![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/b3ec69070c834447aaf07aa2cab89780.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
47 minute read
DE VOLTA PARA CASA
Roteiro
Neste projeto artístico-literário, você vai:
ler Ruth Rocha conta a Odisseia, de Ruth Rocha, com ilustrações de Eduardo Rocha; discutir a importância das adaptações literárias de textos clássicos; trabalhar com os conceitos de herói, vilão e anti-herói; produzir um roteiro de videogame
Essa história que você vai conhecer vem da Grécia e foi escrita há mais de 3.000 anos! Mas não se engane, ela ainda é mais conhecida do que imagina.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/72dfddd58a53a9ae824f6c8ee08df2b1.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/a882388a3d2dd72ce2c21056cf6a5fb6.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/925058ba452602d480cbc0ae486809b3.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
MOTIVAÇÃO VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA UMA ODISSEIA?
Você gosta de aventuras? Já ouviu falar em “odisseia” ou “epopeia”? Sabe de onde vieram esses termos? Faça as atividades a seguir para se inteirar sobre o assunto.
1. Leia os verbetes a seguir.
e.po.pei.a s.f. 1 (Lit.) poema em que são narradas ações grandiosas e heroicas: Nunca é demais lembrar que temos a nossa grande epopeia: Os Lusíadas, de Camões. 2 feitos extraordinários ou heroicos; façanhas: Cantavam a epopeia tecnológica dos trens de aço e velocidade de cometas.
o.dis.sei.a s.f. 1 poema épico grego atribuído a Homero que narra as aventuras de Ulisses, herói da Guerra de Troia, em seu retorno à terra natal, Ítaca. 2 (Fig.) aventura ou série de acontecimentos extraordinários e surpreendentes: Minha volta para casa foi uma verdadeira odisseia a) O que significam as abreviações “s.f.”, “Lit.” e “Fig.” nos verbetes do dicionário? b) O que os termos “epopeia” e “odisseia” têm em comum? c) Converse com os colegas: você já usou ou leu/escutou essas palavras? Se sim, em que momento?
EPOPEIA; ODISSEIA. CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário escolar da língua portuguesa São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 359, 620.
2. Observe a seguir as imagens de divulgação dos filmes e leia as respectivas sinopses.
Sinopse
Não recomendado para menores de 12 anos
Em uma cidade distante na província de Buenos Aires, durante a crise econômica, um grupo de moradores decide reunir a quantia de dinheiro necessária para comprar alguns silos abandonados em uma propriedade agroindustrial. Mas, mesmo antes de poderem executar o projeto, um golpe faz com que eles atinjam o fundo do poço e reajam diante da injustiça.
A ODISSEIA dos tontos. Adoro cinema, [S. l.], [20-?]. Disponível em: www.adorocinema.com/filmes/filme-274317. Acesso em: 17 maio 2022.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/59c6332e7cd139b9f85472eedee4617b.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Motiva O
Você está preparado para uma odisseia? As atividades desta seção visam motivar os estudantes para a leitura, inicialmente, do capítulo 1 do livro Ruth Rocha conta a Odisseia, por meio de atividades lúdicas que levem os estudantes a entrarem no universo temático da obra que lerão.
Tempo previsto: 1 aula
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção / Apreciação e réplica: EF69LP44
Adesão às práticas de leitura: EF69LP49.
Relação entre textos: EF89LP32
Respostas
1. a) s.f: substantivo feminino. Lit.: literatura.
Fig.: [sentido ou linguagem] figurado(a).
b) A odisseia, poema do poeta grego Homero que trata sobre as aventuras de Ulisses, é um tipo de epopeia, poema que narra as ações grandiosas de heróis. Além disso, os termos podem ser usados como sinônimos em determinados contextos.
Chame atenção, ainda, para a relação entre os termos “epopeia” (substantivo) e “épico” (adjetivo: “poema épico”).
c) Respostas pessoais.
2. Incentive os estudantes a assistirem aos trailers dos filmes.
2. a) O termo “odisseia” do filme 2001: uma odisseia no espaço é usado para comparar as aventuras vividas no oceano por Ulisses com as vividas no espaço sideral pelos tripulantes da nave Discovery. O mesmo acontece com o termo no filme A odisseia dos tontos, em que as aventuras do herói grego são comparadas às do grupo de moradores, tratados como “tontos”, no resgate do dinheiro que lhes foi roubado.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/e35b1f6cb5f8cbfbd03f6165226410bc.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
b) Resposta pessoal. Os estudantes podem comentar que haverá mortes e/ou traição se levarem em consideração a informação de que HAL tenta eliminar os tripulantes, bem como um; plano de vingança e estratégias de resgate de algo, levando em conta a informação de que o grupo vai reagir diante da injustiça sofrida. Neste momento, os estudantes vão levantar algumas hipóteses sobre o livro de Homero com base nos conhecimentos que têm sobre a obra e a relação dela com os filmes apresentados nas sinopses.
Sinopse
A classificação é Livre.
Desde a "aurora do homem" (a pré-história), um misterioso monólito negro parece emitir sinais de outra civilização, interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monólito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem, HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.
a) O termo “odisseia” foi usado em que sentido nos dois exemplos?
b) De que maneira o uso do termo “odisseia” nos filmes acaba revelando informações sobre a obra Odisseia, de Homero?
3. Observe as capas dos livros.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/1a61b78db85cc305e7974c7409467e4f.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/c17552c67e7ed4e2500ebf785f33f090.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
a) Todos esses livros contam a história de Odisseu. Quais são as diferenças entre eles?
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/ad58985f96a9bba95a40cc9912384c44.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
b) Qual é o objetivo de adaptações literárias?
c) Você já leu alguma adaptação de obras literárias como a Odisseia? Em caso positivo, como foi sua experiência? Em caso negativo, qual livro gostaria de ver adaptado e por quê?
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/ab130a8a0b1f5a478da50776e3d6f152.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
4. A turma vai conhecer a história de Odisseu a partir da adaptação de Ruth Rocha. Leia as declarações da escritora sobre o processo de adaptação da obra de Homero.
Ulisses é o nome romano do herói da clássica história. Na Grécia, ele é chamado de Odisseu, por isso a história se chama Odisseia. Ainda hoje os dois termos são utilizados para se referir a essa personagem.
A escritora fala do trabalho para adaptar um clássico para crianças e conta seus próximos projetos b) As adaptações podem aproximar a obra original dos leitores menos experientes ou menos próximos temporalmente dela; ampliar o sentido da obra original com base no uso de outras linguagens, como as adaptações literárias para o cinema, o teatro, a dança etc.; dialogar com a obra original a partir de um olhar mais contemporâneo etc. c) Respostas pessoais. Comente com os estudantes que as adaptações podem ser entendidas tanto como a transposição de uma obra literária para o teatro, a televisão, o cinema etc. quanto a adequação de uma obra estrangeira ou nacional que implica modificações do texto original que não apenas a tradução, no caso das estrangeiras.
3. a) Na primeira obra, a história de Odisseu é adaptada para o formato em quadrinhos, é uma HQ. A segunda e a quarta obra também são adaptações do poema de Homero, por isso o título diz “Ruth Rocha conta…” ou inclui o próprio termo “adaptação”, como em “adaptação em português de...”. Na terceira capa, o texto é o mais próximo do original. Ele é traduzido para o português e mantém o formato em versos.
[...]
O que mais vai atrair o interesse das crianças para o clássico de Homero é, segundo a adaptadora, a esperteza do personagem principal, Ulisses. Mas há outro ímã poderoso na narrativa: a vingança. “A garotada vai ficar presa na história, porque todo caso de vingança é atraente, forte, brutal”, diz ela. “A vingança é um prato dos deuses, ainda mais quando a causa é justa.”
Antes de começar a escrever, Ruth Rocha percebeu a missão homérica que teria pela frente: percorreu as principais redes de livrarias de São Paulo e não encontrou a “Odisseia” original nas prateleiras nem nos catálogos das editoras. “Foi uma dificuldade”, diz. Talvez por contar com a ajuda de Zeus, no alto do Olimpo, tenha conseguido localizar algumas edições antigas […]. “Faz parte da cultura grega contar a história demoradamente, com detalhes, recontar, tornar a contar, repetir e por aí vai”, afirma Ruth. “É por isso que o original da “Odisseia” é um texto cheio de repetições e eu as b) Há um jogo com a palavra “homérica”, que quer dizer “grandiosa”, “enorme”. A intensa busca pelos originais nas livrarias foi comparada ao esforço realizado por Homero para fazer uma obra tão grande – em volume de páginas e representatividade. c) A escritora acredita ter sido ajudada por Zeus, o deus dos deuses na mitologia grega. Espera-se que os estudantes digam que Zeus estará presente na obra, já que se trata de uma história grega do século III a.C. d) A redução das repetições, que são recorrentes, e de algumas partes do texto original, pois a obra é grande e a autora não queria que a adaptação ficasse muito longa.
