![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/869e82515d51fe7271dafc3d309e18e4.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
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ENTRANDO NO JOGO
Nesta missão, o jogo é jogado, cantado, dançado, musicado, estudado e muito mais... Prepare-se para uma tradição que tem a ver com história e resistência, ou melhor, com história de resistência!
PORTAL 1
1. A capoeira é uma expressão cultural e esportiva, e os instrumentos musicais são parte do encantamento dessa prática.
• Identifique cada um dos instrumentos usados nas rodas de capoeira.
Elementos não proporcionais entre si.
BÔNUS
Aprecie o som de cada um desses instrumentos no site disponível em: https://capoeirabasic.com/instrumentos-na-capoeira (acesso em: 28 abr. 2022) e, depois, compartilhe com os colegas e o professor o que mais impressionou você.
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Portal 2
2. As imagens a seguir apresentam alguns dos principais movimentos da capoeira. • Associe, no caderno, cada imagem ao nome e à descrição correta do movimento.
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Portal 2
O objetivo principal das atividades deste portal é possibilitar que os estudantes conheçam, de forma lúdica, o mundo da capoeira.
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Respostas
2. Imagem 1: bênção; imagem 2: negativa; imagem 3: meia-lua de compasso; imagem 4: meia-lua de frente; imagem 5: macaco; imagem 6: queda de quatro; imagem 7: au; imagem 8: cocorinha; imagem 9: ginga.
Imagem 9
Principais movimentos da capoeira
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Queda de Quatro
É uma esquiva em que o praticante desce ao solo, para trás, e se apoia nas duas mãos, ficando, portanto, com um total de 4 apoios ao solo: as duas mãos e os dois pés. Se o capoeira se locomover nesta posição, dá-se o nome de ARANHA.
Macaco
Consiste na aplicação de um salto para trás, cujo movimento inicia-se com o agachamento, e a colocação da mão no chão, para trás, e próxima ao corpo. Dá-se um impulso no corpo para trás e executa-se um giro completo, terminando o movimento com a perna oposta à da mão que tocou primeiro o chão.
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Meia-Lua de Frente
Consiste em lançar a perna de trás, esticada, num movimento de rotação, de fora para dentro. A parte que toca o adversário é a parte interna do pé.
É um golpe no qual o praticante agacha-se sobre a perna da frente e, com a outra perna livre, faz um movimento de rotação, varrendo na horizontal ou diagonal. Quando se inicia o movimento de rotação, as duas mãos vão ao solo para melhor equilíbrio. Atinge-se o adversário com o calcanhar.
Au
O Au é basicamente aquilo a que se chama uma roda, praticada normalmente na ginástica. Também conhecido como Au Regional, é usado na Capoeira como uma forma rápida de fugir ou enganar o “adversário”.
Negativa
É uma esquiva que o praticante faz descendo ao solo apoiado em uma das pernas e com a outra esticada. As duas mãos vão ao chão, sendo que, se estiverem do lado da perna esticada, sua característica é quase que exclusivamente de defesa, porém se as mãos estiverem para o lado da perna dobrada, propicia ao executor a oportunidade de aplicar uma rasteira logo em seguida. Em uma de suas variações, quando as mãos estiverem viradas para o lado da perna dobrada, elas poderão não ir ao solo, permanecendo à altura do rosto e do tórax, em posição de defesa.
Ginga
O movimento básico de Capoeira. Em vez de o capoeirista se fixar numa posição, ele está sempre em movimento, efetuando esta espécie de dança.
Benção
Trata-se de um pontapé frontal [...], que consiste num movimento de força que pode surpreender o oponente. [...] O Capoeirista levanta o joelho, deixando o adversário sem a certeza se este irá fazer a Benção, o Martelo ou qualquer outro pontapé frontal com o mesmo tipo de movimento.
[...]
Cocorinha
É uma esquiva na qual o praticante se abaixa de frente para o adversário, com os braços protegendo o rosto.
PRINCIPAIS movimentos da capoeira. Educação Física - Ribeirão Preto. [Ribeirão Preto], 9 jun. 2012. Disponível em: http://educacaofisicarp.blogspot.com/2012/06/principais-movimentos-da-capoeira.html. Acesso em: 13 abr. 2022.
3. Convidem um professor de capoeira de sua cidade para fazer uma demonstração de alguns movimentos na escola.
• Se você se sentir confortável, ensaie alguns movimentos com a orientação do professor de capoeira.
