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3º EPISÓDIO: DO TEXTO PARA A LÍNGUA SUJEITO E PREDICADO
Neste episódio, você vai se apropriar de dois conceitos da gramática: sujeito e predicado. Essa apropriação será importante para que você aplique as regras de concordância verbal em seus textos, segundo a variedade de prestígio da língua.
1. Releia o 1º parágrafo do artigo de opinião.
Você já foi chamado de pré-adolescente? Pensa que é um deles? Eu acho a coisa mais estranha essa história de chamar criança de pré-adolescente. Eu sei que algumas crianças gostam disso porque se sentem mais velhas e importantes. Quer saber de uma coisa? Ser criança é muito, muito importante.
a) Nesse parágrafo há ocorrências dos pronomes pessoais eu e você b) Em algumas dessas ocorrências, o pronome pessoal você não aparece, mas os leitores sabem que, mesmo “escondido”, ele está lá. c) Suponha que a palavra introdutória do parágrafo seja Vocês d) Agora, suponha que a autora tivesse escrito o texto usando o pronome Nós no lugar do pronome Eu e) Considerando o que diz o boxe Conquista, identifique os termos que funcionam como sujeito nas orações do período a seguir.
• Explique por que essas ocorrências acontecem nesse parágrafo.
• No caderno, copie essas ocorrências. Explique que pista textual foi preciso seguir para descobrir que esse pronome está presente no trecho.
• Que outras palavras teriam de ser escritas no plural a fim de que o parágrafo ficasse de acordo com as regras de concordância da variedade de prestígio da língua?
• Que outras palavras teriam de ser escritas no plural para manter o parágrafo de acordo com as regras de concordância da variedade de prestígio da língua?
• Caso a autora tivesse optado por usar a expressão A gente, seria necessária alguma alteração para atender às regras de concordância da variedade de prestígio da língua? Apresente sua conclusão para os colegas e o professor.
Eu sei que algumas crianças gostam disso porque se sentem mais velhas e importantes.
3o episódio: Do texto para a língua
Sujeito e predicado
Pensando nisso, pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança, mas também não é adolescente.
Nas orações, estruturas que se organizam em torno de um verbo ou de uma locução verbal, o termo com o qual o verbo deve concordar em número e pessoa, quando se usa a variedade de prestígio da língua, é chamado de sujeito. O pronome pessoal eu sempre desempenha a função de sujeito.
Procedimentos que podem ajudar na identificação do sujeito: encontre os verbos; verifique em que número e pessoa eles estão flexionados; procure por um termo que concorda com o verbo – ele é o sujeito desse verbo.
Neste episódio, serão abordados os conceitos de sujeito e predicado, noções fundantes da estrutura da oração. Vale ressaltar que o trabalho com noções de sintaxe e morfossintaxe aconteceu ao longo do volume do 6º ano. Agora, serão introduzidos, a partir do artigo de opinião lido, os conceitos de sujeito e predicado. A abordagem metalinguística e sistemática, entretanto, não pode desprezar o conhecimento que, eventualmente, os estudantes, como usuários da língua, já construíram acerca desse conteúdo. Também é importante que o trabalho com as noções de sujeito e predicado não contribua para reforçar preconceitos linguísticos em função da relação de concordância.
Tempo previsto: 3 aulas
Variação linguística: EF69LP55, EF69LP56.
Morfossintaxe: EF07LP04, EF07LP05, EF07LP07.
Respostas
1. a) Nesta coleção didática, “você” é tratado como um pronome de 2ª pessoa, em respeito aos usuários da língua, que mudaram o status desse pronome, de tratamento para pessoal, como uma estratégia de economia linguística –“você” foi promovido à 2ª pessoa do discurso, mas os verbos que o acompanham são flexionados na 3ª pessoa.
• No artigo lido, a autora assume, por vezes, a primeira pessoa do discurso (eu), instituindo o leitor na condição de segunda pessoa (você), com o objetivo de persuadir o interlocutor de que não faz sentido falar em “pré-adolescência”. Nesse parágrafo, a autora simula um diálogo com o leitor: isso explica as ocorrências dos pronomes pessoais no texto.
b) “Pensa que é um deles?” e “Quer saber de uma coisa?”. A pista textual é a flexão dos verbos “pensar” (pensa) e “querer” (quer).
c) Os verbos ir (foram), pensar (pensam) e querer (querem).
d) Os verbos achar (acham) e saber (sabemos).
• Não seria necessária qualquer mudança, pois, embora, do ponto de vista do sentido, “a gente” funcione como 1ª pessoa do plural, do ponto de vista da concordância, essa expressão funciona como 3ª pessoa do singular.
