![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/113acd784af896e1ce56a93467d24391.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
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3º EPISÓDIO: DO TEXTO PARA A LÍNGUA AS CONJUNÇÕES “E”, “MAS” E “OU”
Neste episódio, você vai observar e analisar três conjunções: “e”, “mas” e “ou”. Elas são muito usadas no português brasileiro para conectar palavras e orações.
1. Releia o 2º parágrafo do artigo “O histórico da capoeira: um curto passeio da origem aos tempos modernos”.
Os negros chegavam ao Brasil, depois de passarem dias empilhados em navios negreiros, trazendo como única bagagem suas tradições culturais e religiosas, comenta Marinho (1995). Nas palavras de Menezes (1976), “... o negro trouxe consigo suas danças e lutas guerreiras que de muita valia vieram a se tornar para os escravos fugitivos” (p. 1). [...] Na ausência de armas, os negros buscaram nas danças guerreiras sua forma de defesa. Da necessidade de preservação da vida, surgiu a capoeira.
a) Qual a função das palavras “culturais” e “religiosas” no 1º período do parágrafo?
• Essas duas palavras pertencem a que classe gramatical?
• Qual palavra foi usada para ligá-las?
b) Qual a função das palavras “danças” e “lutas” no 2º período do parágrafo?
• Essas duas palavras pertencem a que classe gramatical?
• Qual palavra foi usada para ligá-las?
c) O que é possível concluir sobre a função da palavra usada para ligar “culturais” e “religiosas", assim como “danças” e “lutas”?
2. Agora, releia este fragmento do 5º parágrafo do artigo.
[...] muitos escravos foram lançados nas cidades sem emprego e a capoeira foi um dos meios utilizados para a sobrevivência.
a) Forme dois períodos simples a partir do período composto que constitui esse fragmento.
b) Como deve ser classificado o período composto que pode ser decomposto, dando origem a dois ou mais períodos simples?
3. Leia esta reescrita do período analisado na questão 2 a) Identifique a mudança sintática realizada no período. b) Leia esta afirmação: a alteração sintática realizada é uma mudança simples, que não traz qualquer problema de sentido para o período.
A capoeira foi um dos meios utilizados para a sobrevivência e muitos escravos foram lançados nas cidades sem emprego.
• Você concorda com essa afirmação ou discorda dela? Compartilhe seu ponto de vista com a turma, justificando-o.
4. Em todos os exemplos analisados, é possível dizer que a palavra “e” liga termos e orações. Eles mantêm entre si uma relação de adição, alternância ou oposição?
Conquista
O “e” liga expressões que desempenham a mesma função em uma oração e também orações de um mesmo período sintaticamente independentes (orações coordenadas). Por cumprir essa função de conectar expressões e orações, a palavra “e” é classificada como conjunção. Quando essa conjunção une expressões e orações coordenadas que mantêm entre si uma relação de adição, ela é classificada como conjunção coordenativa aditiva a) No contexto de libertação dos escravos, um senhor de escravos insatisfeito com um representante do Governo poderia ter dito a frase a seguir. b) Leia esta afirmação: é precipitado se deparar com a conjunção “e” e classificá-la como uma conjunção aditiva sem analisar com cuidado o contexto no qual ela foi usada. c) O que a relação de sentido entre as duas orações que compõem esse período sugere sobre o pensamento e o modo de agir dos senhores de escravos?
5. Como você viu no 1º episódio, os senhores de escravos queriam receber indenizações do Estado brasileiro por terem sido obrigados por lei a libertá-los.
Libertem os escravos e nós exigiremos indenizações!
• Nesse enunciado, a conjunção “e” liga orações que mantêm entre si uma relação de adição, alternância, condição ou oposição?
Para responder, compare a frase inicial com esta outra forma de escrevê-la: “Se libertarem os escravos, nós exigiremos indenizações!”.
• Você concorda com essa afirmação ou discorda dela? Compartilhe seu ponto de vista com a turma, justificando-o.
6. No 6º parágrafo, os autores trazem uma citação extraída de Areias (1983): b) A expectativa é de que os estudantes concordem, pois, como se pôde ver na realização do item a, a conjunção “e” aparece conectando orações que têm entre si uma relação de condição. Na verdade, ela pode, como no exemplo, funcionar até como uma conjunção subordinativa, deixando de lado, em função do enunciado, seu papel prototípico de conjunção coordenativa. Isso, entretanto, não precisa ser dito nesse momento para os estudantes. c) Ao impor ao Estado uma condição, o pagamento de indenizações, para libertarem seus escravos, esses senhores demonstram que agiam unicamente de acordo com seus interesses, não se importando minimamente com a desumanidade que vitimava a população negra.
4. As orações mantêm entre si uma relação de adição.
5. a) As orações mantêm entre si uma relação de condição.
6. a) • A função desses dois adjetivos é esclarecer o que acontecia com os chefes dos capoeiristas.
• A palavra utilizada foi “ou”.
• “Ou” deve ser classificado como conjunção, porque liga expressões que cumprem a mesma função.
“os seus chefes foram encarcerados ou exterminados. Mas a capoeiragem continuou fazendo o seu trajeto.” a) Qual a função dos adjetivos destacados no trecho?
• Qual palavra foi usada para ligar os termos destacados no trecho?
• Como a palavra responsável pela ligação entre os termos destacados deve ser classificada? Justifique sua resposta.
CHAVE MESTRA 79 b) Não, pois a conjunção “ou” sinaliza uma relação de alternância de situações que acontecem separadamente: alguns chefes eram encarcerados; outros chefes eram exterminados – uma opção exclui a outra. Se a opção fosse pela conjunção “e”, o sentido se alteraria significativamente, pois os mesmos chefes seriam encarcerados e exterminados, necessariamente nessa ordem, já que seria incoerente exterminar primeiro para depois encarcerar. b) As orações mantêm entre si uma relação de oposição. c) A segunda declaração, que a capoeiragem continuou fazendo seu trajeto, é a que Areias (1983) quer que o leitor processe como a mais importante. b) O termo “ou” pode ser substituído no trecho em análise, sem mudança de sentido, pela conjunção “e”? Explique como você chegou a uma resposta.
7. a) A capoeiragem ter continuado seu trajeto.
• Areias (1983) posicionou a oração que continua a informação que ele gostaria que fosse processada pelo leitor como a mais importante depois da conjunção “mas”.
Em uma construção como a analisada, a oração que está depois da conjunção adversativa tem mais importância. Com esse movimento de natureza sintática, o autor consegue agir sobre a orientação argumentativa que o leitor deve assumir.
Conquista
Assim como “e”, a conjunção “ou” liga expressões que desempenham a mesma função em uma oração e orações de um mesmo período sintaticamente independentes (orações coordenadas). Por isso, é também uma conjunção coordenativa Entretanto, “ou” costuma ligar expressões e orações que mantêm entre si uma relação de alternância, sendo classificada como conjunção coordenativa alternativa.
7. Com os chefes encarcerados ou exterminados, aconteceu um fato que pode ser avaliado como surpreendente na citação extraída de Areias (1983).
a) Qual é esse fato?
b) No período em análise na questão 6, o “mas” liga duas orações coordenadas que mantêm entre si uma relação de adição, alternância ou oposição?
