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4º EPISÓDIO: UM GIRO PELO MUNDO DA ESCRITA LATIM: A LÍNGUA DA CIÊNCIA
Aipim, macaxeira ou mandioca? Que tal Manihot esculenta? Neste episódio, o jogo vai ser em outra língua. Você vai aprofundar seus conhecimentos sobre o uso do latim na criação de nomes científicos. A ciência é praticada em todas as línguas, mas a turma já sabe: o latim é muito importante para a comunicação do conhecimento científico.
1. Para facilitar a comunicação entre estudiosos de diferentes países e diferentes línguas, Carl von Linné, um botânico sueco, propôs a classificação dos seres vivos por meio de um sistema de nomenclatura padronizado, universal e único. A propósito, no Brasil, ele é conhecido como Lineu.
a) Informe-se sobre as principais regras de escrita de nomes científicos.
Aipim, macaxeira ou mandioca?
4o episódio: Um giro pelo mundo da escrita
Latim: a língua da ciência
Neste episódio, o foco do trabalho está nas mudanças ortográficas pelas quais passou a língua portuguesa. É importante que o estudante compreenda que o fenômeno da mudança linguística atinge até mesmo a ortografia.
Tempo previsto: 2 aulas
Reconstrução das condições de produção e recepção dos textos e adequação do texto à construção composicional e ao estilo do gênero: EF69LP29
Fono-ortografia: EF67LP32
Respostas
• Os nomes científicos devem ser escritos em latim, uma língua que, como você já sabe, por não ser mais falada por nenhum povo, não está sujeita a alterações.
• Os nomes científicos devem ser escritos com algum tipo de destaque: itálico, sublinhado ou negrito; de preferência, em itálico b) Aplique as regras do item a e escreva os nomes científicos dos animais a seguir.
• Esses nomes são formados por duas palavras: a primeira indica o gênero e a segunda indica a espécie.
• Na escrita desses nomes, apenas a primeira letra da primeira palavra é grafada com letra maiúscula.
• Esses nomes não recebem qualquer tipo de acentuação gráfica.
LEÃO
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Subfamília: Pantherinae
Gênero: Panthera
Espécie: Leo
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Subfamília: Pantherinae
Gênero: Panthera
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Espécie: Onca b) Você pode pedir aos estudantes que registrem na lousa suas respostas. Certifique-se de que nenhuma regra foi descumprida.
1. a) Leia com os estudantes as regras, certificando-se de que eles as entenderam satisfatoriamente.
Nome científico do leão: Panthera leo Nome científico da onça-pintada: Panthera onca
2. b) Xylocopa frontalis Latreille, 1802.
3. b) Leão: P. leo
Onça-pintada: P. onca
Abelha mamangava: X. frontalis
5o episódio: Eu, criador de HQ de divulgação científica
O foco deste episódio é a criação de uma HQ de divulgação científica, gênero que informa o conhecimento produzido por pesquisas, mas, ao mesmo tempo, não nega o direito à ludicidade dos estudos.
Tempo previsto: 5 aulas
Reconstrução das condições de produção e recepção dos textos e adequação do texto à construção composicional e ao estilo de gênero: EF69LP29
Estratégias e procedimentos de leitura: EF69LP32
Relação do verbal com outras semioses: EF69LP33
Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão: EF69LP34.
Consideração das condições de produção de textos de divulgação científica /
Estratégias de escrita: EF69LP35.
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição: EF69LP36.
Construção composicional e estilo:
EF69LP42
Fono-ortografia: EF67LP32.
Curadoria de informação: EF67LP20.
Morfossintaxe: EF67LP06, EF07LP10.
Materialidades: EF69AR05
Processos de criação: EF69AR06, EF69AR07.
RESPOSTAS
1. É importante fazer a leitura do Projeto de comunicação com os estudantes, certificando-se de que eles entenderam a proposta. É fundamental que compreendam que o produto do projeto é uma HQ de divulgação científica. Também é importante que, ao longo do processo de produção dessa HQ, eles sejam orientados a utilizar os recursos estudados a partir da HQ lida no 1º episódio. Fale sobre a importância de divulgar o conhecimento científico, pois, se bem utilizado, ele pode colaborar para a resolução de muitos de nossos problemas. Não se pode perder de vista, por exemplo, que, em função dos ataques às ciências, muitas pessoas deixaram de se vacinar contra a covid-19. Proponha a eles a seguinte reflexão: será que, se o conhecimento científico sobre as vacinas tivesse sido divulgado cuidadosamente, a quantidade de vacinados (em todas as etapas) seria maior? Argu- a) Informe-se sobre como citar o autor que descreveu um organismo. b) Aplique as regras de como citar o autor que descreveu um organismo a partir dos dados a seguir.
