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Orgulho e realização ao longo do caminho

No interior de Candelária, a educadora Marione Michel Schwantes coleciona recordações do Verde é Vida

Como educadora e coordenadora escolar do Verde é Vida, sinto-me realizada em poder contribuir e divulgar esse grandioso projeto

Há quatro anos a professora Marione Michel Schwantes, de 50 anos, é a coordenadora escolar do Verde é Vida na Escola de Ensino Fundamental São Paulo, na localidade de Linha do Rio, interior de Candelária, no Rio Grande do Sul. Além de estar à frente das ações da Bolsa de Sementes e da Coleta do Óleo Saturado, realiza projetos com os alunos da Oficina Verde é Vida, entre outras ações da iniciativa. O envolvimento com as diretrizes começou ainda antes de ser nomeada coordenadora. “Como professora da escola já me dedicava a coletar sementes e realizar projetos”, conta a educadora, que trabalha há 20 anos na instituição. Hoje, a escola conta com 173 alunos, da Educação Infantil até o 9º ano, mais 30 professores e colaboradores.

Ao longo de sua trajetória no Verde é Vida, Marione destaca que foram muitos momentos gratificantes e que estão marcados em sua trajetória profissional, como a participação na IX Mostra Científica Sul Brasileira Verde é Vida, na Expoagro Afubra de 2018, com o projeto “Uso do EPI durante a aplicação de agrotóxicos na lavoura”. Pouco mais de um ano depois, em agosto de 2019, recorda que a escola ficou em primeiro lugar na coleta de sementes nativas, da RA Candelária, Cachoeira do Sul e Agudo, em um encontro de grupos ambientais realizados no município gaúcho de Agudo. Já na Expoagro Afubra de 2021, a EMEF São Paulo ficou em sétimo lugar na premiação da Bolsa de Sementes, oportunidade em que a professora recebeu, pessoalmente, o prêmio.

“Como educadora e coordenadora escolar do Verde é Vida, sinto-me realizada em poder contribuir e divulgar esse grandioso projeto”, reforça. Para a professora, trabalhar com o suporte e os materiais oferecidos pela Afubra tem facilitado o trabalho dos professores e permitido maior troca de experiências com os estudantes. Marione ainda reforça a importância das ações do Verde é Vida para toda a comunidade escolar. “O projeto promove a educação socioambiental e rural, desenvolve diversas ações educativas que podem ser colocadas na prática pelos professores, alunos e comunidade escolar em que a escola está inserida, além de trazer recursos financeiros para a escola com a coleta de óleo saturado e das sementes nativas.”

De acordo com Marione, que leciona Ciências e Matemática no educandário, a relevância do Verde é Vida é imprescindível em favor da educação e conscientização ambiental. “Atualmente tem se ouvido falar muito em sustentabilidade, cuidados com o meio ambiente e preservação do planeta, mas somente ações do dia a dia que ajudarão a manter um estilo de vida saudável e desenvolver consciência nos educandos e comunidade escolar”, pondera. Além disso, reforça que o projeto da Afubra contribui muito para o senso de pertencimento e de responsabilidade em relação à conservação da natureza, uma vez que o Verde é Vida incentiva o trabalho de sensibilização ambiental, com ações voltadas à educação socioambiental e rural.

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