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RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES

TETRAMOLD: RELAÇÃO COM CLIENTES GANHA COLABORAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

Um novo relacionamento, marcado por “mais colaboração, mais confiança no negócio e mais transparência e rapidez”. Assim vê Paulo Fonseca, da Tetramold, o impacto da digitalização na relação com os clientes.

Para este responsável, este novo relacionamento pode ser visto de duas perspetivas. Por um lado, na vertente comercial, esta relação “aproxima os clientes e dá-nos mais abertura e facilidade para possíveis negócios de futuro”, explica, adiantando que, por outro lado, e numa vertente mais física, “afasta os clientes tendo em conta a facilidade de tudo o que a tecnologia nos dá como ferramenta de trabalho hoje”. Ou seja, a digitalização surge no negócio dos moldes, em particular na área comercial, como algo de “positivo”, enfatiza Paulo Fonseca, acrescentando que, entre outros, “dá-nos mais liberdade de trabalho, menos ocupação com os clientes e, em consequência, menos gastos”.

O que antigamente era uma relação baseada na presença física, fosse do cliente em casa do fabricante do molde ou o contrário, hoje é marcada pela presença ‘virtual’ do cliente que, através das tecnologias, pode acompanhar a evolução do fabrico do seu produto. Isto, para Paulo Fonseca, levou as empresas a assumir uma nova forma de estar no negócio. “Obriga-nos a uma melhor organização interna e a uma informação transparente, pela nossa parte”, considera, sublinhando ainda que, por outro lado, “obriga-nos a um rigor de maior planificação, devido ao cliente ter a informação em tempo real”.

Isto, no seu entender, é positivo e introduziu melhorias nas organizações. Estas ganharam em vários aspetos, defende. “Melhoramos a nossa organização por necessidade”, diz, adiantando que hoje as empresas passaram a ter “mais informatização dentro de ‘casa’ para respostas em tempo real e a uma melhor planificação”.

Mais liberdade

Com este intensificar do uso das tecnologias, a decisão sobre o projeto – que sempre esteve muito centrada nas mãos do cliente – pode também passar a incorporar mais a opinião do fabricante.

“Com a informação mais rápida, ganhamos mais liberdade, podemos tomar decisões e propor ideias ao cliente que nos surge, tendo em conta que teremos respostas e aprovações rápidas”, defende. Deixa, contudo, uma advertência: “mesmo com esta evolução da tenologia, é o cliente quem ainda tem a maior ‘percentagem’, na altura de definir e decidir sobre o seu produto”.

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