2. Em trabalhos científicos ou de divulgação científica, muitas vezes, é necessário citar o autor que primeiro descreveu determinado ser vivo, bem como o ano de sua publicação.
• Escreva o último sobrenome do autor após o nome da espécie, sem qualquer tipo de pontuação.
• Diferentemente do nome científico do organismo, o sobrenome do autor não deve apresentar qualquer forma de destaque.
• O ano de publicação deve ser escrito após o nome do autor, separado por uma vírgula.
Nome científico: Xylocopa frontalis.
Autor que descreveu esse organismo: Pierre André Latreille.
Ano da descrição: 1802 a) Informe-se sobre as regras para abreviar corretamente. b) Aplique as regras abreviando os nomes científicos do leão, da onça-pintada e da abelha mamangava.
3. Agora, você vai aprender a abreviar nomes científicos.
• Os nomes científicos só podem ser abreviados a partir da segunda vez que são mencionados no texto.
• Apenas a palavra que indica o gênero pode ser abreviada, jamais a palavra que indica a espécie.
• Na abreviação da palavra que indica o gênero, mantenha a inicial maiúscula, seguida de um ponto.
5º EPISÓDIO: EU, CRIADOR DE HQ DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Neste episódio, você e seu grupo vão colocar a mão na massa e criar uma HQ de divulgação científica. Vocês estão prontos para juntar ciência, arte e entretenimento?
1. Informe-se sobre o que você vai fazer.
Projeto de comunicação
Gênero HQ de divulgação científica.
Situação Você vai criar uma HQ de divulgação científica a partir de conhecimento construído sobre um animal ou uma planta de sua região.
Tema Um animal ou uma planta de sua região que estão ameaçados pela ação predatória do ser humano.
Objetivos mente que isso vale para o que eles vão fazer neste projeto, pois divulgar informações científicas sobre uma planta ou um animal pode ajudar a população a compreender sua importância na recuperação do equilíbrio da natureza. a) Sobre qual elemento o grupo vai produzir uma HQ de divulgação científica? Um animal ou uma planta? b) Embora todos devam participar de todas as etapas conjuntamente, distribuam as tarefas, considerando as habilidades dos componentes do grupo.
1. Destacar a relevância do elemento escolhido para o equilíbrio ambiental da região onde você mora.
2. Divulgar informações científicas sobre esse elemento.
Quem é você Um adolescente engajado em causas ambientais e na divulgação do conhecimento científico.
Para quem Para os frequentadores da biblioteca e das redes sociais da escola. Tipo de produção Em grupo.
2. Façam uma roda para conversarem e tomarem decisões fundamentais para que a realização do projeto seja bem-sucedida.
3. Feita a escolha da planta ou do animal, é preciso buscar informações resultantes de pesquisas científicas em livros, enciclopédias e sites confiáveis sobre o elemento selecionado que, a partir de agora, será chamado de organismo. Isso que você vai fazer é uma pesquisa bibliográfica
Atalho
Pesquisa bibliográfica: coletar informações a partir de textos, livros, artigos e demais materiais de caráter científico e usar essas informações no estudo sob forma de citações, referências para embasar o desenvolvimento do assunto pesquisado é realizar uma pesquisa de natureza bibliográfica a) Algumas perguntas que podem orientar o grupo em sua busca.
• Qual é o nome científico do organismo? Na hora de escrevê-lo, lembrem-se de usar as regras estudadas no 4º episódio.
• Quem foi o pesquisador que primeiro descreveu esse organismo e em que ano isso aconteceu?
• Onde esse organismo vive? De que se alimenta?
• Ele tem algum predador?
• Como é a interação desse organismo com o homem? Alguma ação humana tem trazido problemas para ele?
• Esse organismo está ameaçado de extinção?
• Por que ele é importante para o equilíbrio ambiental em sua região?
• Acrescentem outras perguntas que julgarem necessárias...
Chave Mestra
Durante a leitura dos textos, grifem as partes essenciais, tendo em vista o conjunto de perguntas que vocês devem responder. Anotem, ainda, informações que vocês julgarem curiosas, com potencial para despertar o interesse do leitor na HQ do grupo.
b) Compare as informações levantadas e, a partir delas, construa suas observações e conclusões.