3. Esta é uma forma de os estudantes prestigiarem os professores de capoeira da cidade e vivenciarem, ludicamente, a realização de alguns movimentos dessa prática. Se algum estudante for praticante de capoeira, pergunte a ele se gostaria de fazer uma demonstração para os colegas.
Caso os estudantes não tenham autonomia para fazer esse convite, peça ao professor de Educação Física para orientá-los.
Jogando
1o episódio: Eu, leitor de artigo científico
Neste episódio, o foco está na reconstrução, pelos estudantes, das condições de produção do gênero Artigo científico. Além disso, o episódio promove movimentos intertextuais e interdiscursivos, que criam possibilidades de uma prática crítica da leitura.
Tempo previsto: 4 aulas
Análise de textos legais / normativos:
EF69LP27
Relação entre textos: EF69LP30
Apreciação e réplica: EF69LP31, EF69LP21.
Relação do verbal com outras semioses:
EF69LP33
Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão: EF69LP34
Conversação espontânea: EF67LP23
Textualização / Progressão temática:
EF67LP25
Lutas do Brasil: EF67EF17.
Respostas
1. A sugestão é de que os itens a e b desta questão sejam realizados em casa. Apenas o item c, de compartilhamento de informações, precisa ser realizado em sala de aula.
O objetivo desta atividade é promover uma aproximação mais efetiva do estudante com um texto de natureza científica, por isso a solicitação para que ele elabore o próprio boxe Atalho. Faça a leitura da atividade em sala, certificando-se de que os estudantes a entenderam, já que ela será realizada em casa. Se necessário, mostre exemplos de boxes Atalho ao longo da coleção, tanto dos que trazem o significado de palavras como dos que trazem informações sobre personalidades e lugares.
a) Resposta pessoal. Cada estudante vai anotar as expressões e os nomes de personalidades que desconhece.
Para que fazer ciência? Para que pesquisar? Para que compartilhar o conhecimento construído com a pesquisa? Você deve estar se perguntando: “Para que tantas perguntas?”. Certo dia, um tal de Albert Einstein alertou: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Então, você está pronto para mover o mundo?
1º EPISÓDIO: EU, LEITOR DE ARTIGO CIENTÍFICO
Neste episódio, você vai descobrir a importância dos artigos científicos. Sem eles, o conhecimento construído com o esforço de pesquisadores poderia ficar registrado apenas nas anotações dos cientistas. Construir conhecimento e não compartilhar? Não faz o menor sentido, não é mesmo?
1. Leia, silenciosamente, um artigo científico publicado na revista argentina Efdeportes, que aborda temas de Educação, Educação Física, Ciências do Esporte e Saúde Integral. Os artigos da revista são publicados em três línguas: português, espanhol e inglês. Para facilitar a realização das atividades, os parágrafos foram numerados.
a) Durante a leitura, anote no caderno expressões e nomes de personalidades e de lugares que você desconhece.
O histórico da capoeira: um curto passeio da origem aos tempos modernos Leonardo José Mataruna dos Santos* e Luciana de Oliveira Barros** (Brasil)
*Professor Convidado – Departamento de Corridas – Escola de Educação Física e Desportos –Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior – Universidade Candido Mendes – Instituto de Pesquisas Sócio-Pedagógicas.
**Professora da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro – Colégio Estadual Santa Amélia. Pós-Graduanda em Docência do Ensino Superior – Universidade Candido Mendes –Instituto de Pesquisas Sócio-Pedagógicas.
[...]
(1) A capoeira surgiu entre os negros escravizados como um grito de liberdade. Os negros da África, a maioria da região de Angola, foram trazidos para o Brasil para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar como mão de obra escrava. Segundo Menezes (1976), “... a vida dos negros trazidos da África de maneira forçada, brutal, consistia em trabalhar de sol a sol para os senhores portugueses que exploravam as riquezas brasileiras desde o descobrimento” (p. 1).
[...]
(2) Os negros chegavam ao Brasil, depois de passarem dias empilhados em navios negreiros, trazendo como única bagagem suas tradições culturais e religiosas, comenta Marinho (1995). Nas palavras de Menezes (1976), “... o negro trouxe consigo suas danças e lutas guerreiras que de muita valia vieram a se tornar para os escravos fugitivos” (p. 1). [...] Na ausência de armas, os negros buscaram nas danças guerreiras sua forma de defesa. Da necessidade de preservação da vida, surgiu a capoeira.