4. a) A esperteza da personagem principal, Ulisses, e a vingança.
Introdu O
Quem são os autores e o ilustrador?
As atividades desta seção visam introduzir a obra a ser lida, ou seja, as condições de produção, com foco na autoria e na ilustração da obra.
Tempo previsto: 1 aula.
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção / Apreciação e réplica: EF69LP44
Adesão às práticas de leitura: EF69LP49 evitei, pois não queria um livro muito longo.” O trecho que ela mais fez questão de encurtar, conforme revela, foi o que descreve o Inferno. “Não quis que ficasse muito chocante, como Homero fez questão de deixar”, justifica.
O capítulo final também é rápido, porque tem um estilo diferente de todo o restante do poema e muitos estudiosos nem consideram de autoria de Homero. “Quem conhece o original sabe que é um capítulo esquisito, literariamente estranho, por isso resumi ao máximo.” [...] a) A escritora destaca dois pontos da obra que julga agradar seu público. Quais são? b) Com que objetivo a expressão “missão homérica” foi usada no início do segundo parágrafo? c) O que Zeus tem a ver com o cumprimento da missão da escritora e como será que ele aparece na obra de Homero? d) Qual foi a principal alteração realizada na obra original de acordo com Ruth Rocha?
CARNEIRO NETO, Dib. Escritora fala do trabalho para adaptar um clássico para crianças e conta seus próximos projetos. Folha de Londrina, Londrina, 9 abr. 2000. Disponível em: www.folhadelondrina.com.br/folha-2/escritora-fala-do-trabalho-paraadaptar-um-classico-para-criancas-e-conta-seus-proximos-projetos-280167.html. Acesso em: 18 maio 2022.
INTRODUÇÃO QUEM SÃO OS AUTORES E O ILUSTRADOR?
Oi! Meu nome é Ruth Rocha e sou escritora de muitos livros. Dessa vez, resolvi contar uma história antiga e conhecida do poeta Homero. Antes de se envolver na história de Odisseu, conheça um pouco sobre nós, escritores e ilustrador.
1. Leia o que Ruth Rocha escreveu sobre o poeta Homero.
Sobre Homero
Não se sabe se Homero existiu realmente.
Dizem que ele viveu há muitos, muitos anos e que era cego.
Andava de uma cidade para outra, sempre recitando suas poesias.
Mas esses versos só foram escritos muitos anos depois.
Então, as pessoas durante muito tempo recitaram seus versos de cor e devem ter feito muitas modificações neles.
Acredita-se que Homero tenha composto duas grandes obras: a Ilíada, que conta a guerra de Troia; e a Odisseia, que conta a volta de Ulisses de Troia para sua casa.
Essas duas obras são consideradas o começo da literatura ocidental.
a) O que os gregos diziam sobre Homero?
b) O que sabemos hoje sobre Homero e que importância é dada a ele?
2. Agora leia o que Ruth Rocha escreveu sobre si mesma.
Na minha infância, a história esteve sempre presente. Contos de fadas, As mil e uma noites, contos folclóricos. Lidos e contados por minha mãe, meu pai e, especialmente, meu avô Ioiô. Meu avô conhecia e contava todas as histórias que existiam, mas sempre ambientadas na Bahia, de onde a família viera. Os personagens falavam de lugares com nomes engraçados, como Caixaprego, Ladeira do Escorrega. E as histórias sempre acabavam com festas de casamento, cheias de doces gostosos, como papos de anjo, amor aos pedaços, alfenins... Por isso eu digo que a história entrou na minha vida pelo caminho mais efetivo: o caminho afetivo. Hoje sou eu que conto histórias. Para todas as crianças: as que gostam de contos clássicos e, também aquelas, como minha filha, que gostava de histórias do cinzeiro, da mesa, da lua. Foi a partir de uma pergunta feita por ela que eu escrevi Romeu e Julieta, meu primeiro conto publicado na revista Recreio. E, de 40 anos para cá, não parei mais. Deixei que a profissão de escritora me escolhesse, e fui inventando essa profissão.
a) Como a infância de Ruth Rocha contribuiu para a profissão dela?
b) Você também acha estranhos ou engraçados os nomes falados pelas personagens de histórias mais antigas? E os doces que surgiam no final das histórias com as festas, você conhece?
c) Como Ruth Rocha se tornou escritora?
d) Você concorda com a afirmação da escritora de que o caminho mais efetivo dos livros e das histórias é o caminho afetivo? Como isso se relaciona à sua vida?
e) Faça uma pesquisa para descobrir os livros publicados da escritora. Para isso, você pode ir ao site oficial de Ruth Rocha e acessar a aba “Livros”. Pode também ir à biblioteca da escola e fazer uma consulta. Pergunte, ainda, aos seus familiares se eles já leram livros da escritora. Socialize com os colegas o que encontrou.
3. Conheça um pouco sobre o ilustrador.
Eduardo Rocha nasceu em São Paulo, de família paulista. Seu trabalho de design foi desenvolvido em sua indústria de produtos de couro. Quando se aposentou em 1997 começou a desenhar e criou as ilustrações da série Miguel e Pedrinho, onde os personagens são animais da fauna brasileira. Foi casado com Ruth Rocha, com quem teve uma filha, Mariana, e dois netos: Pedro e Miguel.
a) Quando Eduardo Rocha começou a ilustrar livros?
Respostas
1. a) Os gregos acreditavam que Homero era cego e andava de uma cidade para outra, sempre recitando suas poesias. Ele teria composto, tempos depois, duas obras: a Ilíada, que conta a guerra de Troia; e a Odisseia, que conta a volta de Ulisses de Troia para casa.
b) Sabemos que Homero pode nunca ter existido. No entanto, suas obras são consideradas o começo da literatura ocidental.
Comente com os estudantes que, se Homero não existiu, suas obras seriam coletivas, ou seja, é possível que sejam fruto de vários poemas de diversos poetas coletados e reescritos durante anos.
2. a) Ruth Rocha fala que ouviu muitas histórias contadas por sua mãe, seu pai e principalmente seu avô.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/314e57e6631671d1e32dd18dcc0d139e.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
b) Respostas pessoais.
c) A partir de uma pergunta feita pela filha, a autora resolveu escrever a obra Romeu e Julieta. Depois dessa publicação, não parou mais de escrever.
d) Respostas pessoais.
e) Exercício procedimental. Discuta com os estudantes a credibilidade dos sites em relação às informações recolhidas.
3. a) Ele começou a ilustrar desde que se aposentou.
b) Resposta pessoal.
É possível que os estudantes levem em consideração o fato de o ilustrador ter sido casado com a escritora.
Então, os livros da esposa podem tê-lo motivado, assim como os netos (a série criada por ele tem o nome de um de seus netos). Além disso, as atividades de designer e ilustrador dialogam.
• Resposta pessoal.
De acordo com o texto, Eduardo Rocha começou ilustrando uma história que a esposa fez para o neto e, como ela aprovou as ilustrações do marido, chamou-o para ilustrar um livro que estava fazendo (era justamente o livro Odisseia).
Pergunte aos estudantes se eles conhecem o significado de “fax”. Explique que é um aparelho eletrônico de transmissão e recepção de textos e imagens por via telefônica ou telegráfica. Aproveite, ainda, para saber se eles sabem que Companhia das Letras é uma editora.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO (PARTE I)
Alguém quer voltar para casa Nesta seção, os estudantes farão a leitura do capítulo 1.
Tempo previsto: 1 aula
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção / Apreciação e réplica: EF69LP44
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos: EF69LP47
Adesão às práticas de leitura: EF69LP49.
Produção de textos orais / Oralização: EF69LP53.
Morfossintaxe: EF08LP09
Modalização: EF08LP16
Respostas
1. Escolha estudantes para prepararem a leitura do texto e lerem para os colegas. Você pode fazer uma lista e, com base nela, eles podem seguir lendo os parágrafos.
b) O que você acha que o motivou a se aventurar na ilustração?
• Leia o trecho a seguir e veja se sua hipótese se confirma.
