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ETAPA 4 - Produção de carta aberta à comunidade educativa

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ETAPA 4

PRODUÇÃO DE CARTA ABERTA À COMUNIDADE EDUCATIVA

Orientações na página 252

Shutterstock / GoodStudio

Nesta etapa, você debaterá com seus colegas sobre os círculos de autocuidado e os elementos de relacionamentos saudáveis. Essas informações serão registradas no caderno de anotações e no Centro da Mandala. Em seguida, você conhecerá a Carta Aberta, gênero argumentativo em que há geralmente uma reivindicação e uma proposta de solução para um conflito comum à comunidade. Entenderá quais seus mecanismos internos e externos para a produção de um texto a ser apresentado no momento final do Projeto.

PASSO 10

CARTA ABERTA “CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE!”

A Carta Aberta é um gênero textual do tipo argumentativo que possui a finalidade de veicular informações de interesse da coletividade. No geral, é escrita expressando um protesto relacionado a alguma questão social de urgência. Ela pode ser utilizada para evidenciar um problema que seja do interesse de um determinado grupo social, alertando e conscientizando-o. Por ser de tipo argumentativo, sua linguagem possui um estilo mais persuasivo, pois quem a escreve tem o intuito de convencer o interlocutor de suas próprias ideias.

Esse gênero textual também é utilizado para instruir e reivindicar. Seus interlocutores geralmente são sindicatos, governos, comunidades, representações e, claro, escolas. A temática pode variar, unindo argumentação, descrição e instrução, por exemplo.

É possível indicar uma sugestão para a questão discutida na Carta Aberta, apontando para uma possível solução do problema de modo consciente e reflexivo. Essa circunstância de comunicação permite expressão de opinião e liberdade

para abordar uma questão. Por ser de domínio público, envolve remetentes e diversos interlocutores. Sua linguagem é mais formal por possuir a dimensão de um texto argumentativo e um objetivo que deve estar nítido.

A Carta Aberta deve possuir: • Título: o remetente é indicado no início para que logo em seguida o assunto seja apresentado. • Introdução: o problema é exposto de modo contextualizado. • Desenvolvimento: o problema é analisado com argumentos bem fundamentados. • Conclusão: uma proposta de intervenção é sugerida como possível solução para o problema.

Veja um exemplo:

CARTA ABERTA ÀS(AOS) PSICÓLOGAS(OS) DO ESPORTE:

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) – vem a público se manifestar sobre as várias reportagens e depoimentos recentes de atletas sobre a prática de relações abusivas no contexto dos esportes. As práticas abusivas narradas expõem experiências severas de humilhações, opressões, submissões, hierarquizações e violências sexuais no treinamento de atletas atingindo, sobretudo, a produção de subjetividades.

É sabido que atletas iniciam a vida esportiva ainda na infância e, por isto, muitos abusos narrados agora, na fase adulta, aconteceram muitos anos afetando, portanto, todo o ciclo de desenvolvimento.

Chamamos a atenção para a necessidade de psicólogas(os) que, no contato com estes conteúdos relacionais, sejam capazes de mapeá-los e fazer contraposição a eles promovendo contextos de segurança pessoal, comunitária e social. Isto significa que profissionais de Psicologia têm uma importante contribuição a dar, em primeiro lugar, a escuta de atletas, auxílio na criação da rede de proteção com familiares, amigos e a comunidade e, na falha destas instâncias, na geração de formas de proteção e apoio ao acionar os equipamentos públicos de garantia de direitos.

O Conselho de Psicologia se mantém presente no papel de orientação profissional servindo de mediador a partir de suas comissões temáticas e a Comissão de Orientação e Fiscalização que podem ser acionadas nos casos de dúvidas da condução de casos como estes.

Vale lembrar que o princípio fundamental I do Código de Ética da Psicologia afirma que “a(o) psicóloga(o) baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos” e, por isto, tem o dever ético de fazer frente ao contexto que, na dimensão da produção de significados danosos nas relações, remete a práticas machistas, misóginas e de humilhação social.

Belo Horizonte, 15 de maio 2018.

XV Plenário do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais

Fonte: crp04.org.br/carta-aberta-psicologas-do-esporte. Acesso em: 12 jan. 2020.

