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3.3.3. Contrabando de Armas e Trafico de veículos roubados

Figura 16 Principais Países de Origem das Vítimas de TSH (2010)

Number of victims 400

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350

300 Nigeria 338

250

200

150

100

50 China 248

Paraguay 142 Dominican Republic 142

Colombia 91 Russia 91 Brazil 76 Vietnam 64 Namibia 52 Algeria 50

0 Fonte: Comissão Europeia, EU Home Affairs Background statistics, 2014

3.3.3. contrAbAndo de ArMAs e trAFico de veícUlos roUbAdos

Em um esquema revelado em dezembro de 2013 pela polícia francesa interceptou uma grande organização criminosa que traficava diversos tipos de armas, pistolas, fuzis Kalashnikov, bem como munição e peças de reposição, vindo principalmente dos Balcãs Ocidentais.

Segundo a imprensa local, em Novembro 2013, a Guarda Costeira grega interceptou um navio de carga perto da ilha de Simi, no mar Egeu, com cerca de 20.000 fuzis AK-47 e explosivos a bordo. A tripulação (de três turcos e três cidadãos indianos) foi presa.

O Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes no Norte da África e Médio Oriente advertiu recentemente que a instabilidade e conflito armado no Oriente Médio elevou o contrabando de armas na região.

Segundo Eurostat, o número total de veículos (incluindo carros, motos, ônibus, caminhões, veículos agrícolas e de construção) roubados na UE sofreu uma queda notável entre 1998 e 2010, quando atingiu cerca de 1,85 milhões. Entre as razões de tal queda pode-se elencar o desenvolvimento de medidas técnicas de proteção pelos fabricantes de veículos, bem como a intensificação da cooperação policial internacional.

Apenas uma pequena parte dos veículos roubados na UE é detectada em suas fronteiras externas, muitas vezes no quadro de operações conjuntas coordenadas pela Frontex.

Em contraste com as estatísticas globais de roubo, as detecções nas fronteiras mostraram um ligeiro aumento, passando de 498 em 2012 para 519 em 2013. Este aumento pode ter sido causado por uma maior sensibilização e experiência dos oficiais e guardas de fronteira.

A maioria dos roubos de carro foi detectada por meio de consulta so sistema SIS II, a Interpol, bem como os números de identificação do veículo (NIV) especificados no motor. Por outro lado, os ladrões têm desenvolvido diversos mecanismos para ocultar a identidade dos veículos roubados nas fronteiras exteriores.

Os relatórios das autoridades de controle e das polícias em diversas regiões de fronteira indicam uma manipulação frequente do NIV, ou ainda a saída de veículos recentemente roubados na UE e cujas autoridades ainda não foram notificadas sobre o roubo. Em outros casos, os veículos são desmontados para dificultar a identificação

Estas modalidades foram regularmente relatadas nas fronteiras orientais da UE, onde as detecções de veículos roubados (na saída) aumentou de 289 em 2012 para 313 em 2013. As preferências de marca de veículos não parecem ter mudado nos últimos anos, uma vez que quase 40% dos carros detectados foram produzidos pela Volkswagen, Mercedes Benz e BMW.

A maioria dos condutores dos veículos roubados tinha a nacionalidade do país para o qual se destinavam ao deixar a UE. Por exemplo, das 131.192 pessoas que tentaram transferir um veículo roubado para a Ucrânia, apenas 35 eram cidadãos de um país da UE, o resto todos eram nacionais ucranianos.

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