4. Preparem os textos dos balões com as informações científicas coletadas na busca. Na preparação:
• considerem que a planta ou o animal selecionado deverá ser personificado, isto é, ele(a) deverá se apresentar em 1ª pessoa, como aconteceu na história da abelha mamangava;
• distribuam uma quantidade de informação por balão; b) A comparação das informações obtidas é um procedimento recorrente na pesquisa de natureza bibliográfica. Esse tipo de pesquisa será trabalhado de forma mais aprofundada na missão 1, do volume 8. a) Nesse momento, é preciso considerar os elementos gráficos, como o formato dos quadrinhos e o enquadramento (planos e ângulos). b) Também é preciso decidir, em função da quantidade de texto verbal, quantos quadrinhos serão necessários para a apresentação do discurso científico e para a narração da história ficcional. c) Como a linguagem imagética é central nas narrativas construídas em HQ, é preciso cuidar de cada detalhe: os trajes e as expressões faciais das personagens; as cores que serão usadas predominantemente em cada parte da história; em qual cena seria bom usar uma cor diferente para destacar determinado elemento da narrativa.
• elejam as informações principais e, para destacá-las, planejem o isolamento de cada uma em um balão.
2. Ajude-os a definir os responsáveis por cada ação, de modo que todos os componentes do grupo participem ativamente. Deve-se considerar o interesse do estudante como um dos critérios para se tomar essa decisão.
3. Oriente os estudantes para que pesquisem em sites confiáveis, sobretudo os de universidades e de instituições de pesquisa.
4. Todos os procedimentos aqui sugeridos foram estudados nos episódios anteriores. Se necessário, retome-os com a turma.
5. Alerte os estudantes de que a história ficcional tem de estar de alguma maneira articulada ao discurso científico e tudo o que for dito deve contribuir para o que leitor consiga atribuir sentido à narrativa.
6. Oriente os estudantes para que monitorem constantemente a coerência entre a linguagem verbal e a imagética. Elas não podem apresentar desencontros ou a HQ não fará sentido para o leitor. Se necessário, retome o que foi estudado sobre a parte gráfico-visual.
7. Caso você e a turma decidam utilizar ferramentas digitais, sugerimos que leia o texto “7 ferramentas para criar histórias em quadrinhos com os alunos”. Disponível em: https://porvir.org/7-ferramentaspara-criar-historias-em-quadrinhos-osalunos. Acesso em: 23 abr. 2022.
8. Enquanto os estudantes fazem a revisão, circule pela sala de aula, monitorando essa parte essencial do processo. Fique atento, pois sua mediação pode ser necessária.
9. É fundamental que a HQ produzida pelos estudantes seja divulgada, pois todo processo de produção textual só se completa quando o texto é compartilhado.
5. Na HQ da abelha mamangava, em determinado momento, a protagonista interrompe o discurso científico para contar que estava sendo vigiada por um menino.
• Em que momento vocês interromperão a divulgação do discurso científico para trazer um pouco de entretenimento para a HQ, narrando uma breve história ficcional?
• Como farão para construir uma ligação entre a ficção e a ciência, de modo que a HQ não fique sem sentido para os leitores?
• Quais personagens precisarão ser criadas, além do protagonista?
6. Decidida a parte verbal, está na hora de pensar na parte gráfico-visual.
• Quais personagens e elementos vão compor cada quadro?
• Qual será a proporção de cada um deles nos quadros?
7. Com essas decisões tomadas, o grupo precisa decidir quais ferramentas serão usadas na produção da HQ: ela será feita totalmente à mão (com recortes, colagens, ilustrações etc.) ou será produzida com o auxílio de ferramentais digitais? Peçam a orientação do professor.
• Criem um título atraente para a HQ do grupo.
8. Agora é hora de revisar a HQ. As perguntas a seguir podem ajudar o grupo nessa tarefa.
• O discurso científico foi escrito de forma clara nos balões, não deixando margem para dúvidas dos leitores?
• Todas as informações selecionadas por vocês foram usadas?
• A parte ficcional está articulada ao discurso científico?
• A personagem protagonista foi devidamente personificada?
• O texto verbal está coerente com as imagens, formando um todo organizado de sentido?
