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Desenvolvimento de equipes e ministérios

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Referências

Referências

Numa interessante biografia organizada pelo jornalista José Neumane Pinto sobre a vida do jornalista e empreendedor Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o “Sr. Tuta”, encontramos no título substancial realidade que garantiu o sucesso de seu empreendimento. O título do referido livro é Ninguém faz nada sozinho (Carvalho, 2009).

Essa realidade do mundo corporativo repete-se também na Igreja. Nela, encontramos a importância do coletivo, a complementaridade das partes, a ponte de ter como ilustração de si o corpo (Romanos 12,5; BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004). A Igreja tem sua força na diversidade e a abrangência de sua atuação está na soma de seus talentos, assumindo a condição de irresistibilidade (Mateus 16,18; BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004).

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De forma apaixonada, Hybels repete como um mantra ao longo de suas obras, bem como dos eventos mundiais que promove com vistas a equipar lideranças, a seguinte frase: “A igreja local é a esperança do mundo, a igreja local é a esperança do mundo, eu podia ver isto claramente” (HYBELS, 2002, p. 16). Uma vez que a definição de Igreja é a comunidade dos salvos e que estes têm dons, talentos e potencialidades distintas, é muito grande o privilégio de poder organizá-los e direcioná-los para um fim que honre seu Senhor.

Na segunda seção desta unidade, definiremos equipe, esboçaremos suas características e critérios para que estas alcancem seu máximo potencial, identificaremos ferramentas e posturas que otimizem o desempenho da equipe e outras percepções pela combinação dos saberes que também brotarão de forma natural.

Se o líder é, por definição, aquele que produz resultados desejados por meio de pessoas, estar cercado das melhores pessoas e desenvolver nelas ao máximo o potencial para que se realizem e contribuam com o todo será o trabalho digno de toda a atenção e cuidado do líder. Entremos juntos por este estimulante caminho.

DEFINIÇÕES

Vamos tratar aqui de alguns termos que dizem muito quando estamos conversando sobre desenvolvimento de equipes e ministérios. Que tal conhecê-los?

Grupo

Pessoas unidas por circunstâncias, focadas em, no mínimo, um objetivo comum, constituem um grupo. Sendo assim, um grupo pode ser constituído por forças psicológicas, forças sociais ou forças organizacionais. Sejam quais forem as forças de aproximação do grupo, este pode compartilhar valores, paixões, interesses, mas não tem necessariamente coesão, continuidade ou ingerência nos resultados; assim, um grupo de torcedores pode dividir espaço num estádio de futebol, dividir o mesmo interesse e vibração pela partida, mas ao término se dissolverão e cada um voltará para seu lar.

Equipe

Quando o grupo ou parte dele é orientado numa direção e seus vínculos visam a resultados – objetivos comuns – e seus integrantes interferem de forma direta sobre os resultados, passamos a ter uma equipe. Assim, quando muito mais que aspectos circunstanciais unem pessoas, temos a formação desta estrutura sofisticada magnífica; podemos dizer, ainda, que este é o aperfeiçoamento do grupo que passa a reagir coordenadamente em um nível de incerteza. Enquanto os torcedores em sua função de espectadores (ainda que apaixonados) formam um grupo, o time em campo na união das forças, talentos, funções e aproveitamento das oportunidades, por seu objetivo comum, formam uma equipe.

Ministérios

Ministérios, no contexto eclesiástico, são os sistemas que permitem a integração de uma equipe cristã centrada em servir aquele grupo para o qual o ministério se destina. Assim, um ministério infantil, por exemplo, é a reunião das pessoas com dons e talentos orientadas a servir as crianças que frequentam a Igreja bem como seus pais e responsáveis.

Poderíamos resumir dizendo que, ao se destacar de um grupo pessoas que unam suas forças orientadas para um resultado comum, temos uma equipe. A estrutura organizada que suporta essa equipe, convergindo seus esforços e auxiliando-a nas relações com o contexto que o envolve, é o ministério.

MONTANDO A EQUIPE

O líder tem sua extensão naqueles que compõem sua equipe; o privilégio de treinar a equipe é precedido pela responsabilidade de captar talentos que farão com eficiência que a efetividade do líder chegue além; afinal, “líderes formam equipes para multiplicar sua influência” (WILKES, 2000, p. 225).

Sempre é valioso insistir com você que o paradigma cristão de liderança é a pessoa bendita do Senhor Jesus que, não obstante sua divindade, completude e suficiência, exerceu seu ministério cercado de discípulos para os quais delegou poder, ensinou pelo exemplo, motivou e os presenteou com parte de si – na multidão que o seguia, um grupo; nos discípulos, uma equipe. Observando Marcos 6, 7 (BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004), podemos chegar a interessantes conclusões. Relembremos o versículo: “chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos”. Podemos destacar: ■ Recrutamento voluntário – “Chamou”.

