Ministério do Turismo, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresentam
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro 2022
patrocínio estratégico
patrocínio master realização
patrocínio
Apresentação
Terra em tempos: fotografias do Brasil abriu a programação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 2022. Maior mostra dedicada a essa linguagem já realizada pela instituição, reuniu mais de 260 fotografias do acervo do MAM Rio, apresentando o trabalho de 120 artistas. Dessas obras, 173 provêm da Coleção Joaquim Paiva, em comodato no museu.
A curadoria de Beatriz Lemos estabelece sete eixos temáticos que discutem as construções de identidade, cultura e história do Brasil.
Considerando as relações entre a imagem fotográfica e a história do país, foram selecionados trabalhos de Alair Gomes, Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Duda Bentes, Elle de Bernardini, Evandro Teixeira, Geraldo de Barros, Iole de Freitas, Joaquim Paiva, Luiza Baldan, Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Mario Cravo Neto, Maureen Bisilliat, Miguel Rio Branco, Pierre Verger, Sebastião
Salgado, Simone Rodrigues e Walter Firmo, entre outros nomes essenciais que, juntos, trouxeram ao público sensações de pertencimento e identificação.
Pensados a partir das ideias de trabalho, festividades, afeto, família, estruturas de poder, tecnologia e políticas de acesso, os núcleos traziam conjuntos de obras em diferentes suportes, técnicas e épocas.
Em uma tentativa de abandonar uma noção de tempo linear, estratégias como atravessamentos, repetições, continuidades e retornos propõem, assim, chaves de leitura para o Brasil, apresentando um território erguido com cenas que se justapõem e se sucedem, construindo narrativas sobre passado e presente neste ano caracterizado pelas efemérides históricas, como os 200 anos da Independência do Brasil e os cem anos da Semana de Arte Moderna de São Paulo.
Com Terra em tempos: fotografias do Brasil, o MAM Rio reafirma sua missão de produzir uma reflexão sobre o passado e o presente, mirando no país que queremos ser, do que podemos e o que não podemos ver nas imagens que preservamos.
Vieira Diretor
Paulo Albert Weyland
executivo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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16 O chão que pisamos, as imagens que salvamos Beatriz Lemos e Natasha Felix 29 “O melhor destino de importantes coleções são os museus” Joaquim Paiva em entrevista com Pablo Lafuente
A fotografia no MAM Rio Camila Pinho e Cátia Louredo
Os subterrâneos da fotografia – A estrutura das fotografias do século 19 aos dias de hoje Marcia Mello e Sandra Baruki 79 Filha natural, uma umbigada no tempo Aline Motta 92 Autoria dos textos 94 Artistas na exposição 98 Lista de trabalhos na exposição
Do prazer solene 2005 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão com laminação fosca, colada em pvc 120 x 280 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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Rodrigo Braga Manaus, AM, Brasil, 1976
Elza Lima Belém, PA, Brasil, 1952
Rio Trombetas, PA 1996
emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 38 x 57,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Aristides Alves
Belo Horizonte, MG, Brasil, 1949
Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Nair Benedicto
São Paulo, SP, Brasil, 1940
Carnaval carioca 1994 processo cor cromogênico em papel resinado | papel FUJICOLOR 25,2 x 38 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Ana Taveira
São Paulo, SP, Brasil, 1967
Veronicas 1999 emulsão de gelatina e prata sobre película de silicone 30 x 20 cm Coleção Joaquim Paiva
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MAM Rio
O chão que pisamos, as imagens que salvamos
Beatriz Lemos e Natasha Felix
Dois meninos negros se equilibram sobre a carcaça de um trem em movimento, seus joelhos eternamente flexionados. Mais adiante é 1920 e a ressaca no Rio de Janeiro faz o asfalto reverenciar o mar, a imponência das ondas. Uma multidão de ponta a ponta, o imenso cartaz ergue os dizeres abaixo a ditadura / povo no poder em meio à histórica Passeata dos Cem Mil. Três rostos envelhecidos, paralelos uns aos outros, impressos em delicados filetes de látex, nos encaram de volta. Essas são algumas das imagens que dão contorno às 264 obras presentes na exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil.
A escolha das fotografias que compõem a mostra nasceu de uma intensa pesquisa dentro das coleções do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e formam, coletivamente, um campo semântico em torno das construções da identidade nacional e da cultura do país. A partir da premissa
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de que a identidade não é fixa ou permanente, a mostra debruça-se sobre a linguagem fotográfica, esse instrumento de poder em disputa desde o início do século 18.
O projeto partiu da noção prática de que estudar a política das imagens começa bem antes dos disparos da máquina. Atravessada por questões de raça, gênero e classe, essa gramática do ver nos permite questionar o acesso às ferramentas de trabalho. Evidencia as relações entre o indivíduo e sua autonomia, o indivíduo e o coletivo. Posteriormente, alcança discussões em torno da preservação de sua materialidade. Voltar-se para a história da fotografia, em especial a história da fotografia no Brasil, mostra uma análise ampla sobre as lacunas que a edificam. Da fotografia documental ao abstracionismo. Das experimentações modernas e contemporâneas ao fotojornalismo. As fotografias nos colocam à frente de um duplo, que opera sob os cuidados da contradição. Colher fragmentos de instante cria pontos de atenção específicos para determinados signos, isolando-os. Ao mesmo tempo, há um jogo que consiste em expor aquilo que não está visível. Somos conduzidos ao que nos é apresentado e ocultado, simultaneamente.
Mais do que oferecer respostas, a exposição propôs que os públicos exercitassem também o poder que a ação de perguntar carrega em si. Convocada a atenção e a desconfiança do que
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está à nossa frente, outros signos passam a integrar a conversa. Os suportes, as dimensões, as técnicas, os ângulos, as sobreposições nos contam histórias. Dão forma às narrativas. Afinal, as fotografias nos contam histórias não apenas daqueles fragmentos de memória, mas de outros tempos. Nesse sentido, foi fundamental, junto a toda equipe do MAM Rio, a participação das conservadoras-restauradoras de fotografia Marcia Mello e Sandra Baruki, que se debruçaram sobre as obras no trabalho de identificação das técnicas fotográficas, em uma operação que permite olhar para a materialidade das obras de maneira mais aprofundada.
Longe de categorizar, confinar e encerrar a história a uma narrativa única, a exposição oferece ao público chaves de leitura para interrogar as fotos e encontrar maneiras de contar a história, correlacionando ou afastando códigos visuais ao se movimentarem pelo espaço expositivo. Nesse sentido, Terra em tempos foi também um convite a habitar o espaço simbólico com os pés firmes no chão.
Terra em tempos: fotografias do Brasil foi dividida em sete núcleos conceituais, que trouxeram comentários sobre aspectos substanciais como imagem, território e história. Entre elas, a questão da crise da moradia e o direito ao lar, as relações entre a escravidão e a história do trabalho e as formas como as políticas de acesso estão postas ou são subtraídas na realidade
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brasileira. Além disso, emergiram discussões sobre as estruturas de poder e suas relações com a gentrificação das cidades e o extrativismo ambiental. Foram trazidas as relações entre indivíduos, coletividade e suas subjetividades; as maneiras como o sagrado e o espiritual se imbricam à sociedade brasileira.
Formando uma espécie de teia, esses assuntos provocavam diálogos no espaço com ajuda da expografia espiralada. Em uma tentativa de abandonar uma noção de tempo linear, estratégias como atravessamentos, repetições, continuidades e retornos, apresentando um território erguido com cenas que se justapõem e se sucedem, construindo narrativas sobre o passado e o presente.
Além das obras do acervo do MAM Rio, a exposição contou ainda com dois empréstimos e um comissionamento de Aline Motta. A prática da pesquisa e a investigação histórica a que a artista vem se dedicando nos últimos anos conecta a iconografia de gerações passadas de sua família com uma reflexão sobre a tradição escravocrata brasileira, trazendo à exposição maneiras alternativas de ativar arquivos, cenários e memórias para pensar o território onde nos situamos.
Terra em tempos apresentou, por alguns meses, uma infinidade de imagens dentro das imagens. Contrária às verdades inquestionáveis do que seria um país específico, o ser brasileiro específico, pretendeu tocar aquilo que nos é invisível e muitas
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vezes indecifrável. Afinal, é essa também uma das funções da linguagem artística, nos possibilitar imaginar em conjunto. A contrapelo do que é estático e passivo, a linguagem que nos movimenta até a vida-código, como canta Tiganá Santana. Diante de fotografias que trazem memórias, gestos, cheiros, texturas, sons, podemos pensar no Brasil que desejamos inventar.
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Rogério Reis
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1954
Surfistas de trem –Ramal de Japeri 1989
impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão baritado 54 x 79 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Athos Bulcão
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1918 – DF, Brasil, 2008
O
inferninho
1953 emulsão em gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de fotomontagem 35,5 x 28 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Claudia Andujar
Neuchâtel, Suíça, 1931
Sem título 1974 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 38,3 x 50 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Daniela Dacorso
Belo Horizonte, MG, Brasil, 1969
Descontroladas
2001 série Totoma! – Clube Emoções da Rocinha, Rio de Janeiro emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 25 x 37,6 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Antonio Manuel Avelãs de Caminho, Portugal, 1947
Corpobra 1970 fotografia de emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 200 x 48 x 48,5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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Élle de Bernardini
Itaqui, RS, Brasil, 1991
A imperatriz concreta 2018 série A imperatriz impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 80 x 120 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Erick Peres
Porto Alegre, RS, Brasil, 1994
Sem título 2016–2019 série O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de fibra baritado 40 x 60 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Renata Falzoni
São Paulo, SP, Brasil, 1953
Trabalhador sendo ‘’empurrado’’ por policiais em um blackout na cidade – Estação Júlio Prestes 1984 emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 24 x 29,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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“O melhor destino de importantes coleções são os museus”
Joaquim Paiva em entrevista com Pablo Lafuente
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro possui cerca de 6 mil obras fotográficas em seu acervo. Um dos mais importantes do país, o acervo mostra diversos tipos de práticas fotográficas, desde os primórdios da fotografia no Brasil no século 19 até trabalhos muito recentes. São obras artísticas, de documentação e registro. Muito da riqueza fotográfica das coleções do museu, que esteve presente na exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil, deve-se ao comodato de cerca de 2.800 obras da Coleção Joaquim Paiva. Nesta entrevista, realizada em setembro de 2022, o colecionador Joaquim Paiva discorre sobre a fotografia, as relações das instituições brasileiras com a fotografia e o comodato que fez com o museu. Joaquim Paiva é também fotógrafo, autor de primeira tradução do livro On Photography, de Susan Sontag, um apaixonado pela fotografia em sua variedade, faz diários de vida desde 1998 e há alguns anos cria cadernos fotográficos.
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Pablo Lafuente: Como teve início seu impulso colecionador?
Joaquim Paiva: Comecei a colecionar em 1978, quando servia como diplomata em Caracas, Venezuela, e a prática me acompanha desde então. Caracas tinha um museu de arte contemporânea excelente, onde pude ver muito boas exposições, entre as quais uma mostra de dez fotógrafos americanos. Um deles era Diane Arbus, que fotografava pessoas que pareciam estranhas, como se o seu olhar definitivamente tornasse estranhas as pessoas. Comprei duas das fotos expostas no museu: Senhora em um baile de mascarados com duas rosas no seu vestido, Nova York, 1976, e Sem título (4), 1970/1971, com quatro pessoas usando máscaras de saco de papel no Halloween. Passados um a dois anos, adquiri mais quatro fotos de Arbus, todas fascinantes. A propósito, a primeira grande exposição de fotografia que eu vi foi de Diane Arbus, em Londres, na Hayward Gallery, em maio de 1974.
Antes de Caracas, eu havia servido em Ottawa, Canadá, onde tive a oportunidade de conhecer muito da fotografia norte-americana. A partir de então não mais parei de colecionar. Quanto aos fotógrafos estrangeiros, comecei realmente a adquiri-los depois que passei a ser convidado a cada dois anos, de 2000 a 2020, para a prestigiosa leitura de portfólio do FotoFest em Houston, Texas,
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que se realiza bienalmente. Participei igualmente da edição do evento em Paris, em 2019.
Já se encontram no MAM Rio cerca de 2.800 fotografias da minha coleção – aproximadamente 500 fotógrafos e artistas, entre brasileiros (80%) e estrangeiros (20%). O comodato com o museu iniciou-se em março de 2005, quando ali deixei um primeiro lote de 1.100 fotografias de fotógrafos brasileiros. O segundo lote, em 2011, de brasileiros e estrangeiros; o terceiro em 2012 de brasileiros; e o quarto, em 2021, de brasileiros e estrangeiros.
Partes da coleção foram expostas nos Estados Unidos (San Francisco, Houston e Nova York), Argentina, Peru, Bolívia, Espanha e França. E igualmente no Brasil, em especial a exposição realizada em São Paulo em 2002, na OCA, no parque Ibirapuera.
Quando me perguntam por que colecionar fotografias, sempre volto à minha infância, pois lembro-me de que, pequeno, perguntava à minha mãe sobre o meu pai, que já havia falecido, e ela me mostrava fotos dele. Só o conheci por fotos. Fui assim exposto à fotografia desde muito cedo, em uma realidade ligada à perda de um ser querido. E também, como os meninos da década de 1950, eu colecionava figurinhas, flâmulas, botões de jogo e selos.
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Toda a coleção foi feita com paixão e parece-me que o melhor destino de importantes coleções são os museus. Em uma ocasião me foi apresentada a possibilidade de vendê-la, mas preferi que a coleção permanecesse no Brasil.
Pablo: No período em que você começou a comprar fotografias, elas não tinham o reconhecimento no mercado de arte como nos dias atuais. Não consigo imaginar o quanto você pagaria, hoje, por uma fotografia de Diane Arbus, dada a sua valorização ao longo do tempo. Você trabalhou como diplomata, posição que o levou a diversos lugares do mundo, e nessas viagens começou a adquirir obras, resultando em uma coleção que ainda assim é majoritariamente brasileira. O fato de estar fora deu a você alguma perspectiva especial sobre a prática fotográfica do Brasil?
O que aprendeu sobre a fotografia que estava sendo realizada aqui, morando em países como Venezuela e Argentina?
