Embarcações iniciam transporte de passageiros na próxima semana
Santana Lopes informou que já chegaram à Figueira da Foz os dois barcos que vão efectuar o transporte fluvial de passageiros entre as duas margens do Mondego no concelho, com capacidade total para cerca de 120 pessoas.
Os barcos, um deles movido a energia eléctrica, vão ligar diariamente, com várias carreiras, a zona de São Julião (na Figueira da Foz) ao Cabedelo, na margem sul do rio Mondego, com a finalidade de mitigar os constrangimentos de trânsito causados pelas obras que decorrem na Ponte Edgar Cardoso.
Está previsto que a Infraestruturas de Portugal proceda ao encerramento nocturno da ponte, entre as 20h30 e as 6h30, com excepção para os veículos de emergência e nas noites de sexta-feira para sábado e de sábado para domingo, a partir da segunda semana de Março.
As duas embarcações deverão iniciar o transporte de passageiros, em modo experimental, a partir da próxima semana, estando o município a articular com o Hospital Distrital da Figueira da Foz e a Associação Comercial e Industrial a interoperacionalidade das ligações.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz pretende também avançar ainda neste mandato com a construção da variante a Quiaios, numa extensão de cerca de três quilómetros, tendo apresentado hoje um esboço do eventual traçado.
De acordo com o primeiro esboço apresentado na sessão de Câmara, a futura variante deverá usar o traçado correspondente a um aceiro que já existe, dentro de uma área que é propriedade do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Apesar de o traçado ainda não estar totalmente definido, Pedro Santana Lopes estimou que a futura variante possa representar um investimento entre os dois e os três milhões de euros e esteja lançada e em execução ainda neste mandato.
A futura via deverá ligar a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome, estando a ser debatida
com o presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, disse o presidente do município figueirense.
Ainda na sessão de Câmara, Pedro Santana Lopes defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa devia efectuar um roteiro pela costa portuguesa a alertar para a necessidade do combate à erosão costeira.
O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, considerou que se trata de uma “questão tão lancinante”, que o Presidente da República “devia chamar a si o tema”.
A erosão costeira e o assoreamento do porto da Figueira da Foz têm sido uma preocupação de Santana Lopes desde o início deste mandato, com o autarca a defender “intervenções integradas” e em tempo útil para não se esbanjarem recursos.
Na reunião de hoje, o presidente do município figueirense disse que recebeu, por escrito, a garantia de que a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) vai iniciar este mês a transposição de 100 mil metros cúbicos de areia na área costeira para reforço do cordão dunar, que já esteve prevista para Maio e posteriormente para Outubro.
A partir deste ano, estava previsto a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos na praia a sul na Cova Gala e dentro do mar, num investimento de cerca de 20 milhões de euros, mas essa intervenção foi adiada pela APA por dois anos.
Temas principais do “Campeão das Províncias”
DESTA SEMANA (2 DE FEVEREIRO)
Região Centro está a fazer o caminho para receber as novas competências
ENTREVISTA: Nuno Moita não se demite da Câmara de Condeixa-a-Nova
CHUC afirma que prevenção na luta contra o cancro tem sido insuficiente
IPO de Coimbra: Há 60 anos na luta contra o cancro
Pediátrico refere taxa de sobrevivência acima dos 80% na oncologia infanto-juvenil Impacto do cancro na saúde mental dos doentes e familiares
Sport Club Conimbricense celebra 113 anos com “Baile à moda antiga”
Artigos de opinião defendem candidatos a Bastonário da Ordem dos Médicos
Consultar edição impressa do “Campeão das Províncias”
Candidaturas para 11.ª edição do Porto Solidário já estão abertas
Na terça-feira (31), a Câmara Municipal do Porto (CMP) abriu as candidaturas ao Porto Solidário. Esta é a 11.ª edição do programa que oferece apoios à renda e prestação bancária para famílias em situação de emergência habitacional. Este ano, a atribuição ascende aos 2,65 milhões de euros. As candidaturas estão a decorrer desde as 9h00 da manhã e podem ser submetidas através da página da Internet da empresa municipal Domus Social, do Gabinete do Inquilino Municipal ou da Junta de Freguesia da área de residência dos interessados na inscrição. Recentemente, e em comunicado,
a autarquia sublinhou que “o valor atribuído tem em conta a taxa de esforço e os rendimentos do agregado familiar, prolongando-se por dois anos”.
