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4º EPISÓDIO: UM GIRO PELO MUNDO DA ESCRITA

USO VÍRGULA OU DOIS-PONTOS? ESSE VERBO É COM -SSE OU COM -CE?

Neste episódio, você vai refletir sobre alguns usos da vírgula e sobre a escrita de formas verbais do subjuntivo.

1. Leia este trecho da carta aberta.

Nós, ex-presidentes do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, vimos a público conclamar que o CREMESP se posicione enfaticamente a favor da ciência médica e da vacinação contra a Covid-19.

a) Usando os conhecimentos que você construiu no 3º episódio, explique por que as vírgulas foram utilizadas nesse trecho.

b) Leia algumas frases, observando os termos em destaque, que funcionam como aposto.

I. Para combater a covid-19 são necessárias algumas ações: vacinação, uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social a) Qual é a função desse trecho? b) Explique por que a vírgula foi utilizada nesse trecho. fosse vacinasse estivéssemos violassem explicasse revelassem adotássemos assinassem subordinassem engrossassem a) Qual é o tempo e o modo verbal desses verbos? b) Qual parte das palavras (desinência verbal) indica o tempo e o modo dos verbos que você identificou no item a?

II. Vacinação, máscaras, álcool em gel, todas essas ações são importantes para o combate à covid-19.

• Na frase I, a função do aposto é enumerar ou resumir?

• Na frase II, a função do aposto é enumerar ou resumir?

• Observando as frases I e II, a que conclusões é possível chegar sobre o uso da pontuação em se tratando de aposto?

• Escreva uma regra para o uso da pontuação com aposto.

2. Releia a última linha da carta aberta: “São Paulo, 12 de janeiro de 2021”.

3. Leia alguns verbos.

Atalho

Desinência verbal são morfemas, ou seja, estruturas que, quando se juntam aos verbos, indicam suas flexões de número (singular e plural), pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa), modo (indicativo, imperativo, subjuntivo) e tempo (pretérito, presente e futuro).

c) O que você diria a um colega que tivesse dúvidas quanto aos verbos no tempo e no modo identificados por você no item a serem escritos com -SSE ou com -CE?

4o episódio: Um giro pelo mundo da escrita

Uso vírgula ou dois-pontos? Esse verbo é com -SSE ou com -CE?

O foco deste episódio são as convenções da escrita, com destaque para uso de vírgulas, dois-pontos e escrita das formas verbais do pretérito imperfeito do subjuntivo.

Tempo previsto: 2 aulas

Fono-ortografia: EF67LP32

Respostas

1. a) As vírgulas foram utilizadas para separar o aposto, que está explicando quem é o referente do pronome “Nós”.

b) • Enumerar.

• Resumir.

• O aposto é sempre antecedido por vírgula ou por dois-pontos. Comente com os estudantes que na frase I as vírgulas que estão no interior do aposto foram usadas para separar elementos de uma enumeração.

• O aposto vem sempre antecedido por vírgula ou por dois-pontos. Quando o aposto for usado para explicar o seu referente, ele vem separado por vírgulas.

2. a) Especificar a data em que a carta foi escrita.

b) A vírgula foi utilizada para separar o nome do lugar na expressão que indica data.

3. a) Pretérito imperfeito do subjuntivo.

b) A parte das palavras que indica o tempo e o modo dos verbos é -SSE, ou seja, a desinência do pretérito imperfeito do subjuntivo é -SSE. Reforce com os estudantes que todos os verbos, por estarem no pretérito imperfeito do subjuntivo, apresentam essa desinência modotemporal.

c) A expectativa é de que os estudantes tenham percebido que a desinência -SSE, que indica o pretérito imperfeito do subjuntivo, é regular, ou seja, sempre é escrita com -SSE. Portanto, ao se escrever verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo, deve-se sempre usar a desinência modotemporal -SSE

5o episódio: Com a palavra, os estudantes!

Neste episódio, os estudantes vão participar de uma assembleia de classe para discutir os problemas que envolvem a comunidade e escolher o tema da carta aberta que vai ser produzida no 6º episódio. Participar de assembleias estudantis é uma estratégia para promover o aprendizado da convivência, da argumentação, buscando “ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à atuação política e social” (BNCC, p. 146). Assembleias estudantis podem propiciar o exercício da argumentação e a participação ativa na resolução de problemas da escola, um dos primeiros grupos sociais dos quais os estudantes participam. Desenvolver habilidades de convívio, respeitando o espaço coletivo, considerando a vontade da maioria, agindo com empatia e respeito à diversidade de ideias e opiniões são habilidades que precisam ser fomentadas na esfera escolar.

O ideal é que as assembleias sejam recorrentes ao longo do calendário escolar, para que, de fato, fomentem o desenvolvimento de atitudes por parte dos estudantes. O trabalho deste episódio pode servir como um marco para que essa ação faça parte do planejamento.

Para ampliar a discussão sobre assembleia escolar, leia ARAÚJO, U. F. Assembleia escolar: um caminho para resolução de conflitos. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. Disponível em: www.ulissesaraujo. com/wp-content/uploads/2020/05/ AssembleiaEscolar-UlissesFAraujo.pdf. Acesso em: 19 abr. 2022.