2.
a) A função é apresentar alguma informação sobre o termo “pré-adolescente”.
b) O sujeito é “pré-adolescente”.
c) No período em análise, o verbo “significa” exige complemento. Sem o complemento, o período não cumpriria sua função: apresentar uma informação sobre o termo “pré-adolescente”, que funciona como sujeito.
3. a) O sujeito é “pré-adolescente”, pois ele é o termo que foi escolhido para ser o tópico da oração e, além disso, está posicionado antes do verbo.
b) A expectativa é de que os estudantes considerem que não seria a melhor decisão, pois, ao longo do artigo, a autora discute o termo “pré-adolescente” a fim de desconstruí-lo, portanto faz sentido colocar esse termo na condição de sujeito da oração que compõe o título. Essa escolha deliberada da autora induz o leitor a assumir o termo como fundamental, como foco do artigo.
4. a) No parágrafo do artigo, o verbo “brincar” não exige complemento; no caso do diálogo, sim. O complemento, “de gato e rato”, é a parte da resposta que vai, de fato, trazer uma informação satisfatória à pergunta.
b) O mesmo verbo pode exigir ou não complemento, dependendo do significado que apresenta em determinado contexto. Assim, a indicação de que um verbo precisa ou não de complemento deverá ser sempre feita de acordo com seu contexto de uso.
5. a) Resposta pessoal.
• O sujeito é “Esse lixo”. A expectativa é de que os estudantes explicitem os procedimentos que usaram na identificação do sujeito: localização do verbo, verificação do número e pessoa em que ele foi flexionado, identificação do termo que concorda com o verbo. Eles também podem perguntar: quem enfeia a rua? A resposta será “esse lixo”, mais uma evidência de que esse termo é o sujeito da oração. Podem, ainda, utilizar o critério de posição: o termo “esse lixo” está localizado antes do verbo, o que reforça sua condição de sujeito.
Geralmente, em uma oração, o sujeito é o termo sobre o qual se traz uma informação: ele é o tópico da oração. O mais comum é que o sujeito venha antes do verbo. Em uma oração, a parte que traz uma informação sobre o sujeito é chamada de predicado (verbo + complementos, quando necessários).
Quando, em determinado contexto, um verbo exige um complemento, ele é classificado como transitivo; em um contexto no qual o verbo não exige um complemento, ele é classificado como intransitivo. O mesmo verbo pode ser classificado como intransitivo e transitivo, dependendo do significado que apresenta num contexto. Desse modo, a classificação de um verbo em transitivo ou intransitivo deve sempre acontecer de acordo com o contexto de uso do verbo.
a) Qual é a função desse fragmento?
b) Qual é o sujeito do verbo “significa“?
c) No período em análise, o verbo “significa“ exige complemento. Você concorda com essa afirmação ou discorda dela? Explique o que você pensa aos colegas e ao professor.
3. Releia o título do artigo de opinião.
Pré-adolescente é criança?
a) Considerando as informações do boxe Conquista, identifique o sujeito da oração no título do artigo.
b) Caso a autora tivesse escolhido outro termo para ser o sujeito da oração, você considera que seria uma decisão acertada?
4. Releia o penúltimo parágrafo do artigo.
Por enquanto use seu tempo livre e brinque, brinque muito ou fique sem fazer nada.
a) Agora, leia este diálogo entre duas amigas.
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— De que você mais brinca com sua irmã?
— A gente brinca de gato e rato.
• Qual é a diferença entre o uso do verbo “brincar” no penúltimo parágrafo do artigo e no diálogo?
b) Depois de fazer essa comparação, que conclusão você pode formular a respeito do comportamento dos verbos no que se refere a seus complementos?
5. Chegou a hora do desafio gramatical da missão. Para isso, leia a tirinha a seguir.
a) Segundo Miguelito, ele não entende “esse negócio de sujeito e predicado”. E você, acha que entendeu?
• Identifique o sujeito da oração “Esse lixo enfeia a rua” e explique aos colegas e ao professor como você conseguiu identificá-lo.
b) Por que um leitor que desconhece o conceito gramatical de sujeito provavelmente não riria da tirinha?
6. Um leitor do artigo de opinião de Rosely Sayão apresenta a seguinte conclusão: “Para a autora, crianças de 11 e 12 anos não deve ser chamada de adolescentes”.
a) Por que construções como essa costumam ser desvalorizadas socialmente, ainda que, do ponto de vista dos estudos linguísticos, elas não impliquem erro?
b) Há situações em que fazer uso das regras da variedade de prestígio da língua é uma exigência social. Entretanto, não se deve discriminar quem não faz uso dela.
• Você concorda totalmente ou parcialmente com essa afirmação? Ou você discorda dela por completo? Compartilhe o que você pensa com a turma e o professor.
4º EPISÓDIO: UM GIRO PELO MUNDO DA ESCRITA COLOCO VÍRGULA OU NÃO?