■ Vínculos afetivos transcendendo a impessoalidade – “Junto de si”.

■ Missão clara – “Enviou-os...”.

■ Cuidados e proteção dos liderados – “De dois em dois”.

■ Recursos para a tarefa – “Deu-lhes autoridade”.

■ Visão realística – “A missão inclui forças opostas”.

No exemplo, tão significativo para você no exercício da liderança cristã, temos as forças que devemos combater, inclusive forças internas ao líder, para montar uma exitosa equipe de trabalho:

Vença o orgulho

Reconheça a importância da equipe como instrumento para ampliação de forças, multiplicação de recursos e exponenciação das ideias. É preciso reconhecer nos integrantes da equipe talentos que nos complementam e nos ajudam em nossas incompetências.

É incrível o número de líderes vaidosos que se deixam guiar por objetivos medíocres, alguns se cercando inclusive de gente limitada, passível de ser manipulada com o mesquinho objetivo de não ter sua posição ameaçada. Seja humilde!

Vença a miopia

Olhe além de seu momento histórico. Montar uma equipe é perpetuar sua existência.

Cerque-se de gente resiliente, responsável e perseverante, cuja missão compartilhada lhe apaixone, e reproduzir aquilo que aprendeu ampliará a abrangência do projeto. Seja visionário!

Vença o desejo por controle

O líder deve dividir os recursos, a autoridade e os méritos das vitórias. Assim, na montagem da equipe, ele precisa identificar os recursos dos quais disponibilizará, trazendo segurança para a equipe e promovendo esta sinergia em que há responsabilidade de equipar por um lado e de se habilitar do outro. Quando pensamos em aspectos motivacionais, as pessoas se realizam também por meio de status, visibilidade social, autorrealização, etc.

Quando o líder confia em seus liderados, torna pública sua confiança nos integrantes da equipe, o que eleva a autoestima do grupo, contribuindo não só com a estruturação como também com a manutenção do grupo. Delegue!

Vença a arrogância

Muito se tem dito sobre a diferença entre o chefe e o líder. Enquanto o chefe tem um perfil dominador, autocrático, centralizador, que se serve das pessoas e domina por meio do medo, facilmente tendendo à arrogância, o líder inspira, divide, democratiza. No lugar de ser servido, o líder serve.

Sempre deverá estar viva em nossa mente a imagem de Jesus cingindo-se de uma toalha e lavando os pés de seus discípulos (João 13,5; BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004). Ao montar uma equipe, tenha em mente a realidade, que se fará necessário deixar parte de si naquele grupo, investir neles o melhor, acompanhá-los, equipá-los e defendê-los. Sirva!

MANUTENÇÃO DA EQUIPE

O mundo corporativo tem dito que tão importante quanto recrutar é manter talentos, por conta do impacto da perda de colaboradores nos quais foram feitos investimentos e que começam a integrar o capital intelectual da empresa. Com esta consciência, manter a equipe íntegra e motivada deverá ser alvo do líder.

Conheça os membros da equipe

Sempre será de fundamental importância ter a pessoa certa no lugar certo.

Na montagem de sua equipe, Jesus atraiu homens de perfis, atuações e temperamentos distintos e utilizou cada um em conformidade com sua especificidade. Quem seria mais adequado para colocar-se em pé e fazer um sermão no dia de Pentecostes do que o impetuoso Pedro? Quem seria mais doce no acolhimento e apascentamento do que João?

Conhecer os integrantes da equipe será fundamental para o desempenho da tarefa, realização do indivíduo e motivação ao longo do processo. Pessoas certas no local certo: este sempre é um importante passo.

Estimule os membros da equipe

Motivar os integrantes da equipe com vistas ao bem-estar destes e a criação de clima organizacional favorável é responsabilidade do líder. Dr. Russel Shedd nos lembra que: um líder estimula os membros do grupo a alcançar alvos e manter valores, que o grupo assegura como preciosos. Para ser um motivador, implica que um líder tenha a habilidade de despertar e mover as pessoas à ação e à realização, ao mesmo tempo em que satisfaz às suas necessidades. Isso inclui a mobilização e o agrupamento de homens e de mulheres para aceitar a visão e o trabalho para o cumprimento da obra (SHEDD, 2000, p. 37).

Temos, assim, na motivação a garantia dos resultados simultaneamente ao bem-estar daqueles que produzem os resultados, que, por seu engajamento, se realizarão. Trata-se, portanto, de atender à necessidade do projeto ao mesmo tempo em que se atende à necessidade das pessoas que farão o resultado do projeto acontecer.