Na Carta Aberta acima, o Conselho Regional de Psicologia discorre sobre a questão das relações abusivas no contexto dos esportes. Inicia contextualizando o problema ao apresentar os tipos de práticas que deterioram o ser humano em sua dimensão psíquica. Após a contextualização, outros argumentos são apresentados no intuito de confirmar a ideia de que é necessário intervir para que a saúde mental dos violentados seja preservada.

Há uma convocação da categoria para que os profissionais da área possam agir em benefício da população atingida pelo problema. Após a convocação, o conselho fortalece a argumentação citando um trecho do Código de Ética de Psicologia que reitera que é dever do psicólogo fazer frente ao problema sempre apoiado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Atente para a estrutura da carta: um título que inclui o vocativo (para quem a carta é destinada), uma introdução com problema contextualizado, um desenvolvimento com outros argumentos e uma conclusão com proposta de intervenção social. Por ser uma carta, o texto argumentativo apresenta, em sua estrutura, data e local, além da assinatura do locutor (o CRP-MG).

Guia para elaboração de Carta Aberta: 1. Apresente o destinatário; 2. Exponha e contextualize o problema de interesse coletivo; 3. Utilize argumentos de modo coerente, apresentando ponto de vista; 4. Fale em 1ª pessoa do plural; 5. Utilize conectivos; 6. Reitere o problema; 7. Sugira proposta de intervenção; 8. Apresente despedida; 9. Insira data e local; 10. Assine.

Shutterstock / fizkes

A Carta Aberta pode ser encontrada na forma impressa, oral ou digital, publicada em suportes diversos. De acordo com seus objetivos, ela se coloca como uma importante forma de participação política dos indivíduos, pois seu conteúdo geralmente é do interesse coletivo. Sendo assim, seu uso é muito importante na sociedade, uma vez que contribui para a liberdade de expressão.

Produção da Carta Aberta à comunidade 1. A partir da leitura das informações da Mandala e com base nos conhecimentos construídos ao longo deste Projeto, redija uma Carta Aberta à comunidade educativa em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Atenção: todos devem produzir!

Apresentação da Carta Aberta à comunidade educativa

É chegada a hora de expor a Carta Aberta para a comunidade educativa. Agora que você e seus companheiros de jornada finalizaram a prazerosa caminhada de construção de novos conhecimentos, é necessário organizar os espaços para apresentar os textos produzidos.

Mas não somente eles!

A Mandala construída por todos em cada passo mantém-se viva e também pode integrar o momento. Nela, estão registrados sentimentos, reflexões, orientações que surgiram nos encontros. É importante incluí-la no centro do espaço reservado para o evento de apresentação.

Roteiro do evento: 1. Organização do espaço a. Estime a quantidade de participantes. b. Reserve um auditório ou sala de aula. c. Disponibilize a Mandala no centro e os textos em local propício à leitura. 2. Convite à comunidade educativa • Convide familiares, professores, colegas com pelo menos uma semana de antecedência. 3. Apresentação • Inicie o evento apresentando todos os passos seguidos durante o Projeto para a construção da Carta Aberta a partir dos textos colados na Mandala. • Ressalte que a Mandala é um organismo vivo porque em sua superfície estão registradas boas palavras para a promoção do bom convívio dentro do espaço escolar. • Reafirme com a comunidade o compromisso assumido por todos para colocar em prática todos os princípios e valores que propiciam o bem-estar em coletividade. 4. Momento final • Proponha que todos deem as mãos formando um círculo para a leitura coletiva da Carta Aberta.

Orientações na página 252

Orientações na página 252

Orientações na página 253.

Terminado o Projeto, o momento agora é de avaliação. Você e seu grupo estão convidados a conversar, refletir e responder às questões que estão apresentadas a seguir. É o momento de avaliar o desenvolvimento do Projeto e a atuação de vocês no mesmo, destacando as aprendizagens desenvolvidas de forma diferenciada e os impactos que o Projeto trouxe à vida, à escola e à comunidade.

O tEMA dO PROJETO • Você e seu grupo gostaram do tema do Projeto?