Neste episódio, você vai ver que a vírgula não é um enigma que não pode ser desvendado, embora ela seja um sinal de pontuação que requer atenção. Há momentos em que o uso da vírgula é obrigatório; há momentos em que é proibido e outros em que o uso desse sinal é facultativo.
1. Ao escrever, você sabe quando deve ou não usar a vírgula?
• Compartilhe com os colegas e o professor o que você já aprendeu sobre as regras de uso desse sinal de pontuação.
2. Provavelmente, você já ouviu a recomendação de colocar vírgula em um texto quando quiser sinalizar para o leitor uma pausa para ele respirar.
a) Leia postagens em uma rede social que acabaram “virando” meme
Weslley Mangoni quando vou usar a vírgula, eu falo a frase mentalmente, quando paro pra respirar, é aí que entra a vírgula
26 sem ∙ Curtir ∙ Responder
Daniel Ghirghi
Eu, também, faço, assim, eu, tenho, asma,,,, b) Como o meme ajuda a desconstruir a recomendação do enunciado da questão? b) Se a recomendação fizesse sentido, uma pessoa que tem asma e dificuldade para respirar colocaria uma vírgula a cada palavra. Evidentemente, o meme, como almeja o humor, exagera nas vírgulas. b) Porque, para esse leitor, a resposta de Miguelito é plausível, pois o garoto indica o sujeito que, em sua opinião, é o responsável pela sujeira da rua – o prefeito. b) Embora a resposta seja pessoal, espera-se que os estudantes concordem totalmente com a afirmação. É preciso reconhecer a importância social de usar, em algumas situações, a variedade de prestígio da língua, assim como também é fundamental entender que ninguém pode ser discriminado por desconhecer ou não usar essa variedade.
26 sem ∙ Curtir Responder RODRIGUES, Elaine. Como aprender ou ensinar o uso da vírgula? e-Redigindo: literatura e escrita, 12 dez. 2018. Disponível em: https://eredigindo.wordpress.com/2018/12/12/virgula. Acesso em: 30 mar. 2022.
• Como esse meme se relaciona com o enunciado desta questão?
Asma: inflamação crônica que afeta as vias aéreas ou os brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). Pode provocar tosse e falta de ar.
Meme: gênero textual próprio do “mundo da internet”. Ele se refere ao fenômeno de ”viralização” de uma informação: qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música etc. que se espalhe entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade.
6. a) Porque não estão de acordo com a variedade de prestígio da língua. Embora, do ponto de vista linguístico, essa construção não apresente erro, do ponto de vista social, ela é desvalorizada, e quem fala ou escreve assim costuma ser, injustamente, acusado de não conhecer a língua.
4o episódio: Um giro pelo mundo da escrita
Coloco vírgula ou não?
Neste episódio, o foco do trabalho compreende o estudo do uso da vírgula. Como os estudantes ainda estão no Ensino Fundamental, a abordagem da vírgula acontecerá com a exploração moderada da metalinguagem, a fim de que o conteúdo não se torne difícil para eles. A sugestão é de que as atividades deste episódio sejam feitas coletivamente, em sala de aula, com a sua mediação.
Tempo previsto: 2 aulas
Efeitos de sentido: EF69LP05.
Elementos notacionais da escrita: EF67LP33.
Respostas
1. Resposta pessoal.
• Anote na lousa o que os estudantes forem falando a respeito do que já aprenderam sobre os usos da vírgula. Depois de realizadas as atividades do episódio, ajude-os a checar se o que apontaram está correto.
2. Além de trazer um gênero textual próximo da realidade dos estudantes, esta questão objetiva promover a reflexão sobre a validade ou não de uma das recomendações mais comuns em relação ao uso da vírgula.
a) O meme usa o humor para criticar a recomendação de que, ao escrever, se deve colocar vírgula em um texto quando quiser sinalizar para o leitor uma pausa para ele respirar.
3. A sua mediação é essencial na execução desta atividade. Peça a um estudante que leia a pista e, a partir dela, desafie a turma a identificar o lugar correto para inserir as vírgulas. Durante a realização da atividade, você pode aproveitar para diagnosticar o que os estudantes já consolidaram de alguns conteúdos gramaticais, como os conceitos de oração, período, verbo no gerúndio, conjunções, orações intercaladas, ordem direta etc. Caso os estudantes sugiram a vírgula em um lugar inadequado, oriente-os a retomar a pista. Passe para o próximo fragmento somente depois que o atual for corretamente pontuado. Os usos da vírgula serão retomados ao longo de outras missões da coleção.
a) Sugerimos que a atividade seja feita oralmente. Caso avalie como pertinente, reproduza na lousa os trechos do artigo de opinião e pontue-o de acordo com as indicações dos estudantes.