Conquista
A conjunção “mas” é usada para ligar orações de um mesmo período sintaticamente independentes (orações coordenadas), sendo classificada como conjunção coordenativa. Por ligar orações que mantêm entre si uma relação de oposição ou de adversidade, ela é denominada conjunção coordenativa adversativa c) Identifique qual das duas declarações, a da 1ª ou a da 2ª oração, Areias (1983) quer que o leitor entenda como a mais importante.
CHAVE MESTRA
Para responder, observe um outro modo de escrever a frase de Areias (1983): “Mais do que ter seus chefes encarcerados ou exterminados, a capoeiragem continuou fazendo seu trajeto”.
• Converse com os colegas e, juntos, elaborem uma hipótese para explicar o que Areias (1983) fez para destacar uma das afirmações como a mais importante.
CHAVE MESTRA
Para formular a hipótese, considerem o posicionamento das afirmações com relação ao “mas”.
8. Chegou a hora do desafio gramatical da missão. Este desafio vai ser diferente, pois deve ser realizado coletivamente pela turma, tendo o professor como mediador. Ele é organizado em duas partes.
Parte I
Para realizar a parte I, releiam o fragmento do artigo 402 do Código Penal da República citado no artigo científico do 1º episódio. 80
Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação capoeiragem; andar em carreiras, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, promovendo tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal: Pena: De prisão [...] de dous meses a seis mezes.
Chave Mestra
Para responder às perguntas, observem, analisem, comparem, levantem hipóteses, formulem conclusões.
a) Por que se pode dizer que em “Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação capoeiragem” os termos destacados são conjunções coordenativas aditivas?
• Por que na expressão “exercícios de agilidade”, a palavra “de” não pode ser classificada como conjunção, embora ligue dois termos?
b) Nessa citação há quatro ocorrências da conjunção coordenativa alternativa “ou”.
• Uma das ocorrências se diferencia sintaticamente das demais. Qual é ela e por que é diferente?
c) Nas expressões “instrumentos capazes de produzir lesão corporal” e “temor de algum mal”, a palavra “de” funciona como conjunção? Troquem ideias e elaborem a resposta coletivamente.
Parte II
Para realizar a parte II, releiam o trecho do 5º parágrafo do artigo científico a seguir.
Alguns ex-escravos passaram a ganhar a vida fazendo pequenas apresentações em praça pública, porém muitos deles utilizaram a capoeira para roubar e saquear.
a) Nesse período, a palavra “porém”, tradicionalmente classificada como conjunção, pode ser substituída por “mas”. Entretanto, existe uma diferença sintática importante entre essas duas conjunções.
• Qual é essa diferença?
CHAVE MESTRA b) Quando escreve ou quando fala, você costuma usar com maior frequência “mas” ou “porém”? Existem situações em que você costuma usar mais um do que outro?
Para descobrir a diferença, testem a mobilidade do “mas” e do “porém” tentando mudá-los de posição dentro da 2ª oração.
8. Parte I a) Porque, nas duas ocorrências, o “e” liga expressões que cumprem a mesma função na oração. Na 1ª ocorrência, une “ruas” e “praças”, informando os locais onde não se podem fazer exercícios de agilidade e destreza corporal; na 2ª ocorrência, une “agilidade” e “destreza corporal”, especificando os tipos de exercícios proibidos. b) A que se diferencia é a 4ª ocorrência, pois, enquanto as três primeiras ligam termos coordenados de uma mesma oração (1ª: “armas” e “instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal”, 2ª: “tumulto” e “desordens”, 3ª: “pessoa certa” e “pessoa incerta”), a última liga orações coordenadas (“promovendo tumulto ou desordens ”e“ ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal”). c) Não, pois apesar de cumprir a função de ligar termos de uma mesma oração, estes não cumprem a mesma função na oração, portanto, não são termos coordenados.
• Porque “de” não liga elementos que desempenham a mesma função: enquanto “exercícios” completa o sentido do verbo “fazer”, “agilidade” especifica o tipo de exercício que não pode ser feito. Portanto, o “de” não liga elementos coordenados.
Por enquanto, a não ser que algum estudante manifeste saber, não é necessário esclarecer que o “de” é uma preposição. As preposições serão um dos focos do próximo episódio.
Parte II a) A diferença é que, enquanto o “mas” não aceita ser deslocado, o “porém” tem muita mobilidade, podendo ocupar vários lugares na oração, como se pode conferir nos testes a seguir: brasileiros é o “mas”. Nos dados do projeto, enquanto o “mas” apresentou 523 ocorrências, o “porém” teve apenas cinco ocorrências. “Porém”, “entretanto” e “todavia” estariam quase restritos à fala formal e à escrita monitorada. b) Resposta pessoal. Por curiosidade, segundo dados do NURC-Brasil, Projeto de Estudo da Norma Urbana Culta que tem como foco cinco capitais brasileiras – Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre –, a “verdadeira” conjunção adversativa dos
Alguns ex-escravos passaram a ganhar a vida fazendo pequenas apresentações em praça pública, muitos deles, porém, utilizaram a capoeira para roubar e saquear.
Alguns ex-escravos passaram a ganhar a vida fazendo pequenas apresentações em praça pública, muitos deles utilizaram a capoeira, porém, para roubar e saquear.
4o episódio: Um giro pelo mundo da escrita texto para a língua
Ortografia tem história
Neste episódio, o foco do trabalho está nas mudanças ortográficas pelas quais passou a língua portuguesa. É importante que o estudante compreenda que o fenômeno da mudança linguística atinge até mesmo a ortografia.
Tempo previsto: 2 aulas
Fono-ortografia: EF67LP32.
RESPOSTAS b) Como, hoje, essas palavras são escritas de um modo diferente do que eram escritas em 1890, há um sinal (evidência) de que a ortografia muda ao longo da história.
1. a) Resposta pessoal. A expectativa é de que os estudantes tenham se surpreendido com a grafia de cellular (com ll), dous (com u) e mezes (com z).
2. Oriente os estudantes a fazer uma leitura silenciosa do artigo, como se estivessem estudando para uma prova. Peça a eles que, durante a leitura, anotem, no caderno, os assuntos centrais de cada uma das três partes do artigo, aqueles que, na opinião da turma, “tem tudo para cair na prova”. Depois, oriente os estudantes a fazer uma leitura compartilhada, aproveitando para diagnosticar a fluência leitora da turma. Segundo Ana Elisa Ribeiro, “a fluência pode ser entendida como um conjunto de habilidades que permitem uma leitura sem embaraço, sem dificuldades em relação ao texto” (Glossário Ceale, p. 117). Cada um lê um parágrafo do texto e você, se quiser, pode registrar como foi o desempenho, atentando-se principalmente para estas duas questões: a decodificação das palavras aconteceu de forma rápida e precisa, sem silabar? A entonação demandada pelos vários sinais de pontuação foi respeitada?
4º EPISÓDIO: UM GIRO PELO MUNDO DA ESCRITA ORTOGRAFIA TEM HISTÓRIA
Se você já se perguntou por que “passado” se escreve com SS, e não com Ç, porque “exato” se escreve com X e não Z, vai gostar deste episódio. Em cartaz, a ortografia e sua história!