De recordar que os beneficiários de edições anteriores e de edições em curso podem também recandidatar-se, desde que o actual apoio “termine até três meses depois da data de abertura das novas candidaturas”, salienta o Município.
Desde 2014, a CMP já investiu mais de 13 milhões de euros no programa Porto Solidário. Na última edição foram atribuídos, em média, cerca de 200 euros por mês às famílias portuguesas. Tendo em conta a 9.ª e 10.ª edição, são mais de 1.200 as famílias que, actualmente, beneficiam do programa.
Opresidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, considerou hoje que a região de Coimbra deve ter uma presença mais activa na vida nacional, para que o país não viva apenas entre duas grandes áreas metropolitanas.
“Coimbra é talvez um dos exemplos de uma região que pode e deve ter uma presença mais activa na vida nacional. É também, para mim, um pouco misterioso que Coimbra não tenha uma intervenção maior na vida nacional”, admitiu.
Durante a cerimónia de instalação da comissão instaladora do NERC-ACIC – Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC), Francisco Assis apontou a importância que este tipo de associações pode vir a ter para que a região de Coimbra possa voltar a afirmar-se e a recuperar o peso que já teve na vida nacional.
“Todas as políticas nacionais
ganharão se a voz de Coimbra se fizer ouvir mais intensamente, disso não tenho a mais pequena dúvida. Não é só do interesse de Coimbra, é do interesse do país, que Coimbra tenha uma voz mais activa na vida nacional”, defendeu.
Ao longo da sua intervenção, o presidente do Conselho Económico e Social evidenciou ainda que, para tal, toda a região de Coimbra deve estar articulada.
“Para o Porto é muito importante que isto não se esgote numa dicotomia entre Lisboa e o Porto, porque isso é altamente desfavorável para a região norte do país. E também acho que é vantajoso para Lisboa, porque a macrocefalia lisboeta prejudica também a própria cidade de Lisboa e a própria região metropolitana de Lisboa, mesmo que, por vezes, não seja imediata esta constatação”, acrescentou.
Também o presidente da NERC-
ACIC- Conselho Empresarial da Região de Coimbra, Vítor Batista, vincou a importância de Coimbra e dos seus empresários voltarem a ter “uma voz forte”.
“Contamos, no prazo de três meses, apresentar alguns resultados, com um plano [de acção e programa], para que Coimbra volte a ter uma voz forte, principalmente as suas empresas, num difícil momento como é aquele que se atravessa”, alegou.
Ao longo da sua intervenção, Vítor Batista recordou que a voz da extinta ACIC – Associação Comercial e Industrial de Coimbra “era ouvida nos variados fóruns nacionais”, daí o dia de hoje ser “o dia do arranque de um projecto ambicioso” e “aberto a todas as empresas e instituições que nele queiram participar”.
O CERC resulta da vontade da NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra refundar a extinta ACIC – Associação Comercial e Industrial de Coimbra, que em 2023 completaria 160 anos.
Ao Conselho Empresarial da Região de Coimbra associaram-se cerca de duas dezenas de personalidades de várias áreas e mais de 200 empresas.
Nos próximos três meses, será desenhado e debatido o seu plano de ação, bem como o seu programa, de forma a “tentar construir um futuro participado e recuperar e refundar o património da ACIC”.
Francisco Assis diz que Coimbra deve ter presença mais activa na vida nacional
estratégia para melhorar
do risco cardiovascular criada em Coimbra
Uma nova estratégia para melhorar a avaliação do risco cardiovascular associado a um enfarte do miocárdio foi desenvolvida por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC).
A UC explicou que a investigação científica se centrou em “técnicas de fusão de informação e inteligência artificial”, envolvendo um modelo de avaliação de risco – denominado GRACE, na sigla em inglês, o mais utilizado na prática clínica em Portugal aquando da admissão de doentes em contexto hospitalar – que foi actualizado, passando a incorporar novos factores de risco, como o nível de hemoglobina.
A UC adiantou que o modelo actualmente utilizado baseia-se em oito factores de risco registados na admissão hospitalar: “idade, frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, creatinina, classe Killip, estado de paragem cardíaca, marcadores cardíacos elevados e desvio do segmento ST no electrocardiograma”.
