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SUCULENTAS, A EXPRESSÃO DA PERSPICÁCIA

E Resist Ncia Da Natureza

EM São Francisco. Luzerna/SC

Pesquisadoras: Priscila Schlindwein e Thais Pauli

Orientador: Allan Mott

A história conta que a primeira ilustração de uma suculenta, "Kalanchoe citrina", foi descoberta em 1989 nas paredes do grande templo de Thutmosis III (1501 - 1447 a.C.) em Karnak, Egito. Logo, podemos dizer que a origem das suculentas é africana. As suculentas só foram reconhecidas como um grupo à parte no século XVII. As suculentas são plantas que acumulam água, por isso apresentam folhas, troncos ou caule "gordinhos", cheios de água, daí o nome "suculenta". Os Grupos Ambientais da escola realizaram um trabalho de plantação de suculentas. Perceberam que existem muitas espécies e formatos de suculentas.

Cada espécie é particular e mesmo sendo do mesmo tipo os alunos perceberam que cada vaso se torna único e não repetível. Ao realizar a pesquisa bibliográfica foram encontrados alguns benefícios que o cultivo de suculentas podem trazer. Destacamos que o cultivo de suculentas é tão popular devido à sua resistência e capacidade de crescer em uma grande variedade de climas. Na natureza, é possível encontrar essas plantas crescendo em praticamente qualquer clima. Segundo pesquisas, é tarefa das suculentas purificar o ar.

As plantas suculentas podem remover muitos compostos orgânicos voláteis do ar. As plantas emitem vapor de água e

Girassol

ERM Tijuco Preto. Prudentópolis/PR isso gera uma ação de bombeamento que puxa o ar contaminado para as raízes da planta, purificando o ar do ambiente. Também, como essas plantas liberam água, elas podem aumentar a umidade do ambiente. Esse aumento, por sua vez, reduz as queixas comuns de saúde, incluindo, principalmente, os problemas respiratórios. São as suculentas que adicionam também ao ambiente oxigênio fresco. Ainda, o contato com qualquer planta pode melhorar o foco.

Essa atividade pode ajudar os alunos a se concentrarem melhor. De acordo com pesquisas, a retenção de memória mostrou melhora de até 20% depois que os sujeitos passaram uma hora na natureza. A retenção aprimorada de memória leva a um melhor desempenho no trabalho e na escola, por isso é uma ótima ideia colocar suculentas nos espaços de convivência e estudo. Os pesquisadores, com ajuda dos colegas do grupo ambiental, têm cuidado de todo o espaço de jardim da escola, bem como da decoração feita com suculentas.

Os alunos buscam sempre conhecer e trazer para a escola diferentes tipos de suculentas, bem como aprimorar seus conhecimentos sobre essa variedade de plantas que tem se tornado cada vez mais popular.

Pesquisadores: Alex Kauâ Siqueira da Silva e Thalissa Geremias da Fonseca

Orientadora: Marina Gelinski Chulek

Além de sua beleza, o girassol possui diversas utilidades que podem ser exploradas. Quem nunca ouviu falar do girassol? Com o nome científico de Helianthus annuus (flor do sol), a planta é originária da América do Norte e muito conhecida hoje em dia. Ela possui uma habilidade bem característica, que fez a sua fama e a batizou: o heliotropismo, que é a habilidade de um organismo vivo de se movimentar seguindo a direção do sol. Conforme citado acima a planta girassol pode ser explorada de diversas maneiras, visto isso buscaremos explanar o tema com os alunos e buscar um estudo sobre suas possibilidades de uso. Principalmente como alimentação dos animais, visto que o mesmo pode ser uma alternativa para os moradores faxinalenses que possuem criação de gado, podendo utilizar como silagem (ração animal).

O nosso projeto com a colaboração dos professores, alunos e a comunidade pretende viabilizar uma nova alternativa de alimentação para os animais.

O trabalho tem como objetivo, fazer um estudo sobre as diversas formas de utilizar o girassol, ter a planta como mais uma alternativa de alimentação para os animais, principalmente, no período mais quente e seco, como o da estiagem.

O presente trabalho será realizado pelos alunos da Escola Municipal do Campo de Tijuco Preto, do pré ao quinto ano. Como metodologia, irá envolver todas as disciplinas, como, língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia seguindo alguns itens como:

Leitura de textos e imagens; Interpretação de textos; Assistir vários vídeos sobre utilidades de girassol e seu cultivo;

Caso venha ocorrer uma pesquisa de campo será feita uma visita em uma propriedade que já tenha aderido o cultivo de girassol.

O trabalho terá duração por tempo indeterminado e sua avaliação será feita de forma contínua, observando o desenvolvimento das atividades enviadas pelos alunos e a participação de todas as pessoas envolvidas no projeto.