• As concordâncias verbais e nominais foram efetuadas de acordo com as regras da norma-padrão da língua?
• A ortografia está isenta de problemas?
9. HQ produzida e revisada, é hora de divulgá-la, pois texto guardado na gaveta ou em um computador pessoal não tem leitores, além dos próprios autores.
• Divulguem as HQs da turma nas redes sociais da escola e imprimam uma cópia para doar à biblioteca da escola. Quanto mais gente ler, mais a ciência agradece o seu papel na divulgação.
6º EPISÓDIO: “NÓS FIZEMOS ASSIM! E VOCÊS?”
UMA CONVERSA SOBRE OS MODOS DE FAZER DE CADA GRUPO...
Neste episódio, a tática para vencer o jogo é compartilhar! Você vai soltar ”o verbo” para explicar aos colegas os desafios encontrados por seu grupo para produzir a HQ de divulgação científica, mas também vai compartilhar as soluções que o grupo encontrou. Resultado: todos vão aprender uns com os outros!
1. Para começar, forme uma roda de conversa com os participantes do grupo com quem você produziu a HQ e debatam entre vocês as questões a seguir. Vocês podem formular outras perguntas.
a) Criar uma HQ de divulgação científica foi fácil, difícil ou complicado para o grupo? Por quê?
b) Na busca por informações científicas sobre o tema selecionado, o grupo privilegiou fontes impressas ou digitais? Por quê?
c) Todos os participantes do grupo se engajaram em todas as etapas do processo ou vocês preferiram dividir as tarefas entre os componentes do grupo?
• No caso de as tarefas terem sido divididas, todos se sentiram à vontade com a parte que lhes coube? Se nem todos se sentiram confortáveis, como o grupo resolveu o problema? Houve imposição ou negociação?
d) Quantas horas, em média, o grupo investiu por dia em todo o processo de criação da HQ? O grupo considera uma boa média ou avalia que poderia ter investido mais tempo na realização da atividade?
e) Para o grupo, a pesquisa realizada na produção da HQ é vista, principalmente, como forma de adquirir conhecimento, de solucionar um problema, de aprofundar o conhecimento ou de esclarecer dúvidas?
• Ou, na verdade, para o grupo, a pesquisa não passou de um trabalho escolar?
f) A pesquisadora Rita Buzzi Rausch define assim os passos de uma pesquisa: g) O grupo considera que as orientações recebidas do professor e do livro didático foram suficientes para a realização da atividade de pesquisa e de escrita da HQ? h) O que mais o grupo gostaria de acrescentar?
[...] “a procura é o primeiro passo da pesquisa, depois disso, vem a seleção do que é significativo para o que se quer investigar, uma análise detalhada do que coletou, e a partir daí, começar a delinear a construção da descoberta através da produção própria”.
• Seu grupo seguiu esses passos? Se sim, eles foram satisfatórios? Se não, como o grupo fez?
2. Organizem a turma em uma grande roda de conversa e compartilhem os modos de fazer e os pontos de vista de seu grupo com os demais colegas e com o professor.
6o episódio: “Nós fizemos assim! E vocês?”
Uma conversa sobre os modos de fazer de cada grupo...
O foco deste episódio é uma conversa sobre os modos de fazer dos estudantes em suas práticas de estudo e pesquisa. É importante que eles se sintam confortáveis em compartilhar com os colegas e com você seus pontos de vista e modos de agir.
Tempo previsto: 2 aulas
Conversação espontânea: EF67LP23
Respostas
1. Todas as respostas são pessoais. Esta atividade é importante porque, geralmente, na escola, o foco do trabalho está quase sempre no ensino; o que se pretende aqui é agir no sentido de promover um deslocamento, ainda que pequeno, da atenção para a aprendizagem. Isso explica a solicitação para os estudantes exporem seus modos de fazer no que diz respeito às práticas de estudo e pesquisa. Durante a conversa, intervenha o mínimo possível.
2. Ao final daconversa, é importante que você se manifeste, dando um retorno para os estudantes sobre seus posicionamentos. Assim, apresenta-se seu papel como ouvinte atento e responsivo. Mais uma vez, aqui, há uma espécie de inversão de papéis, já que, em sala de aula, o professor é, geralmente, quem detém a maioria dos turnos de fala.