Joaquim: Na ocasião, o valor das seis fotos que adquiri de Diane Arbus mal chegou a quatro dígitos em dólares norte-americanos. Por outro lado, o que aprendi a distância, vivendo no exterior em minha primeira saída de 1974 a 1981, foi que a fotografia brasileira era muito forte, muito comprometida com a realidade política e social do Brasil, um país extremamente desigual, onde poucos têm muito
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e muitos têm pouquíssimo. A fome, a pobreza, o desemprego, o racismo, o machismo, a proteção aos indígenas, entre outros temas, persistem no país.
O meu envolvimento com a fotografia se iniciou em 1970, quando me mudei do Rio de Janeiro para Brasília, onde comprei uma câmera e comecei a fotografar a cidade. A fotografia que então predominava era a fotojornalística e documental, que não era vista necessariamente como uma obra de autor, pessoal, e não tinha a visibilidade e o reconhecimento que tem hoje. Embora na época me interessasse mais pela fotografia como arte, esta pouco se exibia em galerias como meio de expressão artística, havendo tão somente uma ou outra no Rio e em São Paulo. No Rio, por exemplo, o fotógrafo Georges Racz criou em 1973 o Grupo Photogaleria para promover exposições de fotografia artística. Eu próprio tive como artista exposição auspiciada pela Photogaleria no Rio, em 1973.
Felizmente, o tempo confirmou que eu estava no bom caminho: as fotos, sejam jornalísticas ou documentais, só fazem ganhar com a passagem do tempo. A fotografia é algo misterioso, instigante, inquietante, belo, porque nos traz de volta o passado. Só faço me alegrar de ter adquirido tantas fotos documentais, sobretudo durante a década de 1980, como as que a curadora Beatriz Lemos muito bem escolheu para esta exposição
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Terra em tempos: fotografias do Brasil, na qual se destacam efetivamente belos retratos do povo brasileiro. As fotos selecionadas me encantaram e também a muitas pessoas que viram a mostra.
Pablo: Quais foram os artistas com os quais você começou a sua coleção?
Joaquim: Entre os primeiros fotógrafos que deram forma à coleção estão Miguel Rio Branco, Mario Cravo Neto e Sebastião Salgado, que ingressaram no cenário internacional nos anos 1970. Em seguida, Alair Gomes e Orlando Brito. Depois procurei Claudia Andujar, José Medeiros, Nair Benedicto, Walter Firmo e outros que despontaram ao longo dos anos 1990, como Rosângela Rennó e Rochelle Costi, além de Eustáquio Neves, Fernando Laszlo, Roberto Stelzer e Vicente de Mello, que rompem com a fotografia tradicional. Eu conheci pessoalmente praticamente todos os fotógrafos presentes na coleção.
Pablo: Com relação à ideia do artista como fotógrafo, você fez a tradução para o português de On Photography, de Susan Sontag, um texto fundamental na teoria da fotografia, que defende que o importante na fotografia não é a técnica, e sim a aproximação do autor. Gostaria que você contasse sobre o que isso significa para você enquanto colecionador.
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Joaquim: Quando morava em Caracas, viajei a Nova York no Natal de 1977, o que coincidiu com a publicação do livro da Susan Sontag, On Photograph. Algum tempo depois decidi traduzi-lo por minha conta e assim, em 1981, com o título Ensaio sobre a fotografia, o livro foi lançado no Rio e em São Paulo, com grande repercussão entre os fotógrafos. A longa intimidade com o livro de Sontag, nos meses em que me dediquei à tradução, me proporcionou uma base teórica que influenciou a minha compreensão da fotografia e a minha visão de mundo por meio da fotografia. O dia a dia, a realidade, as pessoas, a vida, vejo-os em boa medida permeados pela fotografia.
Alguns conceitos de On Photography foram determinantes para mim, como: “(...) a fotografia constitui uma interpretação do mundo, bem como a pintura ou o desenho”; “(...) o triunfo mais verdadeiro que obteve a fotografia foi sua capacidade para descobrir a beleza...”. E aqui me lembro da beleza nas fotografias em preto e branco de José Medeiros e de Walter Firmo, ambos fotojornalistas. Outra citação fundamental: “(...) a insistência em que o ato de fotografar é antes de mais nada a expressão de um temperamento, e apenas secundariamente a de uma máquina, sempre foi um dos temas principais na defesa da fotografia.”
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“Enquanto a fotografia for sobre o mundo, o fotógrafo pouca importância tem, mas na medida em que for o instrumento de uma subjetividade intrépida e investigadora, o fotógrafo é tudo”. O livro de Sontag é impregnado de ideias, sentimentos, emoções; é um livro de grande fertilidade. “...qualquer tentativa de limitar a fotografia a certos temas ou técnicas (...) será fatalmente contestada e cairá por terra. Pois está na própria natureza da fotografia ser ela uma forma promíscua de ver e, em mãos talentosas, um instrumento infalível de criatividade”. Aproveito para comentar a segunda citação desse parágrafo: entendo-a como uma crítica da escritora ao excesso de especialização. É tão libertadora essa afirmação de Sontag!
“Que todos os diversos tipos de fotografia formam uma tradição contínua e interdependente é a suposição (...) que está na origem do bom gosto fotográfico.” E finalmente: “Para ser verdadeira como arte, a fotografia deve cultivar a noção do fotógrafo como autor e de todas as fotografias tomadas pelo mesmo fotógrafo como constituindo um conjunto”. Coloco duas perguntas: será assim para o mercado de arte? Romperá o artista com a regra de uma mesma temática ad infinitum?
O que pode significar tudo isso? É como se eu dissesse: “Olhe, esta foto é minha, é a minha vez de fotografar à minha maneira, é a minha vez de falar sobre o mundo”.
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Pablo: Na exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil logo se nota a técnica da fotografia, em que o aparelho muda muito. A fotografia, como o cinema, é uma prática que poderia ser feita só por aqueles que podem pagar a maquinaria que possibilita fazer aquela arte. Hoje, essa maquinaria está nas mãos de quase todo mundo. De volta às citações de Susan Sontag, é interessante notar que a visão de cada autor se traduz na posição do seu corpo em relação à imagem. Essa presença do autor dentro do mundo que ela ou ele fotografa é o que as obras mostram. Essa atitude do fotógrafo em relação ao mundo é o que faz dele um autor. Ao olhar fotos do Instagram de pessoas diferentes, é possível notar que a produção de imagens também é diferente. Cada pessoa tem uma estética e uma autoria.
Joaquim: Sim, os fotógrafos com as suas câmeras e as pessoas com os seus celulares (quantos bilhões?) estão fazendo – quem sabe? – aquele que é em parte um retrato da nossa era superacelerada. Os celulares estão documentando o nosso mundo. Se algo ficar, são alguns trilhões de cliques a cada ano, os rostos de nós próprios, poses narcisísticas, paisagens, bilhões de desconhecidos. Ao mesmo tempo nos mostram esse que é um tema inesgotável para a fotografia: o rosto humano, a alma humana, tema que a fotografia compartilha com a literatura, a poesia, o teatro, a dança, a música, o cinema, enquanto nos sobrar algo de humano!
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Sobre estética e autoria, o fotógrafo francês Antoine D’Agata, em workshop de um dia no Parque Lage este ano no Rio, disse que a fotografia para ele é sobre desejo e medo.
Pablo: Essa frase de D’Agata me faz pensar em sua prática fotográfica. Como se dá sua relação com a criação de imagens? Quais coisas geram em você o impulso de criar uma imagem?
Joaquim: Criar imagens é para mim uma necessidade e o meu trabalho pessoal foi motivado pelas cidades onde morei, pelas pessoas que passaram pela minha vida. Prefiro continuar acreditando nos temas da fotografia e da arte que para mim são a vida, o desejo, o tempo, o poder, a beleza. É um trabalho autobiográfico.
A paixão pela fotografia iluminou a minha vida e eu sempre desejei que ela fosse a minha mensagem para o futuro. Tenho vivido a vida intensamente. A beleza do mundo e de muitas pessoas é o meu paraíso.
Sempre acreditei na importância de legarmos algo para as próximas gerações e noto que vários colecionadores brasileiros vêm buscando abrir os seus acervos ao público.
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Pablo: É interessante notar como os seus livros dão uma visão de sua atitude como fotógrafo. O livro fotográfico reforça a visão que Susan Sontag tem da fotografia. As imagens não vivem sozinhas e seus livros mostram isso muito bem. Como você disse no começo, estamos em um museu, em um museu privado, mas com uma vocação pública; uma instituição que conserva acervos e também os disponibiliza para pesquisa e exposições. E toda coleção tem uma vocação pública, de contribuição à cultura. Eu queria que você contasse como enxerga esse ato de colecionar, e sobre esse ato que você fez com muita generosidade, de decidir que sua coleção esteja no MAM Rio, tanto para exposições como para pesquisa. Você poderia comentar o ato de compartilhar sua coleção com o MAM Rio?
Joaquim: O livro como objeto de cultura é muito importante para mim, tanto os livros e catálogos referentes à coleção, entre os quais Visões e alumbramentos –Fotografia contemporânea brasileira na Coleção Joaquim Paiva, BrasilConnects, 2002, quanto também meus fotolivros como artista, entre eles: Foto na hora: lembrança de Brasília, publicado pelo Centro de la Imagen, na Cidade do México; Farsa, truque, ilusões, 1927-1970, sobre minha mãe; Rodoviária de Brasília 1981 a 1984; Lantejoulas cintilantes no Vale do Amanhecer, todos disponíveis, entre outros lugares, na biblioteca do Instituto Moreira Salles em São Paulo e na do MAM Rio.
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O ato de colecionar, para mim, significa que o papel do colecionador é tríplice: enriquecer a coleção, conservá-la e divulgá-la; e o ato de deixar a coleção para o museu é uma realização, é um legado para as próximas gerações, é um aceno para a posteridade.
A exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil, em que dois terços da mostra são de fotos da minha coleção, foi uma grande surpresa, pois pude ver ao vivo tantas fotos dos anos 1980 e 1990, que o tempo só fez tornar preciosas! Agradeço à curadora Beatriz Lemos, à museologia, aos diretores do museu, aos diretores artísticos e a toda a equipe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
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Joaquim Paiva
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1946
Sem título 1988 série Por detrás da cortina emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 30 x 20,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
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Sebastião Salgado Aimorés, MG, Brasil, 1944
Região do Crateús – Ceará 1980 série Homem latino-americano emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Rosângela Rennó
Belo Horizonte, MG, Brasil, 1962
Braço com mão 1996 emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado com laminação 136,7 x 240,6 x 5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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João Urban
Curitiba, PR, Brasil, 1943
Bandeirantes PR – Boias-frias (colheita de algodão) 1978
emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 24,2 x 30,4 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Evandro Teixeira
Irajuba, BA, Brasil, 1938
Bebeto, jogador do Flamengo, Maracanã 1989
emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado fosco Kodak 23,9 x 29,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Guy Veloso Belém, PA, Brasil, 1969
Nha Pereira, Belém, PA 1991
emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 27,5 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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A fotografia no MAM Rio
Camila Pinho e Cátia Louredo
Em um artigo de 25 de maio de 1957 no Jornal do Brasil, Mário Pedrosa elogia a iniciativa do MAM de exibir uma mostra dedicada exclusivamente a fotografias do artista italiano Fulvio Roiter.
“Roiter vem ao museu para provar aos céticos que se pode fazer arte e arte plástica com a máquina de tomada de vistas. (...) O homem moderno não é um homem desarmado; vive munido de máquina, isto é, de uma complementação orgânica, de um cômodo sistema dimensional e plurissensorial. (...) Esse escravo de sua máquina que é, por sua vez, escrava do visível, não é apenas um intérprete da realidade, ele a cria, amplia, mostrando assim que esta não pode chegar aos sentidos do homem senão através das imagens (pintada, fotografada ou como for).”1
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A exposição celebrada por Mário foi a primeira individual de um fotógrafo registrada nos arquivos do museu. No entanto, quatro anos antes o MAM havia recebido os jovens portugueses Fernando Lemos e Eduardo Anahory, quando Lemos trouxe ao Rio um conjunto de cinquenta imagens fotográficas que foram apresentadas ao lado dos oito painéis decorativos de Anahory. É interessante notar um elogio da máquina como instrumento de criação legítimo nas palavras de Pedrosa, bem como, nas palavras de Manuel Bandeira, uma necessidade de afirmação de uma linguagem própria da fotografia e seu lugar no universo artístico.
“Não se trata de todo de um desses fotógrafos que se metem a pintores, espécie que não aprecio, pois o mais que chegam é uma falsificação da fotografia (...). Fernando Lemos não retoca nunca, tudo que ele obtém é por meio da máquina.”2
Nos anos que se seguiram, o MAM continuaria a trazer ao Rio importantes nomes da fotografia, dando continuidade ao trabalho de difusão da linguagem fotográfica. Em 1961 apresenta José Medeiros ao lado de Flávio Damm e Orlando Machado. Ainda na mesma década organiza mostras dedicadas exclusivamente a fotografias vindas da Índia, Bulgária e do Japão. Em 1970 apresenta a individual de Henri Cartier-Bresson,
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fotos de Iole de Freitas e, em 1974, a produção de Ansel Adams. Em 1975, a instalação de Emil Forman inaugurou a histórica Sala Experimental do museu.
No ano de 1978, quando o museu passa pelo grande incêndio que o levaria a fechar temporariamente, três exposições totalmente dedicadas à fotografia foram oferecidas ao público, entre elas uma individual de Hugo Denizart. Contudo, foi apenas em 1986, dentro do escopo das ações de reconstrução do museu, que o pesquisador e fotógrafo Pedro Vasquez, a convite do coordenador de artes, Paulo Herkenhoff, criou o Departamento de Fotografia, Vídeo e Novas Tecnologias do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A função do departamento seria contar 150 anos da história da fotografia, desde sua introdução em 1840 até aqueles anos da década de 1980, bem como criar estrutura para colecionar e preservar obras artísticas e documentais baseadas nas novas tecnologias que surgiam. Infelizmente, o projeto original, pioneiro para a época, foi descontinuado. Para além das fotografias, apenas uma holografia de Eduardo Kac permaneceu desse período, mas o impulso daqueles dias legou ao museu uma coleção de mais 3.500 itens fotográficos. Atualmente, essa coleção, somada aos comodatos das coleções Joaquim Paiva, Luiz Carlos Barreto e Gilberto Chateaubriand, faz do gênero fotográfico o mais numeroso do acervo do MAM Rio.