Subtítulo: Aproveite o finalzinho da infância, pois ela não volta nunca mais.
1º parágrafo: Ser criança é muito, muito importante.
2º parágrafo: Por exemplo: pré-Páscoa (antes da Páscoa), pré-provas (antes das provas) etc.
3º parágrafo: Pensando nisso, pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança, mas também não é adolescente.
4º parágrafo: Dessa maneira, dá para perceber como essa expressão é esquisita – afinal, todo mundo é uma coisa agora e vai ser outra depois.
5º parágrafo: Estão no final da infância, mas ainda continuam crianças.
6º parágrafo: Ser criança já dura bem pouco tempo, só 12 anos. Só! Depois disso, não dá mais para voltar atrás.
7º parágrafo: Fica um pouco ridículo, não fica? Então, aproveite bem, mas muito bem mesmo, esse finalzinho da sua infância.
8º parágrafo: Por mais que tenha vontade, de vez em quando, de ser mais velho do que é, resista! Mais um ou dois anos e você chega lá. E, quando chegar, vai precisar saber que, aí sim, acabou a infância – e para sempre.
9º parágrafo: Por enquanto use seu tempo livre e brinque, brinque muito ou fique sem fazer nada.
10º parágrafo: E quando um adulto disser que você é um pré-adolescente, faça cara feia e afirme: sou criança e gosto de ser assim!
3. No quadro a seguir, todas as vírgulas do artigo de opinião “Pré-adolescente é criança?” foram retiradas.
a) Junte-se aos colegas e, coletivamente, falem em que partes vocês colocariam vírgulas. Na coluna da direita do quadro, há pistas que vão ajudá-los nesse desafio.
Subtítulo Aproveite o finalzinho da infância pois ela não volta nunca mais.
Usa-se a vírgula antes de orações introduzidas por uma conjunção que sinaliza uma explicação.
1º parágrafo Ser criança é muito muito importante. Usa-se a vírgula entre termos que se repetem a fim de enfatizar uma ideia.
2º parágrafo Por exemplo: pré-Páscoa (antes da Páscoa) préprovas (antes das provas) etc.
3º parágrafo Pensando nisso pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança mas também não é adolescente.
4º parágrafo Dessa maneira dá para perceber como essa expressão é esquisita – afinal todo mundo é uma coisa agora e vai ser outra depois.
5º parágrafo Estão no final da infância mas ainda continuam crianças.
6º parágrafo Ser criança já dura bem pouco tempo só 12 anos. Só! Depois disso não dá mais para voltar atrás.
7º parágrafo Fica um pouco ridículo não fica? Então aproveite bem mas muito bem mesmo esse finalzinho da sua infância.
8º parágrafo Por mais que tenha vontade de vez em quando de ser mais velho do que é resista! Mais um ou dois anos e você chega lá. E quando chegar vai precisar saber que aí sim acabou a infância – e para sempre.
9º parágrafo Por enquanto use seu tempo livre e brinque brinque muito ou fique sem fazer nada.
10º parágrafo E quando um adulto disser que você é um pré-adolescente faça cara feia e afirme: sou criança e gosto de ser assim!
Usa-se a vírgula entre os termos de uma enumeração.
Usa-se a vírgula para isolar uma oração com verbo no gerúndio e antes de orações introduzidas por conjunções com valor adversativo.
Usa-se a vírgula depois de termos que introduzem uma conclusão.
Usa-se a vírgula antes de orações introduzidas por conjunções com valor adversativo.
Usa-se a vírgula antes de termo com função de enfatizar uma ideia e depois de adjunto adverbial deslocado para o início da oração.
Usa-se a vírgula antes de expressão usada para reforçar o tom interativo e depois de termos que introduzem uma conclusão; coloca-se entre vírgulas expressão com função de enfatizar uma ideia.
Usam-se entre vírgulas termos intercalados e orações intercaladas, que “quebram” a ordem direta do período; usa-se a vírgula antes de orações com verbo no imperativo.
Usa-se a vírgula entre termos que se repetem a fim de enfatizar uma ideia.
Usa-se a vírgula antes de orações com verbo no imperativo.
b) Qual foi o maior desafio enfrentado por você para realizar a atividade? Fale o que você pensa para os colegas.
4. Na questão anterior, você e os colegas viram situações de escrita em que se deve usar a vírgula. Agora, fiquem por dentro de duas situações em que não se pode usar a vírgula: entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu complemento, desde que, entre eles, não haja um termo intercalado.
• Considerando as situações em que a vírgula não deve ser usada, indiquem quais vírgulas foram propositalmente mal utilizadas no fragmento do meme
Daniel Ghirghi
Eu, também, faço, assim, eu, tenho, asma,,,,
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5. Em que momentos você acha que as análises realizadas nas questões 3 e 4 podem ajudá-lo? Compartilhe sua conclusão com a turma.
