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ETAPA 1 - Estudo sobre o turismo inclusivo no brasil

ETAPA 1

ESTUDO SOBRE O TURISMO INCLUSIVO NO BRASIL

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Você iniciará o trabalho de produção e divulgação de conteúdo acerca das atrações turísticas de sua região com um destaque para o público formado por pessoas com algum grau de deficiência. Pesquisar é um conjunto de ações que visam à descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área. Além disso, a pesquisa é uma oportunidade de ampliar, bem como redefinir conceitos e ideias preexistentes. A pesquisa é essencial para o processo de produção de um produto voltado para um público específico.

PASSO 01

REFLEXÕES SOBRE O TURISMO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Para iniciar o trabalho de elaboração do Folder e do vídeo com o objetivo de divulgar as atrações turísticas da região para as pessoas com deficiência, você realizará um profundo estudo sobre o turismo inclusivo (ou acessível) na atualidade. Nesse sentido, você pesquisará informações importantes nos websites de agências governamentais e não governamentais, tais como IBGE, Embratur, MTur etc., para construir um embasamento teórico acerca da temática abordada no Projeto.

vamos REFLETIR!

Você já pesquisou sobre as condições das pessoas com deficiência no Brasil? Quais sãos as dificuldades e barreiras encontradas por essas pessoas para viverem em uma cidade e desfrutarem de todos os seus ambientes? Você já percebeu se as atrações turísticas da sua região estão adaptadas para acolherem esse público? Vamos compreender de maneira mais profunda essa situação.

O último Censo Demográfico, realizado pelo IBGE, mostrou que 45,6 milhões de pessoas declaram ter pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Esse número representa 23,9% da popula-

Orientações na página 263.

Orientações na página 264.

Shutterstock / Proshkin Aleksandr ção brasileira no ano de 2010, ou seja, quase uma a cada quatro pessoas. Embora esses números sejam expressivos e significativos, essas pessoas não vivem em uma sociedade adaptada. Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada no ano de 2014, a maioria das prefeituras do país não promove políticas de acessibilidade, tais como lazer para pessoas com deficiência (78%), turismo acessível (96,4%) e geração de trabalho e renda ou inclusão no mercado de trabalho (72,6%). Contudo, o governo brasileiro, através do Programa Turismo Acessível no período de 2012-2014, propôs uma série de medidas que visaram promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência aos benefícios da atividade turística. Entre as medidas, podemos encontrar um estudo do perfil do turista com deficiência, algumas cartilhas com a visão do turismo acessível, com o mapeamento e planejamento para atuar na área, bem como com sugestões de oferta e atendimento desse serviço. Um manual de orientações em turismo e acessibilidade é também uma medida do programa, entre outras publicações. Essas ações têm como objetivo principal promover alternativas para que os gestores municipais e estaduais possam basear suas ações no intuito de promover um turismo inclusivo e acessível.

vamos pesquisar!

Pesquise na Internet informações sobre o turismo para pessoas com deficiência publicados pelo IBGE (ibge.gov.br), pelo Mtur (turismo.gov.br) e pela Embratur (embratur.gov.br), entre outros websites que você desejar. Selecione as principais informações e apresente às equipes posteriormente.

PASSO 02

CAINDO EM CAMPO: TURISMO E ACESSIBILIDADE NA SUA REGIÃO

Continuando o estudo sobre o turismo inclusivo no Brasil, você fará uma pesquisa de campo. Isto é, você visitará as principais atrações turísticas de sua região em busca de verificar se elas atendem às demandas das pessoas com deficiência. Esses dados coletados na pesquisa de campo serão usados posteriormente na elaboração do Folder e do vídeo de divulgação. Portanto, tire muitas fotos, grave muitos vídeos e fique atento a cada detalhe! Para facilitar seu trabalho de pesquisa, disponibilizamos uma tabela com os dados que você deverá observar e colher in loco, por meio de entrevistas com as pessoas que fazem parte do staff administrativo dos locais ou das atrações turísticas que você visitar.

PESQUISA DE CAMPO

Local ou Atração Turística

Descrição das atividades que podem ser realizadas no local ou na atração turística

Há adaptações para pessoas com deficiência visual? Se sim, descreva-as!

Há adaptações para pessoas com deficiência auditiva? Se sim, descreva-as!

Há adaptações para pessoas com deficiências motoras? Se sim, descreva-as!

Outras observações:

Fonte: elaborada pelos autores, 2020.