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A ideia original de reunir uma variedade de imagens nacionais e internacionais em suportes diversos, desde os daguerreótipos até as impressões contemporâneas, para desse modo contar a história da fotografia, perdeu fôlego com a falta de uma curadoria dedicada especialmente ao gênero após a saída de Pedro Vasquez. No entanto, em 2005, com a decisão pelo comodato com Joaquim Paiva, considerado o maior colecionador particular de fotografias nacionais e internacionais em nosso país, a missão de contar a história da fotografia foi renovada. Hoje a Coleção do MAM Rio e seus comodatos somam mais de 7.580 obras fotográficas das mais diversas técnicas, assinadas por 790 artistas brasileiros e estrangeiros, o que compreende cerca de metade do acervo do museu. As exposições dedicadas a fotógrafos e ao gênero têm sido um elemento importante da programação. O MAM Rio recebeu edições do Fotofest, Favelografia, e individuais de artistas como Ivan Cardoso, João Pina, Pierre Verger e Nan Goldin, entre outras. É nesse contexto que a exposição Terra em tempos foi organizada.
Medidas de conservação para a exposição Terra em tempos
A fotografia é um dos gêneros e técnicas da arte moderna e contemporânea mais frágeis do ponto de vista da conservação de acervos
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museológicos. Ela é constituída por três camadas que podem apresentar uma infinidade de materiais variados, e com eles, suas combinações e reações que resultam em possíveis instabilidades físico-químicas. Tais camadas são: os suportes primários, que podem ser de diferentes tipos de papéis, polímeros, metais ou até tecidos e vidros; a camada que constitui as imagens, como prata, ouro, platina, corantes ou pigmentos; e os materiais constituintes da película, como gelatina, albumina ou colódio. Quando se trata de fotografia contemporânea, pode-se encontrar um leque ainda mais vasto de materiais em cada camada. Com a chegada da fotografia digital, a instabilidade e a sensibilidade permanecem e, em alguns casos, podem ser consideradas ainda maiores quando comparadas com técnicas tradicionais. Diante disso, a necessidade de medidas específicas para a proteção das obras durante o período de exposição foi levada em conta na expografia escolhida.
Os agentes que podem causar danos em acervos são de naturezas diversas e devem, dentro da prática museológica, ser evitados em todas as fases de tratamento de acervo. Para a movimentação e a exposição de obras são fortemente levados em consideração, já que os itens são retirados de suas condições permanentes de guarda, que geralmente são as ideais para garantir sua conservação, e passam
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por momentos de vulnerabilidade. Junto dos aspectos intrínsecos dos materiais, os fatores de degradação podem acelerar os processos de desbotamento, acidificação, amarelecimento e até esmaecimento de imagens das fotografias. Pode-se considerar que o fator de degradação que age mais intensamente e de maneira veloz nas fotografias é a luminescência; por isso, durante o período de preparação da exposição foram instaladas novas cortinas e películas nos vidros das janelas do espaço expositivo, respeitando os aspectos arquitetônicos modernistas do prédio, de interação do interior e exterior. Essas barreiras para a luz garantiram uma baixa incidência de luz natural e, consequentemente, de raios ultravioletas. Além dessas barreiras físicas para a luz externa, a luz artificial interna do espaço teve controle rigoroso de até 50 lux em todas as obras selecionadas para a exposição.
Outros elementos expográficos foram pensados especialmente para a exposição, com o objetivo de evitar o desgaste físico das obras. Foram desenhados e construídos suportes em acrílico que comportam sob medida álbuns históricos da coleção, sem forçar suas costuras internas e lombadas. Para os negativos de vidro, suportes em acrílico serviram como apoio, com uma angulação segura para o material, mas também pensada para que o público pudesse explorar visualmente a transparência do material e suas imagens.
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Necessidade de revisão da catalogação e oportunidade do projeto
Durante os anos em que as coleções de fotografia do MAM Rio foram sendo formadas, o aprofundamento na catalogação delas não foi possível. O fim do Departamento de Fotografias, Vídeo e Novas Tecnologias foi um dos fatos que contribuíram para o pouco investimento em pesquisa e inserção de informações a respeito de cada item do acervo, mas também a variedade e a especificidade que são características dessa técnica e gênero foram obstáculos para uma maior investigação das particularidades físicas, históricas e conceituais de cada objeto.
Na ocasião de Terra em tempos, entendendo que um público especializado seria atraído para o museu e partindo da premissa de que a catalogação museológica é o primeiro passo para a conservação de acervos, o departamento de Museologia se mobilizou para traçar um projeto-piloto de revisão da catalogação das obras selecionadas para a mostra. O projeto foi realizado pelas especialistas em conservação de fotografia Sandra Baruki e Marcia Mello. O foco principal foi a revisão das identificações das técnicas fotográficas, mas, dependendo da obra, foram criadas oportunidades de revisão de outras informações diretamente com os artistas – quando vivos – ou através de pesquisa bibliográfica. A premissa é
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que toda a coleção fotográfica deverá receber o mesmo tratamento em um momento futuro.
1. Mário Pedrosa, "Fulvio Roiter e sua máquina", Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 25 de maio de 1957.
2. Manuel Bandeira, catálogo da exposição de Fernando Lemos e Eduardo Anahory, novembro de 1953, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Acervo MAM Rio.
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Juvenal Pereira Romaria, MG, Brasil, 1946
[Mãe de desaparecida] sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 18 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Luiza Baldan
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1980
Sem título 2009 série Natal no Minhocão impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 60 x 60 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1980
Sem título 2009 série Natal no Minhocão impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 120 x 120 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC
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Luiza Baldan
Lenora de Barros
São Paulo, SP, Brasil, 1953
Poema
1979/2001 fotografias de Fabiana de Barros em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 108 x 14,8 x 1,5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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Os subterrâneos da fotografia – A estrutura das fotografias do século 19 aos dias de hoje
Marcia Mello e Sandra Baruki
Terra em tempos destaca as inúmeras possibilidades simbólicas da imagem obtida com uma câmera escura, lentes e materiais fotossensíveis; enfoca a prática fotográfica numa vasta extensão de tempo, do século 19 aos dias de hoje. Desta maneira, o desenvolvimento dos aspectos técnicos ocorridos nesse período pode ser observado nas diversas formas de apresentação das fotografias através de seus formatos, tonalidades, texturas, brilhos. O trabalho proposto e desenvolvido por nós foi além da observação da aparência, da forma e das alternativas semânticas das imagens produzidas por 120 artistas presentes na exposição. Nossa missão foi mergulhar na estrutura de cada exemplar exposto e identificar os suportes, os substratos, os aglutinantes, as substâncias formadoras da imagem. Papel, vidro, metal, tecido, acetato, silicone, madeira. Albumina, colódio,
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gelatina. Prata metálica, platina, sais de ferro, corante, pigmento. Um passeio profundo em cada fotografia foi realizado com lupas e microscópios, manuais antigos e recentes para identificar a estrutura das fotografias analógicas e das cópias digitais mais recentes.
Magnificando as estruturas, a metodologia do trabalho
Para identificar a técnica utilizada por cada fotógrafo, usamos lupas de 30x, 50x, 100x ou mais. Os elementos constituintes dos exemplares analisados foram se revelando com a visão microscópica da imagem magnificada, tendo como referência consagradas metodologias para a identificação da estrutura de fotografias e o apoio de tabelas ilustradas. Utilizamos os estudos desenvolvidos por James Reilly 1 para os processos fotográficos do século 19; Gawain Weaver 2 para os processos monocromáticos históricos e em cor; Sylvie Penichon 3 para os materiais coloridos e, por fim, Martin Jürgens 4 para as impressões digitais. Consultamos, ainda, o Graphics Atlas 5, importante ferramenta para identificação e caracterização de fotografias e impressões criada pelo Image Permanence Institute. Os textos de Luis Pavão 6 e Bertrand Lavédrine 7 também nos guiaram na indicação dos processos e na denominação dos termos técnicos. Marcas comerciais visíveis no
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verso do papel fotográfico, especialmente nos materiais coloridos, foram consideradas e incluídas como memória do uso destes papéis comerciais já descontinuados.
A observação a olho nu da superfície da imagem e dos sinais de deterioração antecederam a observação microscópica. Esta análise mais profunda foi associada a tabelas e consulta bibliográfica, como também aos catálogos fotográficos de diversas épocas, que nos levaram às definições estabelecidas nas legendas que acompanham cada obra exposta. Anotações no verso, buscas nos sites dos artistas e a lembrança precisa de muitos fotógrafos nos ajudaram a finalizar o trabalho de identificação do conjunto de fotografias expostas.
Do analógico ao digital, a terminologia adotada
A estrutura da fotografia pressupõe um suporte e a substância que forma a imagem. Apresenta, na maioria dos casos, um ligante que mantém em suspensão a prata, o corante, o pigmento. Os ligantes mais utilizados historicamente foram a albumina (derivada da clara do ovo), o colódio (nitrato de celulose em álcool e éter) e a gelatina (obtida da cartilagem e de ossos de animais). Outros substratos foram incorporados ao fazer fotográfico ao longo do tempo, como a barita –camada intermediária entre o suporte e a emulsão
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introduzida ainda no século 19, e o plástico nos papéis resinados largamente produzidos a partir dos anos 1970. Com a expansão da produção de imagem para o mundo digital – hoje predominante –, novas estruturas surgiram no contexto da imagem impressa. A identificação de cada componente do objeto analisado e o conhecimento da história das técnicas fotográficas auxiliaram sobremaneira o nosso trabalho.
Terra em tempos traz ao público um número significativo de processos fotográficos, do analógico ao digital. Determinamos 42 denominações de diferentes configurações. A terminologia adotada se baseou na bibliografia consultada, mas não se pretendeu esgotar tal assunto e estabelecer um padrão definitivo de termos. Nossa intenção foi lançar algumas pistas para uma posterior avaliação mais detalhada da questão por equipe interdisciplinar para dar conta de todos os pormenores que envolveriam essa tarefa. A partir da década de 1990 algumas iniciativas importantes nessa área foram feitas, como o Manual para catalogação de documentos fotográficos 8, os Cadernos técnicos de conservação fotográfica 9 e, mais recentemente, o Dicionário técnico da fotografia clássica 10 . Na impossibilidade de comentar todos os itens expostos, optamos por selecionar algumas obras que nos pareceram especiais no contexto em que foram produzidas:
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Autor não identificado
Sem título sem data diapositivo de vidro | emulsão de gelatina e prata | lantern slide 8,5 x 10 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1. Autor não identificado, sem data – emulsão de gelatina e prata, diapositivo sobre vidro – lantern slide
Anunciada na Academia de Ciências da França em 1839, a daguerreotipia – primeiro processo fotográfico comercializado e desenvolvido por Nicéphore Niépce e Louis Jacques Mandé Daguerre –se disseminou pelo mundo ao ser colocada em domínio público pelo governo francês. Em suporte de cobre prateado e polido, o aspecto espelhado da imagem daguerreana encanta até os dias de hoje. Nesse mesmo período, Fox Talbot, na Inglaterra, introduziu o negativo em papel translúcido encerado, que possibilitava a obtenção de cópias positivas a partir de uma matriz fotográfica. Oportuno salientar
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que no Brasil Hercule Florence fez uma descoberta isolada da fotografia.
Muitos suportes foram usados em fotografia: metal, papel, plástico, porcelana. O vidro foi popular no século 19, usado para imagens negativas e positivas, em geral em pequenos e médios formatos. Curioso contraponto apresentado pela artista Iole de Freitas, que optou pelo grande formato e produziu uma imagem com tecnologia digital sobre a tradicional superfície transparente (jato de tinta em película aderida a vidro). Suportes incomuns são recorrentes na produção contemporânea. Ana Taveira escolheu imprimir sobre silicone, com emulsão industrializada de gelatina e prata.
2. Justiniano José de Barros, c. 1860, óleo sobre papel de albumina e prata
Nas primeiras décadas da prática fotográfica, os procedimentos na preparação dos negativos e papéis fotossensíveis eram artesanais e produziam imagens com diferentes características. O aprimoramento dos materiais fotográficos se deu rapidamente devido ao grande interesse suscitado pela fotografia naquela ocasião. A manufatura de papel albuminado, por exemplo, surgiu ao mesmo tempo na Alemanha, Inglaterra, França, Áustria e nos Estados Unidos entre os anos 1850 e 1860. O século 19 será identificado pela produção de
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Justiniano José de Barros
[s.l], Brasil, [18--] –[19--] Sem título c. 1860 óleo sobre papel de albumina e prata 9,3 x 7,2 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
negativos de vidro de colódio ou gelatina e prata, com cópias positivas em papel de albumina e prata. Felipe Augusto Fidanza, George Leuzinger, Juan Gutiérrez, Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo, importantes fotógrafos atuantes no Brasil e representantes desse período, contribuem com surpreendentes paisagens e cenas urbanas ao longo da exposição, sempre em diálogo com a produção contemporânea.