Eduardo de Souza Louzada Rocha (1929–2012) – Das bolsas às ilustrações infantis
Houve um dia em que nada alegrava o menino Miguel, neto do industrial Eduardo Rocha. Sua mulher, então, escreveu para o garoto uma história, que Eduardo ilustrou.
A trama de "O dia em que Miguel ficou triste", enviada para o netinho por fax, era toda contada por uma família de tatus. Os desenhos ficaram tão bons que a mulher, a escritora de livros infantis Ruth Rocha, 80, convidou o marido para ajudá-la no trabalho que fazia à época.
Assim, Eduardo começou sua carreira tardia de ilustrador com a "Odisseia", de Homero, adaptada por Ruth para a Companhia das Letras.
[…]
Quando encerrou a atividade empresarial, há cerca de 20 anos, decidiu levar a sério o desenho e foi estudar.
Seus traços nos livros infantis ganharam reconhecimento. Fez trabalhos para outros autores além da mulher.
[...] eduardo-de-souza-louzada-rocha-1929-2012---das-bolsas-as-ilustracoes-infantis.shtml. Acesso em: 16 jun. 2022.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO (PARTE I) ALGUÉM QUER VOLTAR PARA CASA
A história de Odisseu que você vai começar a ler não se inicia no primeiro capítulo. Você já sabe que ele participou da Guerra de Troia, que Homero narrou na Ilíada. O problema é que todos os guerreiros já chegaram em casa, menos Ulisses. Você faz ideia do que aconteceu com ele? Então comece logo a leitura e confira!
1. Leia o texto em voz alta para os colegas.
Cap Tulo 1
Ruth
Dez anos se passaram depois que a guerra de Troia terminou. Todos os reis, generais e comandantes que tinham tomado parte nela já tinham voltado para suas casas.
Mas Ulisses, o mais esperto dos gregos, não conseguia chegar à ilha de Ítaca, da qual era o rei e onde estavam esperando por ele sua mulher, Penélope, e seu filho, Telêmaco, que já tinha quase vinte anos.
Havia sempre alguma coisa que atrapalhava sua volta. Na verdade, havia dois deuses que faziam de tudo para complicar a viagem de Ulisses: Hélio, o Sol, e Poseidon, deus das águas, que tinham ficado ofendidos com Ulisses, por alguns fatos que serão contados mais adiante.
Tanto os deuses atrapalharam Ulisses, que Palas Atena, que era muito amiga dos gregos, resolveu fazer uma reunião no Olimpo, para discutir o caso. Aproveitou a ocasião em que Poseidon estava longe e chamou todos os deuses para uma conversa.
E foi falando de Ulisses, que não conseguia voltar para casa, pois estava retido na ilha da ninfa Calipso, que queria se casar com ele. E contou que Ulisses só queria morrer, estava desanimado, de tanto que tentava voltar para casa e não conseguia.
— Por que, ó Zeus, amontoador de nuvens, estás zangado com ele? (Os deuses falavam assim uns com os outros.)
Zeus não tinha nada contra Ulisses, então respondeu a Atena dizendo que concordava que ele era um bom sujeito, mas que Poseidon, o condutor da Terra, é que tinha raiva dele. E prometeu que ia fazer de tudo para que Ulisses conseguisse voltar para casa.
— Todos os deuses vão ajudar — ele disse. — E Poseidon vai ter que aceitar.
Palas Atena, então, mandou Hermes avisar Calipso, a ninfa de belas tranças, de que a ordem de Zeus era para libertar Ulisses.
Enquanto isso, ela mesma foi para Ítaca, para ajudar Telêmaco, calçando suas sandálias douradas que a levavam pelos ares, voando sobre a terra e sobre as águas com a velocidade do vento e levando sua lança, com a qual era capaz de derrubar toda uma fileira de heróis.
Telêmaco precisava muito de ajuda, porque todo mundo achava que Ulisses tinha morrido. Os príncipes das ilhas próximas queriam todos se casar com Penélope, pois pensavam que ela estava viúva.
Queriam casar com ela. Por um lado, porque queriam ser reis de Ítaca. E, por outro, porque Penélope era muito linda.
Então, iam todos, todos os dias, para o palácio de Ulisses, com a maior sem-cerimônia e lá ficavam, comendo os melhores bois do rebanho da ilha e bebendo os melhores vinhos que a ilha produzia. E ficavam insistindo para que Penélope escolhesse um deles para marido.
Chegando a Ítaca, Palas Atena disfarçou-se como Mentes, o rei dos táfios, e entrou no palácio logo depois de uma grande comilança dos pretendentes. Quando Telêmaco viu aquele viajante, correu para recebê-lo, pois era hábito dos gregos receber os hóspedes muito bem. Chamou as escravas, mandou que o servissem, começou a conversar com ele e lhe contou sobre sua situação.
Telêmaco estava muito aborrecido; afinal, os pretendentes estavam comendo toda a sua herança! Contou a Mentes que não tinha mais esperança de que seu pai voltasse. E que aqueles homens iam acabar dando cabo dele mesmo, Telêmaco.
Palas Atena, disfarçada, disse ao moço que acreditava na volta de Ulisses e que ele deveria convocar todos os príncipes para irem à ágora, a praça da cidade, onde as pessoas se reuniam, e lhes dizer que fossem embora de sua casa. E, em seguida, viajar por vários lugares, para tentar encontrar seu pai.
Então despediu-se de Telêmaco e ergueu voo, como se fosse um pássaro. O rapaz compreendeu que ali tinha estado um deus.
Telêmaco voltou para junto dos pretendentes, que estavam ouvindo canções sobre a guerra, cantadas por um aedo, nome que se dava aos cantores.
Penélope, ouvindo as canções, desceu de seus aposentos e pediu que não cantassem aquelas músicas, que a lembravam de Ulisses.
Mas Telêmaco ordenou que ela subisse, pois ele, que era agora o chefe da casa, iria resolver todas as questões.
2. Resposta pessoal. Caso os estudantes não conheçam a história ou não se lembrem dela, leia para eles ou peça que eles leiam a introdução. Lá a escritora explica o motivo da guerra, quem estava envolvido e como foi o seu desfecho.
Os pretendentes, quando viram Penélope tão bela, ficaram revoltados por ela não escolher nenhum deles e começaram a fazer grande algazarra.
Então Telêmaco, que estava inspirado por Palas Atena, dirigiu-se aos príncipes:
— Pretendentes de minha mãe, cessem os gritos e ouçam a música. Depois, todos devem se recolher a suas casas. E, ao romper da Aurora, vamos nos reunir na ágora. Já tomei minha decisão.
Efetivamente, ao anoitecer, todos se retiraram para suas casas para repousar.
Hélio. Deus do sol. Possuía raios luminosos em vez de cabelos e percorria o céu em seu carro de fogo, puxado por poderosos cavalos. Seu nome romano era Apolo ou Febo. Deus da poesia e da música, das artes e da medicina, da juventude e da beleza.
Poseidon. Deus dos mares, reinava sobre os oceanos e as tempestades. Seu nome romano era Netuno. O mar foi um fator decisivo no desenvolvimento da Grécia e por isso aparece com grande destaque na Odisseia.
Ninfas. As ninfas não pertenciam ao grupo dos deuses principais; eram belas jovens que personificavam as flores, montanhas, lagos e fontes. Os deuses (e os homens mortais) adoravam namorá-las.
Amontoador de nuvens. Epíteto atribuído a Zeus. Epíteto é uma palavra ou frase que define uma pessoa. É muito característico de Homero atribuir vários epítetos aos deuses.
Hermes. Mensageiro de Zeus. Protetor dos viajantes. Seu nome romano era Mercúrio.
Mentes. Amigo de Ulisses. Palas Atena disfarçou-se como Mentes porque era hábito dos deuses fazer isso, para pôr os mortais à prova.
Ágora. Grande praça que existia em todas as cidades gregas. Era o local onde se davam os encontros da população.
