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ETAPA 2 - Estudo sobre a indústria da cultura e seus efeitos na vida cotidiana

ETAPA 2

ESTUDO SOBRE A INDÚSTRIA DA CULTURA E SEUS EFEITOS NA VIDA COTIDIANA

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Até aqui, você socializou informações sobre os grupos artísticos e culturais que conheceu e mapeou quais os artistas e grupos culturais que estão presentes na comunidade. Quanto aprendizado você já teve, não?

Esta Etapa do Projeto tem como objetivo refletir sobre a indústria da cultura e seus efeitos na vida de cada um. Nos dias atuais, cada vez mais, estamos nos tornando, ao mesmo tempo, “prosumidores”, ou seja, produtores e consumidores de conteúdos (PASSARELLI & JUNQUEIRA, 2012), o que tem acontecido, especialmente, entre os jovens.

Diante disso, é importante compreender os conceitos de arte, cultura, multiculturalismo e juventude e experimentar alguns exercícios para explorar toda a criatividade.

PASSO 03

REFLEXÃO SOBRE OS CONCEITOS DE CULTURA E MULTICULTURALISMO E JUVENTUDE

Como você viu até aqui, na comunidade existem manifestações e grupos culturais, alguns mais e outros menos conhecidos. Inclusive, você pode contribuir para divulgar e valorizar. Você já tinha pensado sobre a relação entre os conceitos de cultura, multiculturalismo e juventudes? Nosso país, que é considerado um país multicultural, é muito rico em expressões e manifestações culturais e as culturas juvenis fazem parte desta riqueza. O multiculturalismo no Brasil se associa às origens históricas do nosso país e tem relação com as lutas sociais de grupos historicamente excluídos, como os quilombolas, os indígenas, o movimento negro e os camponeses.

Mas, afinal, o que seriam cultura e multiculturalismo? São a mesma coisa ou são diferentes? Qual a ideia que você tem sobre a concepção de juventudes e sua relação com a cultura?

s2rio.com.br

vamos pesquisar!

1. Que tal pesquisar nos dicionários e na Internet o que significam os termos cultura e multiculturalismo? 2. Você provavelmente encontrará as definições consagradas acerca de cultura e multiculturalismo. Mas o que pensam as pessoas da comunidade?

Elas também entendem esses termos da mesma maneira? 3. Cruze os discursos sobre cultura e multiculturalismo consagrados e os da comunidade. 4. Assim que terminar a pesquisa, realize uma roda de conversa e compartilhe com os(as) colegas e o(a) professor(a) os seus achados e reflita sobre eles. 5. Para refletir, sugere-se a leitura complementar de dois textos que ajudarão a entender melhor o multiculturalismo e a cultura juvenil.

O MULTICULTURALISMO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA INTERCULTURAL

Uma das características fundamentais das questões multiculturais é exatamente o fato de estarem atravessadas pelo acadêmico e o social, a produção de conhecimentos, a militância e as políticas públicas. São as lutas dos grupos sociais discriminados e excluídos de uma cidadania plena, os movimentos sociais, especialmente os relacionados às questões étnicas e, entre eles, de modo particularmente significativo, os relacionados às identidades negras, que constituem o locus de produção do multiculturalismo. Outra problemática do multiculturalismo se refere à polissemia do termo. Certamente são inúmeras e diversificadas as concepções e vertentes multiculturais.

O multiculturalismo pode ser compreendido a partir de uma abordagem intercultural. Ou seja, a promoção deliberada da inter-relação entre diferentes grupos culturais presentes em uma determinada sociedade. Esta abordagem concebe as culturas em contínuo processo de elaboração, de construção e reconstrução. Certamente cada cultura tem suas raízes,

mas essas raízes são históricas e dinâmicas. Não fixam as pessoas em determinado padrão cultural. Outra característica desta concepção de multiculturalismo está constituída pela afirmação de que nas sociedades em que vivemos os processos de hibridização cultural são intensos e mobilizadores da construção de identidades abertas, em construção permanente, o que supõe que as culturas não são puras. Sempre que a humanidade pretendeu promover a pureza cultural e étnica, as consequências foram trágicas: genocídio, holocausto, eliminação e negação do outro.

A hibridização cultural é um elemento importante para levar em consideração na dinâmica dos diferentes grupos socioculturais. A consciência dos mecanismos de poder que permeiam as relações culturais constitui outra característica dessa perspectiva. As relações culturais não são relações idílicas, não são relações românticas; estão construídas na história e, portanto, estão atravessadas por questões de poder, por relações fortemente hierarquizadas, marcadas pelo preconceito e pela discriminação de determinados grupos. Uma última característica que gostaria de assinalar diz respeito ao fato de não desvincular as questões da diferença e da desigualdade presentes hoje de modo particularmente conflitivo, tanto no plano mundial quanto em cada sociedade. A perspectiva intercultural afirma essa relação, que é complexa e admite diferentes configurações em cada realidade, sem reduzir um polo ao outro.

Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n37/05.pdf Título Original: Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Vera Maria Candau (2008). Acesso em: 16 jan. 2020.

CULTURA JUVENIL

Os jovens se expressam culturalmente de diversas formas, seja como consumidores dos bens culturais, bem como criadores das suas próprias expressões com o intuito de mostrar à sociedade e ao mundo a importância dos seus valores e da sua cultura no processo de transformação da realidade vigente.

A juventude constrói todos os dias a sua história no presente com os olhos no futuro, tendo em vista que o passado faz parte de uma história oficial, mas que muitas vezes não corresponde à realidade vivida nos dias atuais.

A herança do passado tem sido, muitas vezes, o principal obstáculo para o surgimento de novas formas de expressão e convívio social típicos dos jovens.

Entre os confrontos do “antigo” e do “novo” os jovens fazem suas escolhas. Estas escolhas muitas vezes se dão a partir do contato com as diferentes ideologias, que às vezes são influenciadas pela mídia e os seus apelos de consumo.

A cultura juvenil se expressa por meio da música, do cinema, do teatro e das artes em geral e encontra um grande desafio porque a indústria da cultura tenta transformar estas expressões contestatórias em produtos prontos para o consumo.

Ao lado da cultura industrial de massa, a juventude expressa cada vez mais sua cultura por suas vivências cotidianas como, por exemplo, a capoeira, os grupos de hip-hop, rock, rodas de samba, e também grafite, desenho animado, zines, e as ferramentas audiovisuais que aproveitam as tecnologias de informação e comunicação como as diversas redes sociais disponíveis na Internet.

Fonte: www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/tempo-livre/cultura-juvenil/ (adaptado). Acesso em: 16 jan. 2020.

PASSO 04

DIÁLOGO SOBRE OS CONCEITOS DE CRIATIVIDADE E ARTE

A arte está mais próxima de nós do que imaginamos. Muitas vezes, parece que a cultura e a arte estão apenas nos museus, teatros, cinemas, o que não é verdade. Pode existir arte e cultura em qualquer espaço.

A arte é indispensável para a vida humana, uma vez que movimenta afetos, criatividade, sensibilidade (TROJAN, 1996). A arte nos emociona, nos faz rir, ter medo, chorar. Em tempos de globalização, a arte foi sendo popularizada na medida em que é possível visitar, via Internet, museus famosos, ouvir músicas, assistir a filmes e conhecer obras artísticas que antes ficavam restritas a quem tinha dinheiro para pagar. A arte sobrevive e se reinventa. Cada vez mais, pessoas simples e artistas comuns produzem sua arte, divulgam, vendem e se fazem conhecer pela Internet. Artistas pintam paredes, dançam nas ruas, tocam instrumentos nos metrôs e pontos de grande circulação de pessoas nas grandes cidades. Desse modo, a arte chega, embora de modo diferente, na vida de grande parte da população, mesmo aquela menos favorecida economicamente.

A produção artística demanda criatividade, experimentação, inventividade, que são habilidades humanas que podem ser expressas por meio de diferentes linguagens. Segundo Angela Philipini (1997), é por meio da “possibilidade de construir, expandir e multiplicar espaços de criação” internamente e depois expressá-los externamente que “a arte acontece”. A arte é uma forma de expressar sentimentos, desejos, afetos, uma forma de nos comunicarmos com o mundo. A linguagem artística pode ser compreendida e interpretada de diferentes formas, tocando (ou não) cada pessoa de um modo singular. A criatividade é a forma de expressar sentimentos e nem sempre é facilmente compreendida, uma vez que reflete aquilo que afeta e incomoda internamente. Criamos e compreendemos (ou não) as criações dos outros de modos diferentes.

Após essa rica troca de saberes, você deve se organizar em pequenos grupos para produzir, com o uso do celular, um mini vídeo sobre os conceitos construídos coletivamente.

Caso não seja possível a produção do vídeo, construa junto com o professor outras formas de registrar os conceitos aprendidos, como, por exemplo, por meio de cartazes, desenhos, esquetes teatrais.

Só não se esqueça de exercitar sua criatividade!

Para concluir esse Passo, leia um texto complementar para reflexão do tema.

Orientações na página 290.

A ARTE E A HUMANIZAÇÃO DO HOMEM: AFINAL DE CONTAS, PARA QUE SERVE A ARTE?