Os gêneros que marcaram a pintura foram incorporados à jovem arte: paisagem, retrato e natureza-morta, entre outros. O fascínio pelo
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retrato revela o desejo de uma sociedade que quer se representar. A pintura sobre fotografia dá continuidade à tradição dos pintores retratistas em miniaturas que atuavam em base de marfim ou pergaminho. Os estojos e molduras, também herdados dessa praxe, dignificam as fotopinturas, que aliam tecnologia e arte. Justiniano José de Barros, com óleo aplicado sobre papel de albumina e prata, assina a obra mais antiga da exposição, datada de aproximadamente 1860. 3. Regina Alvarez, pinhole, e Geraldo de Barros, emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com intervenção do artista
Até o advento da indústria fotográfica, ocorrido nos anos 1880, a fotografia era praticada por profissionais com pleno domínio de seus equipamentos, de difícil manuseio e calibragem. Tripés e câmeras de madeira pesados, longos tempos de exposição, lentes pouco luminosas, inúmeros obstáculos a serem vencidos para a obtenção de uma imagem perfeita. As câmeras fotográficas sofreram vários avanços, foram corretamente calafetadas e munidas por obturadores mais rápidos. “Você aperta o botão, a gente faz o resto”, esse era o slogan de lançamento da câmera Kodak número 1. Foi dessa forma e com esse espírito que a fotografia se popularizou e passou a ser praticada por amadores, que
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Geraldo de Barros
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1958
Sem título 1949 série Fotoforma emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 40 x 30 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia intermediária de trabalho feita em 1987 pelo MAM Rio com o artista
usufruem da simplificação dos equipamentos e da disponibilidade de películas e papéis prontos para serem usados. Sem desfrutar dos requintados recursos disponibilizados pela indústria, Regina Alvarez produz fotografia com câmeras confeccionadas por ela com latas de chá, caixas de papelão, bobinas de filme. Gera imagens sem uso de lentes e outros artefatos industrializados em papéis muitas vezes emulsionados por ela. Da mesma forma, Geraldo de Barros prescinde do uso de câmeras e cria fotografia no laboratório. Composições abstratas lançam mão da sobreposição de negativos ou fragmentos de papel e objetos colocados diretamente no papel fotográfico.
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Hugo Denizart
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1946 – 2014 Formatura de combate (n° 1) 1984 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30,2 x 44,2 cm Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
4. Hugo Denizart – composição fotográfica com oito imagens em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra e nove em processo cor por branqueamento de corantes, Cibachrome em papel plastificado
A industrialização simplificou e miniaturizou os equipamentos, padronizou os materiais, a forma e os gestuais fotográficos. As grandes companhias de fabricação de materiais fotográficos se estabelecem nas três últimas décadas do século 19: Wratten & Wainwright e Ilford, na Inglaterra; Kodak, nos Estados Unidos; Gevaert, na Bélgica; e Agfa, na Alemanha, são algumas delas. No Brasil, Conrado Wessel criou a primeira fábrica brasileira de papel fotográfico em 1921, utilizando tecnologia e patente próprias. Nesse contexto, constatamos a prevalência da fotografia analógica preto e branco em todo o
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século passado, fato espelhado na exposição com grande presença de fotografias com emulsão de gelatina e prata: Alair Gomes, Alberto Ferreira, Ana Regina Nogueira, Antonio Augusto Fontes, Augusto Malta, Carlos Fadon Vicente, Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Elza Lima, Evandro Teixeira, Hermínia de Mello Nogueira Borges, João Urban, José Oiticica Filho, Leopoldo Plentz, Luiz Carlos Felizardo, Luis Humberto, Marcel Gautherot, Maureen Bissiliat, Milton Guran, Rogério Reis, Sebastião Salgado e Thomas Farkas são alguns dos inúmeros fotógrafos e fotógrafas que marcaram essa época. Somente a partir de 1935 é que, surgem os primeiros filmes coloridos. A febre pelas cópias em cor se intensifica quatro décadas depois, com importantes questões relacionadas à estabilidade dos materiais de origem cromogênica. Terra em tempos destaca a produção de Ana Mariani, Aristides Alves, Bruno Veiga, Celso Oliveira, Nair Benedicto, Orlando Brito e Walter Firmo. Já o processo por branqueamento de corantes, também chamado processo por destruição de corantes, propicia maior permanência, melhor contraste das cores e foi disponibilizado em 1963. Conhecido como Cibachrome ou Ilfochrome, foi preferido por Luiz Braga, Mario Cravo Neto e Miguel Rio Branco. Hugo Denizart participa da exposição com um painel que destaca o binômio que marcou sua época: a produção analógica em preto e branco e em cor.
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Aline Motta
Niterói, RJ, Brasil, 1974
Filha natural #1 2018–2019 impressão digital por sublimação em tecido voal 280 x 419 cm Coleção da artista
5. Aline Motta – impressão digital por sublimação em tecido
Alvo de interesse de diversos inventores, a fotografia foi uma resposta ao anseio da sociedade de uma época de grandes transformações sociais, tecnológicas, políticas e culturais. A imagem única foi substituída gradualmente por outros processos com princípios mais modernos e o conceito de reprodutibilidade a partir de um negativo permeou a fotografia até a introdução da tecnologia digital. Uma revolução na produção de imagens se deu nos anos 1980, com a incorporação de equipamentos e impressoras a laser ou jato de tinta em papéis especiais fabricados e certificados por grandes indústrias. São imagens obtidas com corantes ou pigmentos sobre papel com diferentes
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características: em base de algodão ou alfacelulose; revestidos com plástico; com aspecto metálico, fosco ou brilhante, como os de Anna Kahn, Elle de Bernardini, Fernanda Magalhães, Lucia Koch, Luiz Baltar, Luiza Baldan, Matheus Rocha Pitta, Rodrigo Braga e Simone Rodrigues, entre tantos outros.
A tecnologia digital permite a impressão em materiais menos comuns na fotografia. Aline Motta se inspirou num formato de época, a estereoscopia, para criar uma das três obras expostas. Optou pelo grande formato e por fixar a imagem em tecido. Sua pesquisa cria vínculos entre o passado e o presente, revelando-se emblemática no circuito da exposição. O diálogo entre tempos propicia entendimentos simbólicos, promovendo algumas possibilidades narrativas.
A conservação de fotografia, algumas considerações
Conhecer a diversidade dos materiais fotográficos processados faz parte das práticas nas atividades que envolvem a preservação de fotografia. O papel do conservador-restaurador é o de planejar o destino da obra ao criar regras para o manuseio, o acondicionamento e a guarda, além de estabelecer os melhores parâmetros ambientais nas exposições e na área de depósito. O trabalho é baseado em normas, protocolos e metodologias internacionais.
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Aline Motta
Niterói, RJ, Brasil, 1974 Filha natural 2018 impressão digital por sublimação em tecido Oxford e voal 335 x 724 cm Coleção da artista
A instabilidade dos materiais fotográficos sempre inspirou preocupação. Em 1855, foi criado o Fading Committee pelo príncipe Albert, na Inglaterra, mas a área de conservação fotográfica se desenvolveu de forma consistente a partir de 1970, concomitante à valorização da fotografia como obra de arte ou fonte de informação histórica. Assim, o entendimento da fotografia e do seu processo técnico trouxe outros parâmetros para o conhecimento e uso dos acervos pelos pesquisadores e curadores de museus, arquivos e bibliotecas. A preocupação com a conservação permanece com relação às obras contemporâneas impressas em tecnologia digital.
Qualquer intervenção de conservação e restauração deve passar pelo profundo conhecimento da obra fotográfica. A partir da análise da estrutura físico-química e identificação do suporte e da emulsão, podemos entender as deteriorações que ocorrem. Esmaecimento, craquelamento, amarelecimento, espelhamento,
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perda de emulsão, desequilíbrio nas cores originais, além de danos causados pelo homem, são alguns dos problemas mais recorrentes. O plástico flexível se deteriora com o tempo em função do tipo de polímero utilizado. A emulsão de gelatina e prata pode expandir ou retrair conforme a umidade presente no ambiente, com mudanças na estrutura do conjunto laminar. A luz provoca esmaecimento, sobretudo nos papéis albuminados e coloridos. As reações de oxirredução da prata são aceleradas em ambientes úmidos, que também atraem fungos. E os filmes e fotografias sobre papel em preto e branco ou cor podem apresentar resíduos do processamento químico.
O convite do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para integrar a equipe da exposição e realizar a identificação dos processos fotográficos foi uma oportunidade de aprofundamento nesse importante conjunto de imagens pertencentes às coleções Joaquim Paiva, Gilberto Chateaubriand e do próprio MAM, iniciada em 1986 por Pedro Vasquez. Trabalhamos sobre cerca de trezentas imagens históricas e contemporâneas, investigando, refletindo, dialogando com toda a equipe envolvida, a quem agradecemos especialmente. Importante espaço aberto para conservadores-restauradores de fotografia para compartilhar o conhecimento e trazer à luz informações relacionadas aos itens expostos. Pretendeu-se com isso contribuir para um entendimento da fotografia, indo além do conteúdo
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da imagem, evidenciando o que está oculto em cada período da história da fotografia e suas representações.
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1. James M. Reilly, Care and Identification of 19th– Century Photographic Prints, Rochester: Kodak Publications, 1984.
2. Gawain Weaver, Photographic Processes. Process ID Charts. Gawain Weaver Art Conservation, 2008-2022 Disponível em https://gawainweaver.com/processID, acesso em 13 ago. 2022.
3. Sylvie Penichon, Twentieth-century color photographs: identification and care, Los Angeles: Getty Publications, 2013.
4. Martin C. Jürgens, The digital print: identification and preservation, Los Angeles: Getty Publications, 2009.
5. Image Permanence Institute, Graphics Atlas. RIT Image Permanence Institute, 2022. Disponível em http://www. graphicsatlas.org, acesso em 13 ago. 2022.
6. Luis Pavão, Conservação de colecções de fotografia, Lisboa: Dinalivro, 1997.
7. Bertrand Lavédrine, Photographs of the past: process and preservation, Los Angeles: Getty Publications, 2009.
8. Funarte et al., Manual para catalogação de documentos fotográficos (versão preliminar), 2. ed., Rio de Janeiro: Funarte; Biblioteca Nacional, 1996.
9. Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte (org.), Cadernos técnicos de conservação fotográfica, 1, 2, 3 e 4, 3. ed. rev., Rio de Janeiro: Funarte, 2004.
10. Pedro Karp Vasquez, Dicionário técnico da fotografia clássica, Fundação Nacional de Artes, 2015. Disponível em https://sistema.funarte.gov.br/dicionariofotografia/, acesso em 1 dez. 2022.
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La
Famille A Família
1976 ensaio “à la recherche de l’eu-dourado” ensaio “em busca de eu-dourado” emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
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Pedro Karp Vasquez
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1954
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1843 – 1923
Musée Nacional –São Christovão
Museu Nacional – São Christovão sem data papel de albumina e prata com viragem colado em cartão 16 x 22,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
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Marc Ferrez
Orlando Brito
Janaúba, MG, Brasil, 1950 – Brasília, DF, Brasil, 2022
Grande Otelo 1992 processo cor cromogênico em papel resinado | FUJICOLOR paper 60 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Marcos Bonisson
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1958
Sem título 1999 série Balada do corpo solar emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 35,8 x 36,2 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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Filha natural, uma umbigada no tempo
Aline Motta
Depoimento da artista Aline Motta colhido em vídeo por Matheus Freitas para o MAM Rio. A artista apresentou na exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil duas instalações do seu projeto Filha natural, baseado em pesquisa genealógica sobre sua família, e o painel Tempos em terra, criado em diálogo com o acervo exposto.
Participo de Terra em tempos: fotografias do Brasil com uma obra que se chama Filha natural, projeto em que faço uma pesquisa genealógica sobre minha família, lançando hipóteses sobre quem teria sido minha tataravó.
Eu sabia que ela tinha sido uma mulher escravizada em Vassouras (RJ), na metade do século 19, e se chamava Francisca Maria da Conceição. Encontrei um atestado de óbito de alguém com uma idade aproximada que fazia sentido. Nesse documento, diz que uma Francisca Maria da Conceição faleceu na fazenda de Ubá, uma das mais importantes durante o ciclo do café. Eu sabia que minha tataravó tinha sido escravizada numa fazenda de café, eu tinha essas informações, e a partir desse documento criei toda essa obra.
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Quando fiz essa pesquisa em Vassouras, em 2016, conheci a Claudia Mamede. Todo mundo na cidade disse que eu deveria conhecê-la, e realmente foi um encontro de muitas vidas.
A Claudia é uma líder comunitária, uma das conselheiras tutelares da cidade. Ela tem um grupo de jongo que nasceu em sua própria família. Achei a Claudia muito parecida com a minha bisavó Mariana, que é a filha de Francisca.
Nas instalações de Filha natural ela representa não só ela mesma como suas ancestrais, e também representa a mim e minhas ancestrais. É um jogo de várias temporalidades, e de vários laços de parentesco.
Uma das fotografias mostra Claudia na varanda da fazenda – a mesma varanda da casa-grande que vemos na fotografia que foi tirada em cerca de 1860. Uma outra instalação, que também faz parte desta exposição, apresenta um jogo de deslocamento de uma fotografia do século 19 para uma quadra de tênis, o antigo terreno de café da fazenda de Ubá. No dia em que a foto foi feita estava chovendo bastante, o que não foi planejado, mas em retrospectiva resulta interessante ver Claudia usando esse guarda-chuva. Na nossa cultura afro-brasileira, o guarda-chuva e o guarda-sol têm vários significados associados à realeza, adicionando mais uma camada de sentido para essa fotografia.
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A obra é fruto dessa pesquisa, que pode ser considerada inédita na historiografia brasileira, e que juntou todo o material sobre essa fazenda de Ubá, sobre seus antigos donos, e fazendo uma ponte, um elo, com os dias de hoje. Dentro dessa fotografia, coexistem todas essas temporalidades, e fui trabalhando com esse passado, presentificando o passado, criando uma ponte para o futuro, e explorando as conexões que a gente pode fazer com os dias de hoje. Na exposição, foi apresentada esta instalação com duas imagens: à direita, a fotografia do século 19, e à esquerda, a fotografia do século 21. De um lado, a Claudia Mamede, e de outro, as duas meninas: a escravizada de pé e a sinhazinha sentada. Na minha pesquisa, descobri outras imagens dessa fazenda, incluindo uma imagem com toda a família sentada e duas mulheres escravizadas em pé. Estas duas fotografias do século 19 são de autoria do fotógrafo Revert Henrique Klumb.
É um trabalho de pesquisa de longo fôlego, que tem muitas camadas e dimensões, e no MAM Rio estão presentes só duas delas. Essa montagem retorna a um tipo de fotografia muito comum no século 19, a fotografia estereoscópica, que era como se fosse o 3D da época. A fotografia era duplicada, colocada em um visor, e daí resultava uma espécie de 3D.
Com essa montagem de Filha natural tentei construir esse jogo da fotografia duplicada, só que
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substituí uma das imagens pela foto da Claudia. A gaiola que está na fotografia, nas mãos da Claudia, não tem grades. A imagem da Claudia está duplicada, como se ela fizesse o papel tanto da sinhazinha como da escravizada, e segura um livro. Fui pegando os detalhes da fotografia do século 19 e fui compondo essa nova fotografia.