1. Você já sabe, mas não custa lembrar: a capoeira foi considerada uma prática ilegal, no ano de 1890, pelo Código Penal da República. A pena foi assim estabelecida no art. 402: de prisão cellular de dous a seis mezes.
a) Qual foi a sua reação ao ver como as palavras destacadas em itálico foram escritas?
b) O que a forma como essas três palavras são escritas hoje sinaliza sobre a ortografia da língua portuguesa?
2. Para ficar por dentro da história da ortografia do português, siga as orientações do seu professor para ler o artigo de Alfredina Nery.
REFORMA ORTOGRÁFICA:
Outras mudanças - Histórico das alterações do português
Parâmetro: indicativo, princípio.
[...]
Por que é errado escrever PAÇARINHO assim? Quem é que disse que CAZA não se escreve dessa maneira? O ramo da gramática que estuda a escrita correta é a ortografia (orto se refere à correção, e grafia, escrita). Essas regras, no entanto, não são fixas, e variam com o tempo.
Para começar, é bom ter em mente que, quando se diz que escrever assim ou assado é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa. Isto é, são as regras previstas na norma culta – que deve ser respeitada em ambientes formais, como na escola, no trabalho etc. Quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado – apenas não está obedecendo à gramática normativa.
Mas mesmo essa gramática muda com o passar do tempo. Um texto escrito em português “correto” há 70 anos, por exemplo, é um pouco diferente dos textos atuais. Isso porque hoje, em português, adotamos o sistema ortográfico aprovado em 1943, com algumas pequenas alterações efetuadas em 1971. Em 2009, outras regras entraram em vigor, com uma nova reforma ortográfica do português e, mais uma vez, mudamos um pouco nossa maneira de escrever as palavras.
Convenção social
A ortografia é, portanto, uma convenção social. Estudiosos definem, de tempos em tempos, a melhor maneira de escrever as palavras – de acordo com objetivos diversos, como o de unificar a maneira de diferentes povos escrever ou para tornar a escrita mais lógica etc.
Você sabia, por exemplo, que, entre o século 2º e o Renascimento (séculos 15 e 16), usava-se uma escrita contínua, isto é, as palavras não eram separadas por espaços em branco (sóporcuriosidadeeparavocêentender)?
Durante a Idade Média, era difícil manter um padrão de língua – que era o latim. O chamado “latim vulgar” (dos povos) expandia-se com força, já que poucas pessoas tinham acesso à educação, e os textos eram copiados à mão.
Com a invenção da imprensa (entre 1400 e 1456) ficou mais fácil unificar a grafia e estabelecer aspectos ortográficos mais definidos.
Períodos da ortografia portuguesa
A língua portuguesa também mudou bastante com o passar do tempo. Resumidamente, pode-se dividir a história da ortografia portuguesa em três períodos distintos. O primeiro adotou o princípio fonográfico. Esse período vai do início da língua até o século 16. Nessa fase, se defendia que a ortografia deveria estar o mais próxima possível da pronúncia das palavras.
O segundo período é chamado de pseudoetimológico e abrange os séculos 16, 17 e 18. Entendia-se que as palavras deviam ser grafadas segundo suas origens. No caso da língua portuguesa, as formas gregas e latinas predominam.
O terceiro período é chamado de histórico-científico e abrange os séculos 19 e 21. Esse período caracteriza-se pela elaboração de vários acordos ortográficos.
O primeiro deles foi o Acordo de 1931 entre a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa. Outros acordos podem ser citados: o Acordo Ortográfico de 1943; a Lei 5.765 de 18 de dezembro de 1971 (que alterou o acordo de 1943); o Acordo de 1975 (que não se transformou em lei nem veio a público) e o Protocolo de Intenções para o Acordo Ortográfico, de 1986.
A mais nova reforma ortográfica entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, pondo em prática as regras estabelecidas pelo decreto de nº 6.583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
NERY, Alfredina. Reforma ortográfica: Outras mudanças - Histórico das alterações do português. Uol educação, [S. l.], c. 1996-2022. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/reformaortografica-outras-mudancas-historico-das-alteracoes-do-portugues.htm. Acesso em: 13 abr. 2022.
Convenção social: acordo construído e compartilhado entre indivíduos de uma sociedade.
• Destaques esperados:
1ª parte
– Quando se diz que escrever de uma forma ou de outra é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa.
– A gramática normativa muda com o passar do tempo.
2ª parte
– A ortografia é uma convenção social, isto é, estudiosos definem, de tempos em tempos, a melhor maneira de escrever as palavras.
– Entre o século 2º e o Renascimento, usava-se uma escrita contínua, isto é, as palavras não eram separadas por espaços em branco.
– A invenção da imprensa (entre 1400 e 1456) facilitou a unificação da grafia.
3ª parte
– A história da ortografia pode ser resumida em três períodos: o primeiro, que adotou o princípio fonográfico; o segundo, chamado de pseudoetimológico; o terceiro, chamado de histórico-científico.
– Ao longo do 3º período, foram firmados vários acordos ortográficos: o de 1931, o de 1943, o de 1975 e o mais recente, de 2009.
– acordo ortográfico de 2009 foi assinado por representantes dos governos dos sete países que tinham o português como língua oficial à época: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
3. O país é o Timor-Leste, que fica no continente asiático. Ele só aderiu ao Acordo em 2004 porque foi o ano em que reconquistou sua independência. Timor-Leste, primeiro, foi colônia de Portugal do século XVI até 1975, quando declarou sua independência. Entretanto, nesse mesmo ano, foi invadido pela Indonésia e só reconquistou sua independência em 2002. Por isso, assinou o Acordo depois dos outros sete países.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/19859c10a31293d3550bbdae096ef8b7.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
4. Nesta questão serão introduzidas noções de prática de pesquisa documental com a abordagem do que é um documento nessa abordagem de pesquisa.
• Compartilhe com os colegas e o professor os assuntos centrais que você destacou em cada uma das partes do artigo.
B Nus
Para saber mais sobre o Acordo Ortográfico de 2009, que se tornou lei no Brasil em 1º de janeiro de 2016, leia a notícia “Novo acordo ortográfico é obrigatório a partir de hoje no Brasil”, publicada no site da Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/novo-acordo-ortografico-e-obrigatoriopartir-de-hoje. (acesso em: 22 maio 2022).
3. Releia o último parágrafo do artigo.
O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
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• Além desses sete países, mais um assinou o Acordo Ortográfico no ano de 2004. Faça uma rápida pesquisa na internet e descubra que país é esse. Além disso, informe-se sobre por que ele só assinou o acordo em 2004 e em que continente está localizado. O primeiro que conseguir as informações deve compartilhá-las com a turma.
Bandeiras dos países que assinaram o Acordo Ortográfico: Brasil, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor-Leste, Moçambique, Portugal, Guiné-Bissau e Angola.