Rose Meri Trojan

“(...) Afinal de contas, para que serve a arte? Para que serve a música, o teatro, a dança, as artes plásticas, o cinema? A resposta mais comum diz respeito ao prazer, ao lazer, ao deleite do espírito, e tem reforçado a ideia de “coisa supérflua”, de luxo, de ocupação ociosa para quem tem tempo (e dinheiro) para frequentar teatros, cinemas e galerias. Para a grande maioria, que não consegue nem ao menos o seu sustento básico, não é importante.

Só reconhecem a importância da arte os artistas e educadores da área, que enfatizam seu papel no desenvolvimento da famigerada criatividade, da expressão das emoções, das

habilidades sensíveis e que chegam até ao limite de propor a arte como fundamento para a aprendizagem de todo e qualquer conhecimento.

De certa forma, esta defesa acaba reforçando a ideia do supérfluo. Que importância tem conhecer Mozart ou Leonardo da Vinci, ser sensível e criativo, para o mundo do trabalho, na época dos computadores e satélites? Ou que importância tem a música erudita, o balé clássico ou a pintura cubista, para uma multidão de analfabetos? Cultura inútil!

No entanto, a arte sobrevive - inutilmente ou não, todo mundo ouve música, dança, assiste a filmes e se preocupa em pendurar nem que seja a gravura de um calendário na parede (não estamos aqui afirmando que tudo é arte ou nos propondo a um julgamento de valor estético, mas destacando a evidência da necessidade de contato das pessoas com objetos ou atividades cujo sentido é predominantemente artístico).

Do Renascimento até hoje, artistas são consagrados e se transformam em ídolos. Os meios de comunicação de massa reservam um espaço significativo para as manifestações artísticas. Por quê? Para quê?

Por mais que se imponha como atividade dispensável, a produção artística não se justifica somente como luxo e decoração para as elites. Prova disso são o rádio e a televisão que, através da veiculação de música, novelas e filmes, ocupam a maior parte das horas de lazer da classe trabalhadora.

Então, para que serve a arte? Se todas as respostas ainda não convenceram, a prática teima em contradizer o mito da inutilidade. O problema que se coloca então é o de encontrar a resposta certa. É preciso fazer uma limpeza no terreno da arte, no processo histórico de sua construção, na obra enquanto mercadoria, no consumo privado, nos desvios provocados pelo modo de produção de nossa sociedade e pelos valores (ou anti-valores) que produziu e produz.

Se o valor da obra de arte se coloca por um lado nos domínios do prazer e da beleza, por outro não escapa da mercantilização. A possibilidade de acesso ao prazer e à beleza está presa à condição de pagar pelo seu preço. Isto significa que, do mesmo modo que o consumo de produtos que atendem às necessidades básicas de sobrevivência (como alimentação, saúde, habitação...), os produtos da arte se apresentam como mercadorias.

Assim, não há possibilidade de escolha entre “o pão de cada dia” e o mais belo espetáculo artístico para a maioria daqueles que, tendo garantida sua subsistência, têm recursos “sobrando” para investir no deleite do espírito. Está dada a sentença!

E agora? Voltamos ao começo: todas as aparências reforçam o papel secundário da arte, mas ainda não dão conta de explicar sua existência. Precisamos mergulhar nestas aparências que se manifestam na vida real dos homens, no seu cotidiano, para encontrar respostas mais convincentes que possam mostrar ou quem sabe até ampliar a importância da arte na existência humana.

O que acontece às pessoas quando entram em contato com alguma forma de manifestação artística? A beleza de um quadro, de uma música, de um filme nos comove. Nos faz rir, chorar, pensar... Por quê?

A história que se passa no filme não tem nada a ver com a nossa história, nem com o nosso tempo, nem com as atividades que desenvolvemos, mas pode nos comover até às lágrimas. Por quê? Talvez a resposta seja a de que comove porque é humana. Por que é humana? Porque mostra a vida dos homens que ontem, hoje e amanhã são homens - que pensam, agem, trabalham, se relacionam, são felizes e sofrem. É isto que permite que uma peça de Sheakespeare tenha validade hoje, quando seu tempo não mais existe. Ou que um filme de ficção futurista mostre fatos que se relacionam com o mundo de agora.

Aqui se põe outro mistério, a ser desvendado: este caráter universal humano que se manifesta numa obra particular. A obra se manifesta historicamente, numa determinada época, de acordo com os seus costumes, com as suas possibilidades, condicionada pelo desenvolvimento científico e tecnológico do seu tempo, mas pode ultrapassá-lo e permanecer”.

Fonte: www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a07.pdf. Acesso em: 16 jan. 2020.

PASSO 05

CONSTRUÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO DE DIFERENTES LINGUAGENS ARTÍSTICAS E CRIATIVAS

Como você já viu, vivemos em um país diverso culturalmente e nos expressamos de diferentes formas: música, poesia, literatura, fotografia, dança e tantas outras. Neste Passo, você experimentará exercitar a criatividade a partir de algumas dessas expressões. Não é demais? Vamos exercitar nossa criatividade experimentando expressões artísticas e culturais?