PASSO 03

AS AÇÕES INCLUSIVAS NO CAMPO DO TURISMO

Agora, você analisará um artigo postado no website das Nações Unidas que tem por título Promoting accessible tourism for all. Esse artigo define o turismo acessível, relata as principais dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam e explica por que o assunto é importante. O artigo está redigido em inglês. Portanto, será necessário que você use todo o seu conhecimento da língua inglesa para a leitura e a interpretação do texto. Você perceberá que, mesmo não conhecendo o significado de todas as palavras do texto, há estratégias que podem ser aplicadas no momento da leitura que facilitarão a compreensão do que está escrito. Ao término da leitura e interpretação do texto, você responderá algumas perguntas sobre o que você leu. Você poderá responder às questões em língua portuguesa. Contudo, caso queira se aventurar na resolução das questões em língua inglesa, você poderá pedir ajuda ao seu professor.

Por fim, você deverá pesquisar exemplos de ações inclusivas no campo do turismo. Procure-as em veículos de informação eletrônica, websites e até em agências de turismo da sua região. Exercite sua curiosidade! Os exemplos de ações que você encontrar servirão de inspiração para o Folder que sua Agência de Turismo irá elaborar e apresentar à comunidade.

PROMOTING ACCESSIBLE TOURISM FOR ALL

Globally, it is estimated that there are over 1 billion persons with disabilities, as well as more than 2 billion people, such as spouses, children and caregivers of persons with disabilities, representing almost a third of the world’s population, are directly affected by disability. While this signifies a huge potential market for travel and tourism, it still remains vastly under-served due to inaccessible travel and tourism facilities and services, as well as discriminatory policies and practices.

Shutterstock / Olya_Beli_Art

What is accessible tourism?

Accessible tourism enables all people to participate in and enjoy tourism experiences. More people have access needs, whether or not related to a physical condition. For example, older and less mobile people have access needs, which can become a huge obstacle when traveling or touring. Thus, accessible tourism is the ongoing endeavour to ensure tourist destinations, products and services are accessible to all people, regardless of their physical limitations, disabilities or age. This inludes publicly and privately owned tourist locations, facilities and services

Accessible tourism involves a collaborative process among all stakeholders, Governments, international agencies, tour-operators and end-users, including persons with disabilities and their organizations (DPOs). A successful tourism product requires effective partnerships and cooperation across many sectors at the national, regional and international levels. From idea to implementation, a single destination visit normally involves many factors, including accessing information, long-distance travel of various sorts, local transportation, accommodation, shopping, and dining. The impact of accessible tourism thus goes beyond the tourist beneficiaries to the wider society, engraining accessibility into the social and economic values of society.

What are the barriers to travel and tourism for people with disabilities?

For persons with disabilities, travelling can be a challenge, as finding the information on accessible services, checking luggage on a plane, booking a room to fulfil access needs, often prove to be difficult, costly and time consuming.

Challenges for persons with disabilities include: • Untrained professional staff capable of informing and advising about accessibility issues • Inaccessible booking services and related websites • Lack of accessible airports and transfer facilities and services • Unavailability of adapted and accessible hotel rooms, restaurants, shops, toilets and public places • Inaccessible streets and transport services • Unavailable information on accessible facilities, services, equipment rentals and tourist attractions

Why is accessible tourism important?

Accessibility is a central element of any responsible and sustainable development policy. It is both a human rights imperative, as well as an exceptional business opportunity. In this context, accessible tourism does not only benefit persons with disabilities, it benefits all of society. To ensure that accessible tourism is developed in a sustainable manner requires that tourist destinations go beyond ad hoc services to adopting the principle of universal design, ensuring that all persons, regardless of their physical or cognitive needs, are able to use and enjoy the available amenities in an equitable and sustainable manner. This approach foregoes preferential or segregated treatment of differently abled constituents to permitting uninhibited use of facilities and services by all, at any time, to equitable effect.

Fonte: www.un.org/development/desa/disabilities/issues/promoting-accessible-tourism-for-all.html (adaptado). Acesso em: 17 jan. 2020.

1. Qual a ideia principal do texto? 2. O que é turismo acessível? 3. Quais são as barreiras e desafios que as pessoas com deficiência enfrentam ao viajar ou realizar atividades turísticas? 4. Por que o turismo acessível é importante?

vamos pesquisar!

Agora que você sabe o que é e qual a importância do turismo acessível, pesquise exemplos de ações inclusivas e acessíveis no campo do turismo. Exercite sua curiosidade e busque mais casos como esse relatado no texto.

Shutterstock / ChiccoDodiFC Orientações na página 264.

Orientações na página 265.

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