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Amarante
Jorge Reis
convida
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Daniela Serdoura
Solicitadora e Agente de Execução Situada a norte de Portugal, a cidade de Amarante, conhecida como a “Princesa do Tâmega”, é uma cidade com história, tradição, paisagens e uma beleza natural encantadora que surpreende pela sua diversidade.
Nas suas encostas temos as serras do Marão e da Aboboreira, destinos naturais com paisagens e trilhos de tirar o fôlego, quer pela sua beleza, quer pela sua dimensão, nas quais ainda há o privilégio de conhecer aldeias preservadas, com espigueiros, eiras, cozinhas de pedra com fogões de lenha onde se assa cabrito, ao domingo, para a família que ainda se junta à volta da mesa.
Atravessada pelo Rio Tâmega e dividida pela ponte de S. Gonçalo, uma das mais belas pontes portuguesas, em Amarante encontramos os museus de Arte Sacra e de Amadeo de Souza-Cardoso, bem como o mosteiro de S. Gonçalo e as igrejas de S. Pedro e S. Domingos.
Terra de personalidades ligadas às artes e à literatura, de Amarante são originários Amadeo de Souza-Cardoso, Agustina Bessa-Luís, Teixeira de Pascoais, entre muitos outros ilustres da casa que marcaram a história da cidade e do país.
Terra de tradição em doces conventuais, doces esses feitos à base de ovos, amêndoas e açúcar, recriados por uma tradição e receitas de séculos, fazem obrigatória uma paragem em qualquer uma das confeitarias de Amarante. Papos de Anjo, Lérias, Foguetes, S. Gonçalos, Brisas do
Tâmega e o Doce Fálico de S. Gonçalo são alguns dos mais tradicionais doces que se encontram em qualquer montra. Este último, Doce Fálico, tem uma forma peculiar e uma história ligada à religião antiga, que batizou S. Gonçalo como o Santo casamenteiro das solteironas mais velhas, que rezavam a pedir auxílio no encontro de marido. Reza a lenda que quem puxar a corda de S. Gonçalo encontrará marido, pelo que ficou associado aos casamentos e à fertilidade.
Assim, no primeiro fim de semana de junho, nas “Festas do Junho”, como corriqueiramente são conhecidas, é tradição levar a S. Gonçalo um ramo de cravos e puxar-lhe pela corda para que seja favorecida a vida amorosa.
Amarante é ainda conhecida como uma terra de gastronomia e vinho verde, de comidas tradicionais servidas pelos melhores restaurantes, tascas e tasquinhas que se estendem pelas ruas da cidade. É local de eleição de turistas de todo o mundo, que se deliciam com as iguarias como o cabrito assado, papas de sarrabulho e de nabiça couve, rojões ou feijoadas, tudo isto regado pelas melhores castas de vinho verde.
O artesanato também faz parte da cultura da cidade, sendo predominante a cestaria, a tecelagem e o barro negro.
Para os amantes de golfe, Amarante dispõe de um campo de excelência que conjuga o gosto pelo desporto com a paisagem e que é visitado por muitos profissionais nacionais e estrangeiros.
Na margem esquerda do Rio Tâmega, um edifício imponente, hoje transformado em hotel de luxo e restaurante dotado de uma estrela Michelin, a Casa da Calçada Relais & Châteaux, faz as delícias de gostos mais aprumados pelo seu charme e exclusividade. Já fora do centro da cidade, o temático Monverde Wine Experience Hotel convida a dormidas na vinha e a provas de vinho de castas selecionadas. Não menos aprumados e mais rústicos, os alojamentos locais e as casas de turismo rural espalhadas pelo extenso concelho de Amarante acolhem, de forma familiar, todos os que por aqui passam a visitar a linda cidade.