2. O que você sabe sobre a Guerra de Troia?
Conquista
A Guerra de Troia tem início a partir da briga causada por Éris, deusa da discórdia, no Olimpo – montanha mais alta da Grécia, conhecida como morada dos deuses – entre Hera (esposa de Zeus), Palas Atena (que brotou da cabeça de Zeus) e Afrodite (também filha de Zeus, deusa do amor e da beleza). As três queriam saber quem era a mais bela e, como ninguém tinha coragem de se decidir entre uma delas e chatear as outras, Zeus mandou que Páris, filho de Príamo, rei de Troia, decidisse. Cada uma prometeu coisas a Páris, que se decidiu por Afrodite, pois ela havia prometido o amor da mulher mais bela do mundo. Helena, rainha de Esparta, era a mulher mais linda da Terra, mas era casada com o rei de Esparta, Menelau. Páris, então, a raptou, ajudada por Afrodite, levando-a para Troia. Menelau pediu a todos os reis da Grécia que o ajudassem no resgate. A guerra durou dez anos e só acabou graças à invenção de Ulisses: o enorme cavalo de madeira, que os troianos acharam ser um presente, mas era uma armadilha, pois os soldados gregos haviam se escondido dentro dele. Na introdução do livro de Ruth Rocha, a escritora explica com maiores detalhes como tudo isso aconteceu. Não deixe de ler!
3. No caderno, identifique a quem ou a que se referem os nomes próprios a seguir.
Troia Ulisses Ítaca Penélope Telêmaco
Hélio Poseidon Palas Atena Olimpo Calipso Zeus Hermes Mentes
• Por que alguns nomes aparecem no glossário do capítulo e outros não?
4. É possível identificar quando se passou a história de Ulisses?
5. Por que Ulisses não conseguia voltar para casa?
6. Quem tentou ajudar Ulisses? Como a pessoa o ajudou e por quê?
7. Como Telêmaco percebeu que Mentes era, na verdade, uma deusa?
8. O plano de Palas Atena deu certo? Explique.
9. Como você acha que os pretendentes de Penélope e os demais moradores de Ítaca vão reagir na reunião organizada por Telêmaco?
10. Por que os termos “Sol” e “Aurora” estão grafados em letra maiúscula?
Chave Mestra
Para responder, veja como Aurora é definida no glossário do capítulo do livro: Aurora. Deusa da manhã, encarregada de abrir as portas do Oriente para a entrada do sol.
11. Identifique os epítetos atribuídos a Ulisses, Zeus, Poseidon e Calipso.
• Com que objetivo eles são usados?
• De que maneira eles são construídos?
12. Qual é a relação entre os deuses e o povo grego? Como eles eram representados?
13. Se você fosse impossibilitado de voltar para sua casa, como se sentiria? Que relação você estabelece com o lugar onde vive? Converse com os colegas.
14. Além do glossário, que recursos gráficos a escritora utiliza para contextualizar melhor o leitor sobre a cultura grega e a história? Consulte à obra de Ruth Rocha, na biblioteca de sua escola, para descobrir.
3. Os substantivos próprios Troia, Ítaca e Olimpo se referem a lugares: Troia era a capital de um reino muito poderoso em que Ulisses e outros gregos vão guerrear; Ítaca é a ilha onde nasceu Ulisses, mas não se sabe exatamente em que local da Grécia ela se localiza; e Olimpo é a morada dos deuses, que fica na montanha mais alta da Grécia. Os outros substantivos se referem a personagens. Ulisses, Penélope, Telêmaco e Mentes são humanos: Ulisses é rei de Ítaca e o guerreiro grego mais esperto, que derrotou os troianos; Penélope é sua mulher; Telêmaco, seu filho; e Mentes, seu amigo. Já Hélio, Poseidon, Palas Atena, Calipso, Zeus e Hermes são deuses: Hélio (Apolo ou Febo) é o deus do sol, da poesia, da música, das artes e da medicina, da juventude e da beleza; Poseidon (Netuno) é deus dos mares; Palas Atena (Minerva) é amiga dos gregos, deusa da sabedoria e da inteligência; Calipso é uma ninfa que queria casar-se com Ulisses; Zeus (Júpiter) é o deus dos deuses; Hermes (Mercúrio) é mensageiro de Zeus, protetor dos viajantes.
Pergunte aos estudantes se eles sabem explicar por que é dito que Palas Atena é amiga dos gregos. Caso eles não saibam, convide-os a ler a introdução. Leia, também, o verbete “Nomes romanos” do glossário que se encontra também na introdução:
“Os romanos ocuparam grande parte da Europa e receberam muita influência dos povos que dominaram, especialmente dos gregos. Até a religião romana passou a ser quase igual à grega, mas os deuses receberam novos nomes romanos.” (p. 15) Essa explicação pode ajudar os estudantes a identificar melhor os deuses caso os conheçam por um ou outro nome.
• Os nomes que não aparecem no glossário do capítulo 1 se encontram no glossário da Introdução. Caso os estudantes não consigam responder à pergunta, peça a eles que, se tiverem os livros em mãos, busquem esses nomes na introdução. Se não for possível, faça a leitura desses nomes para eles.
6. Como Palas Atena é amiga dos gregos, resolveu chamar uma reunião no Olimpo, aproveitando a saída de Poseidon, para combinar com os deuses que todos ajudariam Ulisses a voltar para casa. Ela argumentou que Ulisses é um bom sujeito e que já estava desanimado e querendo morrer. Então, mandou Hermes avisar Calipso que Zeus ordenava que ela soltasse Ulisses ao mesmo tempo que foi à Ítaca, disfarçada de Mentes, encorajar Telêmaco a expulsar os príncipes interessados em se casar com Penélope e sair em busca de seu pai.
7. Mentes despediu-se de Telêmaco e ergueu voo, como se fosse um pássaro. Então o “rapaz compreendeu que ali tinha estado um deus” (p. 21).
8. Sim. Telêmaco mandou os pretendentes da mãe embora, dizendo que tinha tomado uma decisão e que a anunciaria no dia seguinte; portanto, todos deveriam se retirar e se encontrar na ágora pela manhã.
9. Resposta pessoal.
10. Porque eles são deuses. O Sol é Apolo e Aurora é a “deusa da manhã, encarregada de abrir as portas para a entrada do sol” (p. 23).
11. Ulisses, o mais esperto dos gregos; Zeus, amontoador de nuvens; Poseidon, o condutor da Terra; Calipso, a ninfa de belas tranças.
4. Não é possível precisar a data, mas é dito que “dez anos se passaram depois que a guerra de Troia terminou” (p. 18). Além disso, é possível dizer que a história é ambientada em um tempo longínquo, em que existiam na Grécia reis, rainhas, príncipes e princesas.
Lembre os estudantes de que Homero, o escritor de Odisseia, viveu por volta do século VIII a. C.
5. Ulisses tenta voltar para casa depois do fim da guerra em Troia, mas principalmente Hélio e Poseidon fazem de tudo para impedi-lo. Além disso, a ninfa Calipso o prende em sua ilha.
• Na página 19, a escritora explica que “epíteto é uma palavra ou frase que define uma pessoa. É muito característico de Homero atribuir vários epítetos aos deuses”. Assim, os epítetos servem para reforçar e reiterar as características atribuídas aos deuses.
• Os epítetos são construídos com base em alguma característica física, psicológica, poder divino etc. da personagem e são separados por vírgulas. Comente que, como geralmente estão no meio da frase, eles ficam entre vírgulas.
12. Os gregos acreditavam que os deuses influenciavam suas vidas e seus destinos – tanto para o bem quanto para o mal. Os deuses eram representados com características humanas: são belos, ciumentos, fortes, raivosos, piedosos, possessivos, amorosos etc.
13. Resposta pessoal.
14. Para realizar esta atividade , é fundamental que os estudantes tenham acesso à obra de Ruth Rocha, que faz parte do acervo do PNLD Literário 2020. Com a consulta, espera-se que os estudantes concluam que além do glossário, há mapas e ilustrações, com representações de personagens, objetos e cenários. Aproveite para incentivar os estudantes a relacionarem a ilustração à parte da história a que ela se refere: a ilustração diz respeito ao momento em que Palas Atena chama os deuses do Olimpo para se reunirem. Nela aparecem Zeus, que é servido por um homem, Palas Atena, que está ao seu lado à esquerda (com seu elmo e sua lança), em seguida, Hermes (com suas sandálias aladas). Do outro lado, à direita de Zeus, aparecem possivelmente Hera e Afrodite (com sua pomba). Estimule os estudantes para folhearem as páginas, procurando observar as ilustrações, a tipografia etc.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO (PARTE II)
Ulisses continua tentando voltar...
Nesta seção, os estudantes farão a leitura do restante de Ruth Rocha conta a Odisseia
Tempo previsto: 3 a 4 aulas
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção / Apreciação e réplica: EF69LP44
Reconstrução da textualidade e compreensão de efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos: EF69LP47
LEITURA E INTERPRETAÇÃO (PARTE II) ULISSES CONTINUA TENTANDO VOLTAR...