[...]
(3) Capoeiras eram áreas semidesmatadas onde os negros escravizados treinavam seus golpes, e provavelmente veio daí o nome da luta. Seus golpes quase acrobáticos e com aspecto de dança muito contribuíram para enganar os senhores de engenho, que permitiam a prática, julgando-a como uma brincadeira dos escravos. Segundo Areias (1983), “... a dança, [...] representada pela ginga, servia para disfarçar a luta dando-lhe um caráter lúdico e inofensivo...” (p. 23-24).
(4) A capoeira serviu por muitos anos como instrumento de luta dos negros escravizados. O berimbau, que servia para dar ritmo ao jogo, também servia para anunciar a chegada de um feitor, ou seja, a hora de transformar a luta em dança. Com o passar dos tempos, os nossos colonizadores perceberam o poder fatal da capoeira, proibindo esta e rotulando-a de “arte negra”, Santos (1998).
(5) Em 1888 foi abolida a escravatura e com isso muitos escravos foram lançados nas cidades sem emprego e a capoeira foi um dos meios utilizados para a sobrevivência. Alguns ex-escravos passaram a ganhar a vida fazendo pequenas apresentações em praça pública, porém muitos deles utilizaram a capoeira para roubar e saquear. [...] Já em 1890 a capoeira foi colocada fora da lei pelo Código Penal da República, que dizia:
Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação capoeiragem; andar em carreiras, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, promovendo tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal: Pena: De prisão cellular de dous meses a seis mezes (Barbieri, 1993, p. 118). [...]
(6) Pessoas como o regente Feijó, Sampaio Ferraz e o major Vidigal foram os responsáveis para manter a ordem; tiveram pouco sucesso. Segundo Areias (1983), “os seus chefes foram encarcerados ou exterminados. Mas a capoeiragem continuou fazendo o seu trajeto” (p. 50).
(7) A capoeira se espalhou pelo Brasil, porém foi nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco onde se encontravam os maiores comentários entre o povo e a imprensa local. Apesar de reprimida, a capoeira continuou a ser praticada e ensinada para as gerações seguintes.
(8) Em 1929, [...] o Brasil viveu um momento de ebulição das forças sociais. Com a entrada de Getúlio Vargas no governo do país, medidas foram tomadas para angariar a simpatia popular, entre elas a liberação de uma série de manifestações populares. Para tal, Getúlio Vargas convidou Manoel dos Reis Machado, o mestre Bimba, para uma apresentação no Palácio do Governo. Temendo a popularização da arte-luta, Getúlio Vargas permitiu a abertura da primeira academia de capoeira, que teria um cunho folclórico. [...]
(9) Grande parte do que se sabe hoje sobre a capoeira praticada pelos negros escravizados foi transmitida pelas gerações de forma oral, visto que “... a documentação referente à época da escravatura foi queimada por Rui Barbosa, Ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca” (Sete, 1997, p. 19-20).
(10) Enfim, a capoeira ganhou a popularidade estimada por Bimba, e até os dias de hoje vem reunindo adeptos pelo país.
(11) A capoeira [...] é agora treinada dentro das academias. A passagem dos campos de mata aberta para as salas das academias não foi a única modificação sofrida pela arte. [...] Foi padronizado um uniforme que consiste em calça branca (representando as calças de saco que os negros usavam para a lida) e uma corda que deve ser amarrada na cintura da calça. [...]
Referências bibliográficas b) Como a atividade será feita em casa, converse com os estudantes sobre a importância de selecionarem sites confiáveis, como os citados na questão. Os verbetes foram estudados no volume 6. Se necessário, relembre as características desse gênero com os estudantes. c) Esse momento é importante, pois sinaliza para os estudantes que cada leitor se lança em um texto com uma bagagem de conhecimentos diversa da dos outros leitores. Por isso, muitas vezes, leitores diferentes produzem diferentes interpretações de um mesmo texto.
AREIAS, Almir das (1983). O que é Capoeira. São Paulo: Brasiliense.
BARBIERI, Cesar (1993). Um Jeito Brasileiro de Aprender a Ser. Brasília: CIDOCA/DF.
MARINHO, I.P (1995, setembro). Capoeiragem História. Jornal Muzenza, ano I, n. 5, p. 2. Rio de Janeiro.
MENEZES, Antônio Carlos (1976). O Estudo da Capoeira. Rio de Janeiro: A. C.