A avaliação é realizada ponderando os oito factores, o que resulta numa pontuação que define a categoria de risco (baixo, intermédio ou alto), frisou a equipa de investigadores do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
O artigo científico tem como autores Afonso Neto, aluno de doutoramento do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da FCTUC,
Jorge Henriques e Paulo Gil, investigadores do CISUC, e José Pedro Sousa, médico cardiologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
A Universidade acrescentou que o modelo GRACE “pode ser considerado uma ferramenta de prevenção secundária, sendo habitualmente aplicado a pacientes no momento da admissão hospitalar, resultante da ocorrência de um episódio de síndrome coronária aguda (enfarte de miocárdio)”.
“O objectivo deste modelo é estimar a probabilidade de morte ou de um novo evento de enfarte de miocárdio num determinado período de tempo, geralmente no mês seguinte ou nos próximos seis meses”, vincou.
No entanto, o GRACE, segundo o investigador do CISUC, “é um modelo que apresenta algumas limitações, nomeadamente devido à utilização de um número incompleto de variáveis (factores de risco) no cálculo do prognóstico”.
A investigação, denominada GRACE PLUS, concluiu que “existem factores de risco não contemplados no GRACE” original, nomeadamente o nível de hemoglobina no momento de admissão do doente no hospital.
“Começámos por investigar formas de adicionar ao modelo GRACE novos factores de risco, identificados pelo nosso parceiro clínico (CHUC), com potencial para melhorar a precisão do prognóstico, tais como a hemoglobina na admissão e marcadores de inflamação”, contextualizou
“Para manter a interpretabilidade do novo modelo e, por consequência, a sua confiança, percepcionada pela equipa clínica, foi definido como requisito adicional manter a forma como na prática clínica o GRACE é utilizado, sendo este sujeito a um factor de correcção, considerando a contribuição de novos factores de risco, daí a justificação de GRACE PLUS”, precisou Jorge Henriques.
A ferramenta agora desenvolvida permite “melhorar a avaliação do risco cardiovascular e, dessa forma, proporcionar um suporte mais fundamentado à decisão clínica em contexto real sem, no entanto, alterar a forma como essa decisão é actualmente efectuada pelos profissionais”, garantiu.
Por outro lado, esta abordagem permitiu “determinar para cada indivíduo o factor de correcção óptimo a adicionar ao GRACE, tendo em conta o valor particular de hemoglobina, de forma a maximizar a precisão de estratificação determinada pelo modelo original”.
Os autores do estudo argumentaram que, para além da melhoria da caracterização do risco cardiovascular, outra das vantagens adicionais do GRACE PLUS “consiste em potenciar a aplicação de cuidados de saúde proporcionais ao real risco que o doente apresente no momento da admissão hospitalar, podendo contribuir para uma gestão efectiva de terapêuticas e de recursos humanos”.
Nova
avaliação
O céu de Fevereiro de 2023
Neste mês de Fevereiro de 2023, a anoitecer dá-nos um espetáculo planetário – virados a Oeste, os planetas Júpiter e Vénus estão perfeitamente visíveis. Depois da conjunção com Saturno (que está a passar em frente ao Sol e só volta a ser visível ao amanhecer, no fim de março), o movimento aparente de Vénus continua a afastá-lo do Sol, e por isso durante este mês vê-se cada vez mais alto no céu, ao mesmo tempo que se vai aproximando do planeta Júpiter, até à conjunção dos dois no dia 1 de Março. Entretanto, a Lua, no seu trajeto mensal pelo céu, ainda se junta aos dois planetas.
Logo no dia 5 temos a lua cheia, com o quarto minguante a chegar no dia 13 e a lua nova no dia 20. Por isso, só vemos a Lua a passar perto de planetas quase no final do mês.
No dia 22, os três objetos astronómicos mais brilhantes do céu à noite reúnem-se, com uma separação de menos de 7 graus. Neste dia, um fino crescente da Lua estará a 3,5 graus de Júpiter e a 4 graus de Vénus, mais ou menos a meio entre os dois planetas. A Lua (que apesar de estar ainda muito pouco iluminada, tem já magnitude -8,2), Vénus (com magnitude -3,9) e Júpiter (com magnitude -2,1) são, respetivamente, o primeiro, segundo e terceiro objetos mais brilhantes do céu à noite.
Tenham em atenção que, quanto menor é a magnitude, mais brilhante é o objeto. A lua cheia, com magnitude -12 é o objeto mais brilhante do céu à noite e a nossa estrela, o Sol, com magnitude -26,7, é de longe o astro mais brilhante do céu. Já a estrela mais brilhante do céu à noite, Sirius, na constelação do Cão Maior, tem magnitude -1,5.