Como eu sou ligada ao cinema, também existe um vídeo de Filha natural, com toda essa ideia de montagem, edição, jogo, troca de olhares. Eu procurei também trazer elementos que vêm do cinema, da linguagem cinematográfica, de transformar uma imagem em duas dimensões em uma imagem 3D.
É interessante, numa exposição de fotografias, em que a maioria das fotos estão impressas em papel, emolduradas, com toda uma expografia que a gente está acostumada, um trabalho extrapolar essa forma de exibição de fotografias. Ao utilizar o tecido como suporte, entre movimentos por conta do vento e da passagem de pessoas, a obra começa a se movimentar e dar a ideia de que a fotografia está viva, fazendo com que esses personagens ganhem vida e ocupem o museu de outra forma.
Tempos em terra foi um trabalho comissionado especialmente para a exposição. Tenho alguns trabalhos gráficos, alguns livros de artista, e nos vídeos sempre há partes gráficas, grafismos, com os quais gosto muito de trabalhar. Então, quando
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Aline Motta
Niterói, RJ, Brasil, 1974 Filha natural #1 2018–2019 impressão digital por sublimação em tecido voal 280 x 419 cm Coleção da artista
Beatriz Lemos me convidou para criar esse trabalho para a exposição Terra em tempos: fotografias do Brasil, ela esperava que eu fizesse uma espécie de diagrama, que é um jeito de trabalhar com texto. Comecei a estudar as fotografias da exposição, a entender certos temas a partir da minha visão, e criei o painel Tempos em terra, em vinil adesivo.
Essa obra é baseada em algumas das fotografias presentes na exposição, como as de Marcos Bonisson, Evandro Teixeira e Cristiano Mascaro. Fui criando esses desenhos do painel com os títulos das fotografias. Sabemos que a legenda das fotografias é algo complexo, e às vezes até polêmico, principalmente fotos dos
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fotógrafos estrangeiros que registraram o Brasil no século 19, então meu trabalho também fala disso. E acho que ele traz uma criticidade a respeito desses autores, quem fotografa e quem é fotografado.
Também é interessante perceber na exposição a quantidade de obras sem título, sem data e sem autor identificado. Na exposição predominam fotógrafos homens, brancos, e sabemos que a fotografia até hoje no Brasil tem esse caráter, mas a situação tem se modificado com as novas tecnologias, como o celular, então vemos um pouco mais de diversidade entre as pessoas que fotografam.
Para compor os grafismos do painel, que vêm das imagens das fotografias que selecionei, separei os títulos em certos temas. A exposição tem muitas fotografias sobre o Rio de Janeiro. O corpo representado no painel, a partir da fotografia do Marcos Bonisson, ganha um novo caráter. A exposição inclui também uma quantidade grande de fotografias sobre Brasília, sobre a construção da cidade, e aqui neste painel a fotografia se revela instrumento da tomada de posse desse território. Tanto é que as imagens de Brasília que mais chamam atenção são da construção dessa nova cidade, contribuindo ativamente, portanto, para a criação de todo um imaginário ficcional sobre esse projeto falido desde sua concepção.
Ao caminhar pela exposição, percebemos também uma grande quantidade de pessoas
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indígenas que foram fotografadas, em um caráter às vezes de fotojornalismo, às vezes de pesquisa etnográfica, principalmente nessas fotografias do século 19. Há imagens de Marc Ferrez fotografando indígenas e que trazem o imaginário que foi criado sobre eles. É uma linha muito tênue entre documentação, registro, fotojornalismo, pesquisa etnográfica e pesquisa de campo, e a fotografia certamente foi um instrumento utilizado politicamente.
No painel tem toda uma seção dos títulos que foram dados para essas fotografias dos indígenas. Na parte central da obra tem uma encruzilhada baseada em uma fotografia muito famosa da construção de Brasília, da cruz que constitui o marco central, que se chama Cruzamento dos eixos. No trabalho, eu substituí por títulos de fotografias de pessoas negras e pessoas escravizadas presentes na exposição.
Em outra parte do painel, utilizei os títulos dos trabalhos de fotógrafos contemporâneos que lidam com o próprio fazer de fotografar: tem nomes como Olho mágico, Fotoformas, Janelas, Fotomontagem, com um grafismo que aponta para o futuro, do que pode ser a fotografia do Brasil, esperando que novos agentes, que novas pessoas, estejam representadas em um acervo como esse. O painel está no final da exposição, então funciona como um enigma.
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Walter Carvalho
João Pessoa, PB, Brasil, 1947
Sem título sem data impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão baritado 66 x 87 cm Coleção Joaquim Paiva MAM
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Rio
Maureen Bisilliat
Englefield Green, Inglaterra, 1931
Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27 x 40 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
87
André Dusek
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1956
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 30 cm Coleção Joaquim Paiva
MAM Rio 88
André Dusek
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1956
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27,7 x 34,8 cm Coleção Joaquim Paiva MAM
Rio 89
Luiz Baltar
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1967
Sem título 2016 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão Aquarelle Rag da Canson 82 x 100,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
90
Autoria dos textos
Beatriz Lemos é curadora e pesquisadora. Idealizou e dirige a plataforma Lastro – Intercâmbios Livres em Arte. Foi curadora visitante da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2015–2016). Fez parte das comissões curatoriais do 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (2017), da Bolsa Pampulha (2018–2019) e da 3ª Frestas – Trienal de Artes do Sesc Sorocaba (2019 e 2021). Atualmente, é curadora adjunta do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Camila Pinho é museóloga e coordenadora de museologia do MAM Rio, onde atua desde 2019. É membro permanente do Conselho Internacional de Museus Brasil (ICOM Brasil), no comitê para museologia (ICOFOM). Trabalhou no Instituto Tunga, Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci e Casa Daros. Graduada em museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), possui pós-graduações em história da arte e arquitetura na PUC-Rio e perícia e avaliação de obra de arte pela Universidade Santa Úrsula, além de mestrado em conservação e restauro de bens históricos e artísticos pelo Palazzo Spinelli, em Florença, Itália. É diretora de residência artística da Casa da Escada Colorida (RJ).
Cátia Louredo é museóloga formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Desde 2021 é responsável pela gerência da equipe de museologia do MAM, onde atua desde 2002. Sua prática sempre esteve ligada aos processos de gestão do acervo. Em sua trajetória, mantém especial interesse nos processos de conservação de arte contemporânea,
tendo como objeto de análise o acervo do MAM Rio. Nesse sentido, foi uma das organizadoras do workshop “Acervos contemporâneos: questões práticas”, em 2011, e participou de diversos eventos relacionados ao tema, inclusive do “Getting Started: A Shared Responsibility, Caring for TBM Artworks in Collections”, no MoMA, em 2018, onde representou o MAM Rio. É membro do COREM (2000) e do ICOM (2009).
Joaquim Paiva é fotógrafo, colecionador de fotografia contemporânea, autor de diários visuais e fotográficos de vida desde 1998 e responsável pela primeira tradução da obra On Photography, de Susan Sontag. Boa parte de sua coleção – cerca de 2.800 fotografias de aproximadamente 500 fotógrafos, entre brasileiros e estrangeiros –encontra-se no MAM Rio graças ao comodato que teve início em 2005. Revisou portfólios no FotoFest Houston de 2000 a 2020, entre outros festivais, e em dezembro de 2020 recebeu o Mérito Cultural da Fotografia no Brasil concedido pela RPCFB (Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil). É autor, entre outras publicações, de Lantejoulas cintilantes do Vale do Amanhecer (2022); Rodoviária de Brasília (2021); e 1927-1970 (2019), em homenagem à sua mãe. Tem trabalhos expostos no Brasil e no exterior, e nas coleções da MEP (Maison Européenne de la Photographie), em Paris, no Museum of Fine Arts Houston, Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, MAM Rio, entre outros.
Marcia Mello é bacharel em letras pela UFRJ, pesquisadora, curadora e conservadora de fotografia. Estagiou
92
no CCPF/FUNARTE e no Atelier de Restauration de Photographie de la Ville de Paris em 1994. Com Nazareth Coury, coordenou o tratamento de conservação dos acervos fotográficos da família Ferrez, Mario Pedrosa, Rubens Gerchman, entre outros. Participou da implantação do Departamento de Fotografia do MAM Rio. Foi diretora-curadora da Galeria Tempo (RJ) e assinou a curadoria de exposições na Casa Roberto Marinho, Espaço Cultural BNDES, Museu de Arte do Rio e Paço Imperial. Autora dos livros Só existe um Rio (Andrea Jakobsson Estúdio) e Refúgio do olhar, a fotografia de Kurt Klagsbrunn no Brasil dos anos 1940 (Casa da Palavra), em parceria com Mauricio Lissovsky.
Natasha Felix é poeta, performer e atua como assistente curatorial no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em sua produção, investiga as relações entre corpo, movimento e literatura, assim como negritude e performance. Entre suas publicações, destacam-se o livro Use o alicate agora (Edições Macondo, 2018) e a participação em coletâneas como As 29 poetas hoje (Companhia das Letras, 2021).
Pablo Lafuente é escritor, editor e curador. Foi cocurador da 31ª Bienal de São Paulo (2014), do projeto de pesquisa e exposições Zarigüeya/ Alabado Contemporáneo (Museo del Alabado, Quito, 2015–2020) e de A Singular Form (Secession, Viena, 2014). Trabalhou como editor para Afterall e Afterall Books, e prossegue como editor da série Exhibition Histories. Atualmente é diretor artístico do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com Keyna Eleison.
Sandra Baruki é conservadora-restauradora de fotografia. Foi servidora pública federal no Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da FUNARTE em 1986, como integrante da equipe técnica, e coordenadora
(2020–2022); docente colaboradora do mestrado profissional em preservação e gestão do patrimônio cultural, Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz. Master of Arts in Conservation pela Camberwell College of Arts, University of The Arts London (2001), título revalidado pela UFRJ. Ministrou treinamentos em conservação fotográfica no Brasil e em países da América Latina e Caribe, pelo ICCROM e outras instituições. Consultora de projetos de conservação e autora de artigos de referência na área. Membro da equipe principal da APOYOnline Associação para a Preservação do Patrimônio das Américas e membro regular do Conselho Internacional de Museus Brasil, ICOM CC, Comitê de Conservação, Grupo de Materiais Fotográficos.
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Artistas na exposição
Abelardo Zaluar Niterói, RJ, Brasil, 1924 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1987
AC Junior Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1967
Adonai Rocha Poços de Caldas, MG, Brasil, 1958
Alair Gomes
Valença, RJ, Brasil, 1921 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1992
Alberto Ferreira Lima
Campina Grande, PB, Brasil, 1932 – 2007
Alex Flemming São Paulo, SP, Brasil, 1954
Aline Motta Niterói, RJ, Brasil, 1974
Américo Vermelho Bom Sucesso, PR, Brasil, 1954
Ana Regina Nogueira Belo Horizonte, MG, Brasil, 1948
Ana Taveira São Paulo, SP, Brasil, 1967
André Dusek
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1956
Anna Kahn Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1968
Anna Mariani Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1935 –São Paulo, SP, Brasil, 2022
Antonio Augusto Fontes
João Pessoa, PB, Brasil, 1948
Antonio Manuel Avelãs de Caminho, Portugal, 1947
Aristides Alves Belo Horizonte, MG, Brasil, 1949
Arthur Costa [s.l.], Brasil, [s.d.]
Athos Bulcão
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1918 –Brasília, DF, Brasil, 2008
Augusto Malta
Mata Grande, AL, Brasil, 1864 –Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1957
Beth Cruz
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1950
Braz [s.l.], [18--] – [s.l.], [19--]
Bruno Veiga Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1963
Carlos Bippus [s.l.], [18--?] – [s.l.], [19--]
Carlos Carvalho Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1957
Carlos Fadon Vicente São Paulo, SP, Brasil, 1945
Carlos Henrique do Souto Barretos, SP, Brasil, 1954
Carlos Terrana São Paulo, SP, Brasil, 1955
Cássio Vasconcellos São Paulo, SP, Brasil, 1965
Celso Oliveira Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1957
Claudia Andujar Neuchâtel, Suíça, 1931
94
Clóvis Loureiro
São João da Boa Vista, SP, Brasil, 1958
Cristiano Mascaro Catanduva, SP, Brasil, 1944
Daniela Dacorso Belo Horizonte, MG, Brasil, 1969
Duda Bentes Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1955
Eduardo Aigner Porto Alegre, RS, Brasil, 1970 Élle de Bernardini Itaqui, RS, Brasil, 1991
Elza Lima Belém, PA, Brasil, 1952
Erick Peres Porto Alegre, RS, Brasil, 1994
Evandro Teixeira Irajuba, BA, Brasil, 1938
Felipe Augusto Fidanza Lisboa, Portugal, 1847 –Belém, PA, Brasil, 1903
Félix Molina Tinaco, Venezuela, 1940 –Caracas, Venezuela, 2003
Fernanda Magalhães Londrina, PR, Brasil, 1962
Gal Oppido São Paulo, SP, Brasil, 1952
Gentil Barreira Fortaleza, CE, Brasil, 1953
George Leuzinger
Glaris, Suíça, 1813 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1892
Geraldo de Barros Chavantes, SP, Brasil, 1923 –São Paulo, SP, Brasil, 1998
Guilherme Gaensly Wellhausen, Suíça, 1843 – São Paulo, SP, Brasil, 1928
Guy Veloso Belém, PA, Brasil, 1969
Hermínia de Mello Nogueira Borges Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1894 –Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1989
Hugo Denizart Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1946 – 2014
Iole de Freitas Belo Horizonte, MG, Brasil, 1945
Iraildes Mascarenhas Aracaju, SE, Brasil, 1951
Ivan Lima Teresópolis, RJ, Brasil, 1948
Jean Guimarães Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1955
João Almino Mossoró, RN, Brasil, 1950
João Urban Curitiba, PR, Brasil, 1943
Joaquim Paiva Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1946
José Diniz Niterói, RJ, Brasil, 1954
José Medeiros Teresina, PI, Brasil, 1921 –Áquila, Itália, 1990
José Oiticica Filho Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1906 – 1964
Juan Gutierrez [s.l.], Espanha, 1859 – [s.l.], 1897
Juan Pratginestós Barcelona, Espanha, 1951
Julio Bernardes Belo Horizonte, MG, Brasil, [s.d.]
