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Arquitetura

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CENTENÁRIO DA VALADARES

por Por Eng. Henrique Barros, Administrador/Diretor Geral da ARCH

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A 25 de Abril do ano 1921, seis homens do Norte de Portugal constituíram-se em comandita para fundarem a sociedade fabril por quotas sob a denominação “Fábrica Cerâmica de Valadares, limitada” com um capital de 140.000$00. O objeto social é o da produção e comercialização de tudo o que à cerâmica diz respeito

Assim se iniciava um trajeto industrial de mais uma empresa na mais fascinante indústria criada pelo homem, que trabalha e molda a terra para obtenção de a artefactos que mudaram o mundo. Em 1921 poucos imaginariam que este primeiro passo iniciaria uma viagem de 100 anos para a Valadares, atravessando guerras, crises económicas, ameaças de encerramento e mudanças profundas da sua realidade interna. O início da atividade privilegiou a produção de artigos de barro vermelho como tijolos maciços, abobadilhas, materiais para chaminés, telhas de diferentes tipos. Um pouco mais tarde, ainda na década de 20, iniciou a produção de materiais em grés, como tubos, curvas, cruzetas, funis e até vasilhame . Quando já no final da década de 20 iniciou o fabrico de louça decorativa em faiança, a Valadares começou a afirmar a sua identidade, mesmo quando seguia a tendência do fortíssimo polo cerâmico de Gaia, onde várias empresas cerâmicas tinham reputação na arte e na qualidade dos seus produtos, como a Fábrica das Devesas ou a Fábrica do Carvalhinho. Poucos meses após a fundação da unidade fabril, foi enviado um requerimento à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia para a concessão de licença para construção de uma linha férrea interna, que atravessaria parte do interior da fábrica e que serviria como ligação aos caminhos-de-ferro da Estação de Valadares. Na época as indústrias aproveitavam a proximidade com o caminho-de-ferro como uma oportunidade de escoamento do seu produto mais rápido, como é exemplo a Fábrica Cerâmica e de Fundição das Devezas. No final da década de 30 a Cerâmica de Valadares já tinha perto de 200 colaboradores, 30 dos quais mulheres. Na década de 40 já produzia materiais refratários e no final dessa década iniciou a produção de louça Sanitária (1947), assim como azulejo, artes onde iria crescer muito e demonstrar novas capacidades. Nessa altura o seu parque industrial tinha crescido para norte e para poente, acrescentando novos edifícios industriais e armazéns.. Em 1955 uma parceria com a Cerâmica italiana Pozzi Genori, iria permitir que a Valadares fosse a primeira empresa em Portugal na produção de porcelana Sanitária, num avanço que se revelaria decisivo para o seu futuro. Em 1956 era edificada a fábrica de azulejo, no edifício contíguo ao primeiro edifício fabril situado a Sul. O Azulejo viria a revelar-se um produto marcante, quer na versão branca que equipou numerosos edifícios públicos, quer no azulejo decorado, onde a Valadares competia com as melhores empresas no mercado e onde voltou a revelar a sua vocação criativa e inovadora. A 17 de Julho de 1959 a Fábrica de Cerâmica de Valadares inicia a sua extensão de território com o requerimento feito à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Esse pedido de construção diz respeito ao projeto de ampliação das suas instalações fabris, pretendendo levar a efeito a construção de uma nova unidade, a “Fábrica

