existentes
2.9.b. Localização das comunidades na área de estudo
A par�r do entendimento do conceito de comunidade, é possível iden�ficar na área de estudo, grupos que possuem interesses em comum, sendo eles as comunidades de Habitantes da área, a comunidade acadêmica, a comercial, e a de serviços.
Observa-se que esses grupos se encontram bem distribuídos, mesclados entre si, dessa forma, com convites para que par�cipem mais integralmente dos diálogos sobre a área de estudo, é possível conecta-las justamente por meio de seus interesses em comum, transformando cada grupo em uma comunidade mais unificada.
Qualquer processo de mudança ou revitalização na cidade altera a dinâmica das ruas, e consequentemente intervém nos interesses das comunidades em seu entorno.
Com essas modificações, é possível serem alteradas também as necessidades da área ou algumas de suas caracterís�cas, por exemplo criar-se uma necessidade de mais comércio, ou ocasionar uma mudança no �po de serviço mais adequado para novos clientes que seriam atraídos por essa mudança, novos �pos de moradores, uma valorização dos terrenos da área, entre outros variados caminhos que podem surgir com essa transformação do espaço urbano.As mudanças devem ser feitas com base nas necessidades das comunidades presentes, e principalmente, integra-las no seu processo de concepção e execução, dessa forma elas entenderão esses aprimoramentos como seus e cuidarão deles posteriormente, dando con�nuidade no processo de urbanização saudável, gerando comunidades mais responsáveis e a�vas.
2.4
Promover lugares interessantes e diferentes com senço de lugar 2.9. Reforce e direcione a urbanização para comunidades
Figura 2.9.9 – Comunidade Acadêmica - fonte: site da ins�tuição
Figura 2.9.11 – Comunidade Habitacional - fonte: Google Maps
Figura2.9. 10 – Comunidade de Serviço - fonte: Google Maps
61
Figura 2.9.12 – Comundade Comercial - fonte: Google Maps
Segundo Douglas Farr, o urbanismo sustentável é aquele com um bom sistema de transporte público e boas condições de deslocamento a pé integrado com edificações e infraestrutura de alto desempenho, ele relata ainda sobre a biofilia e compacidade como elementos fundamentais. O fator da compacidade ser relevante dá-se devido ela agir aumentando a melhoria da qualidade de vida pelo fato de permite que as pessoas consigam viver em seus bairros e suprirem suas necessidades sem precisa de um grande deslocamento.
“O urbanismo sustentável é simplemente impossível e baixas densidades” ( Farr,2013)
Podemos dizer que a compacidade está diretamente relacionada coma densidade, não é possível se ter sustentabilidade urbana com baixa densidade. A compacidade ocorre em área onde se tem alta densidade habitacional, densidade ocupacional relacionada a uma forte con�nuidade constru�va do térreo a�vo.
“A importância de se gerar empreendimentos mais compactos é um fator que agrega vitalidade a uma cidade que busca ser construída nos moldes do urbanismo sustentável. Em um bairro, por exemplo, para que haja compacidade é mais compreensível “concentrar a densidade no centro, com habitação nos pavimentos superiores e locais de trabalho nos pavimentos inferiores, agregando vitalidade e o poder de compra dos pedestres.” FARR, 2013. A compacidade é depende da conec�vidade, assim como a completude. Quando há uma boa compacidade, alta taxa de pessoas e construções por hectare, isso gera conec�vidade, várias pessoas se locomovendo com vários �pos de transporte, e também completude, pois há maior incen�vo para comerciantes se fixarem no local. O aumento da compacidade faz com que distancias fiquem menores e assim, pessoas se sintam mais es�muladas a caminhar, além de reduzir a compra e o uso de automóveis.” (coletado do trabalho de urbanismo II do grupo 10)
Importância de direcionar o planejamento urbano para construções compactas
Fonte: h�p://thecity fixbrasil.com/
É possível iniciar uma mudança de desenvolvimento urbano propondo um planejamento baseado na forma, implantação e usos. Uma edificação que poderíamos considerar um exemplo de compacidade seria a edificação de uso misto implantada no paramento do lote, próximas a edificações vizinhas. Este �po de edificação pode ainda ser aliado com habitações em alguns andares, comércio no térreo e serviço no primeiro pavimento, sendo assim um incen�vo ao deslocamento a pé do pedestre.
Mo�var o aumento da densidade populacio nal traz um gama de bene�cio, como transpor-
te público eficiente, diminui o uso do carro pois as distâncias tornam-se mais curtas.
2.4
66 2.10.
Promover lugares interessantes e diferentes com senço de lugar
Tire proveito de projetos e construções compactas
Figura 2.10.1 - Densidade populacional. Fonte: elaborado pelos autores.
Figura 2.10.2 - Densidade constru�va. Fonte: elaborado pelos autores.
Figura 2.10.3 - Densidade ocupacional. Fonte: elaborado pelos autores.
Figura 2.10.4 -Mistura de usos.
“Ao analisar o Plano Diretor da cidade do Recife, é possível perceber que ele se preocupa muito com o uso que será dado ao edi�cio. Pouco se preocupa com sua possível implantação, a forma ou limites de ocupação relacionando o edi�cio com o entorno, resultando em edificações genéricas, sem interface urbana e inadequadas as preferências da comunidade. Um plano diretor baseado na forma volta as edificações para a rua e para os espaços públicos, criando bairros a�vos e sustentáveis, na escala das pessoas; ao contrário dos códigos convencionais, que priorizam estacionamentos, pá�os privados e a escala do automóvel.
Em um plano ideal, em cada edificação detalha-se sua implantação, estacionamento, fachada, uso e altura, ao invés de só focar no uso. Assim, os empreendimentos seriam flexíveis e baseados nas exigências da comunidade.
As fachadas deveriam especificar caracterís�cas que priorizassem o pedestre, como a localização das entradas, nível de transparência, �po de base e coroamento.
Alguns pontos nocivos do nosso Plano Diretor ao Urbanismo Sustentável defendido por Farr e Rogers são por exemplo o estacionamento obrigatório, porém não entrando como área construída computável, e os dois primeiros pavimentos poderem ser colados nos limites laterais do terreno, o que ocasiona os edi�cios �po pódio, com a base densa e colada nos limites . Além disso, os recuo arbitários que é imposto pelo Plano são sem fundamentos e muitas vezes prejudicam o comércio e serviço, que deveriam ficar mais perto dos transeuntes, porém a lei não permite. Isso acaba por freiar o adensamento urbano, como também a sua vitalidade. A forma apresentada na Figura 2.10.5 está sendo cada dia mais comum no Recife. O edi�cio pódio é apena um reflexo da nossa cultura de carro, que coloca o pedestre em segundo plano e sobe caixas que vão conter carros e afastam o pedestre, negligenciando a escala humana na cidade e sua importância.” (coletado do trabalho de urbanismo II do grupo responsável pelo capítulo)
67 2.10. Tire proveito de projetos e construções compactas
Figura2.10.5 - �pologia pódia - Fonte: coletado do trabalho de urbanismo II do grupo resposável vel pelo capítulo.