SANTOS, Valdenor Silva dos (1998). Conversando “nos Bastidores” com o Capoeirista. São Paulo: www.seas. gu.edu/student/aes/capoeira.html.
SETE, Mestre Bola (1997). A Capoeira de Angola na Bahia. p. 19-58. Rio de Janeiro: Pallas.
SANTOS, Leonardo José Mataruna; BARROS, Luciana de Oliveira. O histórico da capoeira: um curto passeio da origem aos tempos modernos. Revista digital Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 4, n. 15, ago. 1999. Disponível em: www.efdeportes.com/efd15/capoeir.htm. Acesso em: 28 mar. 2022.
Atalho
Escravo e escravizado: dous: dois. prisão cellular: prisão em cela. b) Elabore verbetes a partir das expressões e dos nomes anotados no caderno, criando, assim, o seu boxe Atalho do artigo científico.
Em primeiro lugar, a existência do chamado “escravo” não é razão para aceitar a escravidão. Em qualquer circunstância, a escravidão é uma instituição desumanizante e deve ser condenada. O homem nasce livre até que alguém o escravize. Portanto, o próprio conceito está errado. O correto é “escravizado”, não “escravo”. Não há uma categoria de escravo natural. Porém, esse conceito já está enraizado na literatura.
Trecho da entrevista de Kabenguele Munanga, antropólogo e professor brasileiro-congolês, especialista em antropologia da população afro-brasileira. Disponível em: www.pambazuka.org/pt/security-icts/novalegisla%C3%A7%C3%A3o-e-pol%C3%ADtica-de-cotas-desencadeariam-ascens%C3%A3o-econ%C3%B4mica-einclus%C3%A3o-dos. Acesso em 28 abr. 2022.
Incutindo (incutir): inspirar. mezes: meses.
• Para elaborar os verbetes, utilize para consulta dicionários impressos e/ou digitais, além de sites confiáveis, como os de instituições de estudo, centros de pesquisa, universidades e de especialistas da área.
• Escolha um sentido ou uma informação que se relacione com o contexto do artigo científico.
• Organize os verbetes considerando a ordem em que eles aparecem no artigo científico.
Ativa O De Conhecimentos
Na coleção, o boxe Atalho apresenta o sentido de palavras e expressões, além de informações sobre pessoas e lugares.
c) Compartilhe com os colegas e o professor o seu boxe Atalho.
• Qual verbete mais apareceu nos boxes elaborados pela turma? Em todos os boxes esse verbete apresentou informações parecidas?
• Algum verbete fez parte apenas do seu boxe?
2. Agora, forme um grupo com mais três colegas para responder às perguntas a seguir.
a) Voltem ao artigo e releiam o 1º parágrafo.
• Qual sentido o grupo atribui à frase “A capoeira surgiu entre os negros escravizados como um grito de liberdade”?
• A relação entre as informações do gráfico a seguir complementa ou contradiz o que é dito no 1º parágrafo sobre a procedência dos negros escravizados no Brasil? Justifiquem o ponto de vista do grupo.
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Desembarque estimado de escravos africanos no Brasil, por procedência regional – períodos 1701-1710 a 1801-1810 b) Esta atividade tem um grau de complexidade alto, mas é importante que os estudantes tenham a oportunidade de compreender como se dão os processos de retomada e de progressão no interior dos parágrafos, a fim de perceberem as manobras que fazem um texto avançar. b) Para explicar o surgimento da capoeira, os pesquisadores autores do artigo científico escreveram um parágrafo com quatro períodos: cada período traz uma informação nova em relação ao anterior.
2. a) • Um sentido possível é que a capoeira era uma forma de expressão da população negra escravizada, uma maneira de guardar a história e a memória das culturas de matriz africana. Por isso, representava um grito de liberdade.
• A relação complementa, pois o gráfico mostra que os negros escravizados no Brasil vinham principalmente da região de Angola, dado que o artigo também informa.
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Brasil: 500 anos de povoamento Rio de Janeiro: 2000. Disponível em: https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/negros/regioes-de-origem-dos-escravos-negros.html. Acesso em: 19 abr. 2022.