4. Agora que a turma já conhece um pouco da história da ortografia da língua portuguesa, vai vivenciar um desafio ortográfico. Fiquem atentos, pois vocês vão colocar e tirar acentos, cortar letras e trocar uma letra por outra. a) Identifiquem, coletivamente, as palavras do texto a seguir que não estão de acordo com as regras de ortografia que vigoram atualmente. Ele foi publicado à época da libertação dos escravos, no ano de 1888, no jornal O Estado de S.Paulo, que se chamava Província de São Paulo b) Duas regras de acentuação que valem hoje não valiam em 1888. Quais são essas regras? c) Localizem no documento a seguir as palavras que, de acordo com as regras que vocês apontaram no item b, precisam ser acentuadas.
BATISTA, Liz. "Estado" celebrou a abolição da escravidão na edição de 15 de maio de 1888 [acervo]. Estadão de São Paulo São Paulo, 23 ago. 2019. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,estado-celebrou-aabolicao-da-escravidao-na-edicao-de-15-de-maio-de-1888,70002978341,0.htm. Acesso em: 26 abr. 2022.
Documento: base de conhecimento material (textos escritos, fotografias, vídeos, áudios etc.) que pode ser utilizada para consulta, estudo ou prova.
a) A PÁTRIA LIVRE
Já não há mais escravos no Brasil.
A lei n. 3.353 de 13 de Maio de 1888 assim o declara no meio de festas que se estendem por todo o país, para honra e glória desta nação da América b) Levam acento agudo ou circunflexo as palavras terminadas por ditongo oral átono e todas as palavras proparoxítonas. c) As seguintes paroxítonas: notícias, império, contrário, secretário, negócios, palácio; e estas proparoxítonas: súditos, sexagésimo, sétimo, independência. d) Porque, a partir da observação e da análise desses textos, foi possível concluir que a ortografia também sofre mudanças ao longo do tempo. Os textos podem ser considerados documentos porque são evidências da mudança histórica na ortografia da língua portuguesa. d) Por que os dois textos lidos podem ser considerados documentos?
Desde ontem está em vigor o excepcional Decreto da soberania nacional que a princesa regente, em nome do imperador, sancionou e seus ministros o fizeram publicar.
Aí está uma vitória esplêndida da opinião, a afirmação do quanto pode um povo quando sabe fazer valer a sua vontade.
Timidamente ela pronunciava-se no período anterior a 1869 e daí em diante que aparecem as primeiras afirmações contra o direito de propriedade sobre o homem e os ataques mais diretos à escravidão.
Página do jornal Gazeta de Notícias, 14/05/1888.
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Para responder, considere a que conclusão esses dois textos ajudaram você a formular. CHAVE
5o episódio: “Cê gosta de capoeira?”
Com a palavra...
O foco deste episódio é a leitura da transcrição de um programa de rádio, a fim de usar as principais informações como apoio para a criação de um infográfico no 6º episódio. Além disso, serão abordados elementos recorrentes em textos orais.
Tempo previsto: 2 aulas
Procedimentos de apoio à compreensão / Tomada de nota: EF67LP24
Variação linguística: EF69LP55.
5º EPISÓDIO: “CÊ GOSTA DE CAPOEIRA?” COM A PALAVRA...
Neste episódio, a turma vai ler a transcrição de uma edição do programa “Com a palavra”, da Rádio da Câmara dos Deputados. As informações mais importantes serão usadas na criação de um infográfico no 6º episódio.
1. Leia, silenciosamente, a transcrição. Os apresentadores Elisabel Ferriche e Sérgio Duarte conversaram com Acelino Popó, na semana em que a capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Atalho
Acelino Popó:
Acelino Freitas ficou conhecido como Popó. Nascido em Salvador, em 1975, Popó é tetracampeão em duas categorias de boxe: superpena e leve. Além de pugilista de renome internacional, Popó exerceu mandato de deputado federal entre os anos de 2011 e 2015, representando a Bahia.
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Patrimônio Cultural Imaterial:
Patrimônio Imaterial
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). [...] O patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
PATRIMÔNIO Imaterial. Iphan Brasília, DF, c. 2014. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234. Acesso em: 14 mar. 2022.
Elisabel Ferriche: Cê gosta de capoeira... Sérgio Duarte?
Sérgio Duarte: Olha eu gosto de apreciar de olhar... mas nunca tentei...
Elisabel Ferriche: Também nunca tentei e acho bonita aquela mistura de dança arte marcial... inclusive a capoeira é símbolo de resistência dos escravos né... a roda de capoeira foi reconhecida nesta semana... olha só... pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura... UNESCO... como patrimônio cultural imaterial da humanidade...
Sérgio Duarte: Com o título a capoeira se tornou a quinta manifestação cultural brasileira reconhecida pela UNESCO... o samba de roda do Recôncavo Baiano... a arte pintura corporal dos Kusiwa... o frevo e a peregrinação religiosa do Círio de Nazaré já foram também incluídos na lista do patrimônio cultural da ONU...
Elisabel Ferriche: A capoeira era considerada subversiva e foi marginalizada... no governo de Getúlio Vargas... a capoeira foi reconhecida como esporte nacional... em 2008 a capoeira foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Iphan...
Sérgio Duarte: Hoje essa manifestação cultural afro-brasileira conquistou o mundo... é praticada em mais de 160 países e quem já está na linha pra falar sobre essa conquista é o coordenador da Frente Parlamentar em defesa da capoeira... o deputado Acelino Popó do PRB da Bahia... bom dia deputado... é um prazer tê-lo aqui na Rádio Câmara...
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Elisabel Ferriche: Bom dia deputado...
Acelino Popó: Bom dia... bom dia a todos... é um prazer tá aqui falando com vocês também...
Elisabel Ferriche: Deputado... essa/ o reconhecimento da capoeira pela UNESCO como um bem imaterial né da humanidade... qual a importância disso pra cultura brasileira?
Acelino Popó: Olha... isso não é só pro esporte né... pra capoeira assim como modalidade mas também pelo fato da inclusão social... é que tem esse esporte né essa modalidade... e a capoeira sempre foi uma válvula assim de escape desde as épocas dos escravos negros que fazia capoeira como forma de::/ apresentando ela como se fosse uma dança né... então acho que com certeza absoluta eu como defensor dessa bandeira... é:: dessa luta que aqui na Bahia... é maravilhoso... cê vai aqui no Pelourinho... no centro de Salvador...
Elisabel Ferriche: É lindo né ver eles dançando...
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Acelino Popó: rodas né rodas de capoeira... as pessoas jogando capoeira... os turistas participando também de uma forma que ganhou o mundo né... a capoeira hoje ganhou o mundo...
[...]
Sérgio Duarte: E o senhor... deputado... antes de ser famoso por lutar boxe também jogou capoeira?
Acelino Popó: Por incrível que pareça sim... viu?!
Elisabel Ferriche: Como bom baiano né... deputado?
Acelino Popó: Ah! o bom baiano já tem molejo...
Elisabel Ferriche: Já nasce com a capoeira no sangue...
Acelino Popó: Não nasce não...es-trei-a... ((risos dos três envolvidos)) então acho que é um esporte... uma dança que já tá na verdade no calendário baiano... no dia a dia... [...] quem vem na Bahia... quem faz turismo na Bahia... quem visitou a Bahia sabe que a capoeira já é extremamente baiana...