Os pesquisadores Bacich e Moran (2018), ao discorrer sobre Metodologias Ativas, afirmam que é fundamental posicionar os estudantes no centro do processo de ensino e aprendizagem. Uma das estratégias para promover esse trabalho é propor a eles que realizem atividades em grupos (times), com o objetivo de mapear problemas socialmente relevantes da comunidade e propor soluções críticas e criativas para esses problemas. As noções de equipe, de parceria e de protagonismo ficam sinalizadas pelo uso de um vocabulário que remete à ideia de jogo, por exemplo, o termo “time”.

Tempo previsto: 2 aulas.

Discussão oral: EF69LP25.

Variação linguística: EF69LP56

Registro: EF69LP26

Estratégia de produção: planejamento de textos reivindicatórios ou propositivos: EF67LP19.

5º EPISÓDIO: COM A PALAVRA, OS ESTUDANTES!

Neste episódio, você e a turma vão participar de uma assembleia estudantil. O objetivo é eleger um problema da escola para ser discutido. Esse problema vai ser também o tema da carta aberta, que será produzida no próximo episódio e publicada no site da escola. O exercício da argumentação e do respeito ao outro são a chave para participar dessa jogada.

1. Você sabe o que é uma assembleia? Já vivenciou a experiência de participar de alguma? Fale com os colegas e o professor.

Atalho

Uma assembleia é um gênero oral em que as pessoas se reúnem para discutir os problemas que afetam a todos, buscando, coletivamente, as melhores soluções. Por se tratar de um uso público da linguagem, é esperado que os participantes usem um registro mais formal da língua. As assembleias podem ser realizadas em escolas, em associações de bairro, em igrejas, em clubes, ou seja, em espaços de convivência de natureza variada. São um espaço para compartilhar ideias e experiências, estimulando a integração entre pessoas de um mesmo grupo, de uma mesma comunidade, de uma mesma região. Essa integração pode contribuir para a construção coletiva de conhecimentos e para a proposição de soluções para resolver problemas, conflitos, pendências, atritos.

Assembleia é um gênero oral importante para a discussão de ideias, o compartilhamento de informações e a busca por soluções para problemas vivenciados pela sociedade.

2. A turma vai participar de uma assembleia estudantil para discutir problemas que afetam a comunidade escolar. Para isso, é necessário realizar as ações propostas a seguir.

a) O primeiro passo é eleger um tema para a assembleia. A lista de sugestões pode ajudar, mas é fundamental discutir um problema que realmente faça parte do dia a dia da turma. Para eleger o tema, façam uma votação simples: vale a vontade da maioria.

• Ações excludentes e preconceituosas, de qualquer natureza (racismo, sexismo, homofobia, gordofobia etc.) com colegas.

• Excesso de barulho durante as aulas.

• Desrespeito a professores e demais funcionários da escola.

• Ausência de eventos culturais na escola.

Respostas

1. Incentive os estudantes a se posicionarem. É possível que já tenham vivenciado a experiência de participação em assembleias, ou de outros gêneros orais de natureza argumentativa, ao longo de sua trajetória escolar.

2. a) Os estudantes devem escolher o tema que vai ser debatido na assembleia. A sugestão é que seja eleito apenas um tema para que ele possa ser debatido com mais profundidade, já que é a partir dessa discussão que os estudantes vão construir os argumentos para redigir a carta aberta a ser publicada no site da escola. A votação e a escolha do tema pela maioria é um primeiro exercício da cidadania. Reforce que é fundamental respeitar a escolha da maioria e que os temas preteridos podem ser abordados em outras edições de assembleias cujas datas de ocorrência serão acordadas posteriormente. b) Escolhido o tema, organizem-se em times de cinco estudantes para discuti-lo. Essa etapa é fundamental para que a turma se prepare para o momento da assembleia. Discutam como o problema se materializa, que ações são mais frequentes, que soluções podem ser pensadas. Façam anotações das situações que exemplificam a materialização do problema, dos argumentos apresentados, das soluções propostas para servir de apoio no momento de se pronunciarem na assembleia. c) Agora é o momento de a turma se organizar para realizar a assembleia estudantil. Sigam as orientações. d) Finalizada a assembleia, façam uma roda de conversa e compartilhem quais foram as vantagens e os desafios de participar desse tipo de discussão. e) Solicitem ao estudante que ficou responsável pela ata que faça a leitura. Se necessário, peçam a ele que acrescente outras informações que avaliarem ser relevantes. f) Guardem a ata, pois ela será o ponto de partida para escrita de uma carta aberta que a turma vai produzir no próximo episódio. 149 b) Reserve um tempo para que os estudantes, organizados em times, possam discutir o problema escolhido. É importante circular entre eles e incentivar a participação de todos. A organização dos times pode ser feita de diferentes maneiras: escolha dos estudantes, escolha do professor, sorteio. Opte pela estratégia que melhor atender a seus objetivos. c) Leia com os estudantes todas as orientações antes de dar início à assembleia. É fundamental que eles tenham consciência das regras e da necessidade de segui-las. Se durante a assembleia alguma regra for desrespeitada, interrompa e retome com os estudantes as regras. d) Essa rodada de conversa é importante para que os estudantes possam refletir sobre o próprio comportamento durante a realização da assembleia. Se necessário, aponte, como mediador, comportamentos e ações que poderiam ser mais adequados e enfatize atitudes positivas. f) A ata vai ser usada na produção da carta aberta. Por isso, é fundamental que ela seja guardada.