Estrutura do 2º parágrafo: c) Enquanto o 3º parágrafo destaca que os golpes da capoeira eram quase acrobacias, o 4º parágrafo destaca que o berimbau servia para anunciar a chegada de um feitor. Na imagem, podem ser observadas tanto as acrobacias características da capoeira quanto a presença do berimbau, instrumento usado para ajudar na construção do ritmo em rodas de capoeira. d) • A abolição da escravidão, no ano de 1888, não foi seguida por políticas de promoção de qualidade de vida para os ex-escravizados. Sem acesso à educação e ao trabalho, muitos foram, então, “empurrados” para a marginalidade – roubos e saques –como forma de sobrevivência. Como eles costumavam usar a capoeira como “arma” nesses roubos e saques, o governo viu uma oportunidade para criminalizá-la e proibi-la em 1890, apenas dois anos após a abolição. c) Expliquem por que a imagem a seguir pode ilustrar o que dizem os parágrafos 3 e 4 do artigo. d) O 5º parágrafo anuncia que a capoeira foi considerada ilegal em 1890, com a justificativa de que ex-escravizados a usavam para roubar e saquear, embora a maioria jogasse para ganhar a vida, fazendo pequenas apresentações em praça pública.
1º período Os negros chegavam ao Brasil, depois de passarem dias empilhados em navios negreiros, trazendo como única bagagem suas tradições culturais e religiosas, comenta Marinho (1995).
2º período Nas palavras de Menezes (1976), "... o negro trouxe consigo suas danças e lutas guerreiras que de muita valia vieram a se tornar para os escravos fugitivos" (p. 1).
3º período [...] Na ausência de armas, os negros buscaram nas danças guerreiras sua forma de defesa.
4º período Da necessidade de preservação da vida, surgiu a capoeira.
• O 1º período fala em tradições culturais; o 2º período detalha essas tradições culturais – danças e lutas guerreiras; o 3º período retoma “danças guerreiras”, acrescentando que elas se tornaram uma forma de defesa; o 4º período acrescenta que dessa forma de defesa anunciada no parágrafo anterior, fundamental à preservação da vida, é que surgiu a capoeira.
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• É importante que os estudantes tenham a oportunidade de se posicionar, exercitando a argumentação. Entretanto, é igualmente importante que esse posicionamento aconteça mediante o exercício da empatia, do respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais.
• Expliquem como cada período se relaciona com o anterior, retomando algo já mencionado e apresentando uma informação nova que faz o parágrafo progredir.
• A abolição da escravatura aconteceu em 1888: os negros tornaram-se livres perante a lei, mas continuaram à margem da sociedade, sem acesso à educação e ao trabalho. Expliquem como o que aconteceu pós-abolição pode ser uma das razões que acabou levando à criminalização da capoeira.
CHAVE MESTRA
Os anos 1888 e 1890 podem ser um bom ponto de partida para a elaboração de uma resposta.
• Qual a opinião de vocês sobre essa proibição? Justifiquem seu posicionamento.
CHAVE MESTRA e) O 6º parágrafo traz uma citação de Areias (1983): “os seus chefes foram encarcerados ou exterminados. Mas a capoeiragem continuou fazendo o seu trajeto”. f) O 8º parágrafo destaca mudanças nos rumos da capoeira com o governo Getúlio Vargas, que se inicia em 1930. g) O 9º parágrafo destaca que parte significativa do que se sabe sobre a capoeira praticada pelos negros escravizados foi transmitida de forma oral, pois a documentação referente à época foi queimada por Rui Barbosa, ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca. h) Os parágrafos 10 e 11 destacam a popularidade da capoeira, que agora é treinada dentro das academias. i) Depois de ler e reler o artigo científico sobre a capoeira, vocês consideram que o título desta missão, “É luta, é dança, é música, é cultura, é resistência, é história...”, foi uma boa escolha? Registrem o ponto de vista do grupo.
Manifestem o ponto de vista do grupo considerando que não se pode renunciar ao respeito ao outro e aos direitos humanos, pois é fundamental acolher e valorizar a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades e suas culturas.
• Expliquem por que o 7º parágrafo pode ser considerado uma progressão do trecho em destaque na citação de Areias.
• Por que a descriminalização da capoeira pode ser vista muito mais como uma “jogada” política do ex-presidente Getúlio Vargas do que ato de reconhecimento dessa prática?
• Por que a permissão para a abertura da primeira academia de capoeira pode também ser vista como um ato de controle do Estado brasileiro sobre essa prática?
• O artigo, entretanto, não esclarece o que teria levado o ministro a queimar essa documentação. Na opinião do grupo, o que poderia ter levado Rui Barbosa a tomar essa decisão?