Acharam que ele foi relevante para a escola e para a comunidade? • Em que esse tema pode contribuir para mudar a sua realidade e a da sua escola e comunidade?

o DESENVOLVIMENTO dO PROJETO

Quais foram as Etapas e Passos que vocês consideraram mais interessantes? Tiveram dificuldades em alguns? Por quê? Como superaram? Destaquem as aprendizagens mais significativas. O que este projeto acrescentou de conhecimentos para o grupo? O grupo conseguiu entender e desenvolver as competências e habilidades da BNCC?

A PARTICIPAÇÃO DO GRUPO NO PROJETO • Houve envolvimento de todos os integrantes do grupo durante o desenvolvimento do Projeto? • Que dificuldades enfrentaram e que estratégias adotaram para superá-las? Você e seu grupo entenderam a importância de o Projeto ser trabalhado não como disciplinas isoladas, mas fazendo a integração entre várias áreas do conhecimento? Quais sugestões vocês podem apresentar para a melhoria do Projeto?

o Produto Final

Vocês tiveram êxito ao final do Projeto? Deu certo tudo que estava previsto ou vocês tiveram que fazer alguma mudança ou adequação? Quais os benefícios do Projeto e do Produto final para a sua formação no Ensino Médio? Pode-se afirmar que vocês, estudantes, foram protagonistas do processo?

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE • Em quais momentos a comunidade participou do

Projeto? • Houve adesão da comunidade no momento do

Produto final? • Destaquem os benefícios do Projeto para a escola e para a comunidade.

AUTOAVALIAÇÃO

Como você avalia a sua participação no Projeto? De que formas você se envolveu? Quais aprendizagens você desenvolveu no trabalho colaborativo? Você enfrentou dificuldades para se integrar ao grupo? Como você as superou? Como você avalia o conhecimento adquirido no Projeto? Foi significativo para a sua vida? Você recomendaria esse modo inovador de estudar a outros colegas? Por quê? Com base na sua experiência no Projeto, escreva um texto apontando os pontos positivos e negativos do Projeto e depois converse com o professor.

REFERÊNCIAS

RIOS, Zoe. A mediação de conflitos no cenário escolar. Belo Horizonte: RHJ, 2012. O livro de Zoe é um manual prático com foco na resolução dos conflitos escolares por meio da mediação. A autora explica passo a passo com casos práticos a mediação escolar. Se você deseja se aprofundar na prática da mediação, esse livro didático surge como sugestão. ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. (Tradução: Mário Vilela). São Paulo: Ágora, 2006. __________. Vivendo a Comunicação não-violenta. Rio de Janeiro: Sextante, 2019. As duas obras de Rosenberg analisam e instruem a como ter uma vivência prática da Comunicação não violenta. Precursor do tema, o autor, através de uma vivência reiterada nesse tipo de comunicação, prova a importância da humanidade aderir a essa forma pacificadora de conversar. SAMPAIO, Leonardo Rodrigues; CAMINO, Cleonice Pereira dos Santos; ROAZZI, Antonio. Revisão de aspectos conceituais, teóricos e metodológicos da empatia. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 29, n. 2, p. 212-227, 2009 . Disponível em: <https://bit.ly/3mx1YGU>. Acesso em: 28 de dez. 2019. Este artigo objetiva conceituar a empatia nos diversos campos de conhecimento. No nosso Projeto, faz-se necessário compreender que a palavra empatia difere da palavra simpatia. Nos processos dialógicos que permeiam a Mediação de Conflitos, compreender essa diferenciação é extremamente necessária. SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. Ambiente Escolar e Direitos Humanos. In: FLORES, Elio Chaves; FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra; BARBOSA E MELO, Vilma de Lourdes (Org.). Educação em Direitos Humanos & Educação para Direitos Humanos. João Pessoa. Editora da UFPB. 2014. Neste artigo, a autora enfatiza que o ambiente escolar deve estar envolto com a perspectiva dos Direitos Humanos e a prática do diálogo como forma de não opressão na educação. Esse ambiente deve estar preparado para tratar os conflitos de uma forma dialogada. É pertinente ao nosso Projeto, pelo fato de compreender que a construção tradicional de punição na educação tem pouca eficácia para o fomento de uma cultura de paz. VASCONCELOS, Carlos Eduardo. Mediação de Conflitos e práticas restaurativas. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. Nesta obra, o autor discorre sobre as diversas escolas de mediação, elenca desde os princípios até a forma prática de execução. Para os que desejam se aprofundar nesse assunto, Vasconcelos esclarece de forma sucinta a importância do diálogo e desses métodos para pacificar a sociedade. WARAT, Luiz Alberto. O ofício do Mediador. Florianópolis: Habitus, 2001. Neste livro, o autor aprofunda os requisitos específicos daqueles que desejam ser mediadores. A escrita de cunho filosófico analisa essa figura não como um técnico na arte de solucionar conflitos, mas um facilitador na arte de restabelecer as relações rompidas pelas controvérsias. JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes, 2000. Esta obra de Jung é utilizada nas práticas de Justiça Restaurativa, cuja metodologia se dá através de um diálogo direcionado. Esse arquétipo é a forma de conhecimento que deriva do inconsciente. Muitas vezes os filhos tendem a imitar as ações dos pais, dos avós. Para Jung, essa construção não se dá através do conhecimento empírico. O Projeto prevê a criação da Mandala. Neste caso, essa construção, na visão de Jung, produzirá um conhecimento coletivo, diante do subjetivismo de cada um ao responder as perguntas norteadoras do Projeto.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Ubuntu eu sou porque pertenço. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9MriLwklWKU>. Acesso em: 13 de out. 2019. O filme UBUNTU: eu sou porque pertenço é narrado por dois personagens: Padre Laurent Fabre e Dom Emmanuel Lafont. A filosofia Ubuntu faz reviver as raízes do humanismo, enfatizando a dimensão relacional e comunitária do indivíduo.