5º EPISÓDIO: “NÃO É PRECONCEITO, É MINHA OPINIÃO!”
Udio Contra O Discurso De Dio
Neste episódio, vamos pensar sobre o discurso de ódio e a liberdade de expressão. O debate vai servir de base para a elaboração, coletiva, de uma gravação de áudio para circular em grupos de aplicativos de mensagens no celular, a fim de combater esse tipo de discurso.
N O Escreva Nolivr
4. No fragmento “Eu, também, faço, assim, eu, tenho, asma,,,,”, não se pode usar a vírgula de forma alguma entre “faço” e “assim”, entre o sujeito “eu” e o verbo “tenho” e entre o verbo “tenho” e seu complemento, “asma”. O uso das vírgulas isolando o advérbio “também” é opcional: depende do destaque que se quer dar à palavra. A repetição das vírgulas ao final da palavra “asma” sinaliza que quem tem asma precisa fazer uma pausa maior para tomar um fôlego.
5. Resposta pessoal. A expectativa é de que os estudantes concluam que as análises podem ser úteis para que eles utilizem os conhecimentos construídos sobre os usos da vírgula nos momentos em que forem produzir os próprios textos.
5o episódio: “Não é preconceito, é minha opinião!”
Um áudio contra o discurso de ódio a) Para que o discurso de ódio se manifeste, são necessárias três partes envolvidas.
O foco deste episódio é um debate sobre o discurso de ódio, que não pode ser confundido com liberdade de expressão. A turma também vai elaborar um áudio para circular em grupos de aplicativos de mensagens no celular, a fim de colaborar com o combate ao discurso de ódio.
Tempo previsto: 3 aulas.
Apreciação e réplica / Relação entre gêneros e mídias: EF69LP01.
Produção de textos jornalísticos orais: EF69LP10, EF69LP11.
Peça de campanha contra o discurso de ódio veiculada em rede social do Ministério Público Federal (MPF).
1. Muitas pessoas são acusadas de divulgar, principalmente na internet, discurso de ódio Observe uma peça de campanha que apresenta uma definição para essa expressão. Discurso de ódio é uma declaração feita com o objetivo de avaliar negativamente um grupo estigmatizado pela sociedade ou um único indivíduo integrante desse grupo, de forma a identificar esse grupo ou indivíduo como menos digno de direitos, oportunidades ou recursos. Esse tipo de declaração costuma resultar em discriminação ou violência direta contra determinado grupo ou indivíduo. O discurso de ódio costuma ser, por vezes, visto como liberdade de expressar opinião.
• Converse com os colegas e, juntos, formulem uma hipótese para esclarecer quais são as partes envolvidas na formulação do discurso de ódio.
Planejamento e produção de textos jornalísticos orais: EF69LP12.
Participação em discussões orais de temas controversos de interesse da turma e/ou de relevância social: EF69LP13, EF69LP14, EF69LP15.
Efeito de sentido: EF69LP19.
Modalização: EF07LP14.
Respostas
1. a) Para que o discurso de ódio ocorra, é necessária a presença das seguintes partes: orador que profere o discurso, uma audiência a quem o discurso se dirige e um alvo que é negativamente avaliado pelo discurso de ódio.
b) Resposta pessoal. É importante que os estudantes, ainda que sem terem se aprofundado na questão, tenham a oportunidade de fazer uma primeira reflexão sobre o tema.
c) Resposta pessoal. É importante que os estudantes entendam que eles podem reagir, por meio de palavras e argumentos, contra o discurso de ódio.
2. a) É importante que a escolha seja democrática e que os estudantes escolhidos pelos colegas declarem se sentir confortáveis no papel de mediadores. Antes da escolha, leia com a turma as informações sobre o papel do mediador.
b) No livro são feitas apenas referências às situações, sem reproduzir as falas. Seguem abaixo essas falas de cada situação. Se achar conveniente, leia com os estudantes as situações, mas ainda não converse sobre elas. Todas envolvem questões polêmicas. Caso a turma queira, pode-se selecionar mais uma ou duas situações polêmicas para compor o debate.
Na situação 1, a apresentadora se referiu da seguinte forma à cantora Ludmilla: “A fantasia está bonita, a maquiagem, também. Agora o cabelo... Hello! Esse cabelo está parecendo um Bombril!”.