Mapa de Compacidade
Área de menor compacidade
Dens. Habitacional: 0/2,039ha = 0 hab./ha
Dens. Constru�va: 20.373,87/2,039ha = 9.992,08m/ha
Dens. Populacional: 0 x 0= 0/5,427ha = 0 pop/ha
Área de maior compacidade
Dens. Habitacional: 276/5,427ha = 50,85hab./ha
Dens. Constru�va: 83.332,08/5,427ha = 15.355,09m/ha
Dens. Populacional: 276 x 2,4= 662,4/5,427ha = 122,05m/ha
UNIDADES HABITACIONAIS
ac = área construída al = área do lote
AC = ATÉ 1/2 AL AC = > 1/2 ATÉ 1
AC = > 1 ATÉ 2 AL AC = > 2 ATÉ 4 AL AC = > 4 AL
68 2.10. Tire
de projetos e
0 50 100 200 N
proveito
construções compactas
2.10. Tire proveito de projetos e construções compactas
Mapa de Densidade constru�va
ac = área construída al = área do lote AC = ATÉ 1/2 AL AC = > 1/2 ATÉ 1 AL AC = > 1 ATÉ 2 AL AC = > 2 ATÉ 4 AL AC = > 4 AL
69
0 50 100 200 N
53,56% 8,35% 9,9% 8,4% 21,98%
UNI. HABITACIONAIS: 2 1,041 ha
2.10. Tire proveito de projetos e construções compactas
Mapa de Unidade habitacional
2,125 ha
UNI. HABITACIONAIS: 78 113,183 ha
UNI. HABITACIONAIS: 1 825 ha
UNI. HABITACIONAIS: 6 772 ha
UNI. HABITACIONAIS: 117 6,387 ha
UNI.
380 8,691 ha
UNI. HABITACIONAIS: 276 5,427 ha
UNI. HABITACIONAIS: 64 4,256 ha
ESC: 1:5000
70
HABITACIONAIS:
UNI. HABITACIONAIS: 56
N
Elaborar diretrizes de Planejamento Urbano para a área de estudo que é situada na cidade do Recife e, que abrange predominantemente o bairro da Boa Vista, além de parte do bairro da Soledade. Ela é delimitada pelas avenidas Agamenon Magalhães, João de Barros e Conde da Boa Vista., a partir da leitura urbana realizada nas disciplinas de PU1 e PU2, à luz dos conceitos e recomendações do Urbanismo Sustentável.
OBJETIVO 3.
72
4.Leituras urbanas
4.1. Aspectos Históricos Evolução
“No início do século XIX, houve um grande desenvolvimento na cidade, em especial no bairro da Boa Vista que cresceu em direção ao Derby e Santo Amaro (neste momento exis�a a ligação com Santo Antônio e São José através das pontes da Boa vista e Princesa Isabel). ” (Vasconcelos, Tha�ana; Sá, Lucilene).
O Recife logo pôde ser dividido em três principais ilhas de densa ocupação, os bairros do Recife, Santo Antônio e São José, além de uma área dispersa formada por sobrados e engenhos, caracterizados por suas edificações implantadas em meio a uma grande área de cul�vo. Assim, em 1840, devido a uma crescente demanda demográfica e econômica, surge a necessidade de implementar equipamentos e serviços públicos como transporte, abastecimento de água, saneamento e a regulamentação do sistema viário. (REYNALDO, Amélia; ALVES, Paulo)
4. Leituras Urbanas
74
4.1. Aspectos Históricos
O século XX teve seu início marcado pelo desenvolvimento de um plano voltado para o crescimento urbano da cidade. Criada por Alfredo Lisboa em 1910, a proposta visava a realização de uma reforma portuária a par�r da implantação de um sistema de rede de esgotos e abastecimento de água, além de promover a interligação das áreas urbanas e uma maior conec�vidade do território, atuando no desenvolvimento periférico e demandando intervenções em diversas áreas. A con�nua expansão do Recife foi caracterizando a cidade e definindo seus aspectos urbanos. Com seu início nas zona portuária e proximidades do rio Capibaribe, a ocupação se estendeu de forma progressiva pelos arredores da Conde da Boa Vista, sendo os extremos norte e sul as úl�mas áreas a passarem pelo processo de urbanização.
4. Leituras Urbanas
1932 1965
75
5. Leituras Urbanas 5.2. Aspectos Legisla�vo 0 50 250 500 m N IPAV SSA2 76
5.3. Aspectos Morfológicos
Traçado
O mapa do traçado análisa o desenho das vias, na nossa a nossa região apresenta caracterís�cas com forma mais regulares mas também com algumas partes mais sinuosas.
Quadras
As quadras apresenam irregularidade tanto tem forma quanto em tamanho, segundo os dados no mapa acima a discrepância entre a de maior e menor tamanho chega a ser de 104.989,34 m².
Podemos ligar isso aos �po de uso já que nas quadras grandes prevalece as edificações ins�tucionais o que tem total fundamento já que elas geralmente demandam maior área para atender suas necessidades.
5. Leituras Urbanas
N 0 50 250 500m N 0 50 250 500m
77
5.3. Aspectos Morfológicos Lotes
O lote é responsável pela relação direta entre o edi�cio e o terreno, pois o edi�cio não pode ser desvinculado da super�cie de solo que ocupa e a forma do lote virá servir como condicionante para a forma dessa edificação. A região também apresenta diversificação dos tamanhos do otes e na quan�dade de lotes por quadra, isso faz com que haja uma diversidade também nas formas das massas edificadas.
O lote também apresenta certa influência na implantação dos edi�cios, pois lotes menores podem requerer a ausência de recuos, ou recuos mínimos de acordo coma necessidade do programa e do uso. Como também, lotes maiores podem possibilitar uma implantação com recuos maiores que são benéficos para circulação de ar.
Edificações
A minoria dos edi�cios não possui recuos laterais e uma quan�dade considerável, 23%, não apresenta nenhum recuo o que pode ser explicado pela �pologia predominante do período colonial.
N 0 50 250 500m N 0 50 250 500m 5. Leituras Urbanas
78
4.4. Aspectos Tipológicos
A ánalise de uso mostra o predominio do serviços, seguido da habitação, no entanto se a diversidade de usos fosse aplicada na área como um todo exis�ria um equilibrio maior, contudo o uso misto é restrito a apenas um determinado lugar. Essa relação diz muito sobre como funciona o espaço, e dependendo das mul�plicidades gera beneficios como o movimentação da rua em horários variados, e se aliados a elementos como fachada a�va trás também a sensação de segurança e vigilância tornando ainda mais atra�va a permanência no lugar.
LEGENDA
4. Leituras Urbanas
N 0 50 250 500 m RESIDENCIAL COMERCIAL MISTO SERVIÇO INSTITUCIONAL EDUCACIONAL EM CONSTRUÇÃO IMOVEL VAZIO TERRENO VAZIO RELIGIOSO ESPAÇO PÚBLICO Uso Re E C M S In E Im T E R 31,78% 0,27% 12,60% 1,37% 33,15% 7,40% 0,82% 3,01% 0,82% 6,30% 2,47%
79
4.4. Aspectos Tipológicos Tipologia
A par�r disso é possível analisar a morfologia e �pologia baseando-se nas caracteris�cas através do traçado da região de estudo, gabarito, o uso (serviços), e aspectos arquitetônicos. Ánalisando a área delimitada iden�ficamos os principais �pos de edificações, sendo predominante a casa de porte e janela e logo subsequente a ela vem o �po sobrado, e em terceiro a casa solta no lote. Essa predominância pode ter relação com o aspectos históricos e culturais Os �pos da área tendem a colaborar para o baixo gabarito sendo esse um aspecto bastante posi�vo pois respeita a escala humana.
