Sistemas Silvipastoris e Agrossilvipastoris Muitas áreas do estado de São Paulo, que sofreram desmatamento ainda nos séculos anteriores à modernização da agricultura, nunca conseguiram recuperar sua fertilidade, e hoje são pastos degradados, com solos compactados e repletos de erosão, muitas vezes não fornecendo o mínimo de nutrientes necessários para a manutenção de uma criação animal produtiva. Nesses locais, é necessária uma mudança nos métodos de manejo, com períodos de repouso e recuperação do solo, substituindo o pastoreio contínuo pelo pastejo rotacionado, com a divisão da área em piquetes e a introdução de novos elementos na paisagem, como espécies arbóreas e arbustivas, constituindo sistemas silvipastoris, ou culturas anuais agrícolas de forma rotacionada em sistema agrossilvipastoril, proporcionando diversificação da produção e novas fontes de renda e alimentação. Nos ambientes de clima tropical e subtropical, como os do estado de São Paulo, sejam eles úmidos ou secos, nas pastagens sem a presença de cobertura arbórea, os animais são obrigados a permanecer durante cinco ou mais horas do dia em um estado constante de estresse devido ao excesso de calor, tendo reflexos na 40
Sistema Agrossilvipastoril no Sítio Nelson Guerreiro, Brotas/SP. Fotos: Maria Fernanda Guerreiro.