Na situação 2, a cantora famosa fez o seguinte comentário: “Tá aí a AIDS para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim... Não é o ideal de Deus.” b) Você já foi vítima do discurso de ódio ou já proferiu esse tipo de discurso? Se sim, relate para a turma o episódio em que você foi a vítima ou o agressor. c) Você já ouviu alguém que proferiu discurso de ódio se defender dizendo que está apenas manifestando sua opinião? Ao ouvir essa justificativa, de que modo você reagiu? a) Escolham três colegas para serem os mediadores do debate. Informem-se sobre o papel do mediador. Ele deve:
Na situação 3, o internauta fez o seguinte comentário: “escrevendo: “Povo besta se fazendo de coitado. Levanta a cabeça e estuda. Mostra que embaixo dessa pele negra tem cérebro e não um estômago faminto”.
Conhecida como Rainha da Favela, a cantora e compositora Ludmilla nasceu no dia 24 de abril de 1995, na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Passeando pelo funk carioca, pagode e pop, a artista toca vários instrumentos: violão, bateria, tantã, cavaco, pandeiro e percussão. Um de seus maiores sucessos é a canção “Cheguei”.
2. Agora, sigam as orientações para a realização do debate.
• distribuir os turnos de fala, seguindo a ordem de inscrições dos participantes;
• controlar o tempo de fala, sem privilegiar qualquer participante;
• propor a questão em torno da qual se debaterá: “essa situação configura o discurso de ódio?”;
• interromper, educadamente, o debatedor caso perceba que ele está “fugindo” do tema a ser debatido, solicitando que retome o foco da discussão;
• abrir as inscrições assim que a questão a ser debatida for anunciada;
• conceder a fala a um participante que queira fazer uma pergunta a outro debatedor; b) Conheçam as situações em torno das quais o debate deve acontecer. Caso queira, a turma pode selecionar outras situações polêmicas para serem debatidas.
• encerrar o debate agradecendo a participação e o engajamento de todos.
Situação 1
No ano de 2016, em um programa de televisão, uma apresentadora fez um comentário racista sobre o cabelo da cantora Ludmilla.
Situação 2
No ano de 2016, uma cantora famosa manifestou-se contra a união de casais homossexuais.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/39b8c7f59e6e754268fc653359a4cd96.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Ludmilla se apresenta no palco Sunset durante o sexto dia do Rock in Rio 2019.
Situação 3
No ano de 2018, durante a transmissão de ritual realizado para recepcionar calouros indígenas e quilombolas, um internauta se manifestou na página da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) escrevendo ofensas racistas aos estudantes quilombolas.
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c) Leia todos os itens para que a turma fique ciente de como deve se comportar durante o debate. Sempre que necessário, retome essas orientações.
3. Realizar a roda de conversa é uma ação importante para que os estudantes possam refletir sobre o próprio comportamento durante a realização do debate: se seguiram as regras, se foram respeitosos, se mudaram de opinião a partir dos argumentos de outros colegas.
c) Os colegas que não forem mediadores devem participar ativamente do debate.
Veja como podem participar ativa e respeitosamente do debate:
• falem claramente, sem rodeios, mostrando que vocês sabem o que estão dizendo;
• respeitem o turno de fala dos colegas e não ultrapassem o seu tempo de fala;
• formulem perguntas claras e objetivas para os colegas debatedores, a fim de facilitar a exposição de pontos de vista;
• busquem o máximo de informações sobre as questões polêmicas envolvidas em cada uma das situações para construir argumentos capazes de convencer os colegas de seu ponto de vista – podem ser utilizados exemplos e dados específicos, entre outros;
• sejam educados com todos os participantes, inclusive com os que defendem pontos de vista diferentes dos seus;
• evitem ironias e procurem, de verdade, entender o ponto de vista do outro, mesmo que discordem dele; a) Leiam a seguir alguns pontos que podem ajudá-los na definição do que será feito.
• usem, sem exageros, a pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e a expressão facial como estratégias para conseguir o engajamento dos demais participantes do debate.
3. Depois da realização do debate, formem uma roda para conversar sobre o evento.
• Foi possível formar um consenso em torno das questões polêmicas debatidas? Afinal, elas configuram ou não configuram discurso de ódio?
4. A internet é um dos principais meios de propagação do discurso de ódio. Como forma de se engajar na luta contra esse discurso, a turma vai produzir, coletivamente, um áudio para circular em grupos de aplicativos de mensagens.
• Qual será a duração do áudio? Não pode ser muito longo para não cansar as pessoas, também não pode ser tão curto que não dê tempo de falar o essencial.
6o episódio: Eu, redator de artigo de opinião
O foco deste episódio é a escrita de um artigo de opinião. Nessa escrita, os estudantes terão a oportunidade de resgatar os conhecimentos que construíram sobre esse gênero e utilizar estratégias discursivas recorrentes para convencer ou persuadir o leitor, estudadas ao longo da missão. Na escolha do tema, foi selecionada uma questão polêmica relacionada com a faixa etária dos estudantes.
