200,24
210,74
1489093,95
758 815,50
730 278,45
196,24
sep
2 325 987,73
1 293 862,46
1 032 125,27
179,77
1825809,88
1 005 194,80
820 615,08
181,64
oct
1906349,26
1 017 340,08
889 009,18
187,39
nov
1870842,64
1 049 345,10
821 497,54
178,29
dic
1688171,73
981 264,79
706 906,94
172,04
19 790 940,72
10 746 012,34
9 044 928,38
184,17
Total
17 639 945,18
9 672 944,04
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
58 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
7 967 001,14
182,36
Rankings 2.Ranking principales países clientes de España enero-septiembre 2021
no Portuga l. En la oferta española, cabe destacar la partida 27-combustibles, aceites minera les, con 1.389,9 millones de euros, seguido de la 87-vehículos automóviles; tractor (1.313 millones), la 84-máquinas y aparatos mecánicos (1.312,3 millones), partida 85-aparatos y materia l eléctricos (1.097 millones) y en la quinta posición la 39-materias plásticas; sus manufacturas, con ventas por valor de 1.064,8 millones. El peso relativo de este grupo de cinco partidas supera el 35% del tota l de las ventas españolas. La Comunidad de Cata luña, Madrid y Ga licia, por este mismo orden, encabezan las ventas españolas a Portuga l y representan el 51,4% del tota l de las ventas. En el caso de las compras, la Comunidad de Madrid ocupa la primera posición, seguido de Cata luña y Ga licia. También en este caso, el peso relativo es importante habiendo superado el 47,2% del tota l de las compras.
Las empresas que deseen información más concreta sobre el comercio bilateral deberán ponerse en contacto con la Cámara que con mucho gusto les facilitará los datos: Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola Email: ccile@ccile.org
Orden País
Importe
4.Ranking principales productos comprados por España a Portugal enero-septiembre 2021 Orden Sector
Importe
1
001 Francia
36 895 682,61
1
87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
1 109 687,42
2
004 Alemania
23 760 081,91
2
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
880 639,44
3
005 Italia
19 495 636,10
3
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
717 585,59
4
010 Portugal
17 639 945,18
4
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
688 470,61
5
006 Reino Unido
13 783 398,27
5
72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO
622 440,67
6
400 Estados Unidos
10 787 460,08
6
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
413 697,62
7
017 Bélgica
9 963 105,39
7
73 MANUF. DE FUNDIC., HIER./ACERO
324 024,34
8
003 Países Bajos
8 318 239,11
8
48 PAPEL, CARTÓN; SUS MANUFACTURA
314 818,18
9
94 MUEBLES, SILLAS, LÁMPARAS
9
204 Marruecos
6 870 367,90
10
720 China
6 642 365,55
11
060 Polonia
5 515 995,87
12
039 Suiza
4 144 222,29
13
052 Turquía
3 803 646,64
14
412 México
2 848 449,17
15
061 República Checa
2 204 243,64
288 077,53
TOTAL
9 672 944,04
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
5.Ranking principales productos vendidos por España a Portugal enero-septiembre 2021 Orden Sector
Importe
1
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
2
87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
1 312 973,05
3
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
1 312 269,71
1 933 773,46
4
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
1 096 989,35
1 913 177,87
5
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
1 064 790,68
182 770 121,68
6
72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO
862 051,33
229 962 489,49
7
15 GRASAS, ACEITE ANIMAL O VEGETA
500 138,07
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
8
02 CARNE Y DESPOJOS COMESTIBLES
499 897,67
9
03 PESCADOS, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS
462 647,49
16
030 Suecia
2 162 286,24
17
732 Japón
2 120 500,82
18
952 Avituallamiento terceros
19
508 Brasil
20
009 Grecia SUBTOTAL TOTAL
1 967 543,58
3.Ranking principales países proveedores de España enero-septiembre 2021 Orden País 1
TOTAL
28 168 949,81 24 445 340,29
2
720 China
3
001 Francia
24 148 547,31
4
005 Italia
16 314 250,90
5
003 Países Bajos
11 793 274,97
6
400 Estados Unidos
11 151 235,84
7
010 Portugal
9 672 944,04
8
017 Bélgica
6 747 530,27
9
006 Reino Unido
6 107 005,63
10
039 Suiza
5 991 034,92
11
052 Turquía
5 957 474,53
12
204 Marruecos
5 460 401,32
13
060 Polonia
4 679 576,48
14
075 Rusia
3 956 230,07
15
288 Nigeria
3 692 091,01
16
508 Brasil
3 656 871,76
17
412 México
3 428 661,07
18
061 República Checa
19
664 India
3 171 137,27 3 008 259,01
20
208 Argelia
2 995 377,03
SUBTOTAL
184 546 193,53
TOTAL
243 229 927,05
17 639 945,18
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
Importe
004 Alemania
1 389 857,15
6.Evolución del intercambio comercial enero-septiembre 2021
7.Ranking principales CC.AA proveedoras/clientes de Portugal enero-septiembre 2021 CC.AA.