Elisabel Ferriche: E aqui no Brasil já tem 20 milhões de adeptos né... a manifestação é berço... como o senhor disse aí na Bahia todo mundo pratica a capoeira... o senhor acredita que essa conquista da modalidade vai dar mais visibilidade nacional à capoeira como uma prática esportiva... trazendo mais adeptos?
Respostas
2. A leitura compartilhada pode, nesse caso, agregar um tom de ludicidade à realização da atividade. Oriente os estudantes que se oferecerem a ler com expressividade, como se fossem os entrevistadores e o entrevistado.
Acelino Popó: Exatamente... com certeza... e até porque... além disso com a divulgação maior o mundo todo hoje tem capoeira e se ocê for ver é algum brasileiro que tá lá ou algum brasileiro que foi lá e implantou... fez seu sucessor e a capoeira expandiu no mundo todo... com certeza isso é bom pra modalidade pro esporte brasileiro...
Elisabel Ferriche: Perfeito... deputado... eu fico feliz com esse reconhecimento da UNESCO né para a capoeira que é/ realmente já conquistou o mundo... é uma manifestação cultural muito brasileira né... e esse título pode sim/ eu acho que não tem mais essa essa coisa da marginalização não né da capoeira no Brasil...
Acelino Popó: não... porque não é só capoeira né... todos os esportes individuais em termos de luta... muita gente colocava nas suas cabeças que eram esportes agressivos... esportes de marginais... aquela coisa toda... e as pessoas nunca colocaram isso como inclusão social... acho que nunca achou que isso era um (crime) de cultura ( )... da luta assim do brasileiro da guerra do baiano... então acho que isso nos ajuda e cresce mais aquela coisa assim não/ consegui né que esse esporte que a gente achava que era só uma luta... a gente colocou ele no celeiro internacional... que isso aqui pode ser um esporte... que isso aqui é um esporte... que isso aqui virou esporte...
Sérgio Duarte: Deputado... só pra gente encerrar... existe assim algum ranking dos estados em que a capoeira tem mais destaque... claro além da Bahia?
Acelino Popó: Não... eu nunca eu nunca eu nunca procurei... né... saber disso... mas tem vários estados que a capoeira é fortíssima... Rio de Janeiro mesmo... mas o celeiro mesmo desse esporte... pelo fato de ter nascido na Bahia... ele tem uma visibilidade maior aqui na Bahia... né... mas o Brasil todo... o mundo todo hoje faz capoeira...
Elisabel Ferriche: Ok então... deputado Acelino Popó... muito obrigada pela participação e parabéns... né... o senhor que é coordenador da Frente Parlamentar em defesa da capoeira por esse reconhecimento... olha eu confesso que prefiro a capoeira do que o boxe... tá?! ((risos))
Acelino Popó: [...] até eu prefiro a capoeira... ((risos))
Elisabel Ferriche: Deputado Acelino Popó... muito obrigada pela participação... bom dia pro senhor...
Acelino Popó: Obrigado... um bom pra todos...
POPÓ, Acelino. Capoeira é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. [Entrevista cedida a] Elisabel Ferriche e Sérgio Duarte. Râdio Câmara. Brasília, DF: [202-?]. Disponível em: www.camara.leg.br/radio/programas/446238-capoeira-ereconhecida-como-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade. Acesso em: 26 abr. 2022.
2. Agora, organizem-se para fazer uma leitura compartilhada da entrevista. Serão necessárias três pessoas: duas para interpretar as falas dos entrevistadores, Elisabel Ferriche e Sérgio Duarte, e outra para interpretar as falas do entrevistado, Acelino Popó.
Na leitura, interprete da seguinte maneira os sinais usados na transcrição:
SINAIS O QUE ELES INDICAM qualquer pausa.
( ) incompreensão de palavras ou segmentos.
(hipótese) hipótese do que se ouviu.
/ truncamento – a pessoa começou a dizer uma coisa, interrompeu e iniciou outra frase.
- silabação.
(( )) comentários descritivos.
3. Qual a sua opinião sobre a Câmara dos Deputados ter uma rádio? Compartilhe o que você pensa com os colegas.
4. Selecione informações da entrevista com Acelino Popó que podem ser úteis na criação de um infográfico sobre a capoeira no próximo episódio e copie-as no caderno.
5. Observe o mapa a seguir, que mostra a abrangência da Capoeira Angola Palmares no mundo.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/57d3c9b8cfec7c26d04ea40f6303dfe2.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Capoeira Angola Palmares no Mundo
AUSTRIA BREGENZ
Mestre Hailton
RUSSIA
MOSCOW
C. Mestre Nozinho
USA
NEW YORK
Mestre Gulliver
USA
PUERTO RICO
Mestre Lincon
ENGLAND
LONDON
Mestre Valdir Axe
SPAIN LA CORUNA Monitor Cigano
PORTUGAL AMADORA Professor Vidal
ITALIA
FLORENCE & BOLOGNA
C. Mestre Paahppi
C. Mestre Malicia Professor Federico
JAPAN FUKUOKA Monitor Jesse
3. Resposta pessoal. A justificativa para a criação da Rádio Câmara é que ela daria mais transparências às atividades dos deputados brasileiros. Ela costuma fazer cobertura em tempo real dos principais fatos no Plenário da Câmara, nas comissões e demais ambientes onde acontecem ações dos parlamentares. A emissora também produz os 20 minutos que a Câmara dos Deputados tem direito no programa a “Voz do Brasil”.
4. As informações mais relevantes são as seguintes:
• A roda de capoeira foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
BRAZIL SALVADOR
Grande Mestre Nô
Grande Mestre Lázaro
AFRICA
MOZAMBIQUE
Mestre Polegar
• Esse mapa pode retratar qual fala de Acelino Popó? Justifique sua resposta.
AUTRALIA SYDNEY Professor Fadul a) Durante o programa, o pronome “você” aparece como “cê” e “ocê”. b) Muitas pessoas avaliam como erro o uso de formas como “cê” e “ocê”. a) A principal pista é de que a língua varia e, a não ser que o falante fique o tempo inteiro monitorando o jeito que fala, essa variação vai se manifestar, tanto é que a entrevistadora inicia o programa perguntando ao colega: “Cê gosta de capoeira... Sérgio Duarte?”. b) Resposta pessoal. Em função de tudo o que vem sendo discutido sobre variação linguística ao longo da coleção, a expectativa é de que os estudantes não avaliem como erro o uso das formas “cê” e “ocê”, mas só como evidência de que a língua varia.
6. Agora, responda à pergunta que a entrevistadora faz a seu colega radialista: “Cê gosta de capoeira”?
• Qual pista as ocorrências “cê” e “ocê” dão sobre os usos da língua?
• Você concorda com essa avaliação ou discorda dela? Apresente sua opinião para os colegas e o professor.
7. Releia estes três turnos da transcrição da entrevista.
Sérgio Duarte: Deputado... só pra gente encerrar... existe assim algum ranking dos estados em que a capoeira tem mais destaque... claro além da Bahia?