do Sanitário”. Nascia assim a “Fábrica 1”. Nesta época a Valadares teria já cerca de 600 trabalhadores. Em 1965 o crescimento da Valadares era gradual e esta deparava-se com a necessidade de se expandir, por forma a aumentar a sua linha de produção e responder aos desafios do mercado. Para tal, terá iniciado a ampliação das suas fronteiras, comprando os terrenos em redor das suas instalações fabris. Desta expansão nascia a “Fábrica 2” nos terrenos a nascente do polígono industrial que começava a tomar forma com o crescimento continuado da atividade, assente na louça Sanitária e no Azulejo, que tomaram o lugar da louça de faiança produzida até meados da década de 40. Do mesmo modo os materiais refratários ou de grés tinha terminado o seu ciclo na atividade da empresa no início da década de 40. A Valadares tinha mudado muito nos primeiros 40 anos de vida. Ainda na década de 60 assistiu-se ao crescimento da Valadares para Nascente, numa nova unidade de Mosaico (ou Pastilha) que completava o ciclo de crescimento registado na década. Nesta altura a Cerâmica de Valadares tinha mais de 1000 colaboradores e tinha 4 unidades industriais a laborar no mesmo espaço. Na sua expansão pelo ramo dos sanitários a empresa veio a construir, em 1978, um novo edifício situado no extremo nascente dos terrenos, sobranceiro à Rua da Cerâmica de Valadares que comportou, através de um projeto desenvolvido por uma empresa francesa, uma instalação integrada destinada ao fabrico exclusivo de sanitários. Nascera a “Fábrica 3”. Na década de 70 é ainda inaugurada uma unidade para produção de cimento cola, que se manteve em atividade até ao inicio dos anos 90. Na década de 80 assiste-se ao declínio do mercado de revestimentos e a empresa passa por algumas dificuldades, A partir de 1989 a Valadares enceta uma reestruturação industrial, com a descontinuação da produção de azulejo e de mosaico e concentração da atividade da Valadares na produção de louça Sanitária em 3 unidades fabris, sendo a maior empresa do setor em Portugal. Em 1992 a Valadares é vendida a um grupo internacional, mas em 1998 volta a

mãos Portuguesas. Por essa altura a Valadares reforçava a sua vocação exportadora, iniciada nos anos 50, primeiro na Europa e depois em outros continentes, alargando a sua presença a mais de 60 países. Segue-se uma época de altos e baixos em que se assiste a um crescimento inédito para a Valadares em investimentos em I&D e a mudanças significativas de gamas de produtos e ambição comercial em mercados nunca pisados, como o médio oriente. A evolução técnica e de imagem da Valadares, na linha da frente da inovação cerâmica, não foi acompanhada pela saúde financeira do grupo em que estava inserida e em 2012 acaba por declarar insolvência. Segue-se uma sequência de factos invulgares e reveladores da força da Valadares, assentes na determinação de um gestor de insolvência determinado em não deixar morrer uma marca a que não conseguiu ficar indiferente, ex-quadros da Valadares que demonstram total empenhamento em viabilizar um novo projeto, angariação em tempo record de grupo de investidores privados que fazem uma aposta arriscada em plena crise financeira e um acordo inédito com credores para alugar instalações de uma massa falida. Assim nasce a ARCH SA e o seu projeto para reavivar a Valadares e que em 2019 adquire o polígono industrial.

Os Colaboradores e a Cultura Cerâmica

“A Cerâmica de Valadares que, durante muitos anos, na década de sessenta e seguintes, do século passado, acordava muitas das pessoas para o trabalho diário, com a sua sirene estridente, empurrada pelo vento, percorrendo alguns quilómetros para chegar às freguesias circunvizinhas.” - Boletim Amigos de Gaia

O crescimento da Cerâmica de Valadares foi sempre acompanhado de grande consciência social. Os colaboradores tinham regalias que não eram muito frequentes e os espaços sociais como dormitório para os colaboradores de regiões afastadas, refeitório com cozinha, posto médico ou até o apoio à educação dos filhos, foram bons exemplos da forma com a Valadares cuidava dos seus, alicerçando a ligação dos colaboradores à empresa que muitos consideravam ser a sua casa. E muitos cresceram como homens e mulheres com os exemplos e valores que aprendiam na Valadares. A cultura da empresa sempre se desenvolveu com o apoio da empresa aos seus colaboradores, que eram isso mesmo. São inenarráveis os episódios de dedicação e entrega de muitos operários e técnicos para que a empresa tivesse sucesso e era clara a identificação de todos com o serem Valadares. Era comum que as visitas se admirassem com a afabilidade e interesse dos visitados e pelo orgulho que manifestavam no que faziam. A cultura cerâmica foi sempre muito forte. E existem motivos para isso. Muitos colaboradores dominavam conceitos que aprendiam com as mãos, mesmo que não soubessem ler ou escrever. Desse modo afirmavam a sua individualidade e a confiança que adquiriam garantia o respeito de colegas e superiores. Em geral era indescritível a impaciência pela peça nova que iria ser produzida e para qual vários tinham empenhado o melhor da sua experiência e muitas horas de trabalho e apesar dos insucessos, que também os havia. A marcação individual das peças fabricadas sempre foi um meio de rastreabilidade possível, mas inegavelmente um selo de posse para o oleiro, o vidrador ou o enfornador que participavam no fabrico de cada peça. Das peças “deles”. Em resumo, a identificação com a marca e a empresa – que no tempo da ARCH ainda se confunde – sempre foram muito grandes e pelos motivos que explico antes. Assim se pode vislumbrar o choque que representou para muitos a paragem da atividade, mas também a vontade em recomeçar tudo de novo. Comemoramos hoje orgulhosamente uma história admirável, feita por muitos e por exemplos únicos que nos ensinaram o valor da união e da entrega. Hoje a ARCH tem a responsabilidade e o privilégio de honrar o legado de tantos, pelo que para lá de um projeto industrial e comercial, temos uma missão que é maior que cada um de nós.