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7o episódio: Mesmo tema, outro campo de atuação social
Projeto de Lei
Este episódio vai mostrar que as abelhas não são apenas objeto de interesse de pesquisadores. Legisladores mirins também se interessam por esses insetos responsáveis pela polinização de inúmeras plantas. A turma vai ler um Projeto de Lei elaborado por uma estudante de Porangatu (GO), que defende a proteção desses insetos. O foco não estará no gênero Projeto de Lei, mas em com um mesmo tema pode ser abordado por mais de um campo de atuação, no presente caso retomamos o campo de atuação na Vida pública
Tempo previsto: 2 aulas
Reconstrução das condições de produção, circulação e adequação do texto à construção composicional e ao estilo do gênero (lei, código, estatuto, código, regimento etc.): EF69LP20
Discussão oral: EF69LP24, EF69LP25
Estratégias e procedimentos de leitura em textos reivindicatórios ou propositivos: EF67LP18
7º EPISÓDIO: MESMO TEMA, OUTRO CAMPO DE ATUAÇÃO SOCIAL PROJETO DE LEI
Ao longo desta missão, as abelhas foram apresentadas como objeto de estudo e de pesquisa. Neste episódio, elas estarão sob os olhos da lei. Você já ouviu falar no Câmara Mirim? Você vai conhecê-lo e vai ver que as abelhas já chegaram por lá! O jogo, agora, será decidido no debate e no voto.
1. Câmara Mirim é uma ação educativa que simula a atividade legislativa, isto é, a atividade de criação de leis, desde a elaboração do projeto até a votação em comissões da Câmara e no Plenário. Estudantes do Ensino Fundamental fazem o papel de deputados mirins que criam, apresentam, debatem e votam três projetos de lei selecionados entre os que foram enviados pelas crianças.
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Ilustração que representa o Plenarinho.
O que é o Plenarinho
O Plenarinho é um programa de relacionamento da Câmara dos Deputados com a comunidade, de caráter educativo, voltado para o universo infantil: crianças de 7 a 14 anos, pais e professores. O programa ancora-se no portal na internet – www.plenarinho.leg.br – e inclui as ações Câmara Mirim e Eleitor Mirim, bem como a produção e distribuição de material impresso. Seu slogan é: “O jeito criança de ser cidadão”.
Por meio de uma linguagem acessível e lúdica, o Portal Plenarinho informa sobre o Poder Legislativo – elaboração de leis e atuação parlamentar – , política, democracia e organização do Estado. Outros temas sociais e educativos relacionados ao cotidiano infantil também são abordados, como saúde, meio ambiente, educação e lazer.
[...]
Disponível em: www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/participe/saiba-como-participar/institucional/plenarinhoo-jeito-crianca-de-ser-cidadao. Acesso em: 3 jul. 2022.
Leia, silenciosamente, um Projeto de Lei apresentado por uma estudante da cidade de Porangatu, em Goiás.
Projeto de Lei de Proteção às abelhas e demais polinizadores
Nome: Maria Clara Teixeira Ramos
Cidade: Porangatu
Tema: Meio ambiente
Conteúdo: Proíbe o uso de novos agrotóxicos e revisão do licenciamento de agrotóxicos com comprovação científica na redução da população de abelhas e demais polinizadores, favorecendo o futuro da produção agrícola e a preservação de espécies nativas brasileiras, hoje ameaçadas.
Fiscalização, registro e revisão do uso de agrotóxico no Brasil ficarão sobre a responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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§ 1º O Ibama ficará responsável pela realização de um dossiê ambiental, no qual será avaliado o potencial poluidor do produto.
§ 2º Ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é atribuída a responsabilidade de avaliar, oferecer registros do produto, a eficiência e o potencial de uso na agricultura por meio de um dossiê orgânico.
§ 3º A Anvisa realizará dossiê toxicológico, avaliando o quão tóxico é o produto para população e quais condições seu uso é seguro.
Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis, a infração de disposição desta Lei acarretará, isolada ou cumulativamente, nos termos previstos em regulamento, independente das medidas cautelares a aplicação das seguintes sanções: I. Advertência; II. Multa de até 1000 (mil) vezes o maior valor referência (MVR), aplicável em dobro em caso de reincidência; III. Condenação do produto; IV. Inutilização do produto; V. Suspensão de autorização, registro ou licença; VI. Cancelamento do registro ou da licença; VII. Interdição temporária ou definitiva de estabelecimento; VIII. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora.
É o Ibama autorizado a celebrar convênios com Estados, Municípios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização ambiental, podendo repassar-lhes parcela de receita obtida.