VENTAS ESPAÑOLAS 21
COMPRAS ESPAÑOLAS 21
Cataluña
3 691 377,94
Madrid, Comunidad de
Madrid, Comunidad de
3 183 011,93
Cataluña
1 513 189,74
Galicia
2 199 738,01
Galicia
1 422 072,94
1 632 324,25
Andalucía
1 748 163,24
Andalucía
1 095 744,26
Castilla-La Mancha
1 281 069,38
Comunitat Valenciana
752 258,93
Comunitat Valenciana
1 227 686,80
Castilla y León
673 079,53
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 59
oportunidades de negócio
oportunidades de negocio
Empresas Portuguesas
Oportunidades de
negócio à sua espera
BUSCAN
REFERENCIA
Gestor/a cliente y comercial de lengua materna española (imprescindible) con experiencia profesional en España
OP211101
Consultor imobiliário (m/f), fluente em espanhol, com interesse em desenvolver uma carreira no segmento premium
OP210801
Veterinários para hospital veterinário de Viseu
OP210701
Empresas españolas ropa formal para hombres
DP210501
Distribuidores de equipos de estética
DP201102
Empresas Espanholas PROCURAM
REFERÊNCIA
Empresas portuguesas fabricantes de roupa Empresas portuguesas produtoras de kiwis Empresas portuguesas de escorredores de louça e tábuas de madeira para cozinha Hotéis em Lisboa para comprar Motoristas perto da fronteira Salamanca-Vilar Formoso Empresas portuguesas de automação, robótica, montagem mecânica e montagem elétrica
DE210603 DE210602 DE210601 OE210501 DE210501 DE210401
Legenda: DP-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa; DE - Procura colocada por empresa espanhola; OE- Oferta espanhola
Las oportunidades de negocios indicadas han sido recibidas en la CCILE en los últimos días y las facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de las mismas. As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na CCILE nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um fax (21 352 63 33) ou e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo das mesmas.
60 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
DEZEMBRO DE 2021
AC T UA L I DA D € 61
calendário fiscal calendario fiscal >
S T Q Q S S D S T Q Q S S D F 2 3 4 5 6 7 F 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 F 26 27 28 29 30 31
dezembro Prazo Imposto Até
Declaração a enviar/Obrigação
Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação
Observações
10
IVA
Declaração periódica mensal e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas em outubro/2021
Contribuintes do regime normal mensal
10
Segurança Social
Envio da declaração de remunerações com as contribuições relativas ao mês de novembro/2021
Entidades empregadoras
10
IRS
Entrega da declaração mensal de remunerações, relativa a novembro/2021
Entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS (ainda que isentos ou excluídos da tributação)
13
IVA
Comunicação dos elementos das faturas emitidas em novembro/2021
Sujeitos passivos do IVA
- Por transmissão eletrónica de dados (faturação eletrónica), em tempo real, através do webservice da AT; - Por envio do ficheiro SAF-T(PT), mensalmente, através do Portal da AT; - Por inserção direta no Portal da AT
15
IVA
Pagamento do IVA apurado na declaração periódica mensal relativa às operações efetuadas em outubro/2021
Contribuintes do regime normal mensal
Pode ainda ser pago até ao dia 27
15
IRC
3º Pagamento por conta do IRC de 2021
Sujeitos passivos de IRC que desenvolvam a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil.
Este pagamento pode ser limitado/ afastado.