O Cão Maior, juntamente com o Cão Menor, são os cães de caça de Orion (ou Orionte), o caçador, uma das constelações típicas do inverno. Esta constelação pode ser facilmente encontrada, nesta altura do ano, como um enorme retângulo de estrelas brilhantes, que tem dentro 3 estrelas, de brilho semelhante, mas muito alinhadas. No canto inferior direito está Rigel, a 7ª estrela mais brilhante do céu. É uma supergigante azul, 80 vezes maior do que o Sol e com 18 vezes a massa da nossa estrela. As estrelas azuis são as mais quentes, com temperaturas à superfície acima dos 10000 K. No canto superior esquerdo do retângulo está a estrela Betelgeuse, uma supergigante vermelha, com uma massa apenas 14 vezes superior ao Sol, mas cerca de 890 vezes maior do que a nossa estrela – se estivesse no lugar do Sol, Betelgeuse quase alcançava a órbita de Júpiter! Sendo uma estrela vermelha, é também menos quente do que o Sol, com uma temperatura a rondar os 3600K.
As três estrelas alinhadas, a meio do retângulo, desenham o cinto de Orion, que por cá também são conhecidas por Três Marias. Logo abaixo destas está a espada de Orion. A olho nu, num céu escuro, à volta da estrela do meio da espada vê-se
uma nebulosidade, que é a Grande Nebulosa de Orion, uma das maiores maternidades de estrelas das redondezas. Daqui a umas dezenas de milhões de anos dará origem a um enxame de estrelas semelhante às Plêiades, na constelação do Touro, constelação onde também encontramos o planeta Marte. E já que falamos de Marte, no dia 27 a Lua atinge a quarto crescente e na madrugada de 27 para 28 passa a apenas 2 graus deste planeta.
Boas observações.
Um restaurante na Costa Nova (Ílhavo) muito afreguesado.
Eis que nele se instala, num domingo soalheiro, um casal: na mesa, um prato com fatias de pão com distintas características e uma garrafa de água. Os acepipes, os aperitivos surgiram depois, numa ampla bandeja com uma variedade de mariscos, patés, azeitonas, manteigas… e a pergunta sacramental: são servidos? Ao que em uníssono a dupla de comensais declinou.
De imediato, um dos membros do casal louvou um tal procedimento porque o pessoal não se limitou a dotar a mesa de aperitivos não solicitados, cobrando-os naturalmente no fim, de modo ilícito, quer fossem consumidos, quer não. Como vem acontecendo por aí. Mas faziam o elementar: perguntavam aos clientes se eram ou não servidos. Como deve, aliás, suceder.
O facto é que, no final, a factura, como parcelas, apresentava, entre outras,
Pão………… 1,50 €
Água……….. 1,50 €
E um dos pratos, em lugar de 16 €, que era o preço na carta, surge com 17 €.
O marido pede a “carta” (a lista de preços) e verifica que dela não consta, como manda a lei, a transcrição do que se contém no n.º 3 do artigo 135 do Regime Jurídico do Acesso e Exercício do Comércio, Serviços e Restauração de 16 de Janeiro de 2015.
E chama pedagogicamente a atenção para o facto.
O que reza o artigo135 de um tal Regime Jurídico?
“1 - Nos estabelecimentos de restau-
ração ou de bebidas devem existir listas de preços, junto à entrada do estabelecimento e no seu interior para disponibilização aos clientes, obrigatoriamente redigidas em português, com:
a) A indicação de todos os pratos, produtos alimentares e bebidas que o estabelecimento forneça e respectivos preços, incluindo os do couvert, quando existente;
b) A transcrição do requisito referido no n.º 3.
2 - Para efeitos do disposto no presente artigo, entende-se por couvert o conjunto de alimentos ou aperitivos identificados na lista de produtos como couvert, fornecidos a pedido do cliente, antes do início da refeição.
3 - Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o couvert, pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou por este for inutilizado.
Por conseguinte, da “lista de preços” tem de constar, para conhecimento dos consumidores, que não terão de pagar o que não encomendaram, ainda que o consumam ou inutilizem (debiquem e deixem ficar o resto…).
O facto é que a inobservância do que aqui se estatui (a inserção na ementa, no cardápio, na lista de preços, de uma tal menção), constitui ilícito de contra-ordenação grave passível de coima que, no caso das micro-empresas (até 10 trabalhadores) tem como montante mínimo os 1.700 € e, máximo, o de 3.000 €.