• Excesso de lixo nos espaços da escola após o recreio.

• Ausência de postos de coleta de reciclados nos espaços da escola.

• Falta de papel higiênico nos banheiros.

• Ausência de quadra poliesportiva.

• Excesso de lixo nas salas de aula após os turnos.

• Organizem a sala em um círculo para que todos possam se ver e serem vistos.

• Escolham dois colegas para auxiliar o professor, que vai fazer o papel de mediador: um vai ficar responsável pelo registro dos argumentos, das soluções propostas e de outras informações importantes – vai produzir uma ata da assembleia; o outro vai ficar responsável por registrar a ordem de fala dos estudantes, que, para se inscrever, devem levantar a mão. Essa inscrição pode ser feita ao longo da assembleia.

• Respeitem a ordem de fala e ouçam com atenção o que os colegas vão dizer.

• Não citem nomes de colegas, apenas as situações a serem discutidas. Em vez de dizerem “Pedro sempre joga papel no chão durante o recreio”, digam “Tem pessoas que sempre jogam papel no chão durante o recreio”. A discussão não pode ser pessoal.

• Tomem nota das falas dos colegas. Essas anotações podem ser retomadas quando vocês forem falar: “Maria disse que é preciso colocar lembretes incentivando os estudantes a usarem a lixeira. Além dessa ação, que eu também avalio como muito importante, sugiro que também seja feita...”.

• Usem a variedade linguística de prestígio, atentando-se, principalmente, às concordâncias verbal e nominal. Esse é um momento em que o uso dessa norma é adequado.

• Ao falar, usem um tom de voz adequado, pensando na entonação, na altura, no ritmo. É necessário que todos possam ouvir o que está sendo dito.

• Além da voz, observem também a postura corporal, a gestualidade, a expressão facial, o contato de olho com os colegas. Nada de falar debruçado na carteira, por exemplo.

• Nem todos têm a mesma opinião sobre o mesmo fato. Por isso, respeitem opiniões que sejam diferentes, exercitando a empatia e valorizando a diversidade.

6o episódio: Eu, autor de carta aberta

As atividades deste episódio visam à escrita de uma Carta aberta para ser publicada no site da escola. A escrita da carta tem como ponto de partida a ata da assembleia estudantil que foi produzida no 5º episódio, no qual os estudantes debateram um problema que afeta a comunidade escolar. Mais uma vez, eles são convidados a assumir o protagonismo e produzir um texto que tem como objetivo conclamar mudanças de atitudes no espaço onde vivem – no caso, o ambiente escolar. Este episódio busca privilegiar o exercício de práticas relativas à atuação política e social.

Tempo previsto: 3 aulas

Textualização, revisão e edição: EF69LP22

Variação linguística: EF69LP56

Estratégia de produção: planejamento de textos reivindicatórios ou propositivos:

EF67LP19

Fono-ortografia: EF67LP32

Elementos notacionais da escrita:

EF67LP33

Morfossintaxe: EF07LP06, EF07LP10

RESPOSTAS

1. É importante que você faça a leitura do Projeto de comunicação com os estudantes, certificando-se de que eles entenderam a proposta. É relevante também que os estudantes compreendam a importância de se apropriarem dos elementos que envolvem o Projeto de comunicação que vão colocar em prática. Por se tratar da escrita de um texto que faz parte do exercício da cidadania, pois está ligado ao campo de atuação na Vida pública, é fundamental que os estudantes tenham consciência do que vai ser necessário fazer.

3. Caso queira, faça o papel de escriba. Se for possível, a escrita da carta pode ser feita usando um editor de textos. É fundamental, entretanto, que todos tenham acesso a essa 1ª versão, pois a escrita é coletiva.

6º EPISÓDIO: EU, AUTOR DE CARTA ABERTA

Depois de participar da assembleia, discutindo e propondo soluções para um problema que afeta a comunidade escolar, chegou o momento de ampliar as possibilidades de resolução desse problema escrevendo uma carta aberta. O ponto de partida é a ata produzida a partir da realização da assembleia. Mais uma vez, a turma vai assumir o protagonismo, “conclamando” mudanças de atitude da comunidade escolar!

1. Informe-se sobre o que você vai fazer.

Gênero Carta aberta.

Situação

Projeto de comunicação

A turma vai escrever uma carta aberta, que será publicada no site da escola e nas redes sociais dos estudantes, para “conclamar” atitudes com potencial para resolução de um problema que afeta a comunidade escolar.

Tema Problema que afeta a comunidade escolar discutido na assembleia estudantil.

1. Escrever uma carta aberta, exigindo mudanças de atitudes dos responsáveis pelo problema que afeta a comunidade escolar.

Objetivos

2. Conscientizar a comunidade escolar sobre o problema e buscar sua adesão para que ele seja resolvido ou minimizado.

3. Exercitar o protagonismo, propondo ações que visam melhorar a convivência no espaço escolar.

Quem é você

Um adolescente que exercita a cidadania e promove o bem-estar da coletividade com respeito e empatia.