Orientações na página 255.

Você conhece alguma Agência de Turismo que produza conteúdo voltado à inclusão e à acessibilidade? As atrações turísticas que você conhece contemplam apenas pessoas que possuem plena capacidade de ver e locomover-se ou contemplam também as que possuem algum nível de deficiência visual ou motora? Se você precisasse indicar essas atrações, como faria? Qual a melhor maneira de divulgá-las? Este Projeto busca responder a essas questões, exercitando a curiosidade intelectual acerca do turismo no Brasil e entendendo a produção e a divulgação em uma perspectiva inclusiva. O turismo inclusivo tem como objetivo facilitar o acesso de pessoas com qualquer tipo de deficiência a atrações turísticas com conforto e segurança. O Projeto busca responder às questões, ainda, considerando a diversidade cultural, clima tropical, culinária peculiar e grande riqueza natural. Esses e outros aspectos do nosso país têm sido usados para promoção de conteúdos visando alcançar potenciais turistas nativos e, principalmente, estrangeiros. Outro fator importante para o turismo no Brasil é o papel da língua inglesa. O inglês é considerado uma língua franca, ou seja, um idioma que pessoas de diferentes países, falantes de

diferentes línguas, usam para se comunicar uns com os outros em diferentes lugares do globo terrestre. Não há dúvidas de que o inglês assume um papel protagonista nas relações humanas. Assim, a aprendizagem desta língua se faz urgente e necessária.

É necessário refletir a respeito da temática das atrações turísticas do Brasil e, mais especificamente, da sua região do país, para os visitantes de outros países. Você trabalhará com os vocabulários em língua inglesa mais utilizados no contexto do turismo, bem como as principais frases, expressões e possíveis diálogos de interação no referido contexto.

Você construirá como Produto final uma Agência de Turismo que tem um compromisso com a inclusão e a acessibilidade e que divulgará as atrações turísticas da sua região através do gênero Folder. Todos podem desenvolver um perfil empreendedor. Para isso, é necessário estar atento às tendências mercadológicas no Brasil e no mundo, como as iniciativas sustentáveis, por exemplo.

Ao final, você fará reflexões acerca das ações empreendidas por todos os envolvidos no Projeto, coletiva e individualmente.

Orientações na página 256.

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Exercitar a curiosidade intelectual acerca do turismo no Brasil e na comunidade local, com o foco no turismo inclusivo e acessível, na diversidade artístico-cultural e no saber revelado pelos nativos de cada lugar, com o intuito de despertar na comunidade educativa o olhar para a inclusão de pessoas com alguma deficiência.

Entender, em uma perspectiva inclusiva, a produção e a divulgação de conteúdos quanto às atrações turísticas, por parte de agências de turismo, considerando os recursos materiais, visuais e linguísticos utilizados nesses processos, de modo a promover a argumentação em torno de diferentes ideias, visões e decisões envolvidas na temática.

