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O que é Microlearning e como

O que é microlearning e como ele pode agregar no ensino?

Entenda mais sobre esse conceito que está se popularizando nas escolas.

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Com o fechamento temporário das escolas e a adoção do ensino remoto, muitos termos até então desconhecidos por alunos, famílias e professores passaram a fazer parte do cotidiano. Um deles é microlearning, que, ao pé da letra, pode-se traduzir como “microaprendizado”. Resumidamente, microlearning é a geração de um aprendizado rápido e intuitivo, conectado à realidade de um grupo específico.

Flora Alves, idealizadora da metodologia Trahentem® e CLO da SG – Aprendizagem Corporativa, explica que a estratégia de aprendizagem microlearning acontece em um tempo curto, com uma linguagem simples e de fácil compreensão, e pode contar com o apoio de recursos multimídia, como vídeos curtos, por exemplo. “Por ter um conteúdo rápido, muitas pessoas optam por oferecer um curso de microlearning em um ambiente online, pois é muito mais fácil disponibilizar videoaulas de três minutos em uma plataforma de Ensino à Distância do que promover encontros presenciais por um tempo tão pequeno”, diz.

Na prática, o microlearning auxilia na introdução de temas, explicações de tópicos menos complexos e manutenção de treinamentos previamente aplicados. É possível aplicar dicas, pílulas de conhecimento, de forma rápida e que atinja os estudantes naquilo que eles realmente precisam. “O microlearning é muito usado para darmos ‘mensagens-chave’ e, o mais importante, é possível consumir esse conteúdo de qualquer lugar, e assim passar a informação de forma ágil. Há também outras formas, além do vídeo, que são ferramentas de microlearning, como podcasts ou até recursos visuais, como infográficos”, diz Flora. É importante frisar, no entanto, que um treinamento não substitui o outro. Deste modo, o microlearning não substitui o treinamento mais aprofundado ou as aulas mais completas.

A Origem do Microlearning

Segundo Flora, o conceito de microlearning é mais antigo do que podemos imaginar. “Se pensarmos na arte rupestre, pela qual o homem começou a registrar seu cotidiano, como o passo a passo para fazer fogo, podemos considerar a prática como microlearning, uma vez que ali estavam registrados seus conhecimentos.” Para a especialista, falar de microlearning hoje em dia é, na verdade, resgatar um conceito muito mais antigo.

Apesar disso, não há registro sobre quem inventou o termo. Tudo indica que a primeira publicação que o utilizou é datada de 1953, com autoria do pesquisador equatoriano Hector Correa. “A jornada do microlearning iniciou com o uso doméstico da internet, na década de 1990. É claro que o uso da rede mundial de computadores revolucionou o modo como as coisas acontecem no que diz respeito à aprendizagem”, explica Flora. Ela também afirma que, particularmente, gosta de pensar no microlearning como uma pequena experiência, ou seja, um passo pequeno, recomendado para aprendizados pontuais.

Microlearning na Prática

Flora recomenda aplicar as estratégias de microlearning como conteúdo de contextualização, oferecendo, assim, uma visão geral sobre temas sem muito detalhamento. Nas escolas, por exemplo, a prática não precisa necessariamente ficar restrita às videoaulas, podendo ser aplicada, também, na educação presencial. “É uma estratégia para auxiliar alunos que estejam desmotivados ou com dificuldade de aprendizagem de determinado conteúdo, dividindo-o para uma melhor compreensão”, diz.

A dica da especialista é aplicar o método quando for possível dividir um tema em conteúdos menores. Contudo, em aulas online, o microlearning na educação não é só um caminho, mas uma necessidade, visto que a falta de interação com os alunos facilita que eles se dispersem.

Existem várias formas para implementar esse modelo de aprendizagem, como:

Jogos: essa estratégia de aprendizagem pode ser apresentada em forma de games; Podcasts ou vídeos: formas muito atraentes, que prendem a atenção do aluno; Quiz: testes criativos e até divertidos que favorecem o aprendizado; Produção de conteúdo: estimular que o aluno crie conteúdo após a leitura faz com que ele se envolva e desenvolva o aprendizado.

Por que Investir em Microlearning?

Para Flora, é ilusório acreditar que a educação permaneceria do modo que era antes do mundo enfrentar a pandemia do novo coronavírus. “O que estamos vivendo é um grande indicador do que deve acontecer. Então, métodos alternativos de educação vieram para ficar e devem ser incorporados a outras metodologias que já utilizávamos”, afirma.

A busca pela inovação nos processos de aprendizagem é uma realidade. Escolas e professores têm a missão de utilizar a tecnologia a seu favor para oferecer aos alunos educação de qualidade, driblando desafios diários, como estudantes dispersos e sem interesse pelas aulas. “É possível despertar interesse tanto em quem elabora o conteúdo quanto no aluno, que passa a conviver com uma forma diferente de aprender.”

Vantagens para Alunos e Professores

As vantagens da adoção do microlearning são muitas. Com o uso de vídeos curtos, por exemplo, a apresentação de pequenos ensinamentos cumpre um papel importante na absorção do aprendizado, por despertar maior interesse nos alunos.

Outra vantagem do microlearning é a conquista de mais prazer em estudar, uma vez que ele não toma muito tempo do aluno, diminuindo o peso da “obrigação” de estudar. Desta forma, o aproveitamento é muito maior e ocorre de forma mais leve e natural.

Por fim, os conteúdos específicos e direcionados também fornecem as informações necessárias para atingir um único objetivo de aprendizagem. Os conteúdos de microlearning são disponibilizados em forma de vídeos, podcasts, animações, jogos e infográficos, uma variedade de recursos que favorece o engajamento.

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