NOVIDADES DAS EMPRESAS CERÂMICAS PORTUGUESAS

por Albertina Sequeira, Diretora-Geral da Apicer

ALEILUIA CERÂMICAS Muse - O espírito minimalista dos mármores mais puros e sofisticados

Inspirado nos mármores mais puros, marcada com veios finos e delicados, a coleção Muse é indicada para a criação de espaços distintos e com um toque de sofisticação. Caracterizada por uma textura muito suave e acetinada, relembra o desgaste natural da superfície provocado pelo tempo. Com uma palete de 4 cores, possui uma gama de revestimento dotada de uma ampla seleção de decorações que enriquecem e personalizam os espaços. Em pavimento está disponível em acabamento acetinado e também em acabamento natural que oferece maior resistência ao escorregamento ideal para as zonas onde a maior aderência seja um requisito. Visite o nosso website para conhecer com maior detalhe a coleção Muse, onde poderá simular como fica na sua casa ou pedir uma amostra.

Muse Aleluia -

Muse Aleluia -

DOMINÓ

A tecnológica de energias renováveis Ecoinside anunciou que concluiu a instalação de uma central fotovoltaica com mais de três mil painéis solares na unidade fabril de cerâmica Dominó - Indústrias Cerâmicas, em Condeixa-a-Nova (Coimbra). Com uma potência total de 999 kWP e uma produção anual estimada de 1,353 MWh, o projeto vai diminuir em mais de 600 toneladas a quantidade de dióxido de carbono (CO2) lançada para a atmosfera anualmente, o equivalente a 15.600 árvores plantadas num ano, refere a tecnológica em comunicado. Com a implementação da unidade de autoconsumo (UPAC), a empresa especializada em pavimentos cerâmicos terá uma poupança anual de cerca de 40% na fatura de eletricidade, lê-se na nota divulgada, que refere também que a empreitada passou também pela substituição de 5.600 metros quadrados (m2) da cobertura em fibrocimento (material que contém amianto na sua composição) do pavilhão.

LIBBEY PORTUGAL Libbey EMEA & REBOTTLED celebram o upcycling e um ano de colaboração sustentável

A parceria entre a Libbey e a Rebottled continua a crescer. Após um ano de colaboração, 81.000 garrafas de vinho usadas foram reaproveitadas e transformadas em copos de consumo sustentável. A história desta forte parceria, no âmbito da economia circular, começou há um ano atrás, quando a Libbey EMEA se juntou à Rebottled, uma start-up Holandesa que cria peças de vidro sustentáveis a partir de garrafas de vinho usadas. A Rebottled foi criada em 2016 por Jermain van der Graaf enquanto ainda estudava economia e, desde aí, tem vindo a crescer consideravelmente. “Ao transformar as garrafas em copos de vidro, reduzimos drasticamente o impacto ambiental. O design do nosso produto fala por si, combina a circularidade com um design único. Através dos seus contatos internacionais, a Libbey EMEA dá-nos a oportunidade de contar esta história de upcycling em cada mesa,” diz Jermain.

