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Uma caminhada pela sustentabilidade

Professora Eliana Ferreira se dedica às atividades do Verde é Vida há mais de uma década

A professora Eliana Ferreira participa desde 2008 das ações do Verde é Vida na Escola Municipal São Miguel Arcanjo, na localidade de Mato Branco de Baixo, no município de Imbituva, no Paraná – pertencente à RA Imbituva e Irati. Nos últimos 13 anos, orgulha-se das ações, projetos e experiências realizados junto a toda comunidade escolar. “É uma grande bagagem de conhecimento e aprendizado que contribui com nosso desempenho em sala de aula, assim como transforma nossa visão de tudo ao nosso redor”, ressalta. Tudo isso, conforme a educadora, colabora com o meio em que todos vivem, transformando-o em um ambiente limpo, preservado e valorizado, especialmente para os alunos e em favor da sustentabilidade.

Pedagoga especializada em psicopedagogia, Eliana reforça que o Verde é Vida é marcante para os estudantes, sobretudo porque desperta o interesse em preservar o espaço onde vivem. Hoje, o educandário conta com 22 professores, sete estagiárias e possui 394 crianças matriculadas. “É uma escola do meio rural onde todos os alunos estão envolvidos no Verde é Vida”, conta. “O projeto oferece muitos leques de aprendizado e participação, trazendo muitas informações e conhecimentos para nossos alunos, envolvendo as famílias nas atividades, o que só traz vantagens para a escola e comunidade.” Reforça, ainda, que conscientizar as crianças é olhar para um futuro com pessoas responsáveis por suas atitudes em relação ao meio onde vivem.

Aos 45 anos, a professora destaca que um dos pontos mais marcantes ao longo de sua trajetória no Verde é Vida foi o trabalho desenvolvido com o Grupo Ambiental Defensores da Natureza, que esteve sob sua coordenação até 2018. “Iniciamos a passos lentos, mas o grupo evoluiu de forma surpreendente. É inesquecível o brilho nos olhos dos alunos em cada ação desenvolvida”, emociona-se. Outro momentos memoráveis foram as pesquisas científicas orientadas, sobretudo a escolhida para participar da Expoagro Afubra em 2012, com o tema Húmus de Minhoca, Sustentabilidade e Preservação do Meio Ambiente. Aponta, também, as ações para promover a coleta de óleo saturado e a Bolsa de Sementes. “O Projeto abre um leque amplo de estudos nas diversas áreas do conhecimento, envolvendo a comunidade escolar como um todo.”

É uma grande bagagem de conhecimento que contribui com nosso desempenho em sala de aula, e transforma nossa visão de tudo ao nosso redor

Na Escola São Miguel Arcanjo, a Bolsa de Sementes, ação socioambiental do Verde é Vida, tem proporcionado o envolvimento das famílias para coleta das sementes e registro das espécies nativas. “Essa participação une o conhecimento das pessoas, especialmente com mais idade, como os avós, com as informações científicas das plantas, o que enriquece o aprendizado sobre elas”, justifica a professora. Da mesma forma, a Coleta de Óleo Saturado desperta o interesse e consciência para que esse rejeito não seja descartado de forma incorreta. Para Eliana, tudo isso somente é possível graças ao suporte da Afubra. “Trabalhar em conjunto com a Afubra enriquece nossos projetos desenvolvidos, pois a entidade sempre nos auxilia nas atividades.”

Em 1991 fui convidado pelo então gerente da filial de Araranguá para a coordenação regional do Projeto Verde é Vida. Começamos com eventos regionais, através de entrega de mudas frutíferas nativas, e, desde então, está sendo realizado diretamente como educação ambiental nas escolas dos municípios parceiros. Este projeto, do qual faço parte há 31 anos, contribuiu não só ao meio ambiente e nas comunidades, como na minha vida particular, ao reencontrar professores, alunos, entre outras pessoas que, durante todos esses anos, passaram pelo projeto e puderam compartilhar os frutos que foram gerados. Para mim, com muito orgulho e satisfação, faço parte deste grande projeto da Afubra.

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