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ESTUDO E CARACTERIZAÇÃO DA PITANGA
from Anuário Verde é Vida
by Afubra
EMEF Cardeal Leme. Santa Cruz do Sul/RS
Pesquisadoras:
Orientadora:
A pitanga (Eugenia uniflora) é um dos frutos amplamente distribuídos no país. Esta planta pertence à Família Myrtaceae e, atualmente, existem quatro variedades na natureza: Pitanga Nude, Preta, Gigante Amarela e Anã do Cerrado. Apesar de sua vasta distribuição, percebe-se pouco conhecimento e uso da fruta na alimentação. Tendo como base essa problemática, o trabalho objetivou estudar alguns aspectos desconhecidos sobre o fruto e entender o porquê de seu baixo consumo na mesa dos brasileiros. Para responder às questões levantadas no projeto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em sites e um questionário com os alunos da EMEF Cardeal Leme. A pitangueira apresenta duas épocas de frutificação, entre agosto/setembro e março/abril. É um cultivar de difícil manejo pois o produtor encontra dificuldade de encontrar mudas. A fruta apresenta valor nutricional interessante, com altos índices de vitamina A, C e alguns minerais.
O valor da fruta encontrado nas pesquisas variou de 80 a 100 reais o kg, na região de São Paulo. O questionário feito com 46 famílias indicou que aproximadamente 54% dos entrevistados não possuem pés de pitangas e aqueles que as possuem contabilizam 35%. Quando questionados sobre o interesse em ter mais pés plantados, 41% não têm interesse e
Cultivando E Conhecendo A N Z Pecan
EMEF Emanuel. Santa Cruz do Sul/RS
32% não têm espaço ou não sabem onde encontrar mudas. Entretanto, se houvesse incentivo, 47% dos entrevistados consideram investir no cultivo de pitangas e 32% afirmam que investiriam neste cultivar. Em relação ao consumo da fruta, dos entrevistados, 40% consomem pitangas e 60% não consomem ou muito pouco. Entre os que consomem, a maioria consome in natura e poucos na forma de doces, geléia ou chimia.
Após analisar os resultados, foi possível relacionar o moderado consumo da pitanga com características de cultivo. Foi verificado que alguns aspectos da produção interferem diretamente no cultivo em escala comercial, como por exemplo, a dificuldade de obtenção de muda e ausência de sistema de produção definido. Ademais, a fruta quando usada, é basicamente consumida fresca e muito pouco consumida na forma de produto com valor agregado (sobremesa, geleia, chimia, etc).
Conclui-se que, apesar de amplamente distribuída no território nacional, seu cultivo não é preferencial entre os produtores devido às dificuldades de produção e manejo. Tal fato torna a fruta cara e, consequentemente, não é usada na alimentação
Pesquisadoras: Isabel Cristina Konzen e Madalena Kruger
Orientador: Alex Luis Finkler
Sabendo que a noz pecã tem um alto valor nutricional e medicinal, é usada para prevenção de doenças e para alimentação em geral e também por termos produção da mesma em nossa escola, justifica-se a escolha da pesquisa para o projeto. A noz pecã tem um mercado altamente promissor, por seu alto valor de mercado, e, também pode ser produzida juntamente com a pecuária em geral e com culturas anuais ou perenes.
Cerca de 70% da noz pecã consumida no Brasil vem de outros países, tendo os três estados do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) com condições climáticas favoráveis para produzir noz pecã. Isso porque ela se desenvolve em clima Mediterrâneo, Subtropical ou Temperado, com luminosidade de sol pleno, obtendo um ciclo de vida perene.
A nogueira pecã também pode ser usada para o reflorestamento. Efetivamente, as perspectivas de mercado para este produto são amplamente favoráveis, tanto visando atender o consumo interno, onde as indústrias operam com ociosidade pela falta de matéria-prima, quanto para exportação, o que, no médio prazo, ainda é praticamente impossível, em função da sua baixa oferta.
Além disto, é cultura que se adapta muito bem a diferentes situações, sendo excelente opção para sombreamento de pastagens para ovinocultura ou bovinocultura de corte ou de leite.
Outra utilização muito importante é para sombreamento de instalações, como aviários ou de pocilgas. A influência positiva da sombra é comprovada e imprescindível para a obtenção de bons resultados na criação.
Além disto, se constitui em mais uma excelente alternativa de renda no mesmo espaço ocupado pela outra atividade. Pode também ser implantada em consorciação com culturas anuais, como soja, feijão, fumo, mandioca e outras, e perenes, como a erva-mate, cultura que tem sua qualidade e valor no mercado altamente favorecidos quando cultivada à meia-sombra.
Outra vantagem significativa desta cultura é o seu baixo custo de implantação e manutenção, além da baixa necessidade de mão-de-obra. Em consequência dos baixos custos envolvidos e dos excelentes preços que alcança no mercado, apresenta uma rentabilidade bastante elevada, sendo opção tanto para pequenas, médias ou grandes propriedades.