Indústrias Cerâmicas Dominó -

Libbey 1

No início de 2021 a Libbey Holanda ajudou a sua jovem parceira a produzir uma nova linha de copos de Whisky, que se juntam à já vasta gama de produtos. "É uma experiência incrível poder desenvolver e dar nova vida a produtos usados como as garrafas de vinho; é motivante para todos nós que participamos neste projeto na fábrica da Holanda", diz Marco van Valburg, VP Engineering Libbey EMEA. "No processo de produção, as garrafas previamente limpas são cortadas à capacidade que é pretendida através de um laser de alta potência. Para lhes dar um bordo perfeito que seja seguro para uso do consumidor final, são polidos com fogo. Depois deste processo o que antes era uma garrafa de vinho, é agora um copo de bebido moderno." O vidro é um material único e amigo do ambiente, que pode ser reutilizado e reciclado infinitamente. A Libbey EMEA recolhe e reutiliza o vidro das suas próprias fábricas, para que cada copo comece com uma percentagem de vidro reciclado, pré-consumidor. Com a Rebottled, a Libbey EMEA abraçou também o desafio do upcycling. A Libbey EMEA está orgulhosa da cooperação com a Rebottled.

A Libbey EMEA é constituída pela Libbey Portugal (Crisal) e pela Libbey Holanda, fazendo parte do Grupo Libbey. Na Libbey EMEA, dedicamos nosso dia-a-dia aos nossos clientes de retalho, foodservice e B2B, disponibilizando uma vasta gama de produtos de vidro de alta qualidade, elegantes e fortes, suportados por garantias e soluções igualmente fortes. Trabalhamos para aqueles que procuram qualidade e originalidade. Trabalhamos para inspirar os nossos clientes a celebrar todos os momentos.

MARGRES Abertas as inscrições para o Margres Architecture Award 2021

A marca Margres acabou de lançar mais uma edição do Margres Architecture Award. O processo de submissão é todo online e o vencedor receberá um prémio monetário de 10.000 euros.

De forma a enriquecer e valorizar a arquitetura, a Margres lançou mais uma edição do Margres Architecture Award, como uma oportunidade de divulgação do trabalho de arquitetos nacionais e internacionais a uma audiência plural e diversificada. Qualquer projeto é elegível para participar neste concurso desde que a obra contenha produtos cerâmicos

da Margres. Até ao próximo dia 30 de junho, podem candidatar-se ao Margres Architecture Award obras construídas em território nacional e internacional, que tenham sido concluídas entre 1 de Janeiro de 2019 e 31 de Março de 2021. O prémio que vai agora para a sua 5ª edição, promete aliar os mais de 30 anos de experiência na produção de grés porcelânico com o melhor da arquitetura. Para saber como se pode candidatar consulte o website em: http://margresarchitectureaward.com

PORCEL Maris d’Or

Após a apresentação em Janeiro de duas novas colecções – Sunstone e Matcha – a Porcel dá a conhecer Maris d’Or, um conjunto de três peças com um formato inovador. Maris é a nova forma desenvolvida pela Porcel com o desejo de trazer para a mesa um corte original associado a um elegante contorno a ouro. Do Latim “que vem do mar”, Maris é gentilmente inspirada pelos elementos do oceano. O contorno ondulado de cada peça é uma alusão às marcas deixadas na areia pelos suaves movimentos do mar. As três peças que compõem Maris d’Or são pintadas à mão com uma aura de ouro que contorna as margens ondulantes, resultando num efeito deslumbrante. O brilho deste acabamento a ouro realça a beleza da porcelana e os detalhes da textura, numa alusão ao reflexo dos raios de sol nas ondas do mar. Maris d’Or vem introduzir um elemento dinâmico à mesa, complementando-a com uma textura e forma únicas. Esta coleção combina perfeitamente com outras coleções Porcel inspiradas na natureza, como por exemplo Adamastor ou Matcha. Visite o site para ver um pequeno vídeo de apresentação de Maris d’Or.

RECER RECER apresenta novo catálogo Trends’21

No catálogo Trends’ 21 a Recer apresenta 8 coleções de revestimentos e pavimentos cerâmicos, que satisfazem as exigências dos profissionais do setor e dos consumidores. Metade destas coleções Trends 2021 respondem a uma recente abordagem da utilização dos espaços exteriores e interiores, resultado das mudanças da forma de “habitar” dos tempos em que vivemos. Os espaços ao ar livre - terraços, varandas e piscinas - ganharam