Acelino Popó: Não... eu nunca eu nunca eu nunca procurei... né... saber disso... mas tem vários estados que a capoeira é fortíssima... Rio de Janeiro mesmo... mas o celeiro mesmo desse esporte... pelo fato de ter nascido na Bahia... ele tem uma visibilidade maior aqui na Bahia... né... mas o Brasil todo... o mundo todo hoje faz capoeira...
• A capoeira se tornou a quinta manifestação cultural brasileira reconhecida pela Unesco; as outras são o samba de roda do Recôncavo Baiano, a pintura corporal dos Kusiwa, o frevo e a peregrinação religiosa do Círio de Nazaré.
• No governo de Getúlio Vargas, a capoeira foi reconhecida como esporte nacional.
• Em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
• A capoeira é praticada em mais de 160 países.
• No Brasil, a capoeira tem cerca de 20 milhões de adeptos.
5. Quando Popó diz: “[...] além disso com a divulgação maior o mundo todo hoje tem capoeira e se ocê for ver é algum brasileiro que tá lá ou algum brasileiro que foi lá e implantou... fez seu sucessor e a capoeira expandiu no mundo todo... com certeza isso é bom pra modalidade pro esporte brasileiro...”.
6. Resposta pessoal. Além de oportunizar aos estudantes que manifestem seus gostos, a pergunta vai abrir espaço para o início da discussão da variação linguística na entrevista.
7. O objetivo da atividade é evidenciar aos estudantes que são utilizadas diferentes estratégias a depender da modalidade em que um texto será apresentado, se oral ou escrito.
Sérgio Duarte: Deputado, existe algum ranking dos estados em que a capoeira tem mais destaque, claro, além da Bahia?
Acelino Popó: Não. Eu nunca procurei saber disso, mas tem vários estados nos quais a capoeira é fortíssima. Rio de Janeiro mesmo. Mas o celeiro desse esporte é a Bahia, pelo fato de ter nascido aqui no estado, mas o Brasil todo, o mundo todo, hoje, faz capoeira.
Elisabel Ferriche: Deputado Acelino Popó, muito obrigada pela participação e parabéns para o senhor, que é coordenador da Frente Parlamentar em defesa da capoeira, por esse reconhecimento. Eu confesso que prefiro a capoeira ao boxe!
8. A expectativa é de que os estudantes concordem com a segunda afirmação, pois as diferenças entre os textos produzidos nas duas modalidades são necessários para que eles cumpram seus propósitos.
6o episódio: Eu, criador de infográfico
O foco deste episódio é a criação de um infográfico, gênero que informa, por meio da combinação de textos verbais e recursos visuais (mapas, desenhos, gráficos, de barra ou de pizza, entre outros.). Os estudantes produzirão um infográfico sobre um bem cultural imaterial da região onde moram.
Tempo previsto: 5 aulas.
Reconstrução das condições de produção e recepção dos textos e adequação do texto à construção composicional e ao estilo de gênero: EF69LP29.
Estratégias e procedimentos de leitura:
EF69LP32.
Relação do verbal com outras semioses:
EF69LP33
Consideração das condições de produção de textos de divulgação científica /
Estratégias de escrita: EF69LP35
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição: EF67LP21, EF69LP36
Estratégias de produção: EF69LP39
Construção composicional e estilo:
EF69LP42
Fono-ortografia: EF67LP32.
Morfossintaxe: EF67LP06, EF07LP10
Elisabel Ferriche: Ok então... deputado Acelino Popó... muito obrigada pela participação e parabéns... né... o senhor que é coordenador da Frente Parlamentar em defesa da capoeira por esse reconhecimento... olha eu confesso que prefiro a capoeira do que o boxe... tá?! ((risos)
• Junte-se a um colega e escrevam esse trecho supondo que fosse uma entrevista escrita. Quais informações são importantes para manter o sentido do texto e que, portanto, devem ser mantidas? O que é estratégia que deve ser usada apenas na oralidade e, por isso, pode ser cortada? Em que momento serão usados sinais de pontuação, próprios da modalidade escrita da língua?
8. Depois de fazer as atividades deste episódio, você tende a concordar com qual das afirmações a seguir? Compartilhe com a turma o que você pensa.
• O texto escrito é mais organizado e mais bem estruturado do que o texto falado.
• O texto escrito e o texto falado são pensados para funcionar em diferentes situações de interação, por isso apresentam diferentes estratégias e recursos linguísticos.
6º EPISÓDIO: EU, CRIADOR DE INFOGRÁFICO
Nos episódios anteriores, você estudou a capoeira, um bem imaterial do Brasil. Neste episódio, você vai protagonizar uma ação para divulgar um bem imaterial da região onde mora.
1. Informe-se sobre o que você vai fazer.
Projeto de comunicação
Gênero Infográfico.
Situação
Você vai criar um infográfico para divulgar o que as pessoas pensam sobre um bem cultural imaterial de sua região: pode ser um mercado municipal, um grupo de artesãos, uma celebração, um santuário, uma expressão cênica, uma brincadeira típica, um estilo musical, um gênero de dança.
Tema Bem cultural imaterial da região.
Objetivos
1. Destacar a relevância desse bem cultural imaterial em sua localidade.
2. Divulgar informações sobre como a população local avalia essa prática cultural coletiva.
Quem é você Um adolescente engajado com a cultura da região onde vive.
Para quem Toda a comunidade.
Tipo de produção Em grupo.
2. Antes de começar o projeto, leia e analisem o infográfico criado pela editora de arte de um jornal pernambucano.
Respostas
1. É importante fazer a leitura do Projeto de comunicação com os estudantes, certificando-se de que eles entenderam a proposta. Destaque para os estudantes que o bem cultural imaterial não precisa estar restrito ao seu município, podendo tomar como área de abrangência a região onde mora. Por exemplo, Vale do Jequitinhonha (MG), Recôncavo Baiano (BA), Região Serrana (RJ) etc.
O Projeto de comunicação só deverá ser organizado em grupos a partir da atividade 3.
2. Parte das perguntas vai focar nos aspectos semióticos do texto, pois o processamento desses aspectos pelos leitores é essencial à compreensão do gênero Infográfico a) A principal característica de um infográfico é ser constituído não somente de textos verbais, mas também de recursos visuais, como desenhos, gráficos, mapas, fotografias, entre outros. b) A expectativa dos moradores de Recife (PE) para o carnaval. c) Os espaços do esquema devem ser preenchidos pelos alunos, conforme segue: d) • Tanto as setas como as cores direcionam o olhar do leitor, ajudando a organizar o infográfico em duas grandes partes: a dos que pretendem participar do carnaval e a dos que não pretendem participar do carnaval. Convide os estudantes a imaginar o infográfico sem as setas e em preto e branco, a fim de que percebam a importância desses recursos gráficos. a) Qual a principal característica de um infográfico? b) Qual o assunto desse infográfico? c) Demonstre o que você entendeu do infográfico copiando e preenchendo, em seu caderno, o esquema a seguir.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/5c7a6938e3041b85071104c0a2a91f3c.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
O desenho dos foliões fazem referência explícita ao carnaval do Recife e de Olinda porque a sombrinha e os instrumentos musicais remetem ao frevo pernambucano, ponto alto do carnaval daquele estado.