E a cobrança do indevido, a saber, do pão e da água não solicitados e do prato por valor superior ao indicado
na Carta, na lista de preços, configura crime de especulação, previsto e punido pela Lei Penal do Consumo de 20 de Janeiro de 1984: n.º 1 do artigo 35:
“
1 - Será punido com prisão de 6 meses a 3 anos e multa não inferior a 100 dias quem:
…
c) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço …”
Por conseguinte, o louvor de um dos membros do casal foi extemporâneo porque, no fim de contas, as ilegalidades foram de sobra…
Os aperitivos só não figuravam na mesa porque a bandeja tinha proporções anormais… se não, o destino seria o do pão e da água.
Cultura empresarial, reclama-se! Cultura empresarial, precisa-se! Mas isto acontece por ganância ou por ignorância?
Na orla… pão e água de borla
Na Costa (Nova), na orla, Sem um pedido sequer O pão e a água de borla… E o que houver no ‘couvert’! Por ganância ou ignorância?
Região de Coimbra Empreende+ atribui mais sete bolsas a projectos de negócio
Mais sete jovens da Região de Coimbra vão receber uma bolsa de apoio, durante meio ano, para estimular o lançamento de projectos de empreendedorismo, no âmbito da segunda edição de um projecto que premeia as melhores ideias de negócio.
Rebobinar, Portugal Adventure Travel, Editora Blimunda, Cultural Heritage, GerontoActive, CatiAmigurumis e Bybeet foram as sete ideias de negócio seleccionadas, que se juntam às outras seis contempladas na primeira edição do projecto.
Promovido pela Incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN-Incubadora) e pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), o projecto “Região de Coimbra Empreende+” destinam-se a jovens empreendedores, sem rendimentos, com idades entre os 23 e os 40 anos, que desenvolvam uma iniciativa empresarial.
As bolsas atribuídas - de 700, 950 ou 1.200 euros mensais, em função do grau académico - servem para estimular o lançamento de projectos de empreendedorismo qualificado e criativo, assegurando a sua manutenção, durante os primeiros seis meses.
Segundo os promotores do projecto “Região de Coimbra, Empreende+”, a iniciativa Rebobinar é promovida por Pierre Marie e baseada na investigação e mediação científica que contribui para “a formação cívica e a participação democrática”, através de actividades de publicação e edição audiovisual, curadoria de eventos, actividades de serviço educativo, visitas guiadas históricas e formações.
A Portugal Adventure Travel foi criada por Ana Pereira, com o ob-
jectivo de “contribuir para a descentralização do turismo em Portugal”, planificando viagens que aliam a prática de desporto de natureza com actividades tradicionais da cultura portuguesa, “promovendo a herança cultural e histórica do país”.
Já a Editora Blimunda é “uma editora feminista, independente e contracorrente”, promovida por Bruna Zeni, que dá preferência “a projectos protagonizados por mulheres enquanto autoras, organizadoras e/ ou coordenadoras, produzindo os livros com mão de obra exclusivamente feminina, de modo a valorizar o trabalho técnico e intelectual das mulheres”.
Cultural Heritage é um projecto que “ergue a ponte entre o entretenimento e a educação através da criação de um videojogo de cariz pedagógico para a inclusão cultural”.
“Este processo experimental entre Portugal e São Tomé e Príncipe, promovido por Guilherme Sousa, oferece oportunidades de integração na área da indústria criativa e
dos jogos virtuais”, acrescentou.
A GerontoActive é uma iniciativa criada por Jéssica Tenório, que pretende “acompanhar e cuidar da comunidade em favor de um envelhecimento digno e humanizado”.
Por sua vez, CatiAmigurumis é um produto desenvolvido e promovido por Cátia Martins, com essência de alfazema, para “ajudar os bebés com um sono tranquilo”.
A Bybeet é uma ‘startup’ na área de ‘food tech’, promovida por António Rodrigues, com uma plataforma para serviço de entrega de comida local e biológica, que “promove o pagamento justo ao produtor e um preço acessível ao cliente”.
O projecto “Região de Coimbra Empreende+”, que tem por objectivo estimular e capacitar o espírito empreendedor na região, bem como constituir uma rede de agentes locais que fomentem a criação de empresas e o seu estabelecimento no território, é co-financiado pelo Fundo Social Europeu, no âmbito do PT2020 e do Centro 2020.