LEGENDA
CASA DE PORTA E JANELA
CASA SOLTA NO LOTE
CASA SEM RECUO LATERAL
CASA GEMINADA
EDF. CAIXÃO
EDF. SOBRE PILOTIS
EDF. PÓDIO GALPÃO TEMPLO
EDF. SINGULAR OUTROS
4. Leituras Urbanas
0 50 250 500 m N
Casa So Casa Casa Casa Ed Ed Ed Gal Ed Te 11,82% 16,26% 3,94% 0,49% 1,23% 7,14% 27,59% 3,94% 10,10% 5,17% 4% 8,62%
SOBRADO
80
ÁREA DA QUA DRA: 7,013 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QU ADRA: 338
PESSOAS POR UNIDADE HABITA CIONAL: 2,4
TOT AL ÁREAS HABITA CIONAIS: 811,2
DENS. POPULACIONAL= 115,67 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 1,85 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUA DRA: 24
PESSO AS POR UNID ADE HABITACIONAL: 2,4
TO TA L ÁREAS HABITA CIONAIS: 57,6
DENS. POPUL AC IONAL: 31,14 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 2,125 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 56
PESSOA S POR UNIDA DE HABITACIONAL: 2,4
TOT AL ÁREAS HABITACIONAIS: 134,4
DENS. POPUL A CIONAL: 63,64 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 1,401 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 2
PESSOAS POR UNIDADE HABITA CIONAL: 2,4
TO TA L ÁREAS HABITACIONAIS: 4,8
DENS. POPUL ACIONAL: 3,4 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 8,691 ha
QT . DE HABITA ÇÕES NA QUADRA: 380
PESSOAS POR UNIDADE HABITA CIONAL: 2,4
TOT AL ÁREAS HABITACIONAIS: 912
DENS. POPUL ACIONAL: 104,93 habitantes/ha
ÁREA DA QUA DRA: 5,427 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 276
PESSOAS POR UNIDADE HABITAC IONAL: 2,4
TOT AL ÁREAS HABITA CIONAIS: 662,4
DENS. POPUL ACIONAL: 122,05 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 6,387 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 117
PESSO AS POR UNIDADE HABITACIONAL: 2,4
TO TAL ÁREAS HABITAC IONAIS: 280,08
DENS. POPUL ACIONAL: 43,96 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 113,183 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 78
PESSO AS POR UNIDADE HABI TACIONAL: 2,4
TO TAL ÁREAS HABITACIONAIS: 187,2
DENS. POPUL ACIONAL: 1,65 habitantes/ha
ÁREA DA QUADRA: 4,256 ha
QT . DE HABITAÇÕES NA QUADRA: 64
PESS OAS POR UNIDADE HABITACIONAL: 2,4
TOTAL ÁREAS HABITACIONAIS: 153,6 hab/ha
Tipologia 0 50 250 500 m N 4. Leituras Urbanas 4.5. Densidade Densidade populacional 2 3 3 5 5 4 4 8 8 7 7 6 6 9 9 1
81 2 1 5 4 8 7 6 9
4.5. Densidade
4. Leituras Urbanas
0 50 250 500 m N Densidade constru�va AC= até 1/2 AL AC= > 1/2 até 1 AL AC= > 1 até 2 AL AC= > 2 até 4 AL AC= > 4 AL AC = Área construída LEGENDA Al = Área do lote 82 53,56% 8,35% 9,9% 8,4% 21,98%
4.6. Interfaces Arquitetônicas
50 150 300 600m
A interface arquitetônica é um dos quatro elementos urbanos que tem uma relação direta com o uso e com a apropriação dos espaços públicos viários pelas pessoas. O conceito se refere as caracterís�cas �sicas dos elementos construídos nos limites dos lotes assim como às a�vidades existentes no interior dos edi�cios, compreendendo, portanto, a dinâmica das relações entre os cidadãos e as edificações. Uma cidade com uma interface que interaja com o espaço público nesses aspectos, isto é, uma cidade que possibilita e convida o pedestre a ocupar espaço nela, que o acolhe por meio da proporcionalidade, que possua zonas de interação com permeabilidade �sica e visual, consequentemente se torna um lugar mais seguro, e tambémpela proximidade da edificação com o limite do lote.
Permeabilidade visual 4. Leituras Urbanas
0 50 250 500 m N PERMEABILIDADE NULA PERMEABILIDADE BAIXA PERMEABILIDADE ALTA 55% 31,25% 13,75%
83
4.7. Mobilidade
Hierarquia
As vias, de acordo com os critérios de funcionalidade e de hierarquia, classificam-se em:
· Microlocais: ar�culam vias locais dentro de uma determinada região;
· Locais: ligam áreas em diferentes partes de um mesmo bairro;
· Urbanas: interligam bairros, como a Avenida João de Barros e a Rua Gervásio Pires;
· Metropolitanas: conectam cidades, como a Avenida Agamenom Magalhães;
As vias de eixo urbano possuem o dever de conectar e coletar os tráfegos dos bairros da cidade. Na área de análise, podemos iden�ficar a Rua Gervásio Pires, que faz a ligação dos bairros dos Coelhos, Boa Vista e Santo Amaro; E a Av. João de Barros conecta os bairros de Boa Vista, Santo Amaro e vai até o Espinheiro. Elas recebem as a�vidades do comercio e possuem um transito intenso, por serem os principais acessos aos eixos metropolitanos.
Como vias locais podemos citar a Rua Afonso Pena, que conecta à três vias de eixo urbano, a Rua do Príncipe, a Av. Visconde de Suassuna e a Rua dos Palmares.
E por fim, temos vias micro-locais que complementam a área estudada, como por exemplo, a Rua Almeida Cunha, que faz conexão com a via local Rua Bispo Cardoso Ayres e a Afonso Pena. Possuem caracterís�cas mais especificas a região, com um fluxo menos intensos de veículos, grande numero de ruas sem saída, que são u�lizadas em grande maioria para uso residencial e de pequenos comércios.
Vias de eixo metropolitano LEGENDA
Vias de eixo urbano
Vias locais
Vias microlocais
0 50 250 500 m N 4. Leituras Urbanas
84
4.7. Mobilidade
Conservação das calçadas
O obje�vo principal dessa analise é indicar a situação das calçadas quanto ao nível de conservação da pavimentação, à largura e à con�nuidade. Para que essa analise cada tópico foi subdividido; quanto a Conservação da pavimentação, foram analisada o assentamento adequado, a quan�dade de buracos e o desgaste. Sendo classificados como bom, regular e ruim; A Largura das calçadas, foi analisada em consideração as medidas padrões que indicam se a calçada é pequena, media ou larga; A con�nuidade, foi considerada a par�r da presença ou ausência de obstáculos.