Julio Callado Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1981
Julio Vengoechea Cidade de Panamá, Panamá, 1940 –Maracaibo, Venezuela, 1987
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Justiniano José de Barros [s.l], Brasil, [18--] – [19--]
Juvenal Pereira Romaria, MG, Brasil, 1946
Lenora de Barros São Paulo, SP, Brasil, 1953
Leopoldo Plentz
Porto Alegre, RS, Brasil, 1952
Livia Flores Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1959
Lopes [s.l.], [18--] – [s.l.], [18--]
Lucia Koch
Porto Alegre, RS, Brasil, 1966
Luis Esteves São Paulo, SP, Brasil, 1951
Luis Humberto Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1934
Luís Martín [s.l.], Argentina, [s.d.]
Luiz Baltar Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1967
Luiz Braga Belém, PA, Brasil, 1956
Luiz Carlos Felizardo Porto Alegre, RS, Brasil, 1949
Luiza Baldan Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1980
Marc Ferrez Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1843 – 1923
Marcel Gautherot Paris, França, 1910 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1996
Marcos Bonisson Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1958
Mario Cravo Neto Salvador, BA, Brasil, 1947 – 2009
Mário Fontenelle
Parnaíba, PI, Brasil, 1919 –Brasília, DF, Brasil, 1986
Matheus Rocha Pitta Tiradentes, MG, Brasil, 1980
Maureen Bisilliat Englefield Green, Inglaterra, 1931
Mazda Perez São Paulo, SP, Brasil, 1944
Miguel Rio Branco Las Palmas de Gran Canaria, Espanha, 1946
Militão Augusto de Azevedo Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1837 –São Paulo, SP, Brasil, 1905
Milton Guran Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1948 Nair Benedicto São Paulo, SP, Brasil, 1940
Orlando Azevedo Ilha Terceira, Portugal, 1949
Orlando Brito Janaúba, MG, Brasil, 1950 –Brasília, DF, Brasil, 2022
Oscar Pintor San Juan, Argentina, 1941
Paula Sampaio Belo Horizonte, MG, Brasil, 1965
Paulo Amorim Belém, PA, Brasil, 1967
Paulo Nazareth Governador Valadares, MG, Brasil, 1977
Paulo Rubens Fonseca [s.l.], Brasil, [s.d.]
Pedro Karp Vasquez Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1954
Pedro Victor Brandão Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1985
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Raul Mourão
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1967
Raymond Frajmund Varsóvia, Polônia, 1927 –Brasília, DF, Brasil, 2016
Regina Alvarez Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1948
Renan Cepeda Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1966
Renata Falzoni São Paulo, SP, Brasil, 1953
Roberto Coura Campina Grande, PB, Brasil, 1954
Rodrigo Braga Manaus, AM, Brasil, 1976
Rodrigo Zeferino Ipatinga, MG, Brasil, 1979
Rogério Reis Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1954
Rosa Gauditano São Paulo, SP, Brasil, 1955
Rosângela Rennó Belo Horizonte, MG, Brasil, 1962
Rosário Lima Belém, PA, Brasil, 1962
Rosary Esteves Belo Horizonte, MG, Brasil, 1941
Sebastião Salgado Aimorés, MG, Brasil, 1944
Simone Rodrigues Muriaé, MG, Brasil, 1967
Thomaz Farkas Budapeste, Hungria, 1924 –São Paulo, SP, Brasil, 2011
Tiago Santana Crato, CE, Brasil, 1966
Vicente de Mello São Paulo, SP, Brasil, 1967
Walter Carvalho
João Pessoa, PB, Brasil, 1947
Walter Firmo
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1937
Walter Sánchez Nova Friburgo, RJ, Brasil, 1943
4 autores não identificados
97
Lista de trabalhos na exposição
Abelardo Zaluar Cemitério 1977 papel colado sobre fotografia cor processo cromogênico | papel resinado 12,5 x 9 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Abelardo Zaluar Janelas 1977 papel colado em fotografia cor processo cromogênico | papel resinado 8,8 x 7,8 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista AC Junior Baixo Estácio 2002 impressão em papel fotográfico cromogênico a partir de arquivo digital de cromo médio formato | papel brilhante Kodak Professional ENDURA Paper 28,8 x 36,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Adonai Rocha Sem título 1983 pastel aplicado em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de filme infravermelho 40 x 27,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Alair Gomes Beach Triptych Nº 3 1970–1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 29,7 x 72 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Alair Gomes Sem título sem data série Carnaval, [1968–1978] 24,1 x 29,7 cm emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Alberto Ferreira Lima Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 21,5 x 21,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Alberto Ferreira Lima Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 21,5 x 21,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Alberto Ferreira Lima Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 21,5 x 21,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Alex Flemming
Sem título sem data impressão em papel fotográfico cromogênico a partir de arquivo digital | papel resinado FUJICOLOR Profissional Paper 21 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Aline Motta Filha natural 2018 impressão digital por sublimação em tecido Oxford e voal 335 x 724 cm Coleção da artista
Aline Motta Filha natural #1 2018–2019 impressão digital por sublimação em tecido voal 280 x 419 cm Coleção da artista
Aline Motta Tempos em terra 2022 adesivo vinílico sobre acrílica dimensões variáveis Coleção da artista Américo Vermelho Sem título 198série Signos da influência norte-americana emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Kodak sem viragem 29 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Américo Vermelho Sem título 198série Signos da influência norte-americana emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Kodak sem viragem 24 x 29 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Américo Vermelho Sem título 198série Signos da influência norte-americana emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Kodak sem viragem 24 x 29 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Américo Vermelho Sem título 198série Signos da influência norte-americana emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Kodak sem viragem 24 x 29 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Ana Regina Nogueira Rodoviária Novo Rio – RJ 1976 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 28 x 35,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Ana Regina Nogueira Sem título 1969 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 22,3 x 33,6 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Ana Regina Nogueira Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 21,3 x 33,1 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Ana Taveira Veronicas 1999 emulsão de gelatina e prata sobre película de silicone 30 x 20 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
99
André Dusek
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
André Dusek
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27,7 x 34,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
André Dusek
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27,7 x 34,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
André Dusek
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 31,6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
André Dusek
Serra Pelada – Pará 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 31,6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Anna Kahn Sem título 2008 série Olho mágico impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel resinado 43 x 33 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Anna Mariani Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak Professional Paper 30 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Anna Mariani Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak Professional Paper 30 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Antonio Augusto Fontes Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem em selênio 23,8 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Antonio Augusto Fontes Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem em selênio 23,8 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Antonio Augusto Fontes Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem em selênio 23,8 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Antonio Augusto Fontes Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem em selênio 23,8 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
100
Antonio Manuel Corpobra 1970 fotografia de emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 200 x 48 x 48,5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Aristides Alves Carnaval – Salvador 198processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Carnaval – Salvador 198processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Festa de Santa Luzia – Salvador 198processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Sem título 198processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 29,5 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Aristides Alves Sem título sem data processo cor cromogênico | papel resinado Kodak 30 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Arthur Costa Brasília 198série Não apenas URBS, mas CIVITAS emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado brilhante 23,8 x 23,6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Arthur Costa Brasília 198série Não apenas URBS, mas CIVITAS emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado brilhante 23,8 x 23,6 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Athos Bulcão A bailarina 1956 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de fotomontagem 35,5 x 28 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia de exibição
Athos Bulcão Crianças em Veneza 1952 emulsão em gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de fotomontagem 35,5 x 28 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia de exibição
101
Athos Bulcão
O inferninho 1953 emulsão em gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de fotomontagem 35,5 x 28 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
Augusto Malta A da Imp – Av. Niemeyer 1921 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 17,5 x 23,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Augusto Malta Morro do Castelo 1922 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra colado em cartão 17,3 x 21,7 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Augusto Malta
O prefeito inspecionando as obras da Av. Beira Mar, no Flamengo 1906 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 22,2 x 27,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Augusto Malta
Urca sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18,3 x 24,3 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Autor não identificado Sem título sem data diapositivo de vidro | emulsão de gelatina e prata | lantern slide 8,5 x 10 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Autor não identificado Caserne centrale de l’Armée – E’tat Major’ Quartel Central do Exército – Estado Maior sem data diapositivo de vidro | emulsão de gelatina e prata | lantern slide 8,5 x 10 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Autor não identificado Sem título 1957 impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital de original monocromático | papel Kodak Professional ENDURA Paper 33 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Autor não identificado Theatro Municipal sem data diapositivo de vidro| emulsão de gelatina e prata | lantern slide 8,5 x 10 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Beth Cruz Sem título 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Beth Cruz Sem título 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Braz Vista tomada do Corcovado 1910–1920 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 16,4 x 22,4 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Bruno Veiga Sem título 2003 processo cor cromogênico sobre papel resinado a partir de negativo | Kodak Professional Paper 36 x 36,2 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Bruno Veiga Sem título 2003 processo cor cromogênico a partir de negativo sobre papel resinado | Kodak Professional Paper 36 x 36,2 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Bruno Veiga Sem título 2003 processo cor cromogênico sobre papel resinado a partir de negativo | Kodak Professional Paper 36 x 36,2 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Bruno Veiga Sem título 2003 processo cor cromogênico sobre papel resinado a partir de negativo | Kodak Professional Paper 40 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Bruno Veiga Sem título 2003 processo cor cromogênico sobre papel resinado a partir de negativo | Kodak Professional Paper 40 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Bippus Praia de Botafogo c. 1920 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 16 x 22 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Carlos Bippus Ressaca na Glória 1920 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 16 x 22 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Carlos Bippus Rio de Janeiro, vista de St. Thereza c. 1920 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 16 x 22 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Carlos Carvalho Sem título 2017 impressão em jato de tinta sobre papel resinado a partir de cromo Kodak EPR digitalizado 42,5 x 59,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Carvalho Sem título 2017 impressão em jato de tinta sobre papel resinado a partir de arquivo digital 42,5 x 59,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
103
Carlos Carvalho Sem título 2017 impressão em jato de tinta sobre papel resinado a partir de fotograma de filme Tri-X digitalizado 42,5 x 59,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Fadon Vicente Sem título 1983 ensaio Av. Paulista emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 30 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Fadon Vicente Sem título 1983 ensaio Av. Paulista emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 30 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Henrique do Souto Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 40 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
Carlos Terrana Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 47,5 x 31,2 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Terrana Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado 29,9 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Carlos Terrana Sem título sem data impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 26,8 x 38,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Cássio Vasconcellos Sem título 1983 série Pequenos retratos da rua Augusta emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra colado em cartão 15,2 x 22 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Cássio Vasconcellos Sem título 1987 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de fotomontagem 39 x 29,6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Celso Oliveira Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado brilhante colado em cartão 26,2 x 36,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Celso Oliveira Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado brilhante colado em cartão 26,2 x 36,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Claudia Andujar Índio Yanomami 197emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 38,3 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
104
Claudia Andujar Índio Yanomami 1991 cópia fotográfica analógica sobre papel resinado 29,8 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Claudia Andujar Índio Yanomami 197emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 38,5 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Claudia Andujar Sem título 1974 série A floresta emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 65,5 x 97 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand Clóvis Loureiro Santos 1984 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 29,8 x 39,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Cristiano Mascaro Avenida São João 1985 série São Paulo emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 22,2 x 19,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Cristiano Mascaro Sala de visitas 1980 série Cuiabá emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 56,3 x 47,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Cristiano Mascaro Sem título 1985 série Cuiabá emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 18 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Cristiano Mascaro Sem título 1991 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27 x 26 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Cristiano Mascaro Sem título 1980 série Cuiabá emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 17 x 17 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Cristiano Mascaro Sem título 1974 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 22,5 x 15 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cristiano Mascaro Sem título 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 21 x 20,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Daniela Dacorso Descontroladas 2001 série Totoma! – Clube Emoções da Rocinha, Rio de Janeiro emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 25 x 37,6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
105
Daniela Dacorso Tira a camisa! 2002 série Totoma! – Clube Raio de Sol, Vila Isabel, Rio de Janeiro emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 37,4 x 25 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Duda Bentes Brasília 1986/1989 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Elite SP3 com viragem em selênio toner Kodak 28 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Duda Bentes Brasília 1981/1989 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Elite SP3 com viragem em selênio toner Kodak 28 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Duda Bentes Cedro, comunidade de negros oeste de Goiás, Brasil 1988/1989 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Elite SP3 com viragem em selênio toner Kodak 28 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Duda Bentes Cedro, comunidade negra oeste de Goiás, Brasil 1988/1989 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra Elite SP3 com viragem em selênio toner Kodak 35,3 x 28 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Duda Bentes Dr. Albino Coimbra, em votação para eleição direita nos municípios e áreas de segurança nacional 1985 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Duda Bentes Dr. Fernando Bastos, em votação para eleição direitos nos municípios e áreas de segurança nacional 1985 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Eduardo Aigner Pelotas 1998 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 28,2 x 22,7 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Eduardo Aigner São Miguel 1998 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 28,4 x 22,2 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Élle de Bernardini A imperatriz concreta 2018 série A imperatriz impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 80 x 120 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista Elza Lima Rio Trombetas, PA 1996 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 38 x 57,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Elza Lima
Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27,3 x 35,1 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Erick Peres Sem título 2016–2019 série O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de fibra baritado 40 x 60 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Erick Peres Sem título 2016–2019 série O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de fibra baritado 40 x 60 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Evandro Teixeira Bebeto, jogador do Flamengo, Maracanã 1989 emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado fosco Kodak 23,9 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Evandro Teixeira Cavalaria na Candelária, Rio 1968/2008 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel algodão Rag Photographique da Canson 49,8 x 59,6 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça –MinC/FUNARTE/IPHAN/DEMU
Evandro Teixeira
Movimento estudantil 68/ Chuva de bomba, Rio 1968/2008 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel algodão Rag Photographique da Canson 49,7 x 59,7 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça –MinC/FUNARTE/IPHAN/DEMU
Evandro Teixeira Passeata dos 100 mil, Rio 1968/2008 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel algodão Rag Photographique da Canson 50 x 59,4 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça –MinC/FUNARTE/IPHAN/DEMU
Evandro Teixeira Separação de torcidas, Vasco e Fluminense, Maracanã 1986 emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado fosco Kodak 24 x 29,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Felipe Augusto Fidanza Doca do Reducto c. 1875 papel de albumina e prata colado em cartão 14,2 x 20 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Felipe Augusto Fidanza Theatro da Paz c. 1875 emulsão de gelatina e prata sobre papel | POP impressão direta 15,5 x 14 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
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Felix Molina Tomasa Padilla familia y amigos 1979 cópia analógica sobre papel fotográfico resinado 23,7 x 33 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Fernanda Magalhães Gorda 26 1998 impressão em jato de tinta | corante sobre lona 94,9 x 66,4 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Gal Oppido Sem título sem data emulsão em gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 24 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Gentil Barreira Sertão Crateús 2012 série Coração sertão impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão Hahnemühle photo rag 61 x 91 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio George Leuzinger Aqueduc Sta. Thereza et Glória Aqueduto Sta. Thereza e Glória c. 1865 papel de albumina e prata colado em cartão 18,6 x 24 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Geraldo de Barros Sem título 1949 série Fotoforma emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 40 x 30 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia intermediária de trabalho feita em 1987 pelo MAM Rio com o artista
Geraldo de Barros Sem título 1949 série Fotoforma emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 30 x 40 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia intermediária de trabalho feita em 1987 pelo MAM Rio com o artista
Geraldo de Barros Sem título 1950 série Fotoforma emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 30 x 40 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Guilherme Gaensly Álbum ‘’Estado de São Paulo –Comissão dos Prolongamentos e desenvolvimento da E.F. Sorocabana – Construcção – Vistas da Linhas de Itararé e Tibagy’’ 1908 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra | fotografias coladas em cartões encadernados em álbum 26,5 x 37,3 x 6,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
108
Guy Veloso Nha Pereira, Belém, PA 1991 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 27,5 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Guy Veloso Teseu sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 27,5 x 35,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Hermínia de Mello Nogueira Borges Sem título 1935 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 18 x 24 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Hugo Denizart Formatura de combate (nº 1) 1984 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30,2 x 44,2 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
Hugo Denizart Sem título 1984 série Região dos desejos composição fotográfica com oito imagens em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra e nove imagens em processo cor por branqueamento de corante | Cibachrome em papel plastificado 98 x 68 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Iole de Freitas Pés 1973/1997 impressão em jato de tinta sobre película aderida em vidro 190 x 270 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Iraildes Mascarenhas Baiana na festa de Santa Bárbara 1986 processo cor por branqueamento de corante | FUJICHROME em poliéster 23,9 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Iraildes Mascarenhas Procissão de Santa Bárbara – Salvador 1984 processo cor por branqueamento de corante | FUJICHROME em poliéster 30 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Ivan Lima
Idalino no Custódio, barbeiro 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 49,7 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Jean Guimarães Sem título 1988 processo cor por branqueamento de corante | Cibachrome 25,1 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
João Almino Sem título 1985 processo cor por branqueamento de corante sobre cartão | Cibachrome 40 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
109
João Urban Astorga PR – Boias-frias 1977 emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 24,3 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
João Urban Bandeirantes PR – Boias-frias (colheita de algodão) 1978 emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 24,2 x 30,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
João Urban Casal em Colônia Santana – Cruz Machado PR 1986/1994 série Polacos processo cor cromogênico | papel resinado brilhante Kodak Professional Paper 30,5 x 40,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
João Urban Cascavel PR – Boias-frias 1981 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24,2 x 30,4 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio João Urban Menina em seu quarto –Cruz Machado PR 1986/1994 série Polacos processo cor cromogênico | papel resinado brilhante Kodak Professional Paper 30,5 x 40,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
João Urban Parede decorada 1986 série Polacos Cruz Machado processo cor cromogênico | papel resinado brilhante Kodak Professional Paper 40,5 x 30 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio João Urban Sem título 1978 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 14,5 x 20 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio João Urban Umuarama PR – Boias-frias 1977 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24,2 x 30,4 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Joaquim Paiva Sem título 1988 série Por detrás da cortina emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 30 x 20,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista José Diniz Sem título Sem data impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão | encadernado com capa em tecido rayon e luva de cartão kraft 21,7 x 41,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
José Medeiros Rua da Lapa, Rio de Janeiro 1957 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 35,5 x 28 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
110
José Oiticica Filho
Composição óbvia 1954/1955 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 39,2 x 31 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Gutierrez Acampamento do morro do Castello 1896/95 papel de albumina e prata colado em cartão 20,5 x 27,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Gutierrez Castello 1893/95 papel de albumina e prata colado em cartão 20,7 x 27,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Gutierrez Fortaleza da Lage 1893/95 papel de albumina e prata colado em cartão 20,7 x 27,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Gutierrez Fortaleza de S. João (vovó) 1893/95 papel de albumina e prata colado em cartão 20,7 x 27,2 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Gutierrez Morro do Castelo sem data papel de albumina e prata colado em cartão 20,7 x 27,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Juan Pratginestós Profeta Gentileza – Brasília – DF 1982 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Juan Pratginestós Romaria Minas 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 30 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Juan Pratginestós Sítio da Marina 1984 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Julio Bernardes Ceará 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Julio Bernardes Seca. Aiuaba-CE 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Julio Bernardes
Tauá-CE 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Julio Callado
Augusto Pestana – Terra Una 2008–2013 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 47 x 124 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Julio Vengoechea
Cidade de Panamá, Panamá, 1940 –Maracaibo, Venezuela, 1987 1980 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 15,8 x 10,6 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Justiniano José de Barros Sem título c. 1860 óleo sobre papel de albumina e prata 9,3 x 7,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Juvenal Pereira Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Juvenal Pereira Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Juvenal Pereira [Mãe de desaparecida] sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24 x 18 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Lenora de Barros Poema 1979/2001 fotografias de Fabiana de Barros em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 108 x 14,8 x 1,5 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Leopoldo Plentz Pavilhão Teatro Teleco –Estância Velha, RS 1982 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 37 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Leopoldo Plentz Taipa – SC 1983 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 37 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Livia Flores Caixa de projeção 1999–2000 caixa de madeira com filme e fotografias em processo cor cromogênico sobre papel resinado 3 x 76 x 28 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Lopes Pão de Açúcar emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem colado em cartão 16,3 x 22,3 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
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Lucia Koch Pop Corn 2013
impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 128 x 189 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Bradesco/ArtRio Luis Esteves Borracharia 1997
impressão digital sobre papel metálico colada em placa de espuma sintética laminada 45 x 60 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Luis Humberto Prato, pé e TV 1981 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 24,3 x 30 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista
Luís Martín Margarita Bachaut – Tucumán 1989/1998 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 23,7 x 30,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Luiz Baltar Sem título 2016 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão Aquarelle Rag da Canson 82 x 100,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Luiz Baltar Sem título 2014 série Fluxos impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão Aquarelle Rag da Canson 30,2 x 119,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Luiz Braga Bilheteria 1987 processo cor por branqueamento de corante | Cibachrome 22,5 x 33,6 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Luiz Carlos Felizardo Sem título – Vale do Quilombo – RS 1987/1996 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 20,8 x 26,4 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Luiza Baldan Sem título 2009 série Natal no Minhocão impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 60 x 60 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC
Luiza Baldan Sem título 2009 série Natal no Minhocão impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 120 x 120 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC
113
Marc Ferrez
Costume des chefs indiens Appiacaz Traje dos chefes indígenas Appiacaz sem data papel de albumina e prata com viragem a ouro colado em cartão de álbum desmembrado 22,5 x 16 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Cueíllette du cafè Colheita do café sem data papel de albumina e prata com viragem colado em cartão de álbum desmembrado 16 x 22,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Hospital de la Misericorde Hospital da Misericórdia sem data papel de albumina e prata com viragem colado em cartão 16 x 21,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Indiens mundurucus Índios Mundurucu sem data papel de albumina e prata colado em cartão 22 x 16,1 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez
La récolte du café
A colheita do café sem data papel de albumina e prata colado em cartão 16 x 22,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Musée Nacional – São Christovão Museu Nacional – São Christovão sem data papel de albumina e prata com viragem colado em cartão 16 x 22,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Papayer du Brésil Mamão brasileiro sem data papel de albumina e prata colado em cartão 16 x 22,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Rua do Ouvidor sem data papel de albumina e prata colado em cartão 22,5 x 16 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marc Ferrez Sem título sem data papel de albumina e prata 16,1 x 21,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
114
Marc Ferrez
Tipografia nacional sem data papel de albumina e prata colado em cartão 16 x 22,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Marcel Gautherot Palácio Monroe c. 1960 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 58,3 x 49,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Marcel Gautherot Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 50 x 49 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Marcos Bonisson Sem título 1999 série Balada do corpo solar emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 35,8 x 36,2 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Mario Cravo Neto Deus na cabeça 1988 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 40,4 x 40,2 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Mario Cravo Neto Sem título 1979/1980 processo cor por branqueamento de corante | Cibachrome em poliéster 44 x 44 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Mario Cravo Neto Sem título 1980 processo cor por branqueamento de corante | Cibachrome 44,1 x 44,1 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação White Martins
Mario Cravo Neto Sem título 1988 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 50,9 x 60,6 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Mário Fontenelle
A Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, 3 anos antes da construção, Brasília 1957 impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital de original monocromático | papel ENDURA Kodak Professional Paper 33 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Mário Fontenelle Cidade livre (núcleo bandeirante), Brasília 1966 impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital de original monocromático | papel ENDURA Kodak Professional Paper 50,7 x 61,1 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Mário Fontenelle Cruzamento dos eixos, Brasília 1957 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 20,3 x 27,7 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Mário Fontenelle
Detalhe das colunas do Palácio da Alvorada, Brasília 1957 impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital de original monocromático | papel ENDURA Kodak Professional Paper 49,5 x 50 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Mário Fontenelle Funeral de Bernardo Sayão 1959 impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital de original monocromático | papel ENDURA Kodak Professional Paper 32,7 x 50 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Matheus Rocha Pitta caverna > carro > cavalo 2005 série Diagramas para drive-in impressão em papel cromogênico a partir de arquivo digital 60 x 60 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Maureen Bisilliat Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 50,2 x 40,9 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Maureen Bisilliat Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 41 x 50,7 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação da artista
Mazda Perez Missa do vaqueiro – Alto Sertão Pernambucano sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 23 x 23 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Mazda Perez Missa do vaqueiro – Alto Sertão Pernambucano sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 23 x 23 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Mazda Perez Missa do vaqueiro – Alto Sertão Pernambucano sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 16,3 x 19,3 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Miguel Rio Branco Salvador 1984/1989 processo cor branqueamento de corante | ILFORD Cibachrome 40,5 x 50,7 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Miguel Rio Branco Sem título 1979/1988 processo branqueamento de corante | Cibachrome 50,5 x 60,5 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Miguel Rio Branco Sem título 1993 série Santa Rosa processo cor por branqueamento de corante | Fujichrome 29,5 x 29,2 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