Agora você já sabe que Ulisses está vivo e querendo voltar para casa! O que será que ele vai enfrentar ainda e o que já enfrentou? Como Penélope e Telêmaco farão para enganar os pretendentes a rei de Ítaca?
1. Com a orientação do professor, montem o cronograma de intervalos para conversar sobre o livro. As atividades a seguir devem ser realizadas depois da leitura dos capítulos selecionados e têm o objetivo de ajudá-lo a refletir sobre a leitura.
1º intervalo:
Introdução: p. 9-16
Parte I (capítulos 2 a 8): p. 22-44
2º intervalo:
Parte II (capítulos 9 a 12): p. 45-68
3º intervalo:
Parte III (capítulos 13 a 24): p. 69-108
2. Durante a leitura dos capítulos, anote em seu caderno:
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/02d5cd37c2f0e3ba610be35f7556f78f.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
• o significado de termos desconhecidos;
• os trechos ou partes não compreendidas;
• as personagens ou partes marcantes que merecem comentários.
A sequência de atividades propostas deve ser realizada no primeiro intervalo de leitura.
Adesão às práticas de leitura: EF69LP49 Estratégias de leitura / Apreciação e réplica: EF89LP33
Respostas
1. Exercício procedimental.
2. Reserve um tempo durante os intervalos para que os estudantes compartilhem os trechos destacados.
3. Organizem-se em grupos de quatro estudantes para responder às perguntas e depois compartilhá-las.
a) Quais problemas as personagens tiveram de enfrentar e o que foi feito para enfrentá-los?
b) Que novas personagens aparecem e de que maneira elas se relacionam com Ulisses?
4. Observe as imagens e leia um trecho da cena do filme O auto da compadecida, baseado no livro de mesmo nome do escritor Ariano Suassuna. Depois, responda às perguntas.
3. Durante o compartilhamento, os estudantes terão a oportunidade de rever o que escreveram, acrescentar novas informações etc.
a) No capítulo 2, Telêmaco explica a todos na ágora o problema que tem enfrentado com os pretendentes de Penélope e pede ajuda para sair em busca de seu pai, mas os pretendentes não aceitam a proposta e voltam para casa de Telêmaco. Para resolver esse problema, Telêmaco pede ajuda a Palas Atena, que aparece e o ajuda a embarcar em um navio. Ela prepara o navio e a tripulação, mas, antes, faz com que todos os pretendentes sintam sono e durmam pela cidade, assim ele parte de Ítaca.
Chicó: Todo mundo liso de novo.
Rosinha: De novo não, meu filho. Comigo é a primeira vez.
Chicó: É mesmo minha flor, deste o golpe do baú ao contrário.
João Grilo: Eu estive pensando se não é melhor assim. Quem sabe se eu ficando rico não terminava como o padeiro? E depois com a desgraça, a gente tá acostumado!
Chicó: Falando nisso, tá me dando uma fome da muléstia.
Rosinha: Sorte que eu carreguei um pedacinho de bolo da festa.
João Grilo: Oh dona Rosinha! A senhora está aprendendo a ser pobre!
Mendigo: Uma esmola pelo amor de Deus! Que é pra eu tirar a barriga da miséria.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/ec9a8a9ece0293bc8ba4e6bd5aac0316.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
João Grilo: O senhor vai me desculpando, mas de barriga na miséria aqui já é três.
Rosinha: Tome meu senhor! Vá com Deus.
Mendigo: E vocês vão com ele.
João Grilo: Danou-se dona Rosinha, foi-se a comida quase toda!
Chicó: Deixe, ele também é filho de Deus.
Rosinha: Jesus às vezes se disfarça de mendigo pra testar a bondade dos homens.
[ROTEIRO] O auto da compadecida. P. J. | Cena 5. Wattpad. [S. l.], [20-?]. Disponível em: www.wattpad.com/336930227-roteiro-o-autoda-compadecida-p-j-cena-5. Acesso em: 30 abr. 2022.
a) O que acontece na cena?
b) Se você estivesse na situação das personagens, como reagiria?
c) Relacione a última fala de Rosinha ao que você leu em Ruth Rocha conta a Odisseia.
ir embora. Ele consegue chegar ao palácio com a ajuda de Palas Atena, disfarçada de uma jovem que se ofereceu para guiá-lo. Além disso, Palas Atena cerca-o com uma nuvem para que ninguém o veja. Ao chegar ao palácio, ele consegue atenção de Alcino e Arete, que prometem ajudá-lo.
No capítulo 8, Ulisses precisa da ajuda da população. Alcino chama os chefes feácios para a ágora e pede ajuda a todos para armar o navio e escolher 52 jovens para compor a tripulação, que levará Ulisses para sua casa. Eles concordam e Alcino faz uma grande festa. Na festa, Ulisses é desafiado, mas tudo acaba bem, pois Alcino consegue contornar a situação.
b) Atrapalham Ulisses: Antínoo e Eurímaco (pretendentes de Penélope).
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/df951f25d3960e6bf5403b66a96dc50e.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Ajudam Ulisses: Haliterses (profeta), Euricleia (ama de Telêmaco), Nestor e Pisístrato (rei e príncipe de Pilo), Menelau e Helena (rei e rainha de Esparta), Frônio (amigo de Telêmaco), Leocótea (deusa), Nausicaa, Laodamante, Alcino e Arete (princesa, príncipe, rei e rainha de Esquéria), aedo Demódoo, Euríalo (morador de Esquéria).
4. a) Um homem em situação de rua pede comida a Chicó, João Grilo e Rosinha. João Grilo inicialmente não dá, mas Rosinha acaba compartilhando o bolo da festa, única coisa que têm para comer.
No capítulo 3, Telêmaco e Palas Atena não encontram Ulisses ao chegar em Pilos. O rei Nestor afirma ter perdido contato com Ulisses por causa do desentendimento de Agamenon e Menelau quanto à melhor forma de voltarem para casa depois da Guerra de Troia. Para resolver o problema, Nestor aconselha-os a ir à Lacedemônia ou Esparta para conversar com Menelau.
No capítulo 4, Telêmaco e Palas Atena vão ao encontro de Menelau em Esparta em busca de notícias de Ulisses. Menelau conta que Ulisses estava vivo e se encontrava preso na ilha da ninfa Calipso. Penélope fica sabendo da cilada que Antínoo e Eurímaco preparam para a volta de Telêmaco (eles ficam sabendo que o filho de Ulisses partiu) e se desespera. Palas Atena manda um sonho para acalmá-la.
No capítulo 5, depois de Calipso receber ordens de Zeus para ajudar Ulisses a construir a jangada, o herói finalmente parte, mas Poseidon, que havia voltado da África, provoca uma tempestade e ele é jogado de um lado a outro e sua jangada começa a se despedaçar. Quem o ajuda é a deusa Leocótea, que se transforma em gaivota para salvá-lo e ele consegue nadar até a foz de um rio.
No capítulo 6, Ulisses precisa de ajuda para voltar para casa, pois se encontra fraco e sem roupas. Nausicaa – induzida por Palas Atena – o encontra e o ajuda: dá-lhe comida, roupas e o deixa em um pequeno bosque depois de lhe dar instruções de como chegar em seu palácio.
No capítulo 7, Ulisses precisa ficar “invisível” para chegar ao palácio e conseguir ajuda de Alcino e Arete para b) Resposta pessoal. c) Assim como no filme, em que Jesus estava disfarçado de uma pessoa em situação de rua para testar a bondade das pessoas, no livro os deuses se disfarçam para aparecer a homens e mulheres e intervir em seus destinos, ajudando-os (como é o caso de Palas Atena, que se disfarça em vários momentos para ajudar Ulisses) ou dificultando suas vidas. No livro, há muitas passagens em que esses deuses e deusas são reconhecidos, como “Na manhã seguinte, Nestor, que finalmente havia reconhecido Atena, ofereceu a ela o grande sacrifício de uma novilha com os chifres cobertos de ouro” (p. 28); “Então, como uma gaivota que procura pelo peixe para se alimentar, Hermes planou sobre a superfície do mar até chegar à ilha de Calipso. A ninfa recebeu-o muito bem, pois logo o reconheceu” (p. 33). O trecho “Alcino, como todos os gregos naquela época, sempre que via um estrangeiro, ficava imaginando se ele não seria um dos deuses, e por isso o tratava muito bem” (p. 39) exemplifica bem como Rosinha se aproxima do pensamento dos gregos antigos.