Criar uma Agência de Turismo para elaborar, em língua inglesa, conteúdos de caráter ético e atrativo sobre o turismo no Brasil e na comunidade, no formato de Folder, com o objetivo de promover inclusão e acessibilidade a todos.

Orientações na página 256.

Os objetivos deste Projeto estão associados a competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018), para a área de Linguagens e suas Tecnologias, etapa do Ensino Médio, como você pode ver a seguir:

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA BNCC QUE SERÃO TRABALHADAS NO PROJETO EM13LGG101 EM13LGG104

OBJETIVOS COMPETÊNCIAS GERAIS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS HABILIDADES

1 2 e 3 6 EM13LGG602

2 7 e 8

1 e 2

3 4, 5 e 6 3

Fonte: elaborada pelas autoras, com base na BNCC (2018). EM13LGG103

As competências e habilidades citadas podem ser consultadas por você nas páginas 7 e 8 deste livro.

EM13LGG301 EM13LGG304

O OBJETIVO 1 está relacionado às Competências Gerais 2 e 3 da Educação Básica propostas pela BNCC. Ao pesquisar e refletir sobre o turismo no Brasil e na cidade em que vive, você, estudante, exercitará a curiosidade intelectual, recorrendo a diversos recursos físicos e digitais. Isso o ajudará a imaginar, colocar-se no lugar do outro – especialmente quando você e seus colegas estiverem fazendo isso com o foco no turismo inclusivo – e atuar de maneira transdisciplinar. Você terá a oportunidade de ver diversas manifestações artístico-culturais presentes no fazer turístico de sua localidade e de outras. Você é o protagonista deste processo, que será realizado de maneira autônoma. Será uma oportunidade de aguçar a sua sensibilidade, a sua imaginação e a sua criatividade. O OBJETIVO 2 está relacionado às Competências Gerais 7 e 8 da BNCC. Você desenvolverá uma compreensão e uma análise mais profunda do funcionamento das diferentes linguagens utilizadas no processo de produção e divulgação de conteúdos turísticos e poderá dialogar em torno das ideias, concepções e tomadas de decisões acerca dos interesses do público-alvo. Será uma oportunidade para o desenvolvimento do pensamento crítico seu e de seus colegas. No OBJETIVO 3, articulado às Competências Gerais 4, 5 e 6 da BNCC, você criará uma Agência de Turismo e produzirá um Folder, utilizando diferentes linguagens, inclusive a linguagem digital, no processo de produção, em língua inglesa, para a divulgação das atrações turísticas de sua localidade. Além disso, você atuará social e politicamente para sensibilizar a comunidade no tocante às dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência.

Trabalhar com a língua inglesa, a partir de seus enfoques culturais, enseja atribuir sentido à aprendizagem, pois assim há a representação do mundo real que cerca você, estudante. Nada mais cultural que a temática do turismo! É por meio das diversas atrações turísticas de um lugar que aprendemos sobre a cultura, os hábitos, a linguagem do povo de um determinado local. A produção e a divulgação de conteúdos relacionados ao turismo são essenciais para que aconteça o primeiro contato cultural. Muitas pessoas são despertadas para visitar lugares pela apresentação visual e linguística (em inglês e em português) que encontram em alguns Folders, vídeos, materiais publicitários etc. Acreditamos que esses materiais que veiculam conteúdos acerca das atrações turísticas de um determinado lugar podem ser usados também para alcançar públicos que, muitas vezes, por preconceito ou falta de conhecimento dos que elaboram tais artefatos, são deixados de fora como, por exemplo, pessoas com deficiência.

Essa temática é urgente e necessária! Segundo o censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24% da população do Brasil, ou seja, quase 46 milhões de brasileiros, possui algum grau de dificuldade ou deficiência (visual, auditiva ou motora) bem como algum grau de deficiência mental/ intelectual. Despertar a sensibilidade quanto ao tema é crucial para o bem-estar de todos. Faz-se necessário, portanto, conhecer melhor os dados, os fatos e as informações que mostram acuradamente a realidade dessas pessoas, bem como do turismo voltado para esse público-alvo. Assim, poderemos refletir, argumentar e criar conteúdo acerca da temática em questão e exercer transformação social. Produzir conteúdo através de Folders, como as agências de turismo fazem, considerando e focalizando um turismo inclusivo e acessível, é a oportunidade para você, estudante, ser um ator protagonista de transformação social no campo do turismo e na sociedade.