MarisDOr Porcel -

relevância: uma tendência que se centra em questões relacionadas com o conforto e bem-estar, sem descurar a vertente de lazer nas habitações. A coleção Alliance surge da união entre a tecnologia cerâmica e a interpretação de uma rocha sedimentar. Representa uma pedra intemporal onde se destacam os veios naturais das pedras, em tons suaves. Versatilidade e elegância são as características deste arenito, disponível para interior e exterior em múltiplos formatos. É uma coleção muito fácil de combinar entre si ou com outras séries como madeiras, pequenos formatos (apontamentos de cor ou textura) ou com revestimentos neutros. Alliance aposta na suavidade e tranquilidade. Grand Stone é um cimento que incorpora delicadas pedras, com características de anti escorregamento, ideal para espaços exteriores. Para possibilitar uma leitura contínua do espaço através da uniformização das cores dos pavimentos, desde o exterior ao interior, esta série apresenta o Grand Concrete: um cimento aguado e de toque suave, ideal para o interior da casa. No revestimento Grand destacam-se os movimentos longilíneos e as suaves volumetrias das suas bases. Vocacionado para paredes, reproduz em cerâmica a naturalidade de um cimento aguado de acabamento, criando superfícies elegantes. A mesma coleção para pavimento e revestimento, interior e exterior. A coleção Native interpreta uma pedra densa e plena de vivacidade, típica dos principais maciços rochosos do norte e centro da Europa. Esta pedra é apresentada em cinco formatos e cinco cores, com um suave relevo que torna o produto agradável para interior ou exterior. Attitude é um cimento transversal a todos os espaços, composta por pavimentos e revestimentos, desmultiplicando-se em diversos formatos, numa equilibrada paleta de cores e acabamentos (natural e anti escorregamento), com várias soluções decorativas em 3D inspirados em diferentes estilos e num design contemporâneo. “Com a coleção More as paredes deixam de ser monótonas”. É assim que a Recer define esta coleção. Associado ao azulejo liso esta coleção é conjugada com vários decorados em 3D, disponível em mate e brilho. Na série More a tridimensionalidade das suas peças, com intensidades suaves ou vincadas, efeitos geométricos, curvilíneos, lineares ou florais, dão a esta

Alliance Grey Recer -

More Natur Glossy e Born Stone Recer -

More Shape Matt Recer -

Ritmo Esmerald Recer -

coleção movimento e uma leitura contemporânea. More cria sensações de espaço, profundidade, serenidade e tranquilidade através das múltiplas soluções em 3D, que podem ser usados como apontamentos decorativos ou para dar textura a grandes espaços. Ritmo é uma coleção com 14 cores. Com um acabamento brilhante, cada cor desta série tem movimentos irregulares que são intencionalmente destacados, passando a tons mais claros ou mais escuros. É uma série que evoca a tradição, transmitindo a ideia de rusticidade artesanal e por isso é apresentada em 10x10 e 7,5x30. Este passado, para além de ser tendência, tem como contraponto a inclusão de cores modernas. Da sua aplicação resultam espaços públicos ou residenciais elegantes e luminosos, dinâmicos e diferenciadores. Magnes é um “brique” intemporal, no tradicional formato 7,5x30 com superfície mate acetinado, um acabamento macio e extremamente elegante e com o encanto do artesanal, numa gama de tons sofisticados, composta por 8 cores e 7 decorações. O efeito “brique” é eleito para revestimentos, podendo ser combinável com diversos pavimentos e revestimentos da gama Recer, capaz de dar forma a diversos estilos criativos. Nas séries Revival e Twenties destacam-se também vários desenhos no formato tradicional 10x10. Estes novos produtos das séries Revival e Twenties permitem também a conjugação com o formato 20x20, potenciando a criação padrões, que combinam diferentes esquemas geométricos, linguagens estéticas, memórias e modernidade. A Recer desenvolve produtos adequados às características técnicas e requisitos normativos dos diversos mercados onde opera, que se adaptam aos diferentes padrões e estilos de vida.