Para quem Comunidade escolar, familiares, colegas e demais pessoas interessadas. Tipo de produção Coletiva: toda a turma vai participar da escrita da carta.

2. Retomem a ata da assembleia e decidam:

• quem serão os destinatários;

• como a turma vai se identificar;

• quais argumentos serão usados para justificar a escrita da carta aberta;

• quais ações serão solicitadas aos destinários; de manifestar opiniões, conclamar ou solicitar a autoridades ou órgãos responsáveis por determinados serviços a resolução de problemas voltados para a população.

• a frase que vai funcionar como uma espécie de síntese para a carta aberta.

3. Coletivamente, escrevam a 1ª versão da carta aberta. Para relembrar a estrutura, retomem o item a da questão 2 do 1º episódio. Escolham um estudante para fazer o papel de escriba, ou seja, para escrever a carta aberta. Usem a lousa para que todos possam acompanhar. Registrem em seu caderno essa 1ª versão.

4. Revisem a 1ª versão da carta aberta. Os itens a seguir são critérios que podem guiar o processo de revisão.

• A carta aberta possui título que identifica os destinátarios?

• A identificação dos autores foi feita com o uso de aposto e sinaliza que a autoria da carta aberta é coletiva?

• Os argumentos para escrita da carta aberta originaram-se da ata da assembleia e foram apresentados de forma clara?

• As solicitações a serem feitas foram introduzidas por um verbo que indica pedido, convocação, exigência, como “conclamar”, “solicitar”, “convocar”?

• As solicitações apresentam verbos no modo subjuntivo?

• As solicitações foram apresentadas usando-se paralelismo sintático-semântico?

• Os recursos visuais foram utilizados para destacar informações na carta aberta?

• Os adjetivos e os advérbios foram usados como modalizadores ao longo da carta aberta?

• As assinaturas estão completas, não faltando o nome de nenhum estudante?

• A data foi inserida no final da carta aberta?

• As vírgulas, em especial do aposto e da data, foram usadas corretamente?

• A concordância verbal e nominal, a ortografia e o uso da pontuação estão de acordo com a norma-padrão escrita da língua?

Façam as alterações que forem necessárias para que a carta aberta da turma fique com a linguagem adequada a esse propósito comunicativo.

5. Carta aberta revisada, agora é o momento de digitá-la, usando um editor de textos, para publicá-la no site da escola. Nesse processo, é fundamental fazer uma nova revisão, utilizando os mesmos critérios apresentados na questão 4.

6. Compartilhem, no site da escola, a carta aberta produzida pela turma. Além do site, imprimam cópias da carta e colem no mural da escola para que toda a comunidade escolar possa acessá-la. Para ampliar o alcance da carta, publiquem-na também nas redes sociais.

5. Caso a escola ofereça um laboratório de informática, use-o para que os estudantes possam digitar a carta aberta. Se não houver, escolha a melhor estratégia para esse processo: pedir a um estudante ou digitar você mesmo. Para que a produção da carta aberta possa ser percebida como uma ação dos estudantes para promover melhorias no lugar onde eles vivem, publique-a no site da escola.

7o episódio: Mesmo tema, outro campo de atuação social

Vídeo de divulgação científica

Neste episódio, com base na leitura da transcrição de um vídeo de divulgação científica produzido pela Fundação Oswaldo Cruz, os estudantes vão ampliar a discussão sobre vacinação, focando o processo de produção das vacinas.

Seria interessante utilizar as metodologias ativas e adotar a estratégia da aula invertida para a realização deste episódio. Para isso, instrua os estudantes a assistirem ao vídeo “Como se produz uma vacina?”, que tem duração de 4 minutos e 58 segundos, disponível no canal Biofiocruz: www.youtube.com/ watch?v=CNYWAN_UV3Q (acesso em: 19 abr. 2022). Peça a eles que façam anotações, observando os efeitos visuais e sonoros. A ideia é que iniciem as atividades propostas com conhecimentos construídos sobre o vídeo de divulgação científica. Por isso, aula invertida: o texto – no caso, o vídeo de divulgação científica – a ser explorado nas atividades já vai ter sido previamente visto pelos estudantes.

Outra opção, caso seja possível, é que, além da leitura da transcrição, o vídeo seja reproduzido durante a aula, antes de proceder à leitura da transcrição.

Caso não seja possível nenhuma das duas sugestões, apresentamos a transcrição completa do vídeo para que os estudantes possam realizar as atividades.

Tempo previsto: 2 aulas

Reconstrução das condições de produção e recepção dos textos e adequação do texto à construção composicional e ao estilo do gênero: EF69LP29

Estratégias e procedimentos de leitura / Relação do verbal com outras semioses / Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão: EF69LP32, EF69LP33, EF69LP34

Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição: EF67LP22

7º EPISÓDIO: MESMO TEMA, OUTRO CAMPO DE ATUAÇÃO SOCIAL VÍDEO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Ao longo desta missão, você refletiu sobre com a vacinação é essencial para preservação da saúde da população, não apenas para combater a covid-19, como também várias doenças. Mas você sabe como as vacinas são produzidas? Neste episódio, você vai analisar a transcrição de um vídeo de divulgação científica que explica como as vacinas são produzidas. O objetivo é que cada vez mais você seja um aliado do Zé Gotinha na defesa da vida, da ciência, da vacina e da saúde!