• Porque o uso desses recursos gráficos ajuda a sinalizar, para o leitor, a amarração entre as partes do texto, cumprindo o papel, por exemplo, que conectores, como as conjunções, costumam cumprir nos textos verbais.
3. Esta questão propicia uma oportunidade de os estudantes vivenciarem uma prática de pesquisa, usando a entrevista como metodologia. Eles vão elaborar e aplicar um questionário para investigar o que as pessoas da comunidade sabem sobre um bem cultural imaterial de seu município. Em seguida, vão analisar as informações para a construção de um infográfico. Além disso, são convidados a monitorar, depois da postagem dos infográficos nas redes sociais, os comentários postados sobre esse trabalho.
Chave Mestra
Para preencher adequadamente o esquema, foque sua atenção nos tópicos do infográfico.
A expectativa do recifense para a folia d) Agora, a turma vai realizar, coletivamente, uma análise dos aspectos visuais do infográfico. Respondam, oralmente, às perguntas a seguir.
Como você pretende se deslocar para os pontos de folia?
Pergunta 1: Por que as setas em curva podem agilizar o processo de leitura do infográfico?
Pergunta 2: Como o trabalho com as cores também pode facilitar o entendimento do infográfico em análise?
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Pergunta 3: Como o desenho dos foliões faz referência explícita ao carnaval do Recife e de Olinda?
• Por que o uso de setas, cores e desenhos pode ser visto como uma estratégia que facilita a produção de sentidos em infográficos?
3. Com a mediação do professor, organizem-se em grupos e sigam as orientações para criar um infográfico.
• Vejam o passo a passo do que os componentes de cada grupo devem fazer.
I. Escolham uma prática cultural coletiva típica de sua região que pode ser considerada um bem cultural imaterial.
II. Elaborem um questionário com quatro ou mais perguntas, para descobrir o que as pessoas de sua comunidade sabem sobre essa prática cultural coletiva e se elas a valorizam.
CHAVE MESTRA
As perguntas devem ter mais ou menos a seguinte estrutura: “Você conhece o Samba de Roda do Recôncavo Baiano (substituir o termo em destaque por uma prática cultural de sua região)?”, “O que mais chama a sua atenção nessa prática?”, “Você considera a preservação dessa prática cultural importante para sua região?”, “O que poderia ser feito para preservar esse bem cultural?”.
A expectativa do recifense para a folia
Você pretende participar do Carnaval de Recife e Olinda este ano?
Entre os que vão participar
Qual o tipo de música que você prefere ouvir nos festejos de Carnaval?
Você prefere brincar Carnaval em clubes ou na rua?
Você pretende ir ao Galo da Madrugada este ano?
Você prefere brincar o Carnaval em blocos que não cobram ou em blocos que cobram?
Entre os que não vão participar
Qual é o principal resultado do Carnaval para as cidades de Olinda e Recife?
O que poderia tornar o Carnaval de Olinda e de Recife melhor?
Por que não participa?
Onde você pretende passar o Carnaval?
III. Cada membro do grupo deve aplicar o questionário a cinco pessoas. Vocês podem fazer isso presencialmente e anotar as respostas dos entrevistados ou enviar as perguntas por um aplicativo de mensagens no celular.
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IV. Somem as respostas de todos os entrevistados pelo grupo e, a partir desses dados, elaborem um gráfico para cada pergunta. Se necessário, peçam a orientação do professor de Matemática nessa parte do trabalho. Se for possível, os gráficos podem ser elaborados com o uso de um computador.
V. Definam outros elementos visuais para compor o infográfico. Por exemplo, se fosse o samba de roda do Recôncavo Baiano, poderia ser inserido um mapa da região, bem como desenhos de instrumentos musicais típicos, como o atabaque, o pandeiro ou o prato arrastado com faca.
Fonte: IBGE, 2006. Sistema Territorial de Informações. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: http://sit. mda.gov.br/download/caderno/caderno_territorial_187_Rec%C3%83%C2%B4ncavo%20-%20BA.pdf. Acesso em: 12 jul. 2022.
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VI. Definam a posição que cada elemento visual vai ocupar na página: serão usadas setas, cores ou outros recursos para sinalizar ao leitor como ele deve ler o infográfico?
VII. Agora, redijam e insiram os elementos verbais do infográfico. O título é indispensável!
VIII. Façam uma revisão cuidadosa da ortografia e das concordâncias verbal e nominal.
IX. Postem o infográfico produzido pelo grupo em redes sociais de colegas, familiares e da escola.
X. Monitorem os comentários das pessoas a essas postagens: o que elas estão dizendo sobre o infográfico criado por vocês?
7o episódio: Mesmo tema, outro campo de atuação social
Letra de canção e partitura
Este episódio tem como objetivo central mostrar, a partir da observação de uma partitura e da leitura da letra da canção intitulada “Bota a roda pra ferver”, como é possível falar da capoeira por um viés diferente daquele utilizado ao longo nos episódios anteriores, privilegiando os gêneros do campo das Práticas de estudo e pesquisa.
Tempo previsto: 2 aulas
Apreciação e réplica: EF69LP46, EF67LP28
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção: EF69LP44
Intertextualidade:
Contextos e práticas: EF69AR016, EF69AR19
Notação e registro musical: EF69AR22
Respostas
1. a) Se tivesse outra vida / À capoeira eu daria / Ela só me dá prazer b) O autor repete “ferver ferver ferver”. c) O toque do berimbau. d) É possível dizer que enquanto o artigo científico trata a capoeira como objeto de estudo e de pesquisa, a letra da música trata a capoeira como objeto de fruição e de prazer.
7º EPISÓDIO: MESMO TEMA, OUTRO CAMPO DE ATUAÇÃO SOCIAL LETRA DE CANÇÃO E PARTITURA
Você e a turma viram durante toda a missão que a capoeira tem múltiplas faces e, por esse motivo, é objeto de interesse de muita gente... Então, com vocês, Mestre Santana!
1. Leia uma letra de música com a temática da capoeira.
Bota a roda pra ferver
Bota pra ferver
Pra ferver
Pra ferver (Bis)
Quando berimbau tocar
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/98fb7d71439f0be734273211a9d89a21.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Pra roda vou correr
O sangue vai esquentar
Bota a roda pra ferver
Ferver ferver ferver
Se tivesse outra vida
À capoeira eu daria Ela só me dá prazer
Bota pra ferver
Ferver ferver ferver a) Toda a letra é de exaltação à capoeira. Entretanto, há versos em que essa exaltação atinge seu ponto alto. Quais são esses versos? b) Qual recurso linguístico o autor utiliza para sinalizar o “calor” da roda de capoeira? c) Na letra, o que sinaliza o início da roda de capoeira? d) A capoeira é o assunto do artigo científico lido no 1º episódio e da letra de música deste episódio, mas a maneira como cada um dos dois textos fala sobre ela é bem diferente. e) Explique aos colegas por que se pode dizer que a letra da música “Bota a roda pra ferver” se choca com o artigo 402 do Código Penal da República, publicado em 1890.