Tempo previsto: 3 aulas
Relação do texto com o contexto de produção e experimentação de papéis sociais: EF69LP06.
Textualização: EF69LP07.
Revisão / edição de texto informativo e opinativo: EF69LP08.
Construção composicional: EF69LP16. Estilo: EF69LP18.
Fono-ortografia: EF67LP32. Elementos notacionais da escrita: EF67LP33.
Morfossintaxe: EF07LP05, EF07LP06, EF07LP07, EF07LP10, EF07LP11.
Coesão: EF67LP36
Respostas
1. É importante fazer a leitura do Projeto de comunicação com os estudantes, certificando-se de que eles entenderam a proposta.
2. Esta atividade deve ser realizada preferencialmente em sala de aula, com o seu acompanhamento. Enquanto os estudantes delineiam o conteúdo temático e a estrutura composicional do artigo de opinião que vão escrever, circule pela sala, certificando-se de que todos entenderam a proposta e estão engajados na atividade. Caso algum estudante queira traçar para seu artigo um “roteiro” diferente do sugerido, estimule-o.
• Quais pontos são importantes falar para convencer as pessoas de que o discurso de ódio precisa ser combatido?
• Seria uma boa estratégia começar o áudio indagando as pessoas se elas já foram vítimas do discurso de ódio ou se já praticaram esse tipo de discurso?
• Na sequência, seria importante definir o que é discurso de ódio, para, em seguida, dar exemplos desse discurso?
• Quem vai ser o locutor do áudio? Será apenas um ou mais de um locutor?
• Como o áudio será apresentado aos ouvintes? Vocês vão dizer que foi realizado pela turma X da escola Y?
• Além da voz do apresentador, vocês acham importante incluir algum outro recurso sonoro? Qual? Uma vinheta rápida?
• Como será o encerramento? Em tom de apelo?
• Onde o áudio será gravado? A escola tem um lugar silencioso e tranquilo para a gravação?
• Tanto o conteúdo quanto a qualidade sonora do áudio ficaram satisfatórios? Escutem e avaliem coletivamente se é necessário fazer uma nova versão.
b) Quando o áudio estiver pronto, sob a orientação do professor, divulguem no maior número possível de grupos de aplicativos de mensagens no celular.
6º EPISÓDIO: EU, REDATOR DE ARTIGO DE OPINIÃO
No 1º episódio desta missão, você viu que até brincadeira de criança vira polêmica e leu uma tirinha que aborda, de forma bem-humorada, essa polêmica. Você também foi convidado a se posicionar, oralmente, a respeito dessa questão. Neste episódio, você vai escrever um artigo de opinião, para registrar o que pensa sobre o assunto e convencer os leitores do seu ponto de vista.
1. Veja a seguir quais deverão ser as características do seu artigo de opinião.
Projeto de comunicação
Gênero Artigo de opinião.
Situação Você foi convidado pela editora de um jornal voltado para o público infantojuvenil a escrever um artigo de opinião para ser publicado na seção de opiniões do jornal.
Tema Existem brincadeiras que são só de meninas e brincadeiras que são só de meninos?
Objetivo Convencer o público-leitor de que não há necessidade de classificar as brincadeiras separandoas em "de meninas" e "de meninos" e de que todos podem brincar juntos e do que quiserem. Quem é você Um adolescente que considera importante se posicionar diante de uma questão de interesse da sua faixa etária.
Para quem Público infantojuvenil.
Tipo de produção Individual.
2. Para começar, leia as funções que cada parágrafo pode desempenhar em seu artigo. Mas tenha atenção: você pode definir um caminho diferente do sugerido a seguir.
As brincadeiras e sua divisão por gêneros não devem definir as funções desempenhadas pelo feminino ou pelo masculino.
• No título, sinalize para o leitor a questão polêmica que será abordada.
• No 1º parágrafo, explique por que o tema da separação das brincadeiras entre as de menina e as de menino é algo polêmico. Uma possibilidade é começar perguntando para que serve uma brincadeira ou o que o leitor pensa a respeito da divisão das brincadeiras por gênero.
• No 2º parágrafo, defenda seu ponto de vista e apresente argumentos para defendê-lo. Explicite como você se posiciona em relação à separação das brincadeiras por gênero e apresente pelos menos dois argumentos que podem balançar mesmo os leitores mais convictos de que menina não pode jogar futebol e de que menino não pode brincar com boneca. Se você é menino e caso já tenha se divertido brincando de alguma coisa que é considerada “de menina“ – ou vice e versa –, relatar o episódio pode ser um bom argumento.
• No 3º parágrafo, exponha o principal argumento contrário à ideia de que não é necessário classificar as brincadeiras por gênero. Em seguida, refute esse argumento, ou seja, tente combatê-lo apresentando um contraargumento. Faça isso de forma respeitosa, sem manifestar discurso de ódio contra qualquer grupo ou contra qualquer indivíduo que pense diferente.