De acordo com o levantamento feito, percebemos que é mínima a quan�dade de calçadas que possuem um bom estado de conservação em relação ao todo analisado. Quando existente, são calçadas à frente de equipamentos importantes e significa�vos, como é o exemplo da calçada na frente da Celpe.
LEGENDA
Quanto ao estado de conservação
Quanto à con�nuidade
Quanto à largura
0 50 250 500 m N 4. Leituras Urbanas
LARGURA ACIMA DE 2.5m LARGURA DE 1.25m A 2.5m LARGURA DE 0 A 1.25m
BOM REGULAR RUIM DESCONTÍNUO CONTÍNUO
85
4.8. vegetação
Sombreamento
Por meio de análises sobre o sí�o estudado, percebe-se que a vegetação, em sua maioria de grande porte, juntamente com calçadas estreitas e poucos espaços compar�lhados entre meios públicos e privados, acabam por gerar dificuldades para a caminhabilidade.
Essa é uma das causas da carência de “Geometria da vegetação urbana, cujos critérios de projeto dependem da combinação da morfologia das espécies com os aspectos funcionais, ambientais e esté�cos dos recintos urbanos e de seu mobiliário, equipamentos de infraestrutura.”
(MASCARÓ, Lucia; MASCARÓ, Juan Luis. Vegetação Urbana. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2010)
LEGENDA
Ár vores de grande por te Ár vores de médio por te Ár vores de pequeno porte Árvores intralote que sombreiam a calçada
0 50 250 500 m N
4. Leituras Urbanas
86
4.9. Mobiliário
O estudo da área aponta para uma boa distribuição de semáforos que proporcionam uma mobilidade a pé ar�culada.
Pode-se observar uma frequência ideal para postes de iluminação ao longo das vias, porém estes não foram idealizados para acompanhar a escala humana, o que se nota é uma iluminação difusa onde estes objetos estão instalados. Nas vias principais, que recebem tráfego do transporte cole�vo, os pontos de ônibus se destacam por contribuir para uma vigilância cidadã ideal e sua distribuição ao longo das vias ocorre de modo que os espaçamentos entre elas não são desproporcionais.
A concepção de alguns equipamentos, como paradas de ônibus, deixa vago o conceito de conforto e muitas dessas paradas apresentam más condições de preservação.
0 50 250 500 m N Geral 4. Leituras Urbanas
*Dados não coletados 0,42% Poste de iluminação Placas Comércio Poste de moni Paradas Orelhões Balizadores Lixeira Semáforos Bancos 0,42% 1,47% 1,89% 1,89% 3,78% 4,2% 13,65% 15,54% 46,2% Poste com Hidrantes 2,73% 3,15% 4,41% 0,42% Poste de iluminação Placas Comércio informal Poste de monitoramento Paradas Orelhões Balizadores Lixeira Semáforos Bancos 0,42% 1,47% 1,89% 1,89% 3,78% 4,2% 13,65% 15,54% 46,2% Poste com iluminação para pedestres Hidrantes 2,73% 3,15% 4,41%
* * * * * * * ** * * * ** ** * ** * * * * ** * * ** * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * 87 Poste de Monitorament LEGENDA o Poste de Iluminação Au tomoveis Poste de Fiação Semá foro Placa s Parada de Ônibus Orelhão Li xeira Hidr ante Co mércio Inf orma l Banco Separ adores do Meio * Poste de Iluminação Pedestre
4.9. Mobiliário
No geral, as peças de mobiliário urbano estão distribuídas por toda a área de estudo e as que mais se fazem presente são os postes de iluminação. Os postes de fiação elétrica bem como as placas de ruas apresentam uma frequência superior a de lixeiras e orelhões. A rua Joaquim Felipe apresenta uma diversidade maior dos �pos de mobiliário com lixeiras e postes de iluminação, atendendo à demanda imediata das pessoas que passam por lá. As ruas de maior fluxo de automóveis como a João de Barros apresentam uma predominância explícita de postes de iluminação voltados para automóveis em relação ao mobiliário orientado ao uso do pedestre. Destaque para a quase ausência de bancos em todo o trecho. A rua do Príncipe, apesar da frequência intensa de alunos da Unicap e do Liceu Nóbrega, é carente de lixeiras ou de bancos para auxiliar esses estudantes, em sua maioria.
LEGENDA
0 50 250 500 m N
4. Leituras Urbanas
Iluminação
Poste de iluminação
88
5. Diretrizes
planejamento
de
5. Oportunidades e desafios para a área de estudo
5.1. Crie uma grama de oportunidades e escolhas de habitação
Oportunidades:
A par�r da análise, foi observado que 40% das edificações presentes no local são de uso habitacional, que os terrenos presentes apesar de estarem locados em área central, contêm valor acessível comparado a outras localidades da cidade. Também é presente áreas comerciais, de serviço, educacional, ins�tucional e praças, assim como, espaços vazios e ou edificações subu�lizadas. Outro ponto relevante, é a facilidade de acesso ao transporte público que a área oferece, facilitando o deslocamento das pessoas e conexão com demais áreas da cidade.
Desafios:
Apesar da área conter maior quan�dade de edificações habitacionais, sua variedade �pológica é escassa, tendo em maioria a �pologia porta e janela, edi�cios sobre pilo�s e �po caixão. Tais edificações se concentram na parte Norte e podendo ser afirmado que a área é pouca adensada constru�vamente.
Diretrizes:
Uma possibilidade viável para a área, seria a elaboração de planos e projetos que es�mulem variadas formas de moradia, além de, criar e es�mular incen�vos fiscais para que ocorra construções habitacionais no local, favorecendo assim, um bairro com maior diversidade habitacional, e possivelmente maior completude no futuro, visto que apesar de não serem maioria, existem
na região.
90
espaços com variados usos
Figura 5.1.1 - Edificações habitacionais na rua Dr. Leopoldo Lins. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.1.4 - Edificação habitacional na rua Dr. Leopoldo Lins. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.1.5 - Edificação habitacional na rua Monte Castelo. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.1.3 - Ponto de ônibus na rua Conde da Boa Vista. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.1.2 - Praça Oswaldo Cruz. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.1.7 - Ilustração - Uso misto e variedade de habitação. (Fonte: h�p://cidadesparapessoas.com/a-equipe/ - 24/05/2018)
Figura 5.1.6- Ilustração - Variedade de habitação. (Fonte: google 24/05/18)
5.2. Crie Bairros em que se possa caminhar.
O pedestre com toda certeza nota quando um trajeto não prioriza a caminhabilidade: calçadas quebradas ou muito estreitas, semáforos que não têm o tempo necessário para atravessar a rua, falta de acessibilidade para pedestres deficientes. Um desenho urbano amigável para os pedestres é uma estratégia para tornar uma cidade caminhável. Rotas seguras para andar a pé, equipadas com calçadas adequadas, bancos, iluminação, são exemplos que encorajam as pessoas a caminharem mais.
OPORTUNIDADES
Na área analisada é possível observar certos pontos que potencializam a caminhada do pedestre, podendo ser destacado uma certa variedade no comércio o que gera movimentação nas localidades, outro fator é a presença de uma grande concentração de linha de ônibus, possibilitando as pessoas a se locomoverem para qualquer lugar da cidade. Embora seja pouco observa-se alguns pontos de bicicleta onde o pedestre incen�vando o uso de modais sustentável e oferecendo também outro meio de locomoção.