Agora que esquentou Meu corpo balançou Vamos jogar lelê Que a roda vai ferver Ferver ferver ferver.
BOTA a roda pra ferver. Intérprete: Mestre Santana. Compositor: Mestre Santana. Disponível em: www.youtube.com/ watch?v=aj8sJav18MY. Acesso em: 26 abr. 2022.
• Em sua opinião, qual a diferença fundamental entre os dois textos?
2. Observe a partitura da música “Bota a roda pra ferver”.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/8d2377d14e93406ce6ad78b21bf8c262.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201402-1fce168624993dfc586c4ba51fb20ed9/v1/2c3416fa9327e6481b4cbac024093607.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Assista a um clipe da música “Bota a roda pra ferver”, disponível em: www.youtube.com/ watch?v=aj8sJav18MY, acesso em: 28 abr. 2022. Mestre e) Porque enquanto a letra da música exalta a capoeira, convidando todos a “botar pra ferver” na roda de capoeira, o artigo do Código Penal a transforma em uma prática criminosa. a) A partitura traz as seguintes informações: nome da canção, compositor, correspondência entre a letra da canção e a música a ser tocada, além dos compassos (divisão da música em ciclos: a marcação pode ser feita em dois tempos – binário –, três tempos – ternário – e quatro tempos – quaternário) e das notas musicais que devem ser tocadas. b) A expectativa é de que os estudantes respondam que uma partitura serve para descrever os sons de uma música e orientar os músicos e cantores em sua execução. c) Resposta pessoal. É importante que estudantes que tenham conhecimento sobre a leitura de uma partitura possam comunicar aos colegas esse saber. d) Para o primeiro item e para o último item, as respostas são pessoais. O segundo e o terceiro itens sugerem atividades procedimentais. Para o último item, é importante comentar com os estudantes, depois de eles apresentarem suas sensações, que os pés são a base do corpo. Pelo contato dos pés com o solo é possivel empurrar o chão e, desse modo, locomover-se. A consciência sobre essa parte do corpo é muito importante para os artistas que desenvolvem investigações corporais. a) Quais são as informações, os sinais, as palavras e os recursos visuais apresentados nessa partitura? b) Quais são as funções de uma partitura? c) Você sabe ler uma partitura? Compartilhe com os colegas o seu conhecimento sobre esse gênero próprio da arte. d) Ouça a canção “Bota a roda pra ferver” no link indicado no boxe Bônus.
Reprodução da partitura da música "Bota a roda pra ferver", do Mestre Santana. Disponível em: http://capoeiraiuna.blogspot.com/2014/08/partituras.html. Acesso em: 23 jul. 2022.
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• Compartilhe com os colegas as sensações corporais que essa canção causou em você. Você sentiu vontade de fazer o quê? Dormir, cantar, ficar parado ou se movimentar de alguma forma?
• Você e a turma agora vão se divertir ao som de “Bota a roda pra ferver”: assistam novamente ao clipe e tentem perceber no próprio corpo o compasso da música.
• Que tal cantar com os colegas a música “Bota a roda pra ferver” e experimentar dançá-la? Sigam as orientações e divirtam-se!
— Afastem as carteiras para um canto e abram espaço na sala para a experimentação.
— Experimentem cantar, bater palmas e dançar ao mesmo tempo, inspirando-se em seus conhecimentos sobre música e dança.
— Depois, retirem os calçados e repitam o procedimento.
• Organizem uma roda e conversem sobre estas questões:
— Quais sensações você experimentou realizando a atividade?
— Você sentiu diferença entre dançar calçado e dançar sem os sapatos?
— Alguma dessas formas ampliou seu sentimento de pertencimento ao próprio corpo?
— Qual das formas você preferiu?
Com quantas estrelas você avaliaria a sua missão de se apropriar da pesquisa e da investigação parar combater o preconceito e a discriminação? Para refletir sobre o que foi estudado ao longo do trajeto até aqui, façam uma roda e conversem sobre as questões organizadas no portal 1 (avaliação) e no portal 2 (autoavaliação).
Portal 1
Para que serve um artigo científico?
Quais as principais partes que compõem um artigo científico?
Qual a principal função textual das conjunções?
O que é uma conjunção coordenativa?
Quais os tipos de conjunções coordenativas estudadas nesta missão?
O que significa dizer que ortografia tem história?
Por que se pode dizer que, quase sempre, em um texto oral nem tudo que se fala é informação?
Qual é a principal característica de um infográfico?
Como música e partitura se relacionam?
Portal 2
Você se sente um leitor competente de artigos científicos? Por quê?
Em sua opinião, por que é importante que uma prática cultural seja eleita um bem cultural da humanidade?
Estudar as conjunções “e”, “mas” e “ou” fez você ficar mais atento ao papel dessas palavras na escrita dos próprios textos? Como?
Você acha importante conhecer a história da ortografia da língua portuguesa? Por quê?
Você se considera um bom criador de infográficos?
Conhecer a partitura da canção “Bota a roda pra ferver” despertou seu interesse em estudar música? Fale para os colegas qual é a sua relação com a música.
Salvando O Progresso
É importante que os estudantes tenham a oportunidade de avaliar o que foi estudado e de autoavaliar sua aprendizagem. No portal 1, avalie a aprendizagem dos estudantes sobre os objetos de conhecimento trabalhados ao longo da missão. No portal 2, os estudantes terão a oportunidade de avaliar a própria aprendizagem, a partir de perguntas que fomentam a manifestação da subjetividade diante dos objetos estudados. Durante a realização da roda de conversa, oriente os estudantes a exercer a escuta atenta, respeitando os turnos de fala. Enquanto para as perguntas do portal 1 há respostas objetivas, que podem ser avaliadas como certas, parcialmente certas ou erradas, para as perguntas do portal 2 é impossível exigir respostas padronizadas.
Tempo previsto: 1 aula
Portal 1
O artigo científico foi estudado nos episódios 1 e 2. As conjunções foram estudadas no 3º episódio. A história da ortografia foi estudada no 4º episódio. As características do texto oral foram estudadas no 5º episódio. O infográfico foi estudado no 6º episódio. Letra de canção e partitura foram estudadas no 7º episódio.
Portal 2
Respostas pessoais.
Nesta missão, o campo de atuação predominante é o Jornalístico-midiático, com destaque para a exploração dos gêneros Anúncio publicitário e Unboxing. O consumo consciente também vai ser abordado no campo Atuação na vida pública com a leitura de um texto informativo e a organização da “Feira das pulgas” na escola.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) em destaque nesta missão são Educação para o consumo e Direitos da criança e do adolescente
Inicie solicitando aos estudantes que estabeleçam relações entre a imagem de abertura e a esfera publicitária. A expectativa é de que eles percebam que nesse campo é fundamental ter boas ideias e usar a criatividade para surpreender. Em seguida, leia o boxe Roteiro da missão: é importante que eles compreendam, ainda que introdutoriamente, o que estudarão na missão. Enquanto lê, pergunte a eles se consideram as habilidades que serão desenvolvidas ao longo desta missão realmente importantes. Pedir aos estudantes que se coloquem diante do roteiro do que aprenderão é fundamental na construção da autonomia e do protagonismo.