Justificativa: Inicio esta justificativa fazendo referência a Albert Einstein, que no século passado preveniu que se as abelhas desaparecem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Assim, a morte em grande escala desse animal, interpretada como apocalíptica na época, é hoje um alerta real. No Brasil, entre dezembro do ano passado e fevereiro de 2019, pelo menos 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apesar de não existir um registro oficial de mortes de abelhas no país, esse número pode ser muito maior, já que não é possível contabilizar as mortes de abelhas silvestres – aquelas que não são criadas por apicultores.
Respostas
1. b) Prepare cédulas para os estudantes votarem. No alto, escreva Projeto de Lei de proteção às abelhas e demais polinizadores. Abaixo, coloque duas opções: “a favor” e “contra”. Chame nominalmente cada estudante para votar, entregue a ele uma cédula e oriente-o para que deposite seu voto em uma “urna”, que pode ser feita aproveitando uma caixa de papelão.
c) Peça a dois estudantes que procedam com a apuração: enquanto um estudante coleta os votos, o outro vai marcando na lousa os votos contrários e os favoráveis ao Projeto de Lei.
2. O objetivo é que os estudantes exercitem a defesa de um ponto de vista e a escuta atenta e respeitosa do que os outros têm a dizer sobre sua defesa.
Observa-se então, que o uso intensivo de agrotóxicos provoca danos irreparáveis ao meio ambiente, além do desaparecimento dos polinizadores entre eles destacam-se as abelhas. A aplicação também é prejudicial ao solo e aos sistemas hídricos, causando uma grande degradação ambiental. Conforme dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o consumo atual de agrotóxicos no Brasil supera as 300 mil toneladas, havendo um aumento de 700% nas últimas décadas. Diante disso, a produtividade de alimentos tem sido prejudicada pelo fato de a polinização não estar sendo feita, pois as abelhas têm sido exterminadas. As abelhas são as principais polinizadoras da maioria dos ecossistemas do planeta. Voando de flor em flor, elas polinizam e promovem a reprodução de diversas espécies de plantas. No Brasil, das 141 espécies de plantas cultivadas para alimentação humana e produção animal, cerca de 60% dependem em certo grau da polinização deste inseto. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas. O presente Projeto de Lei justifica-se pela necessidade de haver no território nacional uma política de controle, que combata o uso indiscriminado de agrotóxicos em doses letais, pois, após a pulverização mesmo em baixos níveis em culturas de soja, cana-de-açúcar, laranja, algodão, entre outras, trazem consigo o registro de morte de enxames. O principal causador, afirmam especialistas e pesquisas laboratoriais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é o contato com agrotóxicos à base de neonicotinoides e de fipronil, produto proibido na Europa há mais de uma década. Esses ingredientes ativos são inseticidas, fatais para insetos, como é o caso da abelha, e quando aplicados por pulverização aérea se espalham pelo ambiente.
CÂMARA dos deputados. Plenarinho. Disponível em: https://plenarinho.leg.br/index.php/2019/06/lei-de-protecao-abelhase-demais-polinizadores. Acesso em: 3 maio. 2022.
b) Agora vocês vão simular que são deputados e votar, em regime secreto, o Projeto de Lei apresentado por Maria Clara Teixeira Ramos. Sigam as orientações do professor.
c) Depois que todos tiverem votado, apurem o resultado. Urna aberta, votos contados... o Projeto de Lei foi... APROVADO a) Redijam uma justificativa para fazer parte de um Projeto de Lei que defende a preservação desse organismo. b) Apresentem aos colegas a justificativa e ouçam se eles consideram que ela é forte o suficiente para levar à aprovação de um Projeto de Lei.
2. Agora, cada grupo vai retomar o animal ou a planta que escolheu para fazer a HQ de divulgação científica.
Com quantas estrelas você avaliaria a sua missão de criar uma HQ e polinizar o conhecimento científico entre os membros de sua comunidade? Para refletir sobre o que foi estudado ao longo do trajeto até aqui, façam uma roda de conversa e discutam as questões organizadas no portais: portal 1 (avaliação) e no portal 2 (autoavaliação).
Portal 1
O que diferencia uma HQ tradicional de uma HQ de divulgação científica?
Por que os nomes científicos são escritos em latim ou derivam dessa língua?
Quais são os elementos visuais mais importantes em uma HQ?
Como se pode definir personificação? E zoomorfização?