1. Você já ouviu falar da Fundação Oswaldo Cruz? E do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos? Leia o boxe Atalho e amplie seus conhecimentos sobre essas instituições que produzem ciência no Brasil.

Atalho

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma instituição nacional de ciência e tecnologia, vinculada ao Ministério da Saúde, cuja sede localiza-se na cidade do Rio de Janeiro. Criada em 1900 pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, a Fiocruz é a mais importante instituição em saúde da América Latina. Além do Rio de Janeiro, a Fiocruz está presente em dez estados brasileiros e em Moçambique (África). Promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico e ser um agente da cidadania são objetivos primordiais da Fundação. Durante a pandemia, a Fiocruz produziu grande quantidade de vacinas para a campanha de combate à covid-19, sendo essencial para a proteção da saúde dos brasileiros.

Sede histórica da Fiocruz na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), fundado em 1976, é a unidade da Fiocruz responsável por pesquisas, inovação, desenvolvimento tecnológico e produção de vacinas, kits para diagnóstico e biofármacos para atender às demandas da saúde pública nacional. Bio-Manguinhos garante a autossuficiência em vacinas essenciais que fazem parte do calendário básico de imunização do Ministério da Saúde.

• Depois de conhecer um pouco mais sobre a Fiocruz e o Bio-Manguinhos, você pôde perceber a relevância dessas instituições para sua saúde? Fale com os colegas.

• O vídeo de divulgação científica, cuja transcrição você vai ler, foi produzido pela Fiocruz e pelo Bio-Manguinhos. O que se pode dizer sobre o grau de confiabilidade das informações veiculadas pelo vídeo? Fale com os colegas.

2. Agora leia a transcrição do vídeo de divulgação científica “Como se produz uma vacina?”. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=CNYWAN_UV3Q. Acesso em: 19 abr. 2022.

Toda a transcrição é feita usando-se letra minúscula.

A pontuação é inserida para facilitar a leitura, em uma tentativa de reproduzir a cadência da fala.

Símbolos usados na transcrição para facilitar a leitura são: Reticências [...]: pequenas pausas no fluxo da fala.

Dois-pontos [:]: alongamento de sílaba.

O vídeo “Como se produz uma vacina?” foi publicado numa plataforma de vídeos no perfil Biofiocruz, do Bio-Manguinhos/Fiocruz.

0:00 – 0:14

Como se produz uma vacina olá, TO:DOS nós sabemos a importância das vacinas para nos proteger de inúmeras doenças. poliomieli:te, sarampo, caxumba, febre amarela e mui:tas outras. Por isso elas nos acompanham des:de os primei:ros meses da nossa vida até chegarmos à terceira idade. as vacinas são importantes, pois garantem proteção não só à nossa saúde, mas também daqueles com quem convivemos: famí:lia, ami:gos, parentes e podem erradicar doenças como aconteceu com a varíola. existem vacinas de vírus vivos atenuados, aquelas em que se usam as toxinas ou os micro-organismos inativados que causam doenças, além de outras tecnologias que vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos. agora vamos contar como a vacina é produzida e o caminho que ela percorre até chegar aos postos de saúde de TODO o brasil. vamos explicar tudo.

((Na primeira imagem do vídeo, aparece, em um fundo escuro, a logomarca da Fiocruz com os dizeres “Fiocruz 120 anos Patrimônio da Sociedade Brasileira” em letras grandes e brancas. Na segunda imagem, aparece, em fundo escuro, a logo da Fiocruz e do Bio-Manguinhos, com os dizeres “Ministério da Saúde”, “Fiocruz” e “Bio-Manguinhos” em letras brancas. Na terceira imagem, aparece, em um fundo cinza dégradé [se pronuncia “dêgradê”], o título do vídeo “Como se produz uma vacina?”, em letras cinza-escuro. Uma música suave e tranquila se inicia já a partir da primeira imagem e é ouvida ao longo de todo o vídeo. Depois da terceira imagem, entra a voz da narradora, que fala de forma pausada e tranquila, em um tom professoral e didático. Ao longo de todo o vídeo, são apresentadas imagens e texto verbal que dizem respeito ao que está sendo narrado)).

Dois-pontos seguidos [::]: alongamento mais pronunciado de sílaba.

Parênteses seguidos [(( ))]: comentários explicativos e/ou descritivos.

Letras maiúsculas: palavras ou sílabas faladas com mais ênfase.

Palavras como ah, eh, ih, oh, hum, ahãm: pausa preenchida, hesitação, sinais de atenção.

Na missão 4, você aprendeu a reconhecer os símbolos utilizados numa transcrição. Agora, aproveite os seus conhecimentos e relembre os símbolos que já aprendeu.

Respostas

1. • Resposta pessoal. Ao longo de toda a missão, os estudantes foram convidados a refletir sobre a importância das vacinas e da ciência para promoção da saúde pública. A expectativa é de que eles percebam como esses institutos são essenciais nessa conjuntura.

• Considerando que tanto a Fiocruz quanto o Instituto Bio-Manguinhos são centros de excelência, o grau de confiabilidade em relação às informações veiculadas pelo vídeo de divulgação científica é alto. Os espectadores podem confiar no que vai ser veiculado.