Plantar Bem Para Comer Bem

EMEF Vila Gropp. Atalanta/SC

Pesquisadores: Matheus Vitor Luchtenberg e Isadora Correa da Silva

Orientadora: Scheila Daniele Henning

O presente projeto está sendo desenvolvido na escola

E.M.E.F. Vila Gropp, Atalanta (SC), sendo que estão participando 150 alunos, as suas famílias e a comunidade, porém a pesquisa está sendo desenvolvida por nós alunos dos quartos anos. Logo no início do ano contamos com a ajuda de alguns dos nossos pais para fazer a revirada da terra, e também a adubação dela através do composto que produzimos na composteira da escola.

Em um segundo momento fomos plantar algumas mudas de verduras juntamente com a professora, foi nesta hora que surgiram todas as nossas dúvidas e também a nossa pesquisa. Esta primeira aula na horta nos gerou muitas curiosidades. As nossas primeiras pesquisas foram realizadas na cartilha Horta do projeto Verde é Vida. Além disso levamos como tarefa realizar mais pesquisas.

Aprendemos quais as hortaliças que podíamos cultivar na nossa horta e qual era a época certa de cada espécie para a nossa região. Mas ainda era necessário verificar qual a distância entre as plantas e qual a profundidade, que segundo as nossas pesquisas elas variam de acordo com a espécie e a forma de plantio.

Projeto Germinar

Rio do Sul/SC

Escola Modelo Ella Kurth

Através da organização dos canteiros trabalhamos em matemática o cálculo da área e as formas geométricas (o que gerou mais uma pesquisa). Para o plantio usamos três técnicas durante o ano. O plantio de mudas, as quais em parte foram fornecidas pelos pais e a outra parte a escola adquiriu, sendo que a escola recolhe papelão, e a cada fardo a escola têm um bônus de dez reais para trocar por mudas.

A segunda técnica foi o plantio de sementes, de beterraba e cenoura. A terceira foi de muda por galho, através desta técnica plantamos couve folha, algumas variedades de chás e temperos. As regas da nossa horta são feitas com a água da cisterna da nossa escola.

Para complementar o nosso projeto e contemplar o objetivo principal, fomos além da pesquisa das técnicas corretas para o cultivo dos alimentos. Durante o ano todas as turmas realizaram colheita na horta e ajudaram a produzir algum alimento que consumimos na escola. Teve saladas, sucos, sopas e feijão que foram servidos na hora do lanche. Através desta pesquisa aprendemos a importância de conhecer a horta mais afundo, que para comer bem é necessário saber cultivar da forma correta.

Relatores: José Marcolino Kreusch e Fernanda Stringari

O Projeto Germinar nasceu da reflexão a respeito do momento ambiental em que se encontra a Biosfera Terrestre. Todas as formas de agressão, como desmatamento e fragmentação florestais, utilização intensiva de produtos químicos, poluição industrial em escala global, falta de saneamento básico, entre muitas outras, tem contribuído com um nível de destruição promovido por ação antrópica em patamares sem precedentes. Tendo em mente a máxima do “pensar globalmente, e agir localmente” nasceu um pequeno broto que agora cresce e lança suas raízes sobre os estudantes da Escola Modelo Ella Kurth, com o intuito de instigar nesta geração a consciência e a necessidade

Araucaria angustifolia - (Pinheiro-do-paraná)

100 sementes plantadas em saquinhos: 48 plântulas. Total: 48 plântulas

Calliandra brevipes (Sarandi)

Germinador 1: 200 células – 139 plântulas

Germinador 2: 200 células – 87 plântulas

Total: 226 plântulas de práticas ambientais efetivas, em caráter de urgência. Assim sendo, tem-se desenvolvido procedimentos de coleta, plantio e produção de mudas de espécies características do Bioma Mata Atlântica, propiciando o contato destes estudantes com técnicas adequadas que primam pela simplicidade, mostrando que cada cidadão é capaz de se tornar em pequena escala um produtor de mudas, um estimulador ativo na reconstituição de nossos biomas. Mais do que isso, uma forma de aproximar e integrar os entes comunitários em torno de um objetivo comum de necessidade inquestionável. Em levantamento realizado dia 15/03/2022, verificou-se:

Caesalpinia peltophoroides (Sibipiruna)

76 sementes plantadas em saquinhos: 44 plântulas. Total: 44 plântulas

Campomanesia xanthocarpa (Gabiroba)

Germinador 1: 50 células – 50 plântulas

Total: 143 plântulas

Eugenia involucrata (Cereja do Rio Grande)

Germinador 1: 200 células – 117 plântulas

Germinador 2: 200 células – 164 plântulas

Germinador 3: 200 células – 100 plântulas

Total: 381 plântulas

Plinia trunciflora (Jabuticaba)

Germinador 1: 50 células – 50 plântulas

Germinador 2: 50 células

Germinador 3: 50 células – 33 plântulas

Germinador 4: 50 células – 38 plântulas

Germinador 5: 50 células – 46 plântulas

Germinador 6: 50 células – 44 plântulas

Germinador 7: 50 células – 40 plântulas.