Contextualize melhor a cena e o filme para os estudantes. É possível que alguns já conheçam o enredo e, portanto, possam explicar aos colegas quem são essas personagens e suas histórias.
5. 1º lugar: país dos cícones, em Ísmaros.
Os próprios soldados de Ulisses começaram a saquear as cidades e acabaram sendo derrotados, por isso os que sobreviveram fugiram.
2º lugar: lugar onde as pessoas comiam flores de lótus e eram chamadas de lotófagas.
Ulisses mandou que os prendessem dentro dos navios para não caírem na tentação de comerem as flores, já que elas causavam uma sensação forte de alegria e, por isso, muitos soldados queriam ficar lá.
3º lugar: terra dos ciclopes, gigantes de um olho só.
Ulisses e seus homens ficaram presos na caverna com um ciclope que ia devorando-os aos poucos. Então, Ulisses teve um plano: enterrar um espeto no olho do gigante Polifemo quando este estivesse dormindo e se apresentar como Ninguém para que, quando ele chamasse por ajuda, respondesse que Ninguém o estava machucando. Além disso, amarrou seus homens e a si debaixo de um grupo de ovelhas para conseguir sair da caverna que estava fechada por uma grande pedra, já que toda manhã o gigante levava os animais para pastar.
Realize as atividades a seguir no segundo intervalo de leitura.
5. No caderno, faça um mapa ou um esquema identificando os lugares em que Ulisses disse ter passado depois de deixar Troia e comente com os colegas o que ele enfrentou nesses lugares.
4º lugar: Eólia, ilha onde morava Éolo, guardião dos ventos e sua família.
Ulisses ganhou de presentes ventos poderosos – tanto maus como bons – e seus homens acabaram soltando os ventos ruins, que fizeram com que a tripulação voltasse para Eólia. Dessa vez, no entanto, o deus se zangou e não quis mais ajudar Ulisses, que precisou enfrentar a tempestade.
5º lugar: ilha dos lestrigões.
Um dos viajantes foi devorado pelo gigante que era o rei dos lestrigões. Os outros correram para seus navios e o rei chamou outros gigantes moradores da ilha, que jogaram pedras sobre as naus e começaram a fisgar os marinheiros para comê-los. Vendo tudo acontecer, Ulisses e seus companheiros conseguiram fugir, remando rapidamente.
6º lugar: ilha Eeia, da feiticeira Circe.
Circe transformou os marinheiros em porcos e os prendeu em suas pocilgas. Euríloco, que não aceitou o convite de Circe para entrar em seu palácio, viu tudo e contou a Ulisses o que tinha acontecido. Avisado pelo deus Hermes sobre o que Circe pretendia fazer com ele e como deveria agir, Ulisses consegue escapar e acaba ficando um bom tempo na ilha com seus companheiros. Circe aconselha Ulisses, quando este se prepara para partir, que fosse ao inferno, morada de Hades e Perséfone, para falar com o cego Tirésias sobre seu destino. Ela explica exatamente como ele deve fazer. a) Onde essas personagens se encontram na história? b) Que outras personagens são citadas vivendo nesse mesmo lugar? c) Em dupla, escolha uma ou duas dessas personagens e escreva como teria sido o diálogo entre ela(s) e Ulisses.
7º lugar: morada de Hades.
As atividades a seguir devem ser realizadas no terceiro intervalo de leitura.
7. Em sua opinião, por que Ulisses não quis ser logo reconhecido quando chegou a Ítaca?
8. Explique quando e como Ulisses é reconhecido:
• por Telêmaco;
• pela Euricleia, Eumeu (porqueiro) e Filécio (vaqueiro);
• pelos pretendentes de Penélope;
• por Penélope.
9. Qual é o papel da Palas Atena nessa terceira parte?
• Se você só pudesse usar um epíteto para caracterizá-la, qual usaria? Lembre-se de que epíteto é uma expressão ou frase que define uma pessoa; é um qualificador, um apelido que ornamenta e distingue o nome.
Anti-herói: personagem que apresenta ações de vilão e herói. Por isso, há momentos em que ela é desagradável, mas em outros é encantadora. Suas qualidades contraditórias a fazem semelhante às pessoas reais. Geralmente, é uma personagem cheia de nuances e detalhes característicos. Ela é motivada pela autopreservação e por interesses próprios, mas possui certa ética, e o que a motiva pode variar da vingança à honra.
Herói: é alguém que se sacrifica e está disposto a abrir mão das próprias necessidades em benefício de outros ou de crescimento pessoal. Ele possui as características necessárias para superar de forma excepcional problemas de dimensões épicas.
Vilão: é o antagonista da história, ou seja, aquele que se opõe ao protagonista. Seu objetivo principal é causar a discórdia ou o ódio. Além disso, geralmente é uma figura má. Por isso, causar o mal, sem se preocupar com as consequências, é um de seus prazeres.
11º lugar: ilha Ogigia, da ninfa Calipso.
A ninfa fez Ulisses prisioneiro por sete anos, pois estava apaixonada por ele, até que teve de deixá-lo partir, obrigada por Zeus.
12º lugar: Feácia.
Espera-se que os estudantes percebam que, na primeira parte, já é dito como Ulisses escapou da ninfa Calipso e como chegou a Feácia. Aqui o narrador só retoma essas informações, pois Ulisses está contando ao rei dos feácios sua história. Tudo é um flashback b) A mãe de Ulisses e outras mulheres que contaram suas histórias a Ulisses, Agamenon e outros companheiros que haviam morrido na Guerra de Troia, além de Sísifo e Medusa. c) Resposta pessoal.
6. a) No reino de Hades, ou seja, no inferno, pois todos estão mortos.
7. Havia se passado 20 anos e Ulisses estava muito diferente. Além disso, ele queria se vingar dos pretendentes de Penélope, que possivelmente não aceitariam a presença dele novamente em Ítaca.
Essa resposta não se encontra na obra, por isso ajude os estudantes a refletirem sobre a questão.
Ulisses se encontra com Tirésias, que fala que Poseidon está furioso por causa de seu filho Polifemo, que ele havia cegado. Depois disse que ele chegaria bem em Ítaca se, ao chegarem na ilha de Apolo, ele e sua tripulação não perturbassem os bois e os carneiros. Se o contrário acontecesse, todos seus companheiros morreriam e ele encontraria problemas ao chegar em casa. Ulisses também encontrou com outros mortos, mas tratou de ir embora logo com medo de Perséfone, que poderia mandar algum monstro contra ele.
8º lugar: ilha das sereias.
Como Circe o havia prevenido, Ulisses tapou os ouvidos dos marinheiros com cera e pediu que eles o amarrassem ao mastro para que não caísse no chamado das sereias, com suas lindas vozes.
9º lugar: passagem entre os rochedos de Cila e Caribdes.
Ulisses passou bem perto de Cila para tentar combatê-la de alguma forma, ao mesmo tempo que seus companheiros vigiavam Caribdes. Embora Cila tenha arrebatado do convés seis marinheiros, Ulisses e os outros remaram com vontade e conseguiram escapar.
10º lugar: ilha do Tridente, do deus Hélio.
Os companheiros de Ulisses foram castigados por terem mexido com o rebanho de Hélio. Eles prometeram a Ulisses que não perturbariam nenhum animal; porém, tiveram de ficar um mês na ilha esperando a tempestade passar, o que os deixou com muita fome e, por isso, não conseguiram cumprir a promessa. Assim, Zeus destruiu a embarcação e todos os marinheiros foram jogados ao mar. Somente Ulisses sobreviveu e vagou sem rumo até chegar novamente ao rochedo Caribdes. Lá ele se agarrou a uma figueira e, esperando a melhor hora, jogou-se sobre uma embarcação improvisada que construíra e remou com as mãos para longe.
• No capítulo 16, Ulisses revela ao filho quem ele é com o auxílio de Palas Atena, pois precisa de ajuda para bolar um plano de vingança contra os pretendentes de Penélope.
• No capítulo 19, Ericleia, ao lavar seus pés, reconhece-o pela cicatriz no joelho causada por um javali em uma viagem de Ulisses ao Parnaso, casa de seu avô. No capítulo 21, Ulisses diz quem é para Eumeu e Filécio e mostra sua cicatriz, pois precisa da ajuda dos dois para iniciar a guerra contra os pretendentes de Penélope.
• No capítulo 22, depois de ter vencido o desafio de “empunhar o arco, retesar a corda e, com uma flecha, trespassar as doze achas que Telêmaco vai dispor em fila”, Ulisses se revela a todos.