2. Embora a transcrição reproduza a fala da narradora em um vídeo e essa modalidade da língua não se apresente dividida em parágrafos, optamos por apresentar o texto transcrito com essa marca gráfica para facilitar o processamento das informações pelos estudantes.

Almoxarifado: depósito de um estabelecimento em que ficam os materiais necessários aos outros setores.

antes de mais nada, é preciso produzir o ingrediente farmacêutico ativo, i:fa, ou concentrado vacinal que nada mais é do que a matéria-prima da vacina normalmente composta por vírus e células.

feito isso, vamos ao que chamamos de processamento final da vacina que inclui as etapas de formulação, envase, liofilização, rotulagem e embalagem. Cal:ma, vamos falar de cA:da uma delas e ficará fÁcil de entender.

na formulação são adicionados ao concentrado vacinal os componentes que vão estabilizar a vacina e diluir a concentração do vírus, no caso de vacinas virais, ou do polissacarídeo, no caso de vacinas bacterianas, na fração ideal para ser aplicada nas pessoas.

é no envase que a vacina sai de grandes tanques de aço inox para os peQUE:nos frascos de vidro, os mesmos que você vê quando vai ao posto de saúde. Após os frascos receberem a vacina, eles são fechados com uma rolha de borracha. Para as vacinas líquidas, esse fechamento é total e os frascos são encaminhados para recravação, ou seja, para receber um lacre de alumínio.

existem também as vacinas liofilizadas em que o líquido é transformado em uma espécie de PAS:tilha para conservar as suas propriedades. a partir do envase elas são fechadas aPE:nas parcialmente e os frascos são levados para um equipamento chamado liofilizador que faz essa transformação. após a conclusão do ciclo de liofilização, os frascos são fechados totalmente com as rolhas de borracha.

e agora vamos para a última etapa do processamento final ou da produção de uma vacina: a rotulagem e a embalagem. essa etapa é simples como o próprio nome diz. É quando os frascos recebem os rótulos com a identificação da vacina, número de lotes, data de fabricação e validade e outras informações importantes. então são colocados nos cartuchos que nada mais são do que caixinhas que protegem os frascos. As vacinas liofilizadas para serem aplicadas precisam de um diluente, composto normalmente por água para injetáveis que são colocados em ampolas. mas antes das vacinas e dos diluentes serem TOTALMENTE embalados, são retiradas amostras que seguem para rígido controle de qualidade que garante a segurança e eficácia DAQUELA VACINA que será aplicada nos postos de saúde.

então os cartuchos são colocados em caixas e depois transferidos para o almoxarifado de bio-manguinhos até os resultados do controle de qualidade ficaram prontos liberando os lotes para distribuição. dali partem para o almoxarifado central do ministério da saúde para que de lá possam seguir para os estados e municípios chegando aos postos de saúde do TO:DOS os cantos do país.

vale lembrar que, além dos testes de qualidade, toda e qualquer vacina precisa, antes de ser oferecida à população, ter o registro da AGÊNCIA NACIONAL de vigilância sanitária, a anvisa.

portanto, vacinar-se é seguro e é um ato de amor com você e com o próximo. quando você se protege, quem está a seu lado também fica protegido.

fique atento ao calendário de vacinação e mantenha sua caderneta em dia.