Total: 381 plântulas

Agrofloresta

Escola Municipal Professor Rodolfo Fink. Vidal Ramos/SC

Pesquisadores: Emília Costa e Giancarlo Capistrano

Orientadora: Pricila Buss

Durante o Ano Letivo, os alunos da A Escola de Educação

Fundamental Professor Rodolfo Finck, tiveram a oportunidade de iniciar um importante projeto nos fundos do Prédio da Escola. Com o incentivo da Afubra a Escola foi motivada retomar o projeto Verde é Vida, que teve início nos anos noventa, onde já relatado que na época houve plantio de mudas de árvores nos fundos da escola e hoje essas mesmas mudas se tornaram árvores fortes e bonitas que fornecem sombra, servem de local para estudo além de embelezarem todo o espaço.

Neste sentido, surgiu a possibilidade de transformar o espaço do plantio em um lugar conhecido como Agrofloresta, que tem como função imitar o que a natureza já faz normalmente, onde existe a criação de animais, o solo é sempre coberto pela vegetação, muitos tipos de plantas juntas, umas ajudando as outras, sem problemas com “pragas” ou “doenças”, dispensando o uso de venenos. Foram iniciadas atividades sobre o significado da palavra sustentabilidade e a conservação do solo e como ela faz parte do nosso dia a dia e melhora nossa qualidade de vida.

Em forma de roda de conversa os alunos foram questionados sobre o porquê o solo é importante para nós e para o meio ambiente. Também puderam falar e assistir vídeos sobre os desastres acontecidos em Mariana e Brumadinho, que tirou a vida de muitas pessoas e causou danos ambientais irreparáveis.

Depois de realizarem um trabalho mais aprofundado sobre o solo, os alunos receberam a visita do Técnico Agrícola do Município de Vidal Ramos para conhecerem um pouco mais sobre como funciona um minhocário, para que pudessem conhecer o processo realizado pelas minhocas na decomposição de matéria orgânica, e como está se transforma em importante ferramenta para conservar e proteger o solo, sendo aliada na produção de alimentos, o que também pode ser introduzido, uma campanha uma campanha de coleta seletiva na escola, na qual o lixo orgânico seja direcionado para este fim.

E assim se deu início a Agrofloresta da Rodolfo Fink. Para o ano de 2022 a escola pretende continuar a elaborar atividades para que o projeto possa ser estendido, uma vez que o início aconteceu pela pesquisa, conscientização e construção dos canteiros, e a partir deste ano pretende-se dar continuidade a este maravilhoso sistema produtivo que concilia a produção de diversos alimentos, promovendo benefícios econômicos e ecológicos.

QUEM DISSE QUE COISA BOA NÃO CAI DO CÉU?

EM Marciano de Carvalho. Piên/PR

Pesquisadores: Ana Luiza Lesniovski e Jhony Taylor Amorim Araújo

Orientadora: Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski

Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual, é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer.

Os PCNs citam a importância de um projeto educacional para a preservação dos recursos naturais vindo de encontro com a proposta de trabalho do projeto Verde é Vida. O projeto intensificou-se a partir do trabalho com os textos de apoio ao professor no site do Verde é Vida. Os educandos levantaram hipóteses de como reaproveitar a água da chuva. Então uma aluna relatou que já ouviu histórias contadas pela mãe de que sua bisavó realizava esse processo de uma maneira bem simples, numa época em que não se tinha tantos conhecimentos e necessidades sobre o uso consciente da água.

Sempre que chovia a bisavó colocava baldes para encher com água da chuva e essa água era utilizada para a limpeza do dia a dia. Levantou-se a questão de como podemos fazer isso hoje em dia além da maneira citada, então os alunos levaram esse questionamento para casa, na aula seguinte, chegaram com o propósito de construir uma mini cisterna. Com o apoio da professora realizaram pesquisas e estudos de como realizar a construção. As alunas juntamente com a família construíram uma mini cisterna na residência com o intuito de coletar e armazenar a água da chuva. A mesma foi construída com o uso de uma bombona, canos de pvc, tela para fazer o filtro, torneira para acoplar ao reservatório.

Que então, foi acoplada diretamente nas calhas para a captação da água. A água da chuva é levada diretamente para a cisterna que tem uma torneira em sua parte inferior para facilitar a utilização, na torneira foi ligada uma mangueira onde a família utiliza a água armazenada nos afazeres do dia a dia. Na escola, a mini cisterna foi construída e instalada nos fundos, onde há uma horta onde os alunos estão cultivando hortaliças e trabalhando com a composteira, tivemos o auxílio do pai de uma aluna para a montagem, alunos do grupo ambiental participaram da construção. Nessa parceria com a família percebemos a importância da pesquisa científica sobre o tema. Vemos que aproveitar água da chuva é uma possibilidade que carrega consigo inúmeros benefícios e pode auxiliar na resolução e minimização de diversos problemas. Como a iniciativa teve um resultado positivo a pesquisa terá continuidade no ano seguinte. 79

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