• Por que se pode dizer que a escolha de padronizar um uniforme para a prática da capoeira em academias é também um gesto simbólico de preservação da história?
3. Há alguma parte do artigo científico que vocês consideram essencial, mas não foi abordada pelas perguntas feitas na atividade 2?
• Elaborem uma pergunta sobre essa parte e proponham aos outros grupos que a respondam a seguir.
4. Agora, os grupos vão se reunir em uma roda de conversa para debater as respostas que formularam para os itens da questão 2. O professor vai atuar como mediador. Como se comportar na roda de conversa?
• escolham os representantes que falarão em nome do grupo;
• aguardem a autorização do professor para apresentar a resposta formulada por seu grupo;
• respeitem os turnos de fala, isto é, não interrompam o colega de outro grupo: esperem que ele conclua o que tem a dizer;
• caso a resposta do seu grupo não acrescente algo novo à resposta formulada por outro, passem a vez de falar, sinalizando que a resposta do grupo anterior já contemplou o que o seu pensa sobre o assunto; e) • O trecho em destaque do 6º parágrafo diz que a “capoeiragem continuou fazendo o seu trajeto”. O 7º parágrafo especifica o trajeto da capoeira, citando os estados por onde essa prática se espalhou inicialmente: Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Essa descrição faz o texto avançar na abordagem do assunto. f) • Porque o ex-presidente Getúlio Vargas descriminalizou a capoeira muito mais como estratégia para conseguir a simpatia popular do que como ato de reconhecimento da importância dela para a cultura brasileira. g) Resposta pessoal. É importante que, antes de se informar sobre o que teria motivado Rui Barbosa a tomar a decisão de queimar documentos referentes à época da escravatura, os estudantes possam elaborar hipóteses sobre isso. Essa é uma questão controversa. Embora algumas pessoas sustentem que Rui Barbosa tenha objetivado apagar da história do Brasil o absurdo da escravidão, pesquisadores têm sustentado que, se é verdade que Rui Barbosa foi responsável por queimar documentos sobre a escravidão, isso não aconteceu simplesmente para destruir a mancha que a essa prática significa em nossa história. Ele teria feito isso porque, quando os escravizados foram libertados no Brasil, em 1888, a lei estabeleceu que os antigos senhores não seriam indenizados: eles não receberiam recompensa por estarem sendo obrigados a libertar seus escravos. Entretanto, os tais senhores não aceitaram a decisão e exigiam ser recompensados. Então, para acabar com a confusão, Rui Barbosa deu fim aos documentos que diziam a quem tinha pertencido cada ex-escravizado. Desse modo, nenhum senhor poderia reivindicar dinheiro pelo fato de ter sido obrigado a libertar seus escravos. h) Porque o uniforme consiste em calça branca e uma corda amarrada na cintura da calça, o que representaria as calças de saco que os negros usavam no trabalho. i) Embora a resposta seja pessoal, a expectativa é de que os estudantes considerem uma boa escolha, pois luta, dança, cultura, resistência e história são elementos das múltiplas faces da capoeira.
• Ao final da discussão sobre as perguntas da atividade 2, apresentem a pergunta criada pelo grupo na atividade 3 para que os demais colegas reflitam e formulem respostas para ela.
3. Resposta pessoal. É fundamental que os estudantes sejam orientados a pensar com autonomia: é parte central do processo de aprendizagem aprender a indagar os textos lidos.
4. Como mediador da conversa, promova o confronto de respostas, a fim de que os estudantes identifiquem pontos de convergência e divergência entre os grupos. Leia com a turma os itens intitulados “Como se comportar na roda de conversa” antes de iniciar o debate. Conceda o turno de fala para todos os grupos solicitantes. Ao final, solicite aos grupos que proponham as perguntas que elaboraram.
• Nas academias, haveria regras, o que permitiria manter os capoeiristas sob controle. Os praticantes de capoeira continuariam sendo perseguidos se insistissem em praticá-la nas ruas. Essa foi uma tentativa de controlar o status de luta, domesticando-a ou civilizando-a.
2o episódio: Nosso centro de análise de usos da língua
O foco deste episódio é introduzir o trabalho com o reconhecimento, pelos estudantes, das partes que compõem a estrutura de um artigo científico. Além disso, eles vão descobrir como esse texto costuma dar instruções aos leitores por meio de pistas gráficas.