• No capítulo 23, Penélope tem certeza da identidade de Ulisses por causa do detalhe que só ele sabia sobre a cama deles. “Ulisses ficou espantado, não compreendia que alguém pudesse tirar o leito do lugar, pois ele mesmo construíra sua cama sobre o tronco de uma oliveira, com as raízes muito bem plantadas na terra” (p. 105).
9. Palas Atena é uma das grandes responsáveis pelo plano de vingança de Ulisses dar certo, mas, em contrapartida, é também ela quem põe fim à batalha que Ulisses pretendia travar contra os parentes dos seus inimigos, que havia matado.
• Resposta pessoal.
Relembre alguns dos epítetos que aparecem ao longo da obra: b) Os vilões são os pretendentes de Penélope. a) O que torna essas personagens super-heróis? b) Nas histórias de super-heróis e super-heroínas, geralmente, há os vilões. Quem são os vilões na história de Odisseu? c) Ruth Rocha mantém a estratégia de Homero de iniciar o texto apresentando a cidade de Ítaca e como Telêmaco e Penélope estavam vivendo longe de Odisseu. De que maneira essa estrutura contribui para reforçar a imagem de Odisseu como herói? d) Quais são as características do herói Odisseu? Ele se parece mais com o Super-homem ou o Batman? e) Penélope também desempenha papel de heroína na história? Explique seu papel. f) Discuta com os colegas: Odisseu seria considerado herói ou anti-herói em nossa sociedade? Explique. c) A ideia de apresentar primeiro os vilões e como eles faziam Penélope e Telêmaco sofrer reforça a empatia do leitor com o herói, que será apresentado logo em seguida. Assim, o leitor sabe o que está acontecendo e torce para que Odisseu chegue rapidamente para acabar com o tormento de seus parentes, assim como entende o motivo de o herói querer se vingar. d) Ulisses é racional, reflete, pensa, sabe o momento certo para falar, o que falar, o que não falar e é moderado. Mente, se necessário. Ele enfrenta muitos desafios e problemas no caminho, mas, assim como Batman, vence os adversários usando sua esperteza e inteligência. Um exemplo é quando, capturado por Polifemo, Ulisses diz ao gigante que seu nome é Ninguém, para que, depois de cegá-lo, não consiga ajuda de seus amigos. Ao gritar de dor, os amigos que vêm à sua ajuda perguntam o que aconteceu e ele responde: “Ninguém me cegou!”. Dessa maneira, Ulisses e sua tripulação conseguem escapar. e) Resposta pessoal.
Palas Atena, a lutadora, a sábia, a guerreira de verdes olhos (p. 11), a deusa dos saques (p. 78), a deusa dos olhos glaucos (p. 24), filha de Zeus (p. 108).
Para rever o conceito de “epíteto”, os estudantes devem reler o termo “amontoador de nuvens” no glossário do texto da seção “Leitura e Interpretação (parte I)”.
10. a) A Mulher-maravilha é forte, guerreira e usa seus superpoderes, como o laço da verdade e os braceletes indestrutíveis, para manter a paz. O Super-homem também usa seus superpoderes, como força descomunal, supervelocidade, poder de visão e audição aprimoradas e, super-respiração, que o permite soprar temperaturas de congelamento para combater o crime e manter a paz. Batman, embora não tenha superpoderes, usa sua inteligência e esperteza para lutar contra pessoas consideradas criminosas na sociedade.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/e402a34eeb58ca57ca5c130bcfabbdce.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
• Observe que, em algumas partes do texto, o narrador chama Odisseu de “nosso herói”. Que efeito de sentido o uso dessa expressão produz?
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/a5245f1e4549c0722067bd13cdf03993.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
11. Em grupo, façam rodadas de perguntas sobre o livro. Em cada uma, um integrante é responsável por formular perguntas para serem discutidas por todo o grupo. Já que a ideia é discutir sobre o livro, não façam perguntas cuja resposta seja apenas "sim" ou "não".
• O uso do pronome “nosso” reforça ainda mais o desejo do narrador de que o leitor torça por Odisseu.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/811ad352001b16e3738472fd85e20a90.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Espera-se que os estudantes respondam que sim, pois ela foi forte o suficiente para se manter fiel a Odisseu, mesmo diante de tantos obstáculos.
PROJETO ARTÍSTICO-LITERÁRIO A HISTÓRIA VAI VIRAR ROTEIRO DE JOGO
Chegou a sua vez de adaptar a história de Homero! Assim, outras pessoas vão poder conhecer essa grandiosa história de Odisseu, Penélope e Telêmaco. Agora, para os jogos!
Conhecendo O Roteiro De Jogos
Você é fã de jogos digitais? Saiba que, para desenvolvê-los, é preciso planejamento, conhecimento e criatividade. A escrita do roteiro, por exemplo, é muito importante para o desenvolvimento de um jogo.
1. Leia as informações gerais sobre um jogo digital chamado Búzios: ecos da liberdade, desenvolvido por uma equipe da Universidade do Estado da Bahia.
O Game
Búzios – Ecos da Liberdade é um game 2D, no estilo adventure, desenvolvido em Flash. O personagem principal Francisco Vilar, que é ficcional, é um mulato brasileiro que vai estudar direito em Portugal. Ao concluir seus estudos, retorna para sua cidade natal, Salvador –Bahia.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/b636222c35d410de49deb40d7046aca6.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
O enredo aliado ao conteúdo histórico da Revolta dos Alfaiates busca imergir o gamer na atmosfera de Salvador do século XVIII (1798 e 1799), tratando de escravidão, contexto econômico, político e social, além de lutas pela liberdade, e cotidiano e imaginário social.
Alguns dos NPCs (personagens não jogáveis) são personagens históricos bastante conhecidos e que foram marcantes em sua época, tais como Cipriano Barata, Lucas Dantas, Manuel Faustino e Luiz Gonzaga.
O jogo será sobre a Revolta dos Alfaiates, a primeira revolta social do Brasil que agregou pessoas pertencentes a diferentes camadas sociais. Assim, retratará a província da Bahia durante o período de 1798 e 1799, mostrando cenários representando a zona portuária, o engenho e uma embarcação utilizada para longas viagens neste período.
O PROJETO. Comunidades virtuais. [S. l.], [20-?]. Disponível em: www.comunidadesvirtuais.pro.br/buzios/oprojeto/#ogame. Acesso em: 19 maio. 2022..
a) Qual é o tema do jogo?
• O que você conhece sobre o tema?
• Pelo tema, é possível dizer que o jogo se caracteriza também como um jogo educativo?
f) Resposta pessoal.
É possível que os estudantes relativizem o conceito de herói. Na página 46, por exemplo, Ulisses e seus homens atacaram cidades e populações indefesas só pela vontade de lutar. Para os antigos, a força do guerreiro era muito importante. Além disso, no final da narrativa, ele é capaz de planejar e executar um plano sangrento de vingança.
11. Exercício procedimental.
Marque o tempo para cada rodada de discussão. O estudante deve formular duas questões e ser capaz de iniciar e manter a discussão. Ele deve cuidar também para que todos participem.
PROJETO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
A história vai virar roteiro de jogo
As atividades desta seção visam à produção de um roteiro de jogo digital com base no livro lido.
Tempo previsto: 4 ou 5 aulas
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos: EF69LP47
Consideração das condições de produção / Estratégias de produção: planejamento, textualização e revisão/edição: EF69LP51
Construção da textualidade: EF89LP35
Respostas
1. a) O tema é a Revolta dos Alfaiates.
• Resposta pessoal.
• Sim, pois, ao jogar, além de se divertir, o jogador vai conhecer melhor a Revolta dos Alfaiates, movimento histórico do Brasil.
b) Resposta pessoal.
Explique aos estudantes que o estilo adventure é caracterizado pela exploração de cenários, diálogos entre as personagens, resolução de enigmas, atenção à narrativa do jogo e importância dos objetos que geralmente são coletados e utilizados pelo jogador para resolver problemas.
Bônus: b) Você sabe o que caracteriza o estilo adventure de um jogo?
O jogo pode ser baixado pelo link disponível em: www.comunidadesvirtuais.pro. br/buzios/downloads/#designdocument (acesso em: 1 ago. 2022). Seria interessante que os estudantes pudessem jogar na escola ou em casa e depois trocassem experiências.
B Nus
Que tal conhecer melhor o jogo Búzios: ecos da liberdade? Peça ajuda ao professor para acessá-lo e desafie um colega para ver quem consegue vencer mais enigmas.