DESAFIOS
Devido aos diversos desafios enfrentados pelas pessoas que circulam nesse trecho a caminhada torna-se exaus�va e insegura, prova disso é a má qualidade das calçadas muitas estão esburacadas, com tamanho inadequado, inacessíveis e sem iluminação, a vegetação que poderia ser um elemento contribuinte para caminhabilidade tem uma distribuição bastante irregular inviabilizando o sombreamento. A iluminação pública, que é um fator que contribui com a segurança, na maior parte dela é de des�nadas para as vias de carros em detrimento dos pedestres. A falta de espaço público é outro ponto que contribui para essa relação de distanciamento das pessoas para com a cidade.
DIRETRIZES
Contudo, algumas soluções seria um projeto para melhoria da qualidade das calçadas dimensionando-as da forma correta, colocando iluminação e vegetação adequada. Medidas também poderiam ser tomadas como a implantação de um sistema ciclóviario que traria inúmeros bene�cios para a cidade.
2.4 Promover
91
lugares interessantes e diferentes com senço de lugar
5. Diretrizes de planejamento
Figura 5.2.2 Praça Odília Freire dos Santos Fonte: foto dos responsáveis pelo capítulo 2.2.
Figura 5.2.1 Presença de térreo a�vo Fonte: google maps acesso 26/05/2018.
Figura 5.2.3 Sistema clicoviário de Nova York Fonte: //thecityfixbrasil.com/2015/01/21/antes-e-depois-dasciclovias-em-nova-york/
5.3 Es�mule a colaboração da comunidade e dos envolvidos
Para o desenvolvimento de um urbanismo sustentável é essencial que a comunidade esteja ativamente envolvida.
OPORTUNIDADES:
Podem ser apontados como oportunidades no polígono em estudo, a diversidade de comunidades representativas na área estudada, e da boa cobertura da comunidade habitacional, existe também uma boa interação entre essas comunidades.
DESAFIOS:
Como desa o pode ser observado que a comunidade Habitacional está mais distanciada das vias movimentadas, o que acarreta menos vigilância social, mas a maior di culdade encontrada para esse envolvimento das comunidades, é que não foram encontrados grupos comunitários na área, isto é, cada comunidade existente, não se une como uma organização.
DIRETRIZES:
Com base na análise sobre a área, como diretriz é necessário que sejam criadas parcerias que promovam a integração dessas comunidades, e também pontos para encontros e eventos que promovam a participação das comunidades. Esse tipo de Organização entre as comunidades, gera a possibilidade da partarticipação em charrettes, trabalhando coletivamente, como é o exemplo do que acontece em Viamão, Figuras 5.3.2, 5.3.2, 5.3.3.
92
5. Diretrizes de planejamento
Figura 5.3.1 - Charre�e Viamão (Fonte: h�ps://www.facebook.com/Charre�e-Viam%C3%A3o-repensando-a-cidade-cole�vamente-901286273238814/ 20/05/2018)
Figura 5.3.2 - Charre�e Viamão (Fonte: h�ps://www.facebook.com/Charre�e-Viam%C3%A3o-repensando-a-cidade-cole�vamente-901286273238814 20/05/2018)
Figura 5.3.3 - Charre�e Viamão (Fonte: h�ps://www.facebook.com/Charre�e-Viam%C3%A3o-repensando-a-cidade-cole�vamente-901286273238814 20/05/2018)
$ $ $
DIRETRIZES: Para promover lugares com senso de lugar, é preciso primeiro, analisar área procurando os desa os e potenciais presentes na mesma.
OPORTUNIDADES:
Pode ser considerada como oportunidade encontrada no local, o fato de suas ruas promoverem vitalidade ao local, pois possuem um intenso uxo de pessoas e automóveis, gerado pela diversidade de usos do solo, o que mantém a movimentação e consequentemente uma maior vigilância social, outro potencial da área é a própria presença de edi cações com valor histórico e de importância arquitetônica.
DESAFIOS:
Na área estudada pode-se notar um descaso por parte do poder público, caracterizado pela grande falta de manutenção dos marcos e espaços públicos de permanência, além com um dé cit na infraestrutura urbana voltada para a promoção da conectividade e completude do lugar.
A partir dessas observações, com o objetivo de promover esses espaços com senso de lugar, podem ser sugeridas algumas diretrizes, como por exemplo, que através de planos e projetos, seja iniciada a restauração das edi cações históricas e também a melhoria do espaço urbano em lugares históricos, além disso, é interessante instituir políticas e estudos de conservação e preservação, tanto do patrimônio histórico como da cidade como um todo.
Para que esses lugares permaneçam em uso, é preciso que exista conectividade, assim, são essenciais, ações para uma melhor arborização, juntamente com a restauração das calçadas, tendo o intuito de melhorar os passeios e incentivar o caminho dos pedestres de forma que eles frequentem os locais dentro dos raios caminháveis.
93 5. Diretrizes de planejamento
5.4 Promova lugares diferentes e interessantes com senso de lugar
Figura 5.4.1 - Rua Joaquim Felipe(Fonte: google 18/05/2018)
Figura 5.4.2 - Praça Oswaldo cruz e Teatro Valdemar de oliveira (Fonte: google 18/05/2018)
ruasag
melhorarborizção espaços de lazer diferentespossibilidadesdelocomoção maisespaçospúblicosabertosdequalidade
radáveisdecaminhasqueligamosLugares
5. Oportunidades e desafios para a área de estudo
5.6. Misture usos do solo
Oportunidades:
A área é central e contém variedade de usos assim como grande quan�dade de lotes habitacionais. É contemplada com três praças (praça parque Amorim, praça O�lia e praça Oswaldo Cruz) e em seu entorno é presente a praça do Derby, praça do Entroncamento e algumas outras edificações importantes. Além disso, a região é cortada por vias de transporte relevantes, favorecendo a circulação de pessoas e consequentemente atraindo a atenção de futuros moradores, funcionários e ou empresários.
Desafios:
As edificações habitacionais existentes se concentram na área Norte e as construções que contemplam usos variados não possuem distribuição homogênea, dessa forma, gerando a quebra de harmonia e diálogo entre tais construções. Além disso, quan�dades de edificações com uso misto é inexpressiva e o comércio e serviço funcionam basicamente no período diurno.
Devido aos problemas citados acima, a área costuma ser insegura após o encerramento das a�vidades comerciais e por isso muitas pessoas evitam morarem no local, dificultando a vitalidade e sustentabilidade da área em determinados horários e dias.
Diretrizes:
Uma das formas de contribuir para a melhoria da vitalidade no bairro, é implantar norma�vas e incen�vos fiscais que promovam o uso e ocupação do solo com edificações de uso misto em que o comércio e serviço funcionem em variados horários, assim como, geração de variados modais, dessa forma o bairro tende a ter maior atra�vidade para as pessoas �sicas e jurídicas.