FAÇA-SE ASSINANTE DO “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS”
E APOIE A LIBERDADE DE IMPRENSA
RESPONSÁVEL!
POR 50 EUROS ANUAIS RECEBA:
- A EDIÇÃO IMPRESSA EM PAPEL, ENVIADA ATRAVÉS DOS CTT
1 1
- A EDIÇÃO EM PDF NO SEU E-MAIL, HORAS ANTES DO JORNAL SAIR PARA A RUA;
- O VESPERTINO “CAMPEÃO DIGITAL” NO SEU ENDEREÇO ELECTRÓNICO (www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf) DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, QUE SAI POR VOLTA DAS 17 HORAS.
LEIA-NOS TAMBÉM NO SEU TELEMÓVEL.
Apoie-nos, na nossa forma diferente e educada de comunicar.
Apoie a imprensa respeitadora dos direitos das Pessoas, dos Animais e das Coisas.
Exija-nos qualidade, rigor, isenção e respeito pela verdade.
Faça de nós um projecto editorial colectivo.
Exija de nós um Jornal que melhore todos os dias.
Ajude-nos a cumprir dois desígnios editoriais que nos esforçamos por cultivar a cada instante:
RESPEITO PELA VERDADE.
2 3 2
RESPEITO POR SI.
O B R I G A D O !
Contactos:
Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D - Eiras 3020-430 Coimbra
IPO de Coimbra promove caminhada “Por Uma Vida Saudável”
OInstituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra vai realizar, no dia 11 de Fevereiro, pelas 10h00, uma caminhada sob lema “Por Uma Vida Saudável. Esta iniciativa, que é organizada pela Comissão da Comemoração dos 60 anos do IPO, pretende assinalar igualmente o Dia Mundial do Doente, sensibilizando e reforçando a importância da prática desportiva na saúde.
O ponto de encontro está marcado para as 10h00 em frente ao IPO de Coimbra e o trajecto terminará no Parque Verde.
A actividade é aberta a todos os que queiram participar devendo, no entanto, ser feita a inscrição através do formulário https://forms.gle/vBPd2poALqWgVbv77.
Recorde-se que no âmbito dos 60 anos do IPO de Coimbra, celebrados a 29 de Dezembro, a instituição irá realizar ao longo de todo o ano de 2023 uma série de iniciativas.
O trajecto da caminhada será o seguinte:
IPO de Coimbra - Av. Bissaya Barreto
Rua Bernardo de Albuquerque
Rua Dr. Augusto Rocha
Rua Lourenço de Almeida Azevedo
Praça República
Avenida. Sá da Bandeira
Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes
Praça 8 de Maio
Rua Visconde da Luz
Rua Ferreira Borges
Largo da Portagem
Avenida Emídio Navarro
Parque Verde
Cardiologistas de Intervenção discutem avanços científicos na Figueira da Foz
AAssociação Portuguesa de Intervenção
Cardiovascular (APIC) vai realizar a 12.ª
Reunião VaP-APIC, nos dias 16 e 17 de Fevereiro, no Eurostars Oásis Plaza, na Figueira da Foz. O objectivo passa por promover a actualização e partilha de conhecimentos científicos na área da intervenção valvular, e debater os avanços no tratamento percutâneo da doença valvular cardíaca.
“Um novo ano, requer novos desafios. Esta reunião pretende discutir o estado da arte da intervenção valvular percutânea e promover uma troca de experiências entre profissionais de saúde envolvidos no tratamento da doença valvular cardíaca. Nestes dois dias, contaremos com um programa científico que foi desenvolvido de modo a focar temas dedicados ao diagnóstico e aperfeiçoamento técnico, para que assim se possa melhorar a decisão e abor-
dagem do doente com doença valvular cardíaca”, afirma Joana Delgado Silva, presidente da iniciativa e vogal da Assembleia-Geral da APIC.
E acrescenta: “Esta será uma edição que vai ter um componente formativo importante, palestras dedicadas a temas que suscitam mais dúvidas e a visualização de casos clínicos desafiantes. Os painéis de discussão irão ser multidisciplinares e integrados por especialistas de renome nacionais e internacionais das várias áreas da cardiologia ligadas ao diagnóstico e tratamento percutâneo da doença valvular. Acreditamos que vai continuar a ser um momento com oportunidades de aprendizagem únicas”.
Este evento é destinado a todos os profissionais de saúde, bem como estudantes da área da saúde, que tenham interesse nas temáticas da intervenção estrutural valvular.