Tempo previsto: 2 aulas
Reconstrução das condições de produção e recepção dos textos e adequação do texto à construção composicional e ao estilo de gênero: EF69LP29
Apreciação e réplica: EF69LP31
Construção composicional e estilo em gêneros de divulgação científica: EF69LP42.
Marcas linguísticas: EF69LP43
Textualização: EF67LP26
Respostas
1. a) Essas marcas devem ser interpretadas como sinais que vão esclarecer, por meio de notas, quem são os autores do artigo, com a apresentação de um minicurrículo dos dois.
O mais comum é que essas notas apareçam ao final da página, como rodapé. Entretanto, pode variar de revista para revista, como acontece no exemplo em estudo.
b) O minicurrículo apresenta a formação e em que instituição trabalha o autor do texto. Essas informações são importantes para saber se quem escreveu o artigo tem autoridade para falar sobre o assunto. Comente com os estudantes que também é importante se informar sobre a revista em que o artigo foi publicado: ela é confiável, tem prestígio junto aos pesquisadores da área? Quanto mais renomada uma revista, mais difícil publicar nela. As revistas científicas costumam ter um corpo editorial formado por pesquisadores das áreas divulgadas na revista, cuja função é escolher, com base em critérios previamente definidos, os textos que serão publicados em cada número.
2. a) A função é introduzir a voz de um autor citado pelos autores do artigo – Menezes (1976).
• A expressão “Nas palavras de”.
b) As aspas indicam que o trecho foi extraído de outro texto (de Menezes) e que ele foi levado para o artigo exatamente como estava escrito no originalmente.
2º EPISÓDIO: NOSSO CENTRO DE ANÁLISE DE USOS DA LÍNGUA
Se, de um lado, para escrever um artigo científico, o pesquisador precisa seguir algumas regras, por outro, os leitores precisam entender as pistas que essas regras carregam. Neste episódio, você e a turma vão analisar a estrutura e o design de um artigo científico.
1. Releia as informações iniciais do artigo, localizadas abaixo do título.
O histórico da capoeira: um curto passeio da origem aos tempos modernos Leonardo José Mataruna dos Santos* e Luciana de Oliveira Barros** (Brasil) a) Nessa parte, como devem ser interpretadas as marcas * e **? b) No contexto de publicação de um artigo científico, por que essas informações são importantes? a) Qual a função da palavra “segundo” no terceiro período desse parágrafo? b) Por que o trecho “... a vida dos negros trazidos da África de maneira forçada, brutal, consistia em [...]” aparece entre aspas? c) Os autores do artigo poderiam introduzir, no 1º parágrafo, a fala de Menezes usando a seguinte construção: “Menezes + um verbo no presente + que”. assinala denuncia destaca diz resume c) O verbo mais adequado seria “denuncia”, pois o autor parece assumir a postura de quem faz uma denúncia. A construção ficaria “Menezes denuncia que”.
*Professor Convidado – Departamento de Corridas - Escola de Educação Física e Desportos – Universidade Federal do Rio de Janeiro.Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior – Universidade Candido Mendes– Instituto de Pesquisas Sócio-Pedagógicas.
**Professora da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro – Colégio Estadual Santa Amélia. Pós-Graduanda em Docência do Ensino Superior – Universidade Candido Mendes– Instituto de Pesquisas Sócio-Pedagógicas.
2. Agora, releia o 1º parágrafo do artigo.
A capoeira surgiu entre os negros escravizados como um grito de liberdade. Os negros da África, a maioria da região de Angola, foram trazidos para o Brasil para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar como mão de obra escrava. Segundo Menezes (1976), “... a vida dos negros trazidos da África de maneira forçada, brutal, consistia em trabalhar de sol a sol para os senhores portugueses que exploravam as riquezas brasileiras desde o descobrimento” (p. 1).
• Qual expressão no 2º parágrafo cumpre a mesma função de “segundo” no 1º parágrafo?
• Escolha e copie no caderno o verbo que melhor se encaixa no contexto do 1º parágrafo.
Chave Mestra
Para escolher o verbo, avalie o tipo de ação que Menezes parece realizar ao escrever “... a vida dos negros trazidos da África de maneira forçada, brutal, consistia em trabalhar de sol a sol para os senhores portugueses que exploravam as riquezas brasileiras desde o descobrimento”.
• Os termos “Menezes (1976)” informam o leitor sobre o quê?
• De qual texto de Menezes foi extraído o trecho citado no artigo? Em qual parte do artigo deve-se buscar essa informação?