94
Figura 5.6.1 - COPE, edificação para prestação de serviço na rua Padre Inglês. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.6.4 - Ponto comercial fechado, rua Clóvis da Silveira Barros esquina com a rua João Ferreira Vieira. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.6.2 - Praça do Derby, muito importante na história paisagís�ca e cultural da cidade. (Fonte: google 24/05/2018)
PRAÇA DO DERBY PRAÇA DO
PRAÇA OTILIA PRAÇA PARQUE PRAÇA OSWALDO CRUZ AV. Conde da Boa vista AV. Agamenon Magalhães AV.
Figura 5.6.3 - Vias e praças importantes. (Fonte: google 24/05/2018)
ENTROCAMENTO
João de Barros
Figura 5.6.5 - Diagrama uso misto. (Fonte: h�p://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/texto-da-lei-ilustrado/)
5.7 Preserve espaços abertos e ambientes em situação crí�ca
Espaços abertos são de suma importância no contexto urbano, assim torna-se essencial sua preservação.
OPORTUNIDADES:
Esses espaços apresentam a oportunidade de serem bons espaços públicos de convivência, por possuírem um porte médio, e por suas localizações
DESAFIOS:
Um desa o encontrado é a quantidade baixa de solo natural, que in uencia no microclima da cidade, já que interfere até no ciclo natural da água, além disso, o posteamento implantado prioriza os automóveis, a falta de postes adequados para pedestres signi ca a falta de iluminação nesses espaços e nas ruas, gerando um sentimento de insegurança e consequentemente o esvaziamento dos espaços públicos, nos turnos da noite.
No perímetro estudado é perceptível a escassez de espaços abertos públicos e o grande distanciamento entre eles, além disso, eles não apresentam mobiliário urbano adequado, ou em situação agradável para usuário, por exemplo, são encontrados poucos lugares para sentar, e esses muitas vezes são bastante expostos ao sol.
DIRETRIZES:
Para preservar os espaços abertos, é preciso que sejam elaborados planos e projetos para requali cação de pátios, praças e áreas verdes públicas existentes, visando a sustentabilidade urbana, e promovendo a bio lia. Uma mudança importante é a do governo dispor melhor a iluminação dos espaços públicos de acordo com a escala humana, para gerar um maior sentimento de segurança nesses espaços abertos.
Outra medida que deve ser tomada é a promoção da educação patrimonial e sustentabilidade nas escolas, visando uma conscientização em relação ao descarte de lixo e a valorização e consequentemente, preservação do ambiente coletivo. Deveriam também serem propostos, projetos do tipo coleta seletiva e praças menos impermeabilizadas, aumentando a área de solo natural, e diminuindo a possibilidade de alagamento, por meio de maior absorção das águas pluviais, diminuindo o impacto ao ciclo da água. Um exemplo é o Parque do Baobá, que além de ser uma área verde com bom mobiliário e permeabilidade, ainda incentiva a preservação de sua árvore principal, criando uma maior importancia desse local e do rio na memória coletiva dos cidadãos, Figuras 5.7.6 e 5.7.7.
95 5. Diretrizes de planejamento
Figura 5.7.3 - Educação do patrimônio em escola pública (Fonte: h�p://www.cultura.pe.gov.br 20/05/2018)
Figura 5.7.2 - Praça O�lia, exemplo da falta de permeabilidade nos espaços abertos (Fonte: google 20/05/2018)
Figura 5.7.1 - Praça Oswaldo Cruz, exemplo da falta de permeabilidade e de mobiliário urbanoadequado nos espaços abertos (Fonte: google 20/05/2018)
Figura 5.7.4 - Programa de Educação ao Patrimônio, Bairro de Santa Isabel (Fonte:www.frutal.mg.gov.b 20/05/2018)
Figura 5.7.5 -Parque do Baobá. (h�p://www.blogdasppps.com 22/05/2018)
Figura 5.7.6 - Parque do Baobá (Fonte: h�p://www.blogdasppps.com 22/05/2018)
5. Diretrizes de planejamento
lugares interessantes e diferentes com senço de lugar
5.8. Proporcione uma variedade de escolhas de transportes
OPORTUNIDADES DESAFIOS
Na localidade analisa observa-se uma grande variedade de linhas de ônibus possibilitando o acesso da população para vários lugares da cidade. Há também uma presença de bicicletas compar�lhadas, no qual a pessoas pode fazer uso da bicicleta e depois devolve-la para o mesmo ponto ou outro ponto diferente, oferecendo ao cidadão uma outra forma de locomoção limpa e sustentável.
Apesar de exis�r uma inicia�va para implantação de pontos de bicicleta ela ainda é bastante pequena e por outro lado a cidade não oferecer um sistema cicloviários que garanta a segurança das pessoas que façam uso desse modal. É valido ressaltar também que mesmo com uma grande variedade de ônibus circulando os mesmos não possuem faixas exclusivas que facilitariam a locomoção e livrariam os mesmo do transito encurtando o tempo gasto se locomovendo, tais transporte ainda possuem um estrutura bastante precária deixando as viagens ainda mais exaus�vas e faz com que as pessoas cada vez mais priorizem os automóveis em relação ao transporte público.
DIRETRIZES
Assim sendo faz-se necessário a implementação do plano diretor cicloviário bem estruturado, onde a população consiga u�lizar a bicicleta como um meio de locomoção seguro e de fácil acesso. Vê-se também a necessidade da elaboração de um projeto para construção de faixas exclusivas para os ônibus e também ponto de ônibus seguros e com estrutura acessível. Por fim para que a população u�lize o transportes público como primeira opção é de suma importância que os mesmo ofereçam boa estrutura �sica e segurança.
96
2.4 Promover
Figura 5.10.1 Pontos de bicliceta compar�lhda fonte: h�ps://bikeitau.com.br/bikepe/, acesso 26/05/2018.
Figura 5.10.2 Trânsito na Av. Agamenon Magalhães ônibus e automóveis u�lizam as mesma faixas, fonte: h�p://www.observatoriodorecife.org.br/no�cias/page/ 109/, acesso 27/05/2018.
Figura 5.10.3 Projeto para implementação de ciclovias em São Paulo, fonte: h�p://vadebike.org/2014/09/projeto-ci clovia-av-paulista-detalhes-canteiro-central/, acesso 27/05/2018.
5. Oportunidades e desafios para a área de estudo
5.9. Direcione e reforce a urbanização para comunidades existentes
Oportunidades:
Como demostrado nos tópicos anteriores, a área abriga certa variedade de usos, três praças, pontos de bicicleta e variadas linhas de transporte público, além de, ser central e rodeada por importantes vias de transporte.
Diretrizes:
É de suma importância que na região o conceito de completude seja evidenciado, que projetos para corredores de sustentabilidade e requalificação das áreas verdes sejam promovidos, que espaços vazios sejam ocupados por áreas des�nadas a cole�vidade e biofilia. Além disso, é desejável que os comércios e serviços funcionem em variados horários (diurnos e noturnos), para com isso favorecer a segurança e atra�vidade no local.
Desafios:
Apesar da região conter edificações com variedade de usos e presença de três praças, não é o bastante para desfrutar dos conceitos de completude, biofilia e sustentabilidade, pois, para tal, é desejável que exista corredores de sustentabilidade e diálogo tanto na quan�dade quanto na localização das construções que abrigam uso misto, uso variado e habitacional. Além disso, é necessário que as áreas verdes estejam em bom estado de conversação.