Pensando na necessidade dos integrantes da equipe, vale lembrarmos da popular pirâmide de Maslow. O psicólogo Abraham Harold Maslow (19081970) identificou cinco níveis de necessidades que devem ser satisfeitas até que o homem alcance um nível de autorrealização. Tais níveis sempre devem ser objeto de nossa consideração.

Da base para o cume, são eles: ■ Necessidades fisiológicas – aquelas que garantem a existência intrínsecas ao ser humano como alimento, hidratação, recuperação do cansaço por meio do descanso e sono, proteção de intempéries da natureza e demais aspectos fisiológicos como sexo e excreção.

■ Necessidades de segurança – aquelas que criam um estado psicológico de estabilidade como o lar e certeza de amparo garantidas por um seguro saúde e a estabilidade de seu emprego.

■ Necessidades sociais ou afetivas – aquelas que apontam ao senso de pertencimento, reconhecimento e acolhida como ser sócio de um clube por exemplo.

■ Necessidades de estima – aquelas relacionadas ao reconhecimento público e iniciativas que deem a sensação de realização pessoal.

■ Necessidades de autorrealização – ponta da pirâmide onde se vive a virtude de poder ser aquilo que se entende que nasceu para ser, aquele estágio máximo em que não se cumpre uma função não por precisar, mas por prazer (MASLOW, 1962).

Figura 3 – Hierarquia das necessidades – Maslow Fonte: Naslow (1962).

Somado a estas, de forma mais prática, cabem algumas áreas dignas de investimento na manutenção da equipe:

a) Clareza de propósito

No item 2.1 de nossa unidade, tratamos em destaque sobre o item comunicação. A máxima nos faz lembrar que “pessoas valorizam aquilo que ajudam a construir”. Comunicar-se de forma clara e objetiva produz engajamento, fazendo com que os membros da equipe se sintam acolhidos e envolvidos.

O líder é o dono da visão e esta precisa ser compartilhada para que aqueles que o cercam se apropriem dela e sintam-se parte do que está sendo construído, o que resulta em maior motivação e resiliência. Citando ainda Dr. Shedd (2000, p. 72): Robert Kennedy percebeu a importância de uma visão quando disse: “Você vê as coisas como elas são; e pergunto, por quê? Mas eu sonho acerca de realidades que nunca existiram e pergunto, ‘por que não”’? A famosa frase de Martin Luther King: “Eu tenho um sonho” foi um caminho memorável de se referir a essa visão.

A visão de um líder cristão do Reino precisa tornar-se suficientemente clara em sua mente para identificar os alvos e os marcadores específicos para realizar sua visão.

A visão clara compartilhada de forma adequada fará a perfeita manutenção da equipe e estímulo de seus integrantes.

b)Treinamento

Líderes que alcançam resultados são ótimos líderes e, transformando seus liderados em pessoas melhores, são extraordinários.

Somos impactados pela liderança de Jesus, pois em seu processo fez com que seus liderados fossem transformados. Em seu convite, já está a expectativa do resultado surpreendente: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens” (Mateus 4,19 – BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004, p. 898).

O ato de seguir o líder lhes asseguraria o florescimento de novas habilidades dado o tom professoral de seu líder. Assim como Jesus, o líder cristão deve enfatizar o ensino para formar outros líderes, garantindo o crescimento do liderado e o cumprimento e ampliação da missão. Com este olhar, Paulo recomendou a Timóteo: “e as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” (2Timóteo 2,2 – BÍBLIA DO EXECUTIVO, 2004, p. 1155).

Ensinar é garantir o crescimento dos integrantes da equipe assegurando-lhes o amadurecimento e direcionando-os a autonomia. Vale lembrar o provérbio chinês citado por Roberto A. Orr (2000, p. 247): “Ouço, me esqueço / Vejo, me lembro / Faço, então aprendo”.

Algo bastante relevante no processo de ensino na montagem de equipe e fortalecimento daqueles que identificamos no grupo é considerar as afinidades dos integrantes. As linhas mais tradicionais consideravam aspectos quantitativos na mensuração da inteligência. Nas últimas duas décadas, tem-se enfatizado os aspectos qualitativos da inteligência, ou seja, não temos uma única inteligência; os indivíduos se diferenciam por áreas de afinidade, categorias de inteligência, conhecida como teoria das múltiplas inteligências. Como auxílio para conhecimento dos membros de sua equipe e investimento na formação deles, vamos nos informar de forma resumida no quadro a seguir.

Quadro 2 – Inteligências múltiplas TIPO DE INTELIGÊNCIA

INTELIGÊNCIA CORPORAL-CINESTÉSICA

DEFINIÇÃO RESUMIDA Está associada à capacidade de elaborar formas de comunicação utilizando o corpo e à possibilidade de usar os movimentos.