15
IRC
3º Pagamento adicional por conta (derrama estadual) do exercício de 2021
Sujeitos passivos de IRC que desenvolvam a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que tenham tido no ano anterior um lucro tributável superior a 1.500.000€
Este pagamento pode ser limitado/ afastado
20
IRS/IRC/ Selo
Pagamento das retenções na fonte de IRS e IRC efetuadas ou do Imposto do selo liquidado em novembro/2021
Entidades devedoras dos rendimentos e do Imposto do selo
20
Segurança Social
Pagamento das contribuições relativas a novembro/2021
Entidades empregadoras
20
IVA
Entrega da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas em novembro/2021
Contribuintes do regime normal mensal, ou do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenha excedido 50.000 € no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
20
SELO
Envio da Declaração Mensal de Imposto do Selo (DMIS), referente a novembro/2021
Sujeitos passivos que titulem atos, contratos, documento, títulos ou outros factos sujeitos a imposto do selo, ainda que dele isento
20
IRS
3º Pagamento por conta do IRS 2021
Sujeitos passivos de IRS com rendimentos empresariais e profissionais
31
IRS/IRC
Envio da declaração mod. 30 – Rendimentos pagos ou colocados à disposição de não residentes, em outubro/2021
Entidades devedoras dos rendimentos
62 ACT UALIDAD€
DEZEMBRO DE 2021
Pode ainda ser enviada até ao dia 20
Obtenção de NIF especial para o não residente
bolsa de trabajo Bolsa de trabalho
Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código
Sexo
Data de Nascimento Línguas
BE200147
M
BE200148
F
17/03/1992
BE200149
F
12/04/1995
BE200150
F
BE200151
F
BE200152
F
19/01/1992
BE200153
F
BE200154
Área de Atividade
ESPANHOL/ INGLÊS
ARTE / GRAFISMO E COMUNICAÇÃO
ESPANHOL/ INGLÊS/ PORTUGUÊS
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
INGLÊS/ PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ INGLÊS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ESPANHOL/ FRANCÊS/ INGLÊS/ ITALIANO/ PORTUGUÊS
ADVOCACIA
INGLÊS/ PORTUGUÊS
ADVOCACIA
01/12/1975
ESPANHOL/ INGLÊS/ PORTUGUÊS
ADMINISTRAÇÃO/ LOGÍSTICA/ PRODUÇÃO/ ÁREA COMERCIAL
M
18/02/1993
ESPANHOL
ADVOCACIA
BE200155
F
23/10/1980
PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ INGLÊS
SECRETÁRIA DE DIREÇÃO / TESOURARIA
BE200156
M
ESPANHOL/ALEMÃO/INGLÊS/PORTUGUÊS/ITALIANO
COMERCIAL DE MÁQUINAS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
BE200157
F
BE200158
F
06/03/1979
INGLÊS
ADVOCACIA
INGLÊS/ ESPANHOL/PORTUGUÊS
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS / COMÉRCIO EXTERNO MARKETING
BE200159
F
ESPANHOL/INGLÊS/PORTUGUÊS
BE200160
F
ESPANHOL/ INGLÊS/ FRANCÊS/ PORTUGUÊS
DESIGNER DIGITAL
BE200161
F
ESPANHOL/PORTUGUÊS/INGLÊS
Gestão de StockS / Logística / Transporte
Os Currículos Vitae indicados foram recebidos pela CCILE e são cedidos aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos. Los Currículos Vitae indicados han sido recibidos en la CCILE y los facilitamos a nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando los contactos de cada referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de los mismos.
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novembro de 2014
ac t ua l i da d € 63
espaço de lazer
espacio de ocio
Agenda cultural Livro
“A Era da Inteligência Artificial”
O ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, o antigo presidente do Google, Eric Schmidt, e o reitor do MIT, Daniel Hutttenlocker reuniram-se semanalmente durante mais de um ano para refletir sobre as novas tecnologias, as transformações que está a provocar na sociedade e o que isso significa para a Humanidade. Desses encontros saíu o livro “A Era da Inteligência Artificial”, lançado em Portuga pela Dom Quixote. Como se lê no comunicado da Editora, “Kissinger, Schmidt e Huttenlocher revelam o alargado impacto no conhecimento, na política e nas sociedades em que vivemos, e apresentam uma era de coabitação entre humanos e Inteligência Artificial que está prestes a redefinir o nosso lugar no Universo”. A obra aborda questões como: Como será a guerra apoiada na IA? Como serão as inovações veiculadas pela IA nos domínios da saúde, da biologia, do espaço, e da quântica? Como serão os «melhores amigos» de que a IA será proponente, sobretudo para as crianças? A IA percebe facetas da realidade que escapam aos humanos? “Divergimos, até certo ponto, no grau de otimismo com que encaramos a IA. Mas convergimos no sentido em que a tecnologia está a mudar o nosso pensamento, o conhecimento, a perceção e a realidade — e, ao fazê-lo, está a mudar o curso da história humana. Não procurámos neste livro nem celebrar nem deplorar a IA. Ela já é omnipresente. Procurámos, sim, considerar as consequências, enquanto essas implicações ainda pertencem ao reino do entendimento humano”, indicam os autores.