Outro ponto importante é a segurança, que na área atualmente encontra-se em baixa, muito se deve as polí�cas públicas e desigualdade social, mas também pela ineficiência dos espaços cole�vos, ocasionando medo e insegurança aos indivíduos de vivenciarem o bairro, as ruas e as praças em variados horários.
Outro ponto importante é expandir de forma ágil e adequada o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife, para assim, iniciar a democra�zação das formas de transporte e favorecer os conceitos de sustentabilidade.
97
Figura 5.9.1 - Diagrama com os itens presentes na área de estudo (Fonte: Autoral)
Morarias Bicicletas serviço/comércio Ônibus Praças
Figura 5.9.2 - Praça Oswaldo Cruz sem atra�vidade. (Fonte: google 24/05/2018)
Figura 5.9.5 - Espaço urbano democrá�co e sustentável. (Fonte: h�p://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/texto-da-lei-ilustrado/)
Figura 5.9.4 - Espaço urbano democrá�co e sustentável. (Fonte: h�p://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/texto-da-lei-ilustrado/)
Figura 5.9.3 - Muro altoausência de iluminação para pedestre no trecho da rua Álvares de Azevedo. (Fonte: google 24/05/2018)
OPORTUNIDADES
Observa-se na área em analise uma pequena porção de sobrado com térreo a�vo que promovem além da permeabilidade visual, gera movimentação no local melhorando a questão da segurança. A diversidade de serviços é algo bastante presente na área, como por exemplo hospitais, clinicas, xerox e restaurantes, dando ao morador uma gama de serviços próximo as suas moradias.
5.10. Tire proveito de projetos e construções compactas
DESAFIOS
É fácil observar quadras com baixo quan�ta�vo de pessoa morando nessa região, também locais que não possuem ocupação e por muitas vezes tornam-se ociosos. O fator da variedade de serviços também pode ser visto como um ponto nega�vo quando eles não se relacionam diretamente com as necessidades dos moradores.
DIRETRIZES
É preciso desenvolver norma�vas que garantam uma boa permeabilidade visual entre as áreas públicas e priva�vas, aumentado a segurança do local. Outra medida seria elaborar projetos de revitalização das áreas públicas urbanas, pois muitas delas não oferecem uma boa estrutura que convide a população a viver a cidade.
98
5. Diretrizes de planejamento
Figura 5.10.1 sobrados com térreo a�vo, fonte: google maps, acesso 26/05/2018.
Figura 5.10.2 Uma das poucas rua com presença de habitação, fonte: google maps, acesso 26/05/2018.
Figura 5.10.3 permeabiliade visual, fonte: h�ps://www. slideshare.net/JCOnLine/apresentao-diretrizes, acesso 26/05/2018.
6. Planos específicos
Praças e Rotas
Desde a an�guidade as praças têm sua importância para a sociedade, servindo muitas das vezes como palco de diálogos sobre filosofia e polí�ca, assim como, as cidades eram edificadas tendo como ponto de referência os espaços de convivência entre pessoas, no caso as praças. A importância histórica das praças é inques�onável, defendida e explicitada em diversos livros da atualidade. Infelizmente no Brasil, especificamente em Recife, as praças não são contempladas e u�lizadas adequadamente pelo poder público e pelos cidadãos, apesar de as mesmas terem beleza, memória, cons�tuírem a alma da cidade, exis�rem marcos referenciais, terem função social, criação esté�ca, ação educa�va, ecológica e trazem um bem-estar psicológico.
Conhecendo a importância e potencial catalizador que as praças têm, desenvolvemos uma rota próxima a área de estudo da qual acolhe as praças Oswaldo Cruz, Parque Amorim, Entroncamento e Derby, sendo as três primeiras, objeto de demonstração de possíveis intervenções.
Praça do Derby
A praça do Derby não se encontra nas nossas propostas de intervenção, no entanto, por ser extremamente importante para a história paisagís�ca da cidade, e estar próxima da área de estudo assim como as margens da av. Gov. Agamenon Magalhaes, merece breve destaque. Em 1925, foi projetada e construída a atual Praça do Derby, tendo sua localização no bairro de mesmo nome e de frente ao an�go hotel Delmiro Gouveia. Tal espaço servia de área recrea�va para os hóspedes do hotel. O projeto da praça antecedeu ao paisagismo moderno, mas em 1936, veio a ser revitalizada por Burle Marx, onde o paisagista destacou a textura, o claro e escuro, o contraste entre volumes e a presença de perspec�vas. Na atualidade, a praça é tombada pelo IPHAN e deve sem dúvidas ser preservada e acolhida pelos cidadãos.
100
6. Planos específicos
LEGENDA
PRAÇA OSWALDO CRUZ
PRAÇA PARQUE AMORIM
PRAÇA DO ENTRONCAMENTO
PRAÇA DO DERBY
CIRCUITO PRINCIPAL CIRCUITO SECUNDÁRIO
PRAÇAS
101
DETALHE
OBSERVADOR D. 01 D. 02 D. 03
6. Planos específicos
N 0 50 250 500 m
6.1 Mapa do circuito das praças
Figura 6.1 - Circuito das praças (Fonte: Unibase ESIG - Prefeitura da Cidade do Recife)
6. Planos específicos
6.2 Zoom da Intervenção - Praça Oswaldo Cruz
A praça Oswaldo Cruz está localizada no bairro da Boa Vista, sua nomeação deve-se a homenagem ao sanitarista Oswaldo Cruz (1872-1917), que idealizou as grandes campanhas de combate a várias epidemias na cidade, principalmente varíola e febre amarela.
O local é peça importante na história polí�ca da cidade, pois, sempre foi um local onde ocorre a concentração de pessoas para manifestações e passeatas, além disso, a praça é agradável, contém certa variedade de árvores, um lago ar�ficial e alguns bancos.
Devido a isso, decidimos manter certas caracterís�cas da praça e fortalecer os aspectos que concluímos ser posi�vos. Novos bancos, iluminação, paginação e vegetação foram inseridos, além de ampliarmos um lado da rua e deixarmos todo o arredor sendo rua compar�lhada. Outro atra�vo proposto, foi a possibilidade de quiosques e barraquinhas com variadas comidas estarem presentes, juntamente com mesas e cadeiras ao seu redor. A principal ideia é que a praça não sirva apenas para concentração de movimentações, mas sim entre na ro�na dos moradores, que seja escolha de lazer e que contribua com a vitalidade do espaço e arredores.
D. 01
Legenda: mobiliário, paginação e vegetação
Luminária para rua
Luminária para pedestre
Lixeira
Banco
Banco reclinável
Colunas existentes
Mesa de apoio
Mesa e cadeiras
Quiosque
Alegrete
Asfalto existente
Piso intertravado cinza - proposto (traçado calçada existente)
Piso intertravado vermelho - proposto (rua compar�lhada)
Ligação para pedestres da praça com o teatro
Piso intertravado cinza - proposto (praça)
Área verde
Lago existente
Indicação rampa
Faixa de pedestre
Árvores de médio a alto porte (existentes e propostas)
102
-.15 +.15
RuaJoãoFernandesVieira
RuaOswaldoCruz
RuaAdemarde Oliveira
Rampa
Rampa
N Praça Oswaldo Cruz Escala 1:800
103 6. Planos específicos
6.3 Antes e depois - Praça Oswaldo Cruz
6.4 Zoom da Intervenção - Praça Parque Amorim
A Praça Parque Amorim está locada onde antes era conhecido como Sí�o da Cruz, na atualidade, seu logradouro é entre a av. Gov. Agamenon Magalhaes e rua João Fernandes Vieira, no bairro da Boa Vista. Seu nome Parque Amorim se deve a uma rica família que habitava em um palacete com es�lo neoclássico, da qual era próximo ao parque.
