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CHARGEBACK: SEU E-COMMERCE NÃO PRECISA MAIS ENFRENTAR ESSE PROBLEMA

Entre as tantas dores de lojistas, há uma que assombra os e-commerces que aceitam pagamentos com cartões de crédito, que é o famoso processo de chargeback.

De forma geral, podemos caracterizar o chargeback como uma contestação de uma compra ou, ainda, como toda fraude não explicada pelo cartão de crédito. Quem faz essa contestação é o consumidor junto ao emissor do cartão. Ou seja, quando acontece algum problema na jornada de compra e o comprador solicita ao banco o seu dinheiro de volta. Exemplo: a pessoa percebe uma compra no cartão que não foi realizada por ela e aciona o seu cartão de crédito. Esse processo também é frequente quando o consumidor percebe que a transação comercial não cumpre alguma norma estabelecida no contrato (seja de adesão ou até mesmo na política da empresa administradora).

Dessa forma, há o cancelamento e, uma vez que o cancelamento é comunicado à adquirente, ela repassa a informação para o lojista. Assim, o cliente não paga a transação para o banco e este, por sua vez, não paga para o adquirente. Portanto, o lojista não recebe o valor da transação.

Esse recurso é um grande protetor dos consumidores, principalmente nos casos de fraude de dados. No entanto, se torna um ponto de prejuízo para comerciantes.

EDUARDO ZUCARELI

Chief Commercial & Supply Officer da Pagaleve

Qual é o cenário do chargeback no Brasil

De acordo com o relatório da Akamai, apenas no ano de 2020, foram mais de três bilhões de tentativas de roubo de credenciais no Brasil. Além disso, segundo um relatório da ClearSale, comparado a 2019, o número de tentativas de fraudes no comércio eletrônico aumentou 53,61%.

Ainda de acordo com a ClearSale, o número de ações fraudulentas cresceu no e-commerce brasileiro no ano de 2021. Em 375,5 milhões de transações analisadas, foram registradas 6,1 milhões de tentativas de fraudes. Ou seja, um número 74% maior do que as tentativas de fraude em 2020.

Se o número de tentativas (e sucesso) de fraude cresce, significa que o processo de chargeback continua sendo bastante utilizado. E, como sabemos que o lojista não tem como parar de vender, ele acaba correndo esse risco. Mas o que fazer para evitar prejuízos? O comerciante tem opção?

Saiba como evitar prejuízos com o chargeback

Algumas providências são recomendadas e até mesmo já adotadas por lojistas, como:

• Aprimorar o sistema antifraude do seu e-commerce;

• Tornar mais clara a comunicação sobre detalhes - características do produto, condições de devolução, preços etc. No entanto, uma coisa que deixa os comerciantes reféns desse risco do chargeback é a dependência excessiva de cartão como meio de pagamento. Por isso, uma ótima solução é aderir a uma forma de pagamento diferente e, inclusive, mais moderna.

Invista em formas inovadoras de pagamento

Atualmente, no mercado, há soluções disponíveis para esse fim, como o Pix parcelado, no qual a empresa assume todo o chargeback, sem que esse prejuízo seja repassado para o lojista.

Além de se mostrar como uma saída no que se refere a chargeback, meios de pagamentos que envolvem o Pix também possuem a vantagem de atender o público que não usa o cartão de crédito (público que está crescendo cada vez mais no Brasil).

Por isso, se o seu e-commerce ainda não se abriu às novas possibilidades relacionadas a meios de pagamento, está na hora de repensar. Veja o que o mercado está oferecendo e comprove como pode trazer um impacto positivo para os seus negócios.

Eduardo Zucareli dedicou seus últimos 15 anos no desenvolvimento de projetos comerciais ligados ao varejo, e atuou como Diretor Comercial de empresas como Zurich Airport Brasil e Inframerica. Além disso, liderou projetos em diversos shoppings da brMalls. Com formação em Administração de Empresas, e MBA em Gestão Empresarial pela FGV e Executive MBA pela Fundação Dom Cabral, o executivo também conta com passagens por multinacionais como AmBev, Philip Morris e McDonalds.

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