• No 4º parágrafo, faça um apelo à reflexão do leitor, com perguntas como: “Por que uma menina que joga futebol ou um menino que gosta de boneca incomoda?”; “Se um menino não carregar uma boneca significa que, se um dia for pai, também não poderá carregar o filho no colo?”.
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![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/93201f76dc7d89f4973c685671002358.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
• No 5º parágrafo, convide o leitor que acredita na classificação das brincadeiras por gênero a pensar diferente e o leitor que já está de acordo com o ponto de vista defendido em seu artigo a se engajar na luta pela superação dessa polêmica.
3. Com o conteúdo temático e a estrutura composicional de seu artigo definidos, está na hora de você redigir a 1ª versão. Ao redigir, selecione os recursos linguísticos que podem ajudá-lo a conseguir o engajamento do leitor. Veja a seguir algumas perguntas que podem orientá-lo em suas escolhas.
• Você vai redigir o título no formato de afirmação ou de pergunta, como fez Rosely Sayão?
• Ao longo do artigo, você vai fazer algumas perguntas para aproximar-se do leitor?
3. Assim como a atividade 2, faça esta atividade preferencialmente em sala de aula. Circule pela sala, observando se os estudantes estão conseguindo materializar o conteúdo e a estrutura que delinearam no planejamento. Leia um parágrafo que já esteja escrito com cada um deles e, se necessário, oriente alguma mudança.
4. Sugerimos que esta atividade seja realizada em casa, a fim de que os estudantes tenham tempo e tranquilidade na execução da revisão, etapa fundamental do processo de escrita. Na correção, peça a autorização de um estudante para projetar o artigo que ele redigiu e faça a revisão, item por item, para que todos possam acompanhar.
5. Incentive os estudantes a revisarem o texto, fazendo uso dos critérios da atividade 4. Essa ação é fundamental para eles perceberem que o processo de revisão deve estar atrelado ao que foi analisado ao longo da missão sobre o gênero Artigo de opinião a) O artigo está adequado ao público-alvo, leitores de um jornal infantojuvenil? b) O texto tem “cara” de artigo de opinião, apresentando título, explicação da questão polêmica, um ponto de vista sobre o tema, argumentos para sustentar esse ponto de vista, contra-argumento para refutar a ideia contrária àquela defendida no artigo, apelo à reflexão do leitor, convite para o leitor pensar diferente? c) São necessários cortes e/ou reformulações de partes do artigo que podem comprometer o objetivo de engajar o leitor? d) É necessário reformular alguma parte do artigo que não está suficientemente clara? e) As concordâncias nominal e verbal estão de acordo com a norma-padrão? f) As vírgulas foram usadas de acordo com as regras estudadas e, principalmente, não há vírgula separando o sujeito do verbo e o verbo de seus complementos? g) As frases interrogativas e exclamativas têm potencial para produzir no leitor o efeito de sentido que você pretende? h) Os verbos transitivos estão com seus devidos complementos? i) Foram utilizados pronomes e sinônimos para evitar repetições desnecessárias? j) As palavras estão escritas de acordo com as regras ortográficas?
6. Estimule os estudantes a divulgarem os artigos de opinião para fomentar a discussão sobre a possibilidade de as crianças brincarem do que quiserem, sem imposições desnecessárias.
• Seu estilo de escrita combina mais com frases e períodos curtos ou com períodos mais longos?
• Vale a pena usar algumas exclamações para enfatizar determinada palavra ou ideia?
• Ao redigir, vale correr o risco de usar expressões como “com certeza”, “certamente”, “sem dúvida alguma” ou o melhor é usar expressões como “deve”, “é provável”, “possivelmente”?
• Você se lembra de como o verbo flexionado no modo imperativo pode ser importante na hora de fazer um apelo final ao leitor?
• Você se lembra de que pode usar expressões sinônimas e pronomes para se referir a um termo já mencionado no artigo a fim de evitar repetições desnecessárias?
• Por outro lado, você está atento ao fato de que a repetição é um recurso que pode ser usado como estratégia para destacar uma palavra ou uma ideia?
• Você faz uso de palavras como “mas”, “no entanto”, “porém” para opor seus argumentos aos argumentos dos que defendem uma ideia diferente da defendida em seu artigo?
4. Com a 1ª versão terminada, é hora de promover uma revisão cuidadosa do artigo. Na revisão, verifique cada item do quadro a seguir.
5. Reescreva seu artigo de acordo com o resultado da avaliação diagnóstica que você realizou na atividade 4
6. Divulguem os artigos nas redes sociais da escola e acompanhem os comentários dos leitores.