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de fronteiras

O presente capítulo terá como objeto de análise os planos, programas, ações e projetos implementados pela União Europeia1, na qualidade de entidade regional, na área da segurança pública em zonas de fronteiras.

O objetivo aqui será examinar não só os diferentes tipos de políticas adotadas pela UE em questões de gestão de fronteiras e segurança, mas igualmente o processo de concepção de tais políticas, seu funcionamento e, sempre que possível, sua efetividade.

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Nesta análise, procuraremos igualmente ressaltar os desafios enfrentados pelas autoridades da União Europeia nas questões que aqui nos interessam, bem como os os pontos positivos e negativos, e os eventuais avanços que a adoção de certas políticas lhes permitiu alcançar.

Este capítulo se apoiará nos diferentes estudos que o precedem, em particular nos dois primeiros capítulos, nos quais o regime europeu de segurança e controle de fronteiras, em particular os principais atores e mecanismos, foi examinado em detalhes.

Anteriormente, havíamos igualmente analisado os diferentes desafios que a União Europeia tem enfrentado para manter sua política de segurança e gestão de fronteiras efetiva, e capaz de atender às demandas de cada um de seus membros que não possuem as mesmas dificuldades e pressões.

Retomaremos brevemente alguns dos principais pontos já estudados em outros capítulos, a fim de (re)definir as principais competências e ações da União Europeia, como órgão supranacional, em questões de controle de fronteiras e segurança pública.

Nesta seção, faremos igualmente uma breve apresentação das principais instituições e agências que, dentro do sistema europeu, possuem competências nas questões que aqui nos interessam.

Analisaremos igualmente os principais desafios enfrentados pela UE para manter a segurança e controle de suas fronteiras, bem como as políticas mais recentes implementadas para enfrentá-los. Outras políticas, ações e programas serão analisados ao longo do capítulo.

Nas seções seguintes examinaremos a ação específica de algumas destas agências, em particular a Frontex e a Europol.

Em cada uma dessas seções, além do papel dessas instituições no combate às ameaças à segurança pública e controle de fronteiras, buscaremos analisar algumas das suas ações concretas, bem como os êxitos e eventuais desacertos que possam ter encontrado – na medida, é claro, de nossas possibilidades e limites.

O capítulo será concluído com uma breve síntese das principais características, pontos positivos e negativos dos programas, ações e outras políticas europeias em questões segurança e controle de fronteiras.

Nessa seção, buscaremos também identificar as possíveis interfaces dessas políticas com o Plano Estratégico de Fronteiras e Estratégia Nacional de Segurança nas Fronteiras do Brasil, e apresentar algumas sugestões para fortalecimento da política brasileira, em particular na sua interlocução com os países vizinhos.

De fato, como se verá, um dos principais objetivos das políticas e programas europeus nas últimas décadas tem sido reforçar os mecanismos de cooperação e coordenação das

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