4:49 – 4:58 a) Qual é o objetivo principal do vídeo “Como se produz uma vacina”? b) Qual é a função da parte inicial do vídeo, cuja descrição é feita na transcrição? c) Antes de começar a explicar como as vacinas são produzidas, a narradora reforça a importância das vacinas. d) Quais são os tipos de vacinas citados e qual é o primeiro passo para produzi-las, segundo o vídeo? e) Quais são as etapas do chamado “processamento final da vacina”? Faça um resumo de cada uma delas. f) Como é feito o controle de qualidade das vacinas produzidas? g) Como é feita a distribuição das vacinas para os postos de saúde nas diferentes regiões brasileiras? h) Por que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é citada no vídeo? a) O que foi reproduzido na imagem? b) Qual é a importância desse tipo de imagem ao longo de um vídeo de divulgação científica que fala sobre o processo de produção de vacinas? c) Em sua opinião, o uso desse recurso tem potencial para facilitar o processamento das informações pelos espectadores? a) Por que o tom de voz e a velocidade de fala estão adequados? b) Por que, ao longo da transcrição, não se percebem marcas de oralidade, como “pra”, “ah”, “né”? a) O objetivo principal, como o próprio título do vídeo de divulgação científica sinaliza, é explicar como uma vacina é produzida. b) A função da parte inicial é informar quem são os responsáveis pela produção do vídeo e qual é o título para que os espectadores saibam quem produziu e qual é o assunto do vídeo de divulgação científica. c) Porque reforçar a importância da vacina é uma estratégia para convencer os espectadores sobre a relevância do vídeo e sobre o próprio ato de se vacinar. d) As vacinas de vírus atenuados. O primeiro passo é a produção do ingrediente farmacêutico ativo, IFA, ou concentrado vacinal. Comente com os estudantes que a narradora cita outras tecnologias de produção de vacinas, mas não entra em detalhes. h) A Anvisa, uma agência que se pauta pelos conhecimentos científicos, é um órgão que tem competência para avaliar as vacinas que são produzidas. O fato de as vacinas passarem pelo crivo da Anvisa é mais um argumento para a segurança e a eficácia das vacinas na promoção da saúde dos brasileiros. Citar a Anvisa é usar o argumento de autoridade. b) Além das explicações da narradora, as imagens e o texto verbal são importantes para construção de sentidos por parte do espectador, pois ele consegue visualizar do que se está falando. Além disso, pessoas com deficiência auditiva que dominem o português escrito podem acompanhar o processo de produção das vacinas. c) Resposta pessoal. A expectativa é de que os estudantes respondam que sim. As imagens e o texto verbal ao longo do vídeo têm potencial para ajudar na construção dos sentidos. b) Porque o texto é lido pela narradora. Não se trata de uma conversa informal, mas de um uso público da linguagem. É um vídeo de divulgação científica produzido pela Fundação Oswaldo Cruz e o Bio-Manguinhos, por isso as marcas de oralidade não estão presentes. e) Formulação, envase, liofilização, rotulagem e embalagem. A formulação é a etapa que consiste em acrescentar ao concentrado vacinal componentes que vão estabilizar a vacina e diluir a concentração do vírus (vacina viral) ou polissacarídeo (vacina bacteriana) para ela ser aplicada nas pessoas. O envase é a etapa em que a vacina sai dos grandes tanques de aço inox, nos quais está acondicionada, para ser inserida nos pequenos frascos de vidro que as pessoas conhecem. Os frascos são fechados com uma rolha de borracha. Se a vacina é líquida, o fechamento é total e o frasco vai para recravação (lacre de alumínio). Se a vacina é liofilizada, ou seja, o líquido é transformado em pastilha, o frasco é fechado parcialmente. A liofilização é a etapa em que a vacina, cujo frasco foi fechado parcialmente, vai para o liofilizador para ser transformada em pastilha. Depois desse ciclo, os frascos são fechados totalmente com rolha de borracha. A rotulagem é a etapa em que os frascos recebem rótulos com identificação da vacina, número de lotes, data de validade e outras informações importantes. A embalagem é a etapa em que os frascos das vacinas são colocados em cartuchos, caixinhas de proteção dos frascos. As vacinas liofilizadas precisam de um diluente que é colocado em ampolas, que também são guardadas nos cartuchos. f) Na Fiocruz, são retiradas amostras das vacinas produzidas antes de as caixas serem totalmente fechadas. g) As caixas com as vacinas ficam armazenadas no almoxarifado de Bio-Manguinhos até que os testes sejam realizados. Assim que os resultados do controle de qualidade são concluídos, as vacinas seguem para o almoxarifado do Ministério da Saúde, de onde são distribuídas para todo o Brasil. a) Embora curto, o áudio tem uma função importante: explicar os processos de produção da vacina. Retome o resumo que você fez no item e da questão 2. Esse resumo vai ser o seu ponto de partida. b) Escreva um pequeno roteiro para produzir seu áudio: saudação, explicação sobre o conteúdo e objetivo do áudio. Veja um modelo. c) Depois que a mensagem estiver pronta, treine um pouco e confira se o tom e a velocidade da sua voz estão adequados. É preciso que todos os ouvintes consigam entender o que você está dizendo. d) Se possível, com o celular, grave a mensagem no grupo de mensagens da sua família e dos colegas, se houver, e compartilhe os conhecimentos que você construiu sobre vacinação ao longo da missão.

((A narração se encerra, o volume da música aumenta e aparecem os créditos do vídeo de divulgação científica)).

COMO se produz uma vacina? Rio de Janeiro: Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos)/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), [2020]. 1 vídeo (ca. 4 min). Publicado pelo canal Biofiocruz. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=CNYWAN_UV3Q. Acesso em: 9 abr. 2022.

• Por que se pode dizer que esse reforço funciona como uma estratégia argumentativa?

3. Observe uma imagem do vídeo de divulgação científica ”Como se produz uma vacina”.

4. Releia, no texto da transcrição do vídeo, a parte inicial, que descreve como a narração é feita.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma agência reguladora, criada em 1999 e vinculada ao Ministério da Saúde, que tem como função promover a saúde da população por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços que envolvam riscos à saúde pública, como medicamentos, alimentos, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos destinados à higienização, à desinfestação e/ ou à desinfecção (como álcool em gel), equipamentos médico-hospitalares, entre outros. Durante a pandemia da covid-19, a Anvisa ganhou destaque por seu papel protagonista na aprovação de vacinas seguras para o combate ao coronavírus.

3. a) A imagem do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e a explicação sobre ele.

4. a) Porque, como se trata de um vídeo de divulgação cientifica, a narradora fala com voz tranquila e calma para facilitar o entendimento das pessoas.

5. Resposta pessoal. A expectativa é de que os estudantes respondam que sim. Saber como as vacinas são produzidas, ter conhecimento do controle de qualidade e de que elas passam pelo crivo da Anvisa são informações com potencial para ampliar a adesão dos estudantes à vacinação.