• Por que não usar a expressão “segundo Menezes (1976)” e as aspas no fragmento citado seria uma atitude inadequada por parte dos autores do artigo?
3. No 5º parágrafo, uma citação extraída de Barbieri (1993) destaca o artigo 402 do Código Penal da República, que fala sobre as penalidades impostas aos praticantes da capoeira quando ela passou a ser considerada crime.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/3d1ef530a628246b0bddd502a6b85474.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
a) Explique como a citação de Barbieri se diferencia graficamente do restante do texto.
• O artigo traz outras citações entre aspas, entretanto apenas a extraída de Barbieri (1993) recebe os destaques gráficos que você apontou. Converse com os colegas e formulem uma hipótese para explicar por que isso acontece.
b) Observe a imagem a seguir.
• Para interpretar essa imagem, o leitor precisa ativar um conhecimento de mundo que ele tem sobre o quê?
• Como essa imagem pode se relacionar ao artigo 402 do Código Penal da República de 1890?
• Usando a mesma linguagem da imagem, crie uma placa para sinalizar que a prática da capoeira é permitida. Compartilhe a sua criação com os colegas e o professor.
4. No artigo, há muitos colchetes com reticências dentro: [...].
a) O que eles sinalizam para o leitor?
b) Ao inserir essa marca, que tipo de cuidado é necessário ter em relação ao sentido do texto?
• Os termos informam que a citação que vem logo depois entre aspas foi extraída de um texto escrito por Menezes, no ano de 1976.
• O texto de Menezes é O Estudo da Capoeira. A informação deve ser buscada na parte “Referências bibliográficas”.
• Porque, sem as aspas e sem a expressão “segundo Menezes (1976)”, os autores do artigo deixariam de sinalizar para os leitores que o trecho tinha sido extraído de outro texto, podendo induzir o leitor a concluir que eles eram os autores daquela parte.
3. a) • A citação é diferenciada pelo tamanho da fonte (letra), que é menor, e pelo espaçamento entre linhas, também menor. Além disso, o recuo do parágrafo é maior do que o dos demais do artigo.
• Apenas a citação de Barbieri recebe esse destaque gráfico porque ela é a única que ocupa mais de três linhas.
b) • Sobre placas de trânsito.
• No trânsito, placas com esse desenho sinalizam que algo é proibido: estacionar o veículo, ultrapassar outro veículo etc. Assim, a imagem pode ser relacionada ao artigo 402 do Código Penal da República: ambos sinalizam a proibição da capoeira.
• É importante que os estudantes tenham a oportunidade de exercitar sua criatividade, utilizando outra semiose que não a verbal, privilegiada na escola.
4. a) É um sinal de supressão, que indica que foi feito um corte no texto original.
b) O principal cuidado é não fazer cortes que deixem o texto citado sem sentido para os futuros leitores.
3o episódio: Do texto para a língua
As conjunções “e”, “mas” e “ou”
Neste episódio, serão focalizadas as conjunções “e”, “mas” e “ou”. Para um trabalho mais reflexivo com essas conjunções, será necessária, entre outras coisas, uma abordagem do período composto por coordenação, cujo estudo sistemático foi introduzido na 8ª missão do volume 6 desta coleção. Sugerimos que as atividades deste episódio sejam feitas em dupla, a fim de que o estudante possa trocar ideias com um colega sobre as reflexões propostas.
Tempo previsto: 4 aulas
Variação linguística: EF69LP55, EF69LP56
Morfossintaxe: EF07LP11.
Respostas
1. a) A função dessas palavras é especificar o termo “tradições”.
• Elas são adjetivos.
• “e”.
b) A função é complementar o sentido do verbo, informando o que o negro trouxe da África.
• Elas são substantivos.
• “e”.
c) É possível concluir que a palavra “e” é usada para ligar palavras que pertencem a uma mesma classe gramatical e/ou desempenham a mesma função dentro de uma oração.
2. a) Muitos escravos foram lançados nas cidades sem emprego. A capoeira foi um dos meios utilizados para a sobrevivência.
b) Período composto por coordenação.
3. a) Foi promovida uma inversão na ordem das orações que compõem o período.
b) A expectativa é de que os estudantes discordem, pois a mudança provoca uma incoerência que compromete o sentido, já que, pela lógica, primeiro muitos escravizados foram lançados na cidade sem emprego, depois eles passaram a usar a capoeira como meio de sobrevivência – não o contrário, como sugere a reescrita do período.