64 act ACT ualidad€ UALIDAD€
DEz ZEMBRO DE 2021
Música
Mostra Espanha: concerto comemora o V Centenário da Primeira Circum-navegação da Terra O concerto do Sonor Ensemble, em colaboração com o grupo vocal português Olisipo, celebra a viagem empreendida por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, há 500 anos, realizando “um percurso musical por algumas das zonas geográficas percorridas pela frota expedicionária desde a sua partida de Espanha, em 1519, até ao regresso do navio Victoria a Sanlúcar de Barrameda, em 1522. O espetáculo está inserido no Festival Estoril Lisboa e integra a programação da Mostra Espanha. O Sonor Ensemble, um prestigiado grupo de câmara espanhol com uma carreira ininterrupta de dezassete anos de concertos em Espanha e no estrangeiro, “selecionou cuidadosamente diversas obras para ilustrar musicalmente os pontos geográficos mais destacados do itinerário: Sevilha e Sanlúcar de Barrameda (Cádis) em Espanha, além do Brasil, Argentina, Filipinas, Portugal, país natal de Fernão de Magalhães, e Cuba, que, embora ficasse à margem do itinerário, já era de capital importância para a coroa espanhola. 1519, data do início da viagem expedicionária, foi também o ano em que se deu a fundação de São Cristóvão de Havana”. O espetáculo inclui duas páginas da Suíte Espanhola de Isaac Albéniz, uma obra de Joaquín Nin-Culmell e outras recentemente criadas, encomendadas pelo Sonor Ensemble a destacados compositores como Javier Jáuregui, Jesús Ángel León, Federico Jusid e Tiago Derriça, representam Espanha e Portugal, país anfitrião da Mostra Espanha. Do Sonor Ensemble, dirigido por Luis Aguirre, fazem parte os violinistas Georgy Vasilenko e Luminita Nenita, Paula González, na viola, José María Mañero, no violoncelo, Laura Asensio, no contrabaixo, e Sebastian Mariné, no piano. O Grupo vocal Olisipo é composto pela soprano Elsa Cortez, soprano, pela mezzo soprano Lucinda Gerhardt, pelo tenor Carlos Monteiro e pelo barítono e diretor musical Armando Possante. No dia 11 de dezembro, na Fundação Oriente
Exposições
Literatura e gastronomia em Famalicão Quem visitar a mostra “Louvor e Simplificação da Literatura Portuguesa”, que pode ser vista na Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão, poderá também usufruir um almoço no restaurante tradicional Sara Barracoa - Cozinha Regional. O bilhete integrado inclui também uma viagem de comboio CP ida e volta das cidades do Porto ou Braga. Recorde-se que é o poema “Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos” no qual Mário Cesariny teoriza a sua relação com Fernando Pessoa, que inspira a exposição.. A fundação, detentora do acervo documental e artístico deste poeta surrealista português, explica em comunicado que a mostra “é apresentada do presente para o passado, tentando estabelecer conexões entre cada um dos espaços que, por vezes, poderão não ser tão evidentes”, inciando no século XX e recuando até ao século XIII. O percurso estende-se por quatro andares, 14 salas e, em cada uma das salas, existe um texto explicativo do que é apresentado. A escolha dos curadores da exposição – António M. Feijó, João R. Figueiredo e Miguel Tamen –, centra-se nos autores cuja pertença ao cânone da literatura portu-
espacio de ocio
espaço de lazer
guesa é, do ponto de vista dos curadores, indiscutível. Entende-se por cânone da literatura portuguesa uma lista dos autores dignos de se ler. A Literatura Portuguesa está ligada a vários formatos e suportes, nomeadamente ao filme, como o caso particular dos filmes de Manoel de Oliveira, que têm uma relação muito íntima com a literatura portuguesa, justificando a sua presença ao longo da exposição. Bilhete integrado é válido de segunda a sexta
Lisboa no tempo de D. Manuel I Há 500 anos, no tempo de D. Manuel I, Lisboa era “a cidade que ambicionava o mundo”. Este é o subtítulo da mostra “Lisboa no tempo de D. Manuel I” patente no Museu de Lisboa, que, em parceria com o Gabinete de Estudos Olisiponenses, evoca o impacto que este monarca, falecido há 500 anos, teve na cidade. Em comunicado, o Museu de Lisboa, recorda que nessa época o reino de Portugal se impunha como potência global: “Consciente da necessidade de dotar o império de um centro decisório forte, organizado e grandioso, o monarca promoveu a radical alteração da capital, dotando-a de novos equipamentos que permitissem a Lisboa gerir eficazmente o império e funcionar como placa giratória, a partir da qual tanto se podia chegar ao Brasil, à China ou às ilhas Molucas. Por volta de 1500, D. Manuel I decidiu mandar construir um novo palácio na Ribeira, para local de residência, deixando assim de habitar o velho Paço da Alcáçova, situado no castelo de São Jorge. A transferência da morada régia e do aparelho administrativo de Estado para a frente ribeirinha foi apenas uma das muitas dimensões da intervenção de D. Manuel I em Lisboa.” Em