Orientações na página 257.

Orientações na página 258.

Você e seus colegas abrirão uma Agência de Turismo e divulgarão as atrações turísticas da região em que moram, tendo como principal foco o turismo inclusivo. Portanto, ao término deste Projeto, as equipes de estudantes apresentarão à comunidade escolar um Folder, redigido em língua inglesa e com elementos visuais atrativos, apresentando características dessas atrações turísticas, bem como contemplando a inclusão e o acesso de pessoas com deficiência. Para tanto, é essencial que você e seus colegas trabalhem em grupo, de maneira colaborativa.

Importante é ressaltar que, tanto para a construção do Folder como para a seleção de lugares/localidades frequentemente mencionados em visitas de turistas à região, caberá aos integrantes dos grupos, com base nos estudos prévios (pesquisas) e interesses coletivos percebidos por cada equipe, atuar de maneira autônoma. A culminância do Projeto se dará com a exposição e a apresentação do instrumento confeccionado em uma feira de turismo no interior da escola para a comunidade escolar, podendo se estender aos empresários do setor de turismo em geral e aos órgãos municipais e estaduais responsáveis pela pauta que serão, com a devida antecedência, convidados ao evento escolar. Para o desenvolvimento do Projeto, serão necessários os seguintes materiais: caderno escolar, caneta, lápis e borracha, computador com programa editor de imagem conectado à Internet (se possível) e dispositivo móvel (smartphone, tablet, câmeras digitais etc.) conectado à Internet (se possível). Veja como viabilizar esse material em conjunto com o seu professor.

etapa 1 3 PASSOS

etapa 2 3 PASSOS

etapa 3 3 PASSOS

Orientações na página 260.

ESTUDO SOBRE O TURISMO (INCLUSIVO E ACESSÍVEL) NO BRASIL

Você iniciará o trabalho de produção de materiais de divulgação das atrações turísticas na sua região tendo como diferencial o público com algum tipo de deficiência. Para tanto, é fundamental pesquisar a respeito do tema. Assim, a primeira Etapa é direcionada ao processo de pesquisa. Além de pesquisas na Internet, você visitará as principais atrações turísticas da sua região, analisando se essas atrações turísticas atendem às demandas sociais de inclusão e acessibilidade.

ESTUDO SOBRE OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO DE ATRAÇÕES TURÍSTICAS

Na segunda Etapa de desenvolvimento do Projeto, você pesquisará sobre o que caracteriza os processos de produção e divulgação de atrações turísticas, observando aspectos da linguagem verbal e não verbal, oral e escrita etc., com o objetivo de, posteriormente, usá-los na elaboração do seu próprio material de divulgação. Você conhecerá um exemplo de um Folder. Aprenderá acerca dos elementos constitutivos desse gênero textual, analisará o que está envolvido no processo de produção e os efeitos de sentido que podem ser extraídos da leitura do material. Além disso, você deverá usar sua curiosidade para pesquisar outros tipos de Folder, ampliando seu repertório e se inspirando para fazer um Folder que divulgue as atrações turísticas de sua região.

CRIANDO UMA AGÊNCIA DE TURISMO E DIVULGANDO SUA REGIÃO COM INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

Nesta terceira Etapa, você dará sentido e funcionalidade ao gênero textual que produzirá, ou seja, o Folder. Isso porque ele tem uma função social, que é a de informar e divulgar lugares, ideias etc. Sendo assim, os lugares e maneiras em que esse gênero circula são peculiares. Por isso, nessa Etapa você irá refletir e criar situações para que essa divulgação aconteça de forma natural. Você abrirá uma Agência de Turismo, refletirá e planejará acerca dos conceitos que fazem parte do dia a dia de uma empresa, tais como missão, visão e valores, além de criar um nome e um slogan. Finalmente, você definirá o público-alvo e os serviços que sua agência deverá atender e ofertar. Depois, divulgará seu trabalho pela Internet e em uma Feira de Turismo organizada por você e seus colegas.

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