Em Recife, até o final da década de 1950, as praças faziam parte da vida dos cidadãos, sendo o Parque Amorim um dos mais u�lizados pelos recifenses nesse período, pois, além de ser um espaço verde, o parque con�nha variedade de eucaliptos, esculturas e um tanque para peixe-boi. No entanto, tal costume não foi man�do após os anos, e com a crescente urbanização, a praça aos poucos foi sendo reduzida e abrindo espaço para o fluxo intenso dos automóveis, além de derrubarem a machadadas os eucaliptos e deixarem o tanque do peixe-boi secar.
Conhecendo sua história e importância, foi concluído que a Praça Parque Amorim merece ser revitalizada, tornar-se mais agradável para as pessoas que já a u�lizam como ponto de encontro ou de espera relacionado ao ponto de ônibus próximo, ou aos serviços ao seu redor, ou até mesmo ser mais uma opção para as pessoas desfrutarem de momentos agradáveis com seus familiares e amigos. Para isso, na parte central da praça foi proposto um espaço des�nado ao piquenique, a leitura e a comercialização de comidas variadas, e foi proposta a implantação de mais árvores, para melhor proteção solar.
O foco principal da revitalização é dar maior destaque a praça e as ruas que a interligam, pois, para o meio urbano ser sustentável deve ser o mais favorável a permanência e exis�r verdadeiramente o conceito de biofilia.
N Praça Parque Amorim Escala 1:1000
Legenda mobiliário, paginação e vegetação
Luminária para rua
Luminária para pedestre
Lixeira
Banco
Banco reclinável
Banco ao redor do alegrete
Mesa de apoio
Mesa e cadeiras
Quiosque
Alegrete
Asfalto existente
Piso intertravado cinza - existente e man�do (calçada e praça)
Área verde
Fonte existente
Faixa de pedestre
Árvores de médio a alto porte (existentes e propostas)
104
6. Planos específicos
- .15 +.15 Av.Gov.AgamenonMagalhães Rua João Fernandes Vieira
02
PraçaParqueAmorim D.
105 6. Planos específicos
6.5 Antes e depois - Praça Parque Amorim
6.6 Zoom da Intervenção - Praça do Entroncamento
A Praça do Entroncamento localiza-se no bairro das Graças e foi construída por volta de 1924 a 1925. Décadas atrás, a mesma representava a interseção das vias férreas da cidade, precisamente dos bairros do Arraial, da Várzea e Dois Irmãos.
O projeto original foi contemplado com um generoso número de mangueiras (Mangifera indica L.) e com uma fonte de ferro em es�lo neoclássico onde existe uma coluna esguia com folhas, flores, uma mulher e gárgulas de onde escoa água. Além disso, no centro da praça existe um traçado irregular (orgânico) que representa o conceito do paisagismo moderno amplamente executado por Burle Marx em sua segunda fase.
Atualmente devido ao processo de urbanização, ao redor da praça é presente grandes casarões que hoje foram transformados em estabelecimentos comerciais de variados �pos, tais como: bancos, farmácias, livrarias, entre outros. As praças representam pulmões da cidade, por serem alguns dos poucos espaços verdes, e estão na memória afe�va dos cidadãos, pois estão fortemente presentes nos percursos percorridos no dia a dia dos mesmos, e se tornam marcos na paisagem das cidades.
Após análises, concluímos que a praça é de suma importância para a cidade do Recife tanto quanto para seus moradores (próximos ou distantes). Por isso, decidimos revitalizar o espaço, inserindo novos mobiliários urbanos: lixeiras, iluminação, bancos, árvores, brinquedos, mesas e quiosques, a criação de ciclovia e rua compar�lhada em todo o entorno da praça. A proposta tem o intuito de gerar vivacidade ao espaço, lazer e bem-estar as pessoas. Dessa forma, favorecendo a biofilia e ao convívio das diferentes gerações, pos sibilitando a compreensão e aceitação das diferenças entre pessoas e ao respeito e reconhecimento do meio urbano e natural.
Legenda mobiliário
Luminária para rua
Luminária para pedestre
Lixeira
Banco
Banco reclinável
Mesa de apoio
Mesa e cadeiras
Quiosque
Alegrete
Brinquedo mesa bacia
Brinquedo trepa-trepa
Brinquedo casulo
Brinquedo balanço acessível
Brinquedo balanço
Brinquedo gangorra A
Brinquedo gangorra B
Brinquedo aranha
Brinquedo DNA
Legenda paginação e vegetação
Asfalto existente
Piso intertravado cinza - proposto (traçado calçada existente)
Piso intertravado vermelho - proposto (rua compar�lhada)
Ciclovia
Piso intertravado cinza - proposto (praça)
Área verde
Lago existente
Indicação rampa
Faixa de pedestre
Árvores de médio a alto porte (existentes e propostas)
Arbustos existentes
106
6. Planos específicos
DETALHE A-A' PRAÇA DO ENTRONCAMENTODetalhe A-A’ PRAÇA PARQUE AMORIM ESCALA 1:1500 D.02 N +.15 +.15 D. 03 +.15 -.15 Rampa Rampa -.15
Praça do Entroncamento Av.RuiBarbosa N Praça do Entroncamento Escala 1:800
Av. Conselheiro Rosa e Silva
107 6. Planos específicos
6.7 Antes e depois - Praça do Entroncamento
Conclusão
Em resumo, como já foi evidenciado nos capítulos anteriores, a cidade do Recife necessita de espaços públicos de qualidade, onde ruas, calçadas, praças, parques e pá�os sejam acolhedores para os variados cidadãos presentes na cidade. A cidade clama por áreas sem altos muros, com iluminação adequada para motoristas e pedestres, com vegetações adequadas para as calçadas e para o clima quente e sol constante. Sabendo disso, foram desenvolvidas propostas de um plano específico que abrange as praças supracitadas, pois foi observado através de análises anteriores que elas têm um alto poder de catalisar e favorecer a sustentabilidade urbana tão almejada, promovendo a biofilia necessária para uma cidade sustentável. Na escolha dos materiais para a paginação, foi priorizado pisos (intertravado) onde não ocorra impermeabilização do solo, pois já é conhecido os problemas ocasionados pelas chuvas na cidade, onde a água se empoça e forma grandes áreas alagadas, atrapalhando principalmente o caminhar das pessoas. O mobiliário urbano, foi escolhido a fim de trazer maior conforto e segurança aos usuários, a vegetação maior parte foi man�da, e as que foram propostas, seguiram os critérios visando uma implantação adequada para conforto no caminhar.
108
6. Planos específicos