Porto arranca este mês com as obras do MetroBus
As obras do “MetroBus”, no Porto, deverão começar já este mês. O projecto, que se irá situar entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Comércio, foi apresentado em cerimónia que decorreu, segunda-feira, na Casa da Música.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sublinhou que esta aposta na mobilidade vai trazer benefícios para a descarbonização da cidade. O autarca salientou ainda que “qualquer projecto desta natureza levanta sempre problemas. Andamos a afiná-lo com a Metro, conseguindo, nomeadamente, uma solução mais amigável para contornar a Avenida da Boavista e apenas uma via dedicada na entrada da Avenida Marechal Gomes da Costa”.
O MetroBus vai ligar a Casa da Música à Praça do Império em 12 minutos e à rotunda da Anémona em 17. O final das obras está previsto para Junho de 2024, num investimento total de 66 milhões de euros financiado, na íntegra, a fundo perdido, pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No evento de apresentação esteve também presente o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, que disse que a extensão do MetroBus à Anémona, em Matosinhos, vai representar “um
aumento de cerca de 10 mil validações médias diárias anuais” em relação ao projecto inicial, que apenas previa a ligação à Praça do Império.
O mesmo responsável frisou ainda que a empreitada será dividida em duas fases: uma respeitante ao trajecto Casa da Música - Império e outro ao destino Anémona. “Dentro de cada uma das fases é dividida em várias sequências, no sentido de mitigar aquilo que são os efeitos de ocupação de um canal rodoviário de muita procura e fundamental para a cidade”, a Avenida da Boavista, explicou.
A primeira fase levará “cerca de 12 meses e terminará, tudo indica, em Fevereiro de 2024”. Já a segunda fase irá até Junho de
2024, segundo revelou também Tiago Braga. Entre as principais novidades está a introdução de uma microrrotunda em frente à Casa da Música, necessária para que o autocarro a hidrogénio do MetroBus faça a mudança de sentido em 30 segundos.
Além disso serão plantadas mais árvores do que aquelas que, por conta da obra, possam vir a ser deitadas abaixo. A garantia foi dada pelo presidente da Metro do Porto. No primeiro serviço do MetroBus estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Anémona.
Condeixa FoodLab aposta em formações sobre vinhos segurança alimentar e marketing
Terminada mais uma formação sobre “Cozinha Vegetariana: Preparações e Confecções de Cozinha”, que contou com 26 formandos orientados pelo formador Gonçalo Melo, o Condeixa FoodLab arranca com novas acções dedicadas aos vinhos, à segurança alimentar e ao marketing digital.
Trata-se do Programa “Formação + Próxima”, promovido pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra em parceria com o Município de Condeixa-a-Nova, no âmbito do plano de formação da Escola Condeixa FoodLab.
A nova formação “O Serviço de Vinhos na Restauração - Armazenamento, Materiais, Protocolo de Serviço e Carta de Vinhos”, a car-
go do formador Paulo Pechorro, terá a duração de 9 horas, decorrendo nos dias 31 de Janeiro, 2 e 7 de Fevereiro.
Ainda em Fevereiro decorrerá a formação sobre “HACCP e Segurança Alimentar - Metodologias e Boas Práticas”, com a formadora Marta Carvalho Dinis, nos dias 13 e 16 Fevereiro, com a duração de 6 horas.
Nos dias 23, 24, 27 e 28 Fevereiro decorrerá a formação “Marketing Digital: Como Promover o Seu Negócio Online”, orientada pelo formador Hugo Teixeira Francisco, com a duração de 12 horas.
As inscrições devem ser feitas no site https:// academiadigital.turismodeportugal.pt.
Gala do Desporto reconhece excelência desportiva em Oliveira do Hospital
OMunicípio de Oliveira do Hospital promove a Gala Do Desporto, na próxima sexta-feira (3), com início às 21h00, no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária de Oliveira do Hospital – AEOH.
O evento anual celebra a excelência e é um momento público de reconhecimento de todos os agentes desportivos que, na época desportiva de 2021/2022, contribuíram para o desenvolvimento desportivo e formativo que o desporto tem perante os jovens do concelho de Oliveira do Hospital.