Quais as principais regras de escrita de nomes científicos?
Quais os passos essenciais de uma pesquisa?
Portal 2
Você acha que dá para se informar satisfatoriamente sobre um conhecimento científico lendo uma HQ de divulgação científica?
Qual a sua opinião sobre os nomes científicos serem escritos em latim? Você considera boa a justificativa utilizada pelos pesquisadores ou pensa que isso só complica as coisas?
Dos elementos visuais mais usados em HQ, qual chama mais a sua atenção? Por quê?
Você gosta de textos que usam figuras de linguagem? Por quê?
Você considerou importante ter compartilhado com os colegas os modos de fazer pesquisa de seu grupo e achou importante ouvir os depoimentos dos colegas?
Você valoriza a pesquisa científica? Consideraria a possibilidade de se tornar, no futuro, pesquisador de uma instituição reconhecida?
Viver a experiência de ser deputado por um dia despertou em você o desejo de, mais tarde, tornar-se um político para lutar pelos interesses do Brasil? Fale para os colegas.
Salvando O Progresso
É importante que os estudantes tenham a oportunidade de avaliar o que foi estudado e de autoavaliar sua aprendizagem. No portal 1, avalie a aprendizagem dos estudantes acerca dos objetos de conhecimento trabalhados ao longo da missão. No portal 2, os estudantes terão a oportunidade de avaliar a própria aprendizagem, a partir de perguntas que fomentam a manifestação da subjetividade diante dos objetos estudados. Durante a realização da roda de conversa, oriente os estudantes a exercer a escuta atenta, respeitando os turnos de fala. Enquanto para as perguntas do portal 1 há respostas objetivas, que podem ser avaliadas como certas, parcialmente certas ou erradas, para as perguntas do portal 2 é impossível exigir respostas padronizadas.
Portal 1
Os conceitos de HQ e os conhecimentos sobre nomes científicos foram abordados no 1º episódio. Os elementos visuais de uma HQ foram vistos no 2º episódio. Personificação e zoomorfização foram estudadas no 3º episódio. As principais regras de escrita de nomes científicos foram apresentadas no 4º episódio. Os procedimentos essenciais para realização de uma pesquisa foram descritos no 5º episódio.
Portal 2
Respostas pessoais.
Avatar Liter Rio 1 Hist Rias Dos Povos Origin Rios
Neste projeto artístico-literário, os estudantes lerão a obra Vozes ancestrais: dez contos indígenas, de Daniel Munduruku. Após a leitura do livro, será desenvolvida uma roda de contação de histórias. Para que o projeto seja realizado no primeiro semestre letivo, é importante que você preveja o tempo necessário para cada uma das 5 (cinco) etapas: 1. Motivação: atividades que aproximam os leitores da obra e que provoquem a “fome” de leitura por meio da ativação de conhecimentos prévios dos estudantes e formulação de hipóteses sobre o texto que se lerá. 2. Introdução: atividades cujo foco é o contexto de produção da obra literária, apresentando, principalmente, a autoria. 3. Leitura e interpretação (parte I) : leitura de um trecho da obra, com atividades que trabalham a subjetividade do leitor e a compreensão textual. 4. Leitura e interpretação (parte II): orientação para a leitura da obra na íntegra, com proposta de intervalos de leitura e atividades de compreensão textual. 5. Projeto artístico-literário: orientação, com passo a passo, para a elaboração do produto e/ou evento a ser realizado na escola. Para que os estudantes consigam realizar as atividades deste projeto artístico-literário, todos devem ter acesso à obra de Daniel Munduruku. É possível que eles a encontrem na biblioteca da escola, pois ela faz parte do acervo do PNLD Literário 2020.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/8bc0413d25152a0ae6a60fb8bd20d77b.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
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Competências Gerais da Educação
Básica: 1, 3, 4, 8, 9, 10
Competências Específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 5.
Competências Específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9.
Competências Específicas de Arte para o Ensino Fundamental: 3
Explique aos estudantes que “maraguá” refere-se ao povo indígena que habita a região do rio Abacaxis, no estado do Amazonas.
Em uma entrevista para o site Escrevendo o Futuro, o escritor Yaguarê Yamã comenta a fala citada. Disponível em: www. escrevendoofuturo.org.br/blog/literaturaem-movimento/yaguare-yama-peloslivros-trazer-a-beleza-da-aldeia-para-acidade. Acesso em: 12 abr. 2022.