Está ligada à utilização da linguagem, à capacidaINTELIGÊNCIA VERBAL de de comunicação, ao uso adequado e consistente de sentenças gramaticais. INTELIGÊNCIA MUSICAL É a habilidade de apreciar ou produzir música, sons articulados e ritmos.

Refere-se ao raciocínio matemático, à compre-

INTELIGÊNCIA LÓGICO- ensão das relações lógicas, ao uso de números MATEMÁTICA e relações numéricas. Está ligada ao cálculo e às operações matemáticas em geral. INTELIGÊNCIA NATURALISTA Permite o reconhecimento e a apreciação da natureza.

INTELIGÊNCIA ESPACIAL

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL Está ligada às operações de reconhecimento e uso do espaço, e ao sentido de orientação (direita e esquerda) em relação a si mesmo e aos objetos entre si.

Refere-se às capacidades de compreender outras pessoas e lidar com as emoções decorrentes da relação interpessoal.

INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL Relaciona-se à autoimagem, ao modo como nos vemos.

Fonte: adaptado de Gardner (2000).

O processo de ensino deverá priorizar não só a transmissão de informação, mas também o acompanhamento e o direcionamento para que o integrante da equipe tenha condições de exercitar e descobrir-se detentor de novas habilidades, algo que será estimulante e altamente motivador. Não podemos ignorar que um dos fatores que levam um membro de equipe a abandonar sua atividade é a estagnação e consequente monotonia de suas atividades. Um integrante sem estímulo tem maior tendência a desligar-se da equipe ainda que se mantenha no grupo. Um dos fatores de frustração dos membros da equipe é não se sentir suficientemente preparados para a missão que lhes foram confiadas. Treinamento contínuo não só eleva o nível da equipe como também traz segurança a seus integrantes por meio do senso de realização.

Tornou-se lugar-comum destacar o papel transformador da educação nas falas sobre a mudança do país e o atingimento de novos patamares. Como acreditar que o líder de equipe pode ser este agente transformador? Como você pode contribuir marcando a vida dos liderados por meio do ensino?

c) Provisões

Atentar para as necessidades de recursos para a realização de tarefa trará segurança para os membros da equipe. Saber-se assistido por seu líder e sentir que este oferece os melhores recursos disponíveis fará com que o integrante da equipe se mantenha motivado.

d)Clima da equipe

Caberá também ao líder zelar pelo clima organizacional, ambiente, boas relações entre as pessoas envolvidas em um projeto comum, em especial nosso contexto que prevê voluntariado em um clima favorável. Isso é importante fator de adesão e permanência no ministério.

Alguns líderes deixam de celebrar as pequenas conquistas, negligência que representará um desperdício de rica oportunidade. Celebrar com a equipe não só aumenta os vínculos como também motiva e engaja os integrantes para novos projetos.

e) Reconhecimento

Bill Hybels (2009) contou sobre o emocionante evento de reconhecimento ao Pr. Billy Grahan quando foi concedida a ele a medalha de ouro de honra do congresso americano em Washington. Numa cerimônia patriótica, grandiosa e enaltecedora, o Dr. Grahan se levantou para receber a medalha, olhou para a plateia e disse calmamente: “esta medalha não é realmente para mim. Esta medalha é para nossa equipe. Temos estado juntos por 45 anos. Sem cada membro, minha vida não teria sido a mesma. Eu lhes devo muito.” (HYBELS, 2002, p. 75). Eis aí um gesto público de reconhecimento.

Em alguns círculos cristãos, a força do reconhecimento tem sido desprezada, o que causa muitos prejuízos e subutiliza o potencial das pessoas. Por vezes, este não reconhecimento tem um verniz de espiritualidade dizendo que as pessoas estão fazendo para Jesus e não para serem reconhecidas. As questões não são excludentes: quem aplaude a criatura, aplaude o Criador; logo, é preciso rever esta postura.

Vimos neste tópico que o reconhecimento contribui para a manutenção dos integrantes da equipe. O reconhecimento público, o elogio e a atribuição de méritos pelos resultados alcançados sempre serão fator motivacional para a equipe e contribuirão com o clima organizacional.

Uma equipe bem articulada pode chegar a resultados incríveis e transformar realidades. Um dream team não é algo místico, que vem do além ou produto automático da contratação de “estrelas”; pelo contrário, vaidade, arrogância e o ego inflado destas pode inclusive comprometer os resultados coletivos. Assim, o líder tem a responsabilidade e o privilégio de conhecer, atrair, treinar, motivar e equipar pessoas o que garantirá resultados surpreendentes, fará dos liderados pessoas melhores e colocará seu nome na história. Confio em você para atrair e reter talentos criando uma extraordinária equipe.

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