Ao longo da noite, serão atribuídos os seguintes galardões: Treinador do Ano Formação; Atleta do Ano Formação; Equipa do Ano Formação; Equipa Revelação do Ano; Atleta Jovem Revelação do Ano; Equipa do Ano Sénior; Atleta do Ano Sénior; Dirigente do Ano; Treinador do Ano Sénior; Evento Desportivo do Ano; Clube/Associação Desportiva do Ano; Prémio Dedicação; Prémio Memória; Prémio Mérito Desportivo; Prémio Reconhecimento; e Prémio Carreira.
A atribuição das distinções na Gala do Desporto resulta de um processo de avaliação e selecção da responsabilidade de uma comissão de avaliação constituída por elementos representantes de clubes federados do concelho e de dois convidados. Refira-se que o público em geral também foi desafiado a fazer as suas próprias propostas às categorias definidas pela comissão de avaliação.
A autarquia distinguirá também os agentes desportivos que têm vindo a ser reconhecidos pelo executivo municipal, nas reuniões camarárias, com votos de reconhecimento público.
A apresentação da Gala do Desporto está a cargo da dupla André Sardet e Ângela Cunha. Ao longo da noite, o evento será abrilhantado musicalmente pelo Grupo STIV, pela Orquestra Comunitária de Oliveira do Hospital, e pela Orquestra Cultus Musicae e ainda pelas exibições da Escola de Dança E-motion, da OHSports Patinagem Artística e do Clube de Ginástica de Oliveira do Hospital.
“Num concelho onde são praticadas 15 modalidades diferentes que mobilizam mais de sete centenas de jovens, a Gala do Desporto constitui uma homenagem
à dedicação e mérito de atletas, treinadores, equipas e demais agentes desportivos que contribuem para a dinâmica desportiva do nosso Município”, refere Nuno Ribeiro, vereador com o pelouro do Desporto.
“Dinamismo que, alinhado com as políticas e boas práticas implementadas pela Câmara Municipal nesta área, faz com que sejamos reconhecidos com o galardão “Município Amigo do Desporto”, acrescenta.
Durante a Gala do Desporto estará patente a exposição “Moniz Pereira: o treinador e os atletas”, mostra que poderá ser visitada nos Paços do Município, entre 6 e 28 de Fevereiro. A entrada no evento é livre e limitada à lotação do espaço.
Coimbra: Alameda Infante D. Pedro com trânsito condicionado
AAlameda Infante Dom Pedro, na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra, vai estar com o trânsito automóvel condicionado a partir da tarde de quinta-feira, dia 2 de Fevereiro, devido a trabalhos de reparação parcial do pavimento.
Esta é uma intervenção realizada no âmbito da operação de requalificação da rede viária do concelho levada a cabo pela Câmara Municipal de Coimbra. Os trabalhos vão decorrer durante três dias úteis e implicam a circulação alternada na alameda, com instalação de semáforos, durante o seu período de execução, entre as 8h00 e as 18h00. Segundo a Câmara, os trabalhos podem gerar algumas implicações no acesso dos moradores e vão obrigar, ainda, ao corte de trânsito temporário na Rua D. Sancho I, quando for executado o pavimento do lado direito da
faixa, em direcção à rotunda.
Esta intervenção enquadra-se na ampla operação de requalificação da rede viária do concelho, que representa um investimento global superior a cinco milhões de euros. Recorde-se que a empreitada abrange toda a área geográfica do município e a contratação foi realizada por lotes.
Os lotes foram definidos mediante critérios de proximidade geográfica, homogeneidade nas caraterísticas das plataformas viárias e semelhança entre as áreas de pavimentos existentes no lote e também entre as necessidades já identificadas, que irá representar uma área de pavimentações betuminosas de cerca de 360 mil m2. Os lotes 1, 2 e 7 foram adjudicados à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A, e os lotes 3, 4, 5, 6 e 8 à Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S.A.
Esta é uma operação que visa
a conservação da rede viária de todo o concelho, com maior incidência na requalificação dos pavimentos rodoviários betuminosos, mas que inclui também a conservação e requalificação de diversos outros elementos que integram a plataforma viária, designadamente pavimentos em calçada, passeios, bermas, valetas, drenagens, taludes, mutos de suporte, guardas de segurança e sinalização horizontal.
O objectivo é manter o estado de conservação e funcionamento dos elementos existentes, tendo sido ainda equacionada a execução de novas construções quando estas se enquadrem em medidas que se venham a revelar urgentes face à alteração de circunstâncias por ruína ou perda de condições de segurança ou, ainda, por delas resultarem melhorias notórias nas condições de conservação futura dos elementos envolvidos.