Preservar Uma Nascente Preservar Vidas
EMEF Felipe Becker. Santa Cruz do Sul/RS
Pesquisadoras: Yasmin Maffei Grasel e Julia Eduarda Rodrigues da Silva
Orientadora: Delani Catarina Grasel
Nossa escola como todos os anos têm uma grande preocupação em preservar o Meio Ambiente, pois esse envolvimento já faz parte da nossa vida. Em nossa comunidade, as famílias são abastecidas através de uma rede hídrica, com poço artesiano e alguns poços ou cacimbas, com o passar dos anos, é possível perceber que esses poços já não comportam água suficiente. As nascentes são fontes de água muito valiosas para a população e por isso devem ser preservadas ou recuperadas para garantir a sua manutenção. É de fundamental importância o envolvimento entre escola, famílias e parcerias onde todos são responsáveis por essa ação.
O Grupo Ambiental SOS Araucária, da EMF Felipe Becker de Alto Paredão está pesquisando com as famílias, onde existem nascentes com possibilidade de reflorestar para que nesse sentido, seja possível contribuir para que a comunidade não fique sem água. Através da pesquisa com as famílias, o grupo está identificando os proprietários que tenham interesse em recuperar nascentes degradadas em suas propriedades, os quais receberão nossa visita para esclarecimentos sobre o projeto, também formalizar parcerias e comprometimentos em preservar essa fonte, como: eliminar
O Universo Das Plantas Suculentas
EMEF Rio Branco. Santa Cruz do Sul/RS
Pesquisadores: Jeferson Goettems e Bernardo Muller
Orientadora: Marinês Schünke
Os alunos participantes do Grupo ambiental "Amigos da Natureza" da escola reuniram-se para decidir sobre o tema do projeto científico que seria desenvolvido e chegaram em consenso de explorar o universo das plantas suculentas por ser uma bela planta ornamental com inúmeras espécies a serem exploradas. Para aproveitar-se da expansão do mercado de plantas suculentas, que cria opção de renda e também demonstrar esse cenário e a facilidade se se produzir uma planta apreciada pelas pessoas foi implantado projeto “Plantas suculentas” com diversas ações como: criação de ambiente para produção de mudas de suculentas; formação de banco de espécies; propagação; ensaios experimentais em forma de oficina
O objetivo do trabalho será apresentar as atividades referentes a essa última ação desenvolvida no projeto. A oficina para a produção de suculentas trata-se de ferramenta de ensino/aprendizagem mesclado com atividade de socialização, gerando formação de conhecimento, oportunidade de alternativa de renda e agregação de valor as plantas suculentas que através da internet foi pesquisado o preço de acordo com o tamanho e feitio do vaso.
Pesquisada a propagação vegetativa, observamos que fatores de degradação (animais, formiga, fogo, resíduos) orientando-as e sensibilizando-as sobre a importância da preservação através do plantio de árvores e de cobertura vegetal para produção de água e assim também evitar as erosões. Após é feito uma visita técnica na nascente a ser manejada, com o apoio da AFUBRA parceira do projeto. Segundo Mauro Armelin. “A floresta tem função na regulação. No caso do reflorestamento nas margens, além da função física, de construção civil, de segurar a barranca com suas raízes, as espécies plantadas nas margens também protegem a vegetação lateral do rio, que é a chamada mata ciliar. por reter água em suas folhas, pode ser utilizado o processo de estaquia para reproduzir a espécie. Após escolhidas as mudas foram plantadas em vasos decorados pelos alunos que serão utilizados para enfeitar diversos ambientes da escola e também para comercialização.
Além de não perder solo, que pode assorear o rio”. A restauração destas áreas busca proporcionar o equilíbrio do ecossistema e a conservação dos recursos hídricos quantitativamente e qualitativamente, beneficiando diretamente as famílias ao terem nascentes em suas propriedades recuperadas sem custos.
O GA, junto com os proprietários farão o plantio das mudas, visitas de acompanhamento do seu desenvolvimento, estudo das espécies, coleta de sementes e a produção de novas mudas.
Para iniciar a criação de mudas, cada aluno trouxe de sua casa a espécie que possuía e em seguida elas foram multiplicadas em vasos também adquiridos por doação. Semanalmente o grupo se dirigia ao criatório para acompanhar o crescimento, controlar o surgimento de pragas, para verificar a necessidade de adubação, afofar a terra e irrigar quando fosse necessário.
Outro fator levado em consideração foi a luminosidade e o tempo que cada planta precisa de sol durante o dia e se alguma espécie se adaptaria dentro de casa sem iluminação direta. Concluímos que o projeto teve boa aceitação na comunidade escolar, e que a produção de mudas e reprodução das suculentas é bastante simples, podendo ser plantada em vasos e direto no solo com umidade e claridade suficientes para seu desenvolvimento. Também a procura por mudas diferentes é grande tanto para decoração como para comercialização.