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Miguel Rio Branco Sem título 1979/1986 processo cor por branqueamento de corante | ILFORD Cibachrome 33 x 48,9 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Miguel Rio Branco Sem título sem data processo cor cromogênico em papel resinado 21,4 x 30 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Miguel Rio Branco Sem título 1985 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 26 x 38 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Militão Augusto de Azevedo Álbum de vistas da cidade de São Paulo c. 1862 papel de albumina e prata | fotografias coladas em cartões encadernados em álbum 12,8 x 22 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins
Milton Guran
Casamento Kuikuro – Parque Xingú – Amazonas 1978 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra sem viragem 27,6 x 18,7 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Milton Guran Kamainá – Parque Xingu – Amazonas 1978 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com viragem 27,5 x 18,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Milton Guran Parque Nacional do Xingu 1978 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 23 x 33,4 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins Nair Benedicto Carnaval carioca 1994 processo cor cromogênico em papel resinado | papel FUJICOLOR 25,2 x 38 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Nair Benedicto Índios Kaiapós, Gorotire 1982 processo cor cromogênico em papel resinado | papel FUJICOLOR 25,2 x 37,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Nair Benedicto Mulheres do sisal – Bahia 1985 processo cor cromogênico em papel resinado | papel FUJICOLOR 25,2 x 37,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Orlando Azevedo Sr. João de Deus (Holandês) 1988 série Etnias emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 15,3 x 15,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Carambei/Paraná
Orlando Azevedo Sr. Lucca (Italiano) 1988 série Etnias emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 15,4 x 15,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Orlando Brito Grande Otelo 1992 processo cor cromogênico em papel resinado | FUJICOLOR paper 60 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Orlando Brito Sem título sem data processo cor cromogênico em papel resinado | FUJICOLOR paper 18 x 26 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Oscar Pintor Desnudo IV 1988 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 27,8 x 27,9 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Paula Sampaio Rodovia Transamazônica –Lago de Tucuriú/PA 2000 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 53 x 35,7 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Paulo Amorim O fogão da floresta –Parageminas – Pará 1997 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Paulo Amorim O fogão da floresta –Parageminas – Pará 1997 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 29,8 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Paulo Nazareth
Da série: objetos para tampar o sol de seus olhos 2011 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 59 x 89 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Paulo Rubens Fonseca Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 37,8 x 25,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Pedro Karp Vasquez La Famille A Família 1976 ensaio “à la recherche de l’eu-dourado” ensaio “em busca de eu-dourado” emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Pedro Victor Brandão Pulo 2012 série WYBINWYS emulsão de gelatina e prata sobre papel sobre madeira com película refratora, acrílico e parafusos de aço 16 x 20 x 2,5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Pedro Victor Brandão Queda 2011 série WYBINWYS emulsão de gelatina e prata sobre papel sobre madeira com película refratora, acrílico e parafusos de aço 27 x 18,5 x 3 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
118
Raul Mourão Barcos 1999 impressão a laser em filme cromogênico de base de poliéster | Duratrans 29 x 38 x 11 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Regina Alvarez Arcos da Lapa sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra | Pinhole 8,5 x 6 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Regina Alvarez Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra | Pinhole 8,5 x 12,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Renan Cepeda Linha Vermelha, Rio de Janeiro 1995 emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado 19,7 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Renata Falzoni Trabalhador sendo ‘’empurrado’’ por policiais em um blackout na cidade – Estação Júlio Prestes 1985 emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 24 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Roberto Coura Sem título sem data emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 20 x 29,9 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Roberto Coura Sem título sem data emulsão de gelatina e prata em papel de fibra 20 x 29,9 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rodrigo Braga Do prazer solene 2005 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão com laminação fosca, colada em pvc 120 x 280 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio Rodrigo Zeferino Sem título 2017 série O grande vizinho impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão baritado 97,5 x 143 x 5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rogério Reis Bailarina em Copacabana 1994 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 59,5 x 50 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rogério Reis Surfistas de trem – Ramal de Japeri 1989 impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão baritado 54 x 79 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rosa Gauditano Sem título sem data impressão em jato de tinta em papel resinado 30 x 20 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Rosângela Rennó Braço com mão 1996 emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado com laminação 136,7 x 240,6 x 5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Rosário Lima Sem título sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Rosary Esteves Cavalhadas de Pirenópolis – Goiás sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado 24 x 18 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rosary Esteves Cavalhadas de Pirenópolis – Goiás sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado 24 x 18 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Rosary Esteves Romeira – Festa do Divino Pai Eterno – Trindade – Goiás sem data emulsão de gelatina e prata sobre papel resinado 18 x 24 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Sebastião Salgado Região do Crateús – Ceará 1980 série Homem latino-americano emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Simone Rodrigues Sem título sem data série Nomes do amor – O amor que ousa dizer seu nome impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 62 x 61,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Simone Rodrigues Sem título sem data série Nomes do amor – O amor que ousa dizer seu nome impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão 62 x 61,5 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Thomaz Farkas Gol 194emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30 x 39,7 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Tiago Santana Juazeiro do Norte – Ceará 1992 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 26,8 x 34,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Tiago Santana Juazeiro do Norte – Ceará 1993 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 26,8 x 34,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Tiago Santana Juazeiro do Norte – Ceará 1994 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 26,8 x 34,3 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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Vicente de Mello Homem # 3 1997 série Topografia imaginária emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 40 x 29,7 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Vicente de Mello Cão fálico 1 (Bassé) 1997 série Bestiário emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 120 x 97,7 x 5 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Walter Carvalho Sem título sem data impressão em jato de tinta | pigmento mineral sobre papel de algodão baritado 66 x 87 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Firmo Carnaval no Rio 1975 processo cor cromogênico sobre papel resinado | papel Kodak 30 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Walter Firmo Mangueira 1974 processo cor cromogênico sobre papel resinado | papel Kodak 30 x 40 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Firmo Ouro Preto 1983 processo por branqueamento de corantes | Cibachrome 40,2 x 50,7 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Firmo Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado | papel Kodak 40 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Walter Firmo Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado | Kodak Professional Paper 30 x 40 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio Walter Firmo Sem título sem data processo cor cromogênico sobre papel resinado | papel Kodak 40 x 30 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Sánchez
Acampamento da CEB – Brasília 1985 emulsão de gelatina e prata em papel resinado 23,8 x 30,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Sánchez Karajás de olho na copa 1986 emulsão de gelatina e prata em papel resinado 23,8 x 30,5 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
Walter Sánchez
Menina karajá com boneca de barro 1986 emulsão de gelatina e prata em papel resinado 30,5 x 23,8 cm
Coleção Joaquim Paiva MAM Rio
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GOVERNANÇA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand Presidente Armando Strozenberg Eliane Aleixo Lustosa de Andrade
Eugênio Pacelli de Oliveira Pires dos Santos
João Maurício de Araújo Pinho Filho Livia de Sá Baião Luiz Roberto Sampaio Nelson Eizirik Paulo Albert Weyland Vieira
CONSELHO FISCAL
Cesar do Monte Pires Edson Cordeiro da Silva Ricardo Lopes Cardoso
CONSELHO CONSULTIVO
Associados seniores Armando Strozenberg
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand Eugênio Pacelli de Oliveira Pires dos Santos Gustavo Martins de Almeida Heitor Reis Helio Portocarrero Henrique Luz
João Maurício de Araújo Pinho João Maurício de Araújo Pinho Filho Luís Antônio de Almeida Braga Luiz Guilherme Schymura de Oliveira Luiz Roberto Sampaio Nelson Eizirik
Paulo Albert Weyland Vieira Ronaldo Cezar Coelho
Associados plenos Alessandro Horta André Soares de Sá Armínio Fraga Claudia Moreira Salles Eduardo Loyo Elena Landau
Eliane Aleixo Lustosa de Andrade
Erik da Costa Breyer
Fernando Marques Oliveira
Fred Gelli João Marcello Dantas Leite Joaquim Paiva José Francisco Gouvêa Vieira Katia Mindlin Leite Barbosa
Livia de Sá Baião Luis Paulo Montenegro Luiz Carlos Barreto Marcos Falcão Max Perlingeiro Miguel Pinto Guimarães Nara Roesler
Oskar Metsavaht Paula Marinho Ricardo Steinbruch
Rogerio Pessoa Sérgio Gusmão Suchodolski
Tanit Galdeano
COMITÊ DE
INVESTIMENTOS
Edmar Bacha Helio Portocarrero Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho Luiz Roberto Sampaio Pedro Luiz Bodin de Moraes
COMISSÃO DE ACERVO
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
Eugênio Pacelli de Oliveira Pires dos Santos Luís Antônio de Almeida Braga Luiz Guilherme Schymura de Oliveira
BENFEITORES
Gilberto Chateaubriand (in memoriam)
Joaquim Paiva Luiz Carlos Barreto
PATRONOS
Patronos ouro Alec Oxenford Cris e Marcelo Trindade Roberta e Daniel Bassan
Patronos prata Andrea e José Olympio da Veiga Pereira Camila Magnus e Roberto Miranda de Lima Luis Paulo Montenegro Mariana e Rogério Pessoa Paula Marinho e Miguel Pinto Guimarães Renata e João Marcello Dantas Leite
Patronos Alessandra Ragazzo D’Aloia, Marcia Cristina Correa Fortes e Alexandre Monteiro Gabriel Anna Victoria Lemann Claudia Moreira Salles Eduardo Wanderley Elizabeth Moraes e Marcus V. Pratini de Moraes
Gilson Finkelsztain Karla e Eduardo Loyo Luiz Carlos S. Ritter
Martha e Sergio Scodro
Sérgio Ribeiro da Costa Werlang
EQUIPE DIRETORIA
Diretoria executiva Paulo Albert Weyland Vieira
Diretoria de planejamento, administração e finanças Pedro José Rodrigues
Diretoria artística Keyna Eleison e Pablo Lafuente
CURADORIA
Curadora adjunta Beatriz Lemos
Assistente de curadoria Natasha Felix MUSEOLOGIA
Gerente Cátia Louredo
Coordenadora de museologia Camila Pinho
Coordenadora de conservação Manuela Pereira
Museóloga Ana Beatriz Cascardo
Montadores José Marcelo Peçanha Noan Moreira
CINEMATECA
Gerente Hernani Heffner
Coordenador de cinema José Quental
Coordenador de documentação de cinema Fábio Vellozo
Pesquisador de cinema Carlos Eduardo Pereira
Assessor audiovisual Tiago Ferreira
Operadores cinematográficos Edson Gomes Sidney de Mattos Recepcionista Karina do Valle
EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Gerente Renata Sampaio
Coordenadora de mediação Lais Daflon
Educadores Daniel Bruno Shion Lucas
Assistente administrativo Ualace Miliorini
PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO Pesquisadoras Aline Siqueira Moema Bacelar
Arquivista Cláudio Barbosa Museólogo Maurício Sales
Bibliotecário Reinaldo Alves
Auxiliar de biblioteca Flávio Augusto
Jovem aprendiz Brenda Cabral
PRODUÇÃO
Gerente Jusele Sá Produtoras Ana Terra Julliana Santos COMUNICAÇÃO Gerente Erika Palomino
Coordenadora de design Amanda Lianza
Designer Mariana Boghossian
Coordenadora de mídias digitais Domi Valansi
Editor de conteúdo digital Danilo Satou
Audiovisual Matheus Freitas
Fotógrafo Fabio Souza
Coordenadora de publicações Márion Strecker
Produtora editorial Juliana Travassos
Assessora de imprensa Mônica Villela Assessoria
RELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
Gerente Paula Correia
Analistas Caroline Bellomo Juliana Torres Michèle Fajardo Estagiária Jessica Nunes ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Superintendência financeira Carlos Mineiro
Analista de recursos humanos Giselle Lima Analista administrativo financeira Juliana Orsolon
Assistente de projetos Janice Morais
Auxiliar administrativo Eduarda Seixas
Assistentes de bilheteria Brena Araújo Luma Anunciação
Atendente de loja Evelin Damascena Recepcionista
Fabiana Lima
Assessora de diretoria Leticia Nunes
Supervisora do salão de exposição Ana Paula Pinheiro
Auxiliares do salão de exposição Joice Jessica Fernandes Jucelia de Karla Souto
Orientadores de público Ana Beatriz Carvalho Ana Carolina Brandizzi Anderson Albuquerque Dária Bento Diego Emanuel Fonseca Eduardo Inácio Paiva Jefferson Borelli Leticia Mello Leticia Tereza
Lucas Siqueira Patrick Magalhães Raquel Accacio Silvia Amancio Thamires Santos
Vinicius Lima OPERAÇÕES E TI
Gerente Cassio Pereira Coordenador de operações Vinícius Fazio
Analista de operações e manutenção Karolaine Lisboa
Eletricistas
Edmilson Fernandes Carvalho João Elias de Almeida
Mecânicos de refrigeração Reginaldo Pessanha dos Santos
Roberto Monteiro Leocadio
Operador de ar-condicionado Marcelo Antonio de Almeida
Auxiliares de manutenção Antonio Marcos Araújo Elvis de Oliveira Rodrigues Josias da Conceição Madeira PRESTADORAS DE SERVIÇOS
Air Service Ar-condicionado Eireli Best Force Geradores Eireli EPP Brasil Forte Vigilância e Segurança Ltda. Elevadores Salta FLEC Tecnologia Fraga, Bekierman e Cristiano Advogados Lacus Tratamento de Água e Serviços Químicos Eireli Leal, Cotrim, Jansen Advogados Limppo MultiServiços Olivieri & Associados – Consultoria Jurídica Palma e Guedes Advogados Red Safety Segurança Contra Incêndio Ltda.
EXPOSIÇÃO
26 mar. – 24 jul. 2022
Curadoria
Beatriz Lemos
Assistente de curadoria Natasha Felix Montagem externa KBedim Montagens
Identificação de técnicas fotográficas Marcia Mello Sandra Baruki
Expografia
Juliana Godoy Assistentes de arquitetura Julia Arbex Caio Yashima Gabriela Franco Cenotecnia Camuflagem Cenografia
Suportes em acrílico Acril do Brasil Iluminação Julio Katona
Sinalização Base Comunicação Visual Gouvea Artes Nova Dupla Revisão e tradução Sara Ramos Julia Baker
Revisão de prova Ludmila Rodrigues
Audiodescrição
Inclusive Acessibilidade Molduras Metara
Impressão por sublimação RDZ Comunicação Visual
PUBLICAÇÃO
Organizadores Beatriz Lemos Erika Palomino
Coordenação editorial Márion Strecker
Produtora editorial Juliana Travassos
Assistente editorial João Gustavo Melo Revisora Daniela Uemura
Gerente de comunicação e design Erika Palomino
Coordenação de Design Amanda Lianza
Design gráfico Estúdio Daó (Giovani Castelucci e Guilherme Vieira)
Créditos dos registros fotográficos Fabio Souza / MAM Rio (p. 7, 8, 9, 11, 25)
Rafael Adorján (p. 12, 14, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 41, 42, 43, 44, 46, 55, 63, 65, 67, 68, 75, 76, 77, 78, 86, 87, 88, 89, 90)
Jaime Acioli (p. 58) Elisa Mendes (p. 70, 72, 83)
Patrocinadores estratégicos
Instituto Cultural Vale, Petrobras e Ternium por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Patrocinadores
B3, Eletrobras Furnas, Livelo, Mattos Filho, BMA, Itaú, Taesa, Unipar, BTG Pactual, Gávea Investimentos, UBS, Wilson Sons, Aliansce Sonae, Credit Suisse, Icatu, MRS Logística S.A., Verde Asset Management e Vinci Partners por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Enel, Vivo e Léo Social por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Lei do ICMS RJ. Deloitte, XP Private, Adam Capital, Concremat, Globo e Multiterminais por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS RJ. Gafisa, Fundo Hees de Filantropia e Samambaia Filantropias.
Agradecimentos
Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura. Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
© 2022 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, os artistas e os autores.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M986
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Terra em tempos: fotografias do Brasil / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Beatriz Lemos; Erika Palomino (org.) – Rio de Janeiro : Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2022. 7.030 KB. ; PDF; il. color. Exposição realizada em 26 mar. 2022 – 24 jul. 2022
Catálogo da exposição de fotografias da Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e da Coleção Joaquim Paiva MAM Rio ISBN 978-65-88670-21-7 (recurso eletrônico)
1. Artes plásticas 2. Arte contemporânea 3. Fotografia 4. Fotojornalismo. I. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro II. Título
CDD: 770 Bibliotecário: Reinaldo Bruno Batista Alves - CRB 6649/2014 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Av. Infante Dom Henrique, 85 Parque do Flamengo 20021-140 Rio de Janeiro, RJ, Brasil Tel. 55 21 3883-5600 www.mam.rio
AVISO LEGAL
Todos os esforços foram feitos para identificar os detentores dos direitos das imagens reproduzidas neste catálogo e das obras fotografadas. Eventuais imperfeições ou omissões serão corrigidas em edições futuras. Por favor, contate-nos pelo e-mail publicacoes@ mam.rio. Este livro foi composto nas fontes PP Pangram Sans e Editorial News.
ISBN 978-65-88670-21-7