1521, ano da morte de D. Manuel I, “a cidade havia mudado muito e, em grande parte, a sua nova fisionomia urbana manteve-se até ao terramoto de 1755”. A exposição, que conta com comissariado de José Manuel Garcia (Gabinete de Estudos Olisiponenses), será complementada por um programa de visitas orientadas (pelo comissário e por técnicos do museu) e por um ciclo de conversas com especialistas em vários domínios, que irão sendo anunciados. Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
“Novos Diálogos no Acervo” da Bienal de Cerveira Uma seleção de obras de 16 artistas de nacionalidades portuguesa, espanhola, israelita e inglesa compõem a exposição “Novos Diálogos no Acervo”, que pode ser vista no Museu Bienal de Cerveira. Com entrada livre, esta mostra dá “continuidade ao trabalho de promoção da Coleção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira que é composta por cerca de 700 obras de arte, representativas da evolução da arte moderna e contemporânea portuguesa e internacional das últimas 4 décadas”, assinala a nota de imprensa enviada pela fundação. Como refere o diretor artístico da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e curador da exposição, Cabral Pinto, a exposição “pretende questionar as relações que podem ser feitas entre trabalhos de diferentes origens, períodos e
estilos e, simultaneamente, criar novos diálogos não só entre as obras expostas, mas também entre elementos que compõem cada peça, como fundo e figura, frente e verso, tela e moldura; ou até mesmo entre as obras e os visitantes”. Estes “Novos Diálogos no Acervo” integram obras de António Pizarro (PT), Filipe Rodrigues (PT), Celeste Cerqueira (PT), Chuva Vasco (PT), Elsa César (PT), Eurico Gonçalves (PT), Francisco Urbano (PT), Joana Rêgo (PT), Luís Melo (PT), Manuel Facal (ES), Miguel D’Alte (PT), Pedro Oliver (ES), Ricardo Angélico (PT), Sílvia Carreira (PT), Zadok Ben-David (IL/UK), Zulmiro de Carvalho (PT). Até 31 de dezembro, no Museu Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira de D EzZembro EMBRO D de E 2021
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Statements Para pensar
“Os resultados que hoje [2 de novembro] o INE divulgou, apontam para uma taxa de desemprego em setembro que é a mais baixa dos últimos 20 anos. É, claramente, um bom sinal do ponto de vista da capacidade da criação de emprego, mas também da manutenção do emprego e que é fruto desta forma como coletivamente encontrámos resposta à pandemia, de uma forma diferente de crises anteriores (...) [as medidas de apoio ao emprego] mostraram que, de facto, há formas diferentes de responder a uma crise e que dão resultados, nomeadamente uma taxa de desemprego de 6,4%, que é uma taxa inferior a setembro de 2019, altura antes da pandemia” Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, ” MadreMedia / Lusa”, 2/11/21
“[Os números do emprego] têm apontado para a estabilização e uma melhoria da taxa de desemprego nos últimos meses, de uma forma consecutiva [e até inferior à da média europeia]” Idem, ibidem
“Numa altura em que a indústria portuguesa agroalimentar procura recuperar de um período atípico do mercado nacional e explorar novas oportunidades de exportação para alavancar resultados positivos, este cenário de aumentos galopantes das matériasprimas e dos diversos fatores de produção é da maior gravidade para a sustentabilidade de muitas empresas” Jorge Tomás Henriques, presidente da FIPA, em comunicado, 16/11/21
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“As empresas da indústria agroalimentar estão empenhadas em garantir a disponibilidade, diversidade e qualidade dos seus produtos. Como tal, é urgente que, à semelhança do que foi feito no início da crise pandémica, os países europeus olhem para esta situação pela sua gravidade e elaborem, em conjunto, um plano de ação para mitigar esta disrupção nas cadeias de abastecimento, as variações nos preços e os constrangimentos ao nível das matérias-primas” DEZEMBRO DE 2021
Idem, ibidem