6. Para realizar esta atividade, vai ser necessário que os estudantes gravem uma mensagem de áudio usando o celular. Caso esse uso não seja permitido na escola, peça a eles que façam a gravação e encaminhem o áudio em casa. Como se trata de um envio simples de um áudio em grupos de aplicativos de mensagens, uma prática que costuma ser realizada por boa parte dos estudantes, as instruções nesta questão se voltam mais para a produção do texto da mensagem.

Para saber mais sobre vacinas e outros assuntos relacionados à saúde, à ciência e à tecnologia, acesse o portal da Fiocruz, disponível em: https:// portal.fiocruz.br, acesso em 3 maio 2022. Nele estão disponibilizados vídeos, reportagens, notícias e textos informativos para você ficar por dentro de informações confiáveis.

5. Depois de analisar o vídeo “Como produzir uma vacina?”, você se sente ainda mais convencido da importância da vacinação para proteger sua saúde? Fale com os colegas.

6. Disseminar informações verdadeiras sobre a vacina é essencial para promover a adesão da população a campanhas de vacinação. Que tal fazer um áudio curto para explicar como as vacinas são produzidas e compartilhar com seus familiares e colegas? Você vai agir com protagonismo a favor da ciência e combater as fake news. Siga as instruções.

Oi, pessoal, tudo bem? Quero falar um pouco sobre vacinação e escolhi explicar como as vacinas são produzidas. É bem rápido. Bom, para produzir as vacinas é preciso o concentrado vacinal ou o ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Com o concentrado vacinal pronto, temos as seguintes etapas...

• Neste momento, você lê o seu resumo, de forma pausada e tranquila. Ao final, reforce a importância da vacinação para promoção da saúde de todos e se despeça.

Você chegou ao fim da missão. Ao longo do jogo, você se sentiu mais protegido ao ampliar seus conhecimentos sobre vacinas? Afinal, reforçar a importância das vacinas para promoção da saúde e da necessidade de toda a população “ficar de olho” nas campanhas de vacinação é exercer a cidadania! Faça uma roda de conversa com os colegas e discutam sobre as questões organizadas no portal 1 (avaliação) e no portal 2 (autoavaliação).

Portal 1

O que é uma carta aberta e por que as pessoas escrevem esse texto?

Por que usar recursos visuais na carta aberta dirigida ao CREMESP foi importante?

O que é aposto?

O que é modalização e por que esse recurso pode ser considerado uma estratégia argumentativa?

Quando o modo subjuntivo costuma ser usado?

Como é a regra de uso da vírgula para apostos e para datas?

O que é uma assembleia estudantil e por que participar de uma é um exercício de cidadania?

Quais são as etapas de processamento final de vacinas e o que é feito em cada uma dessas etapas?

Portal 2

(Re)lembrar a história do personagem Zé Gotinha e refletir sobre doenças que podem ser evitadas pela vacinação fez você ficar mais atento à sua saúde e à sua caderneta de vacinação? Ela está em dia?

Ler uma carta aberta dos ex-presidentes do CREMESP fez você ficar mais consciente sobre a importância da vacinação contra a covid-19?

De que maneira analisar os recursos linguístico-semióticos mobilizados na carta aberta dirigida ao CREMESP e usá-los na carta aberta escrita por sua turma fez você perceber como a linguagem pode ser usada para convencer as pessoas dos seus objetivos?

Como participar de uma assembleia estudantil para discutir problemas da comunidade escolar favoreceu a reflexão sobre o seu protagonismo na proposição de soluções que podem afetar positivamente o lugar onde você vive?

Aprender sobre usos da vírgula e sobre a escrita de formas verbais do subjuntivo deu a você mais segurança para produzir a carta aberta?

Conhecer como as vacinas são produzidas, por meio de um vídeo de divulgação científica feito por instituições científicas sérias, fez você perceber como é fundamental que notícias verdadeiras sobre vacinação circulem em grupos de mensagens da familiares e dos colegas?

Realizar as atividades desta missão fez de você um aliado do Zé Gotinha?

Salvando O Progresso

É importante que os estudantes tenham a oportunidade de avaliar o que foi estudado e de autoavaliar sua aprendizagem. No portal 1, avalie a aprendizagem dos estudantes acerca dos objetos de conhecimento trabalhados ao longo da missão. No portal 2, os estudantes terão a oportunidade de avaliarem a própria aprendizagem, a partir de perguntas que fomentam a manifestação da subjetividade diante dos objetos estudados. Durante a realização da roda de conversa, oriente os estudantes a exercerem a escuta atenta, respeitando os turnos de fala. Enquanto para as perguntas do portal 1 há respostas objetivas, que podem ser avaliadas como certas, parcialmente certas ou erradas, para as perguntas do portal 2 é impossível exigir respostas padronizadas.

Tempo previsto: 1 aula

Portal 1

O gênero Carta aberta foi estudado no 1º episódio. O uso de recursos visuais em cartas abertas foi abordado no 2º episódio. Aposto, modalização e modo subjuntivo foram estudados no 3º episódio. Regras de uso de vírgulas para apostos e datas foram abordadas no 4º episódio. Assembleia estudantil foi trabalhada no 5º episódio. As etapas de processamento final de vacinas foram discutidas no 7º episódio.

Portal 2

Respostas pessoais.

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