Shutterstock / Rawpixel.com Orientações na página 291.

A diversidade, em todas as suas formas, é algo que nos enriquece como grupo social. Somos, ao mesmo tempo, iguais e diferentes e é sobre isso que trataremos agora.

É o momento de você, estudante, produzir um texto em prosa ou verso, considerando as suas habilidades.

Antes de tomar sua decisão, decida, com o grupo, o tempo que será utilizado para escrever o texto.

Realizada a tarefa, leia seu texto para o grupo, avaliando, em conjunto, a temática escolhida, a correção da linguagem, a qualidade que se exige de um texto literário.

Não se esqueça de entregar uma cópia do texto para o professor, solicitando dele uma avaliação.

Shutterstock / MicroOne

Após conversar sobre essas questões, que tal experimentar a criatividade? Vamos criar poesias, músicas e encenações sobre o tema da diversidade como uma forma de nos expressarmos culturalmente? Seja criativo!

Deixe a imaginação correr livremente. É importante compreender que, para desenvolver processos criativos, é preciso aquietar a mente, observar o que passa ao seu redor, sentir o cheiro das coisas e os sons, arriscar e exprimir (PHILIPPINI, 1997). Em tempos tão apressados e imediatistas como os nossos, esses não são exercícios fáceis, mas são possíveis!

Assim, após experimentar expressar a criatividade, você pode gravar pequenos vídeos e divulgar a sua criação nas redes sociais.

PASSO 06

CONHECENDO E DISCUTINDO OS EFEITOS DA INDÚSTRIA DA CULTURA E DA DIVULGAÇÃO CULTURAL NA VIDA COTIDIANA DE PESSOAS E GRUPOS

Você viu, até agora, que há uma diversidade de manifestações artístico-culturais. No entanto, nem todas são igualmente conhecidas, divulgadas, valorizadas, disseminadas pela indústria cultural. Você já ouviu falar em indústria cultural? Sabe o que significa? Vamos conhecer e/ou aprofundar esses conceitos? Depois de você ter experimentado criar expressões artístico-culturais, neste Passo do Projeto conhecerá e discutirá os efeitos da indústria da cultura e da divulgação cultural na vida cotidiana de pessoas e grupos. Seu professor irá provocar reflexões sobre o que é a indústria cultural e sua relação com os conceitos de arte e cultura, já estudados anteriormente.

vamos pesquisar!

Para se preparar para esse Passo do Projeto, que tal pesquisar textos e vídeos na Internet que explorem o conceito de indústria cultural? Assim você virá para a escola ainda mais preparado para participar dessa Etapa do Projeto.

Shutterstock / Rawpixel.com Orientações na página 291.

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

A cultura e a produção cultural estão relacionadas diretamente às demandas sociais, políticas e econômicas, tanto em âmbito global, como em âmbito regional. A globalização, a sociedade da informação e o mercado são elementos que interferem na produção cultural. Podemos citar pelo menos “três conjuntos culturais diferenciados”, mas inter-relacionados ao mesmo tempo: a cultura erudita (concentrada principalmente nas universidades), a indústria cultural e a cultura popular (ESTEVES, PEREIRA & SIANO, 2005). “A evolução tecnológica, por exemplo, produzida por uma cultura erudita, se desenvolve pela pesquisa científica universitária e se transmite a partir de um processo de escolarização às demais gerações e membros da sociedade” (ESTEVES, PEREIRA e SIANO, 2005, pp. 171). A cultura de massa é toda cultura produzida para as grandes massas, ela atinge todos os estratos da sociedade.

A indústria cultural se apropria desta cultura de massa e a transforma em mercadoria. A indústria cultural consiste num processo de massificação de opinião, de gostos, estilos e comportamentos em geral. A cultura popular pertence, tradicionalmente, aos estratos mais pobres, o que não impede o seu aproveitamento pela cultura de massa e pela cultura erudita. De acordo com Catenacci (2001, pp. 32) “a mídia, na medida em que trabalha com as manifestações populares – mito, folhetim, festa, humor, superstição – incorporando-as à cultura hegemônica, assume um papel de concorrente. [...] O popular é visto pela mídia através da lógica do mercado, e cultura popular para os comunicólogos não é o resultado das diferenças entre locais, mas da ação difusora e integradora da indústria cultural. O popular é, dessa forma, o que vende, o que agrada multidões e não o que é criado pelo povo. O que importa é o popular enquanto popularidade”.

As expressões e produções culturais devem ser tratadas como processos humanos e sociais e que estão relacionados com princípios de ética e de justiça.

Textos de referência: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000200004 e www.scielo.br/pdf/spp/v15n2/8574.pdf.

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