ROCA Roca One Day Design Challenge celebra o sucesso da edição online em Portugal

O concurso internacional de design express da Roca desafiou 300 jovens talentos de todo o país a redesenharem o urinol. No dia 13 de março, o Roca One Day Design Challenge realizou a sua quinta edição em Portugal, este ano num especial formato on-line, devido ao contexto de saúde pública que vivemos atualmente. Mais de 300 participantes foram desafiados a apresentar ideias inovadoras para o espaço de banho, de acordo com o briefing que receberam no início do dia. Este ano, coube aos participantes redesenharem o urinol, de modo a poder ser usado de forma segura e higiénica por qualquer cidadão, independentemente da idade ou do sexo. A contrarrelógio, tiveram de preparar uma proposta que fosse ao encontro dos requisitos e tiveram apenas oito horas para submetê-la no website do concurso. Os vencedores foram anunciados através da conta oficial de Instagram @rocachallenge. Os projetos foram avaliados por um júri composto por profissionais de renome do mundo do design e da arquitetura: a arquiteta Filipa Robina Pontes de Sá, a colaboradora de designer de interiores Nini Andrade Silva; Bruno Pereira, arquiteto e diretor adjunto do atelier Saraiva Associados; Patrícia Santos Pedrosa, arquiteta, professora, investigadora e fundadora-presidente da Associação Mulheres na Arquitetura (Portugal); Bárbara Gomes e Luís Melo, vencedores do primeiro prémio da edição portuguesa anterior do Roca One Day Design Challenge; e Jorge Vieira, managing director da Roca em Portugal.

Primeiro prémio: Up&Down, de Sofia Vasco e Beatriz Filipe Roca -

Depois de avaliar todas as propostas submetidas, o júri decidiu selecionar Up&Down para vencedor do Roca One Day Design Challenge 2021, atribuindo-lhe o primeiro prémio e 2000€. O júri louvou o projeto pelo facto de garantir higiene e limpeza, por ter uma forma original e funcional e por ser adaptável a cada pessoa. Foi uma ideia de Sofia Vasco, que tem formação académica em Belas Artes e frequenta atualmente a Lisbon School of Design, e Beatriz Filipe, estudante da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O segundo prémio, no valor de 1500€, foi atribuído a Wavy, de João Barrulas e João Marques, ambos estudantes da Universidade de Évora. O júri escolheu este projeto devido ao potencial de design que tem, por ser original e adaptável, garantindo a qualidade das peças. O projeto Peefree, criado por Vitória Melo Alves (Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa) e Luís Coutinho (Instituto Superior Técnico), recebeu o terceiro prémio (1000€). O júri destacou os acabamentos e a versatilidade das funções, bem como a sua forma ergonómica e adaptável, e o seu caráter sustentável e inovador Organizado pela Roca, empresa líder na produção, no design e na distribuição de produtos para espaços de banho, o Roca One Day Design Challenge convida estudantes, designers profissionais e arquitetos com menos de 30 anos a fazer, em apenas um dia, o design de novas soluções para os espaços de banho que possam contribuir para um futuro mais sustentável e consciente. O concurso está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, fundamental para qualquer projeto de design da atualidade. O concurso reflete o compromisso da Roca para com o talento, a inovação e a sustentabilidade, com o

objetivo de promover o papel do design nos esforços para enfrentar os desafios atuais do mundo em que vivemos, como a emergência climática e as novas realidades sociais em todo o mundo. À luz das restrições impostas pela atual situação pandémica que se vive em Portugal, esta edição do Roca One Day Design Challenge foi realizada on-line, como forma de continuar a cumprir o objetivo do concurso de dar visibilidade aos jovens talentos e promover o acesso a oportunidades profissionais e a juízes de renome. O Roca One Day Design Challenge nasceu em Espanha, em 2012, e, a partir de então, expandiu-se rapidamente para todo o mundo. Embora a pandemia tenha afetado as edições de 2020, com a maioria a ser cancelada (sendo Portugal uma exceção, dado a data em que se realizou), a realização do concurso em 2021 foi já confirmada em 11 países, além de Portugal: Polónia, Rússia, Argentina, Bulgária, Indonésia, Malásia, Singapura, China, Omã, Emirados Árabes Unidos e Espanha (Madrid e Barcelona). Nos países em que não é possível realizar eventos ao vivo, o concurso será realizado virtualmente. Para mais informações sobre as edições e os vencedores deste ano, visite o site do concurso. O Roca One Day Design Challenge Portugal 2021 teve o apoio da Big Brand, Lidergraf, Triber e Unitwork. A Meios e Publicidade, a Construir e a Anteprojectos foram os parceiros de media.

Terceiro prémio: Peefree, Roca - de Vitória Melo Alves e Luís Coutinho

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