2. Agora leia trechos de dois documentos elaborados para o desenvolvimento do jogo: o Game Design Document (GDD) – detalhamento de todas as características do jogo, como enredo, conceitos, personagens, cenários, mecânicas e sons etc. – e o roteiro.
DOCUMENT DESIGN – BÚZIOS: ECOS DA LIBERDADE
[...] Enredo
O jogo está dividido em três atos: Retornando à Salvador, Francisco em Salvador e, por último, Francisco entrando no Movimento Democrático.
ATO I – RETORNANDO À SALVADOR
Francisco Vilar retornará para Salvador em novembro de 1797, a bordo da nau Conceição, que sairá do porto de Lisboa. Inicialmente, ele aparecerá na parte superior, o convés, e em seguida dialogará com alguns NPCs como Cristóvão (passageiro do navio que gosta de jogar), Sebastião (marujo do navio) e Pierre (viajante francês). Com esse último, Francisco discutirá sobre a Revolução Francesa e tomará conhecimento de ladrões a bordo da nau. Para não ser roubado, ele precisará resgatar seus pertences no porão, mas será impedido por Roderico (marujo do navio), o qual estará bloqueando o acesso ao porão e, consequentemente, à sua bagagem. Então, Francisco deverá vencer Cristóvão num jogo de Torre de Hanói, a pedido de Sebastião, para recuperar algumas porcelanas chinesas. Ao completar a missão, Sebastião recompensará Francisco com um laxante, que deverá ser colocado na limonada de Roderico, obrigando-o a sair da porta do porão, liberando o acesso às malas. Logo após recuperar a bagagem, Francisco será surpreendido com a perfuração do navio que se chocou contra um recife. O jogador deverá solucionar este problema achando e combinando madeira, pregos, pedra e betume, a fim de consertar o local da perfuração e salvar a embarcação do naufrágio.
[...]
GDD do jogo “Búzios: ecos da liberdade”. Comunidades virtuais. [S. l.], p. 23, [20-?]. Disponível em: www.comunidadesvirtuais.pro.br/ buzios/downloads. Acesso em: 19 maio 2022.
ROTEIRO – BÚZIOS: ECOS DA LIBERDADE
Anima O
DESCRIÇÃO ANIMAÇÃO: Retratará Francisco no Porto de Lisboa, dirigindo-se para a nau Conceição, que é a embarcação que o trará até Salvador; mostrará Francisco observando a cidade de Lisboa de dentro da nau Conceição. Francisco, Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, retornará de Portugal para Salvador a fim de assumir os negócios do pai (Vicente Vilar), que está muito doente.
CENÁRIO: Porto de Lisboa
PERSONAGENS: Francisco TEXTO
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/4d964e5482b99257d82145770f87b346.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Da Anima O
1. Porto de Lisboa, 1797;
2. Diversos navios saem de Portugal com direções distintas pelo mundo;
3. Depois de anos vivendo em Portugal, Francisco volta para a cidade de Salvador com o objetivo de ajudar seu pai, que se encontra muito doente;
4. Além de carregar na bagagem os conhecimentos adquiridos no curso de Direito na Universidade de Coimbra, traz no seu coração as ideias de mudanças que estão influenciando toda a Europa.
PARTE JOGÁVEL (GAMEPLAY)
DESCRIÇÃO DA AÇÃO: Francisco estará no convés e conversará sobre a Revolução Francesa com Pierre, um francês que estará infiltrado no navio, a fim de trazer, para a elite baiana, livros, cartas, documentos e jornais com temáticas revolucionárias. Ele informará a Francisco sobre os roubos das bagagens no navio e sobre a existência de ladrões a bordo.
CENÁRIO:
Convés
ITENS:
Garrafa de vinho (inventário)
Informações do jogo Torre de Hanói (hipertexto)
PERSONAGENS:
FRANCISCO – A viagem está bem tranquila, não acha?
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/016b05e2dd309e3dc80d72af6f6c7907.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
PIERRE – Desculpe-me, mas não vejo nada de tranquilo...
FRANCISCO – Por que pensas assim?
PIERRE – Não percebe a quantidade de ladrões a bordo?
FRANCISCO – Ladrões?
PIERRE – Isso mesmo. Ontem escapei de ser roubado.
FRANCISCO – O que ocorreu?
PIERRE – Presenciei pessoas suspeitas no porão e, imediatamente, peguei o que era meu.
FRANCISCO – Então, preciso pegar minhas malas!
PIERRE – Só que agora colocaram um marujo na porta para impedir que qualquer um entre.
FECHAR DIÁLOGO
Di Logo
OPÇÃO 1:
FRANCISCO – O que o senhor vai fazer em Salvador?
PIERRE – Estou indo para o Recôncavo, em busca dos diamantes que têm feito muitas pessoas ricas.
FRANCISCO – Não me parece que esteja indo só para isso...
PIERRE – Tenho outros interesses sim, mas são assuntos pessoais.
FRANCISCO – Sinta-se à vontade para falar, se assim o senhor desejar.
PIERRE – Quem me garante que é de confiança?
FECHAR DIÁLOGO […] a) Em quantas partes a história do jogo foi dividida e por quê? b) Em qual documento é possível ter uma visão geral do vai acontecer no Ato I e em qual documento é possível visualizar melhor cada ação ou acontecimento? c) Como o roteiro se estrutura?
• É possível dizer que os dois documentos se complementam?
Planejando E Escrevendo O Roteiro
Você vai escrever um roteiro de um jogo no estilo adventure baseado no livro Ruth Rocha conta a Odisseia. Já definimos para você o que o jogador deve fazer basicamente: dialogar com as personagens (não jogáveis) e resolver quests (objetivos). A proposta é que a temática do jogo sejam as aventuras vividas por Odisseu no trajeto de volta à Ítaca, mas você pode propor outro tema relacionado ao livro.
1. Em grupo, definam quais objetivos o jogador deverá realizar ao longo do jogo. Em seguida, descrevam as ações que devem ser realizadas para alcançá-los e os ambientes em que elas se realizarão. Vejam um exemplo:
QUEST 1
ENTRAR NO PORÃO PARA PEGAR BAGAGENS
Subquests:
Obter informações com Pierry; Falar com Sebastião (conseguir porcelana); Ganhar minigame da Torre de Hanói (falar com Cristóvão); Passar pela porta que Roderico guarda (conseguir laxante com Sebastião).
Ambiente: convés do navio.
Quest 2
Pegar Bagagens No Por O Do Navio
Subquests:
Pegar bagagens; Pegar itens para tapar buraco (madeira, pregos, pedras e betume); Encontrar um meio de sair do porão (pegar arpão e corda, combinar e jogar o arpão montado no alçapão); b) No GDD, há um resumo de tudo o que vai acontecer nos atos. Já no roteiro são detalhados as ações, as personagens e os cenários. c) Ele é dividido por atos e há uma descrição detalhada de cada ação ou animação com seu cenário, personagens, itens e diálogos.
Subir na caixa e sair do porão.
Ambiente: porão do navio.
2. a) A história foi dividida em três partes, chamadas Atos: 1. Retornando à Salvador; 2. Francisco em Salvador; 3. Francisco entrando no Movimento Democrático. Elas marcam momentos ou espaços diferentes.
• Sim.
Certifique-se de que os estudantes entendem a diferença entre parte jogável (gameplay) e animação.
Planejando E Escrevendo O Roteiro
Quest: objetivo ou missão geral. Subquest: objetivo ou missão específica para se alcançar a geral.
Os estudantes podem escolher outra temática ligada ao livro, por exemplo, construir o jogo a partir das aventuras de Penélope ou de Telêmaco.
1. Exercício procedimental.
Como Odisseu passou por 11 lugares desde que saiu de Troia, espera-se que os estudantes definam, no mínimo, 11 objetivos – um para cada lugar que visitou. Eles devem consultar a atividade realizada na seção “Leitura e interpretação (parte II)”, em que identificaram todos os lugares por onde Odisseu passou e o que ele realizou para superar os desafios.
2. Exercício procedimental. Sugira aos estudantes que a história seja contada de forma linear para facilitar a compreensão para os jogadores, ou seja, que ela comece com Ulisses em Ísmaros e termine em Ítaca.
3. Exercício procedimental.
Auxilie os estudantes a colocarem o nome da personagem e alguma informação que a identifique.
4. Exercício procedimental. Os estudantes devem reler trechos do livro atentos às descrições dos cenários selecionados para o jogo. Por exemplo, é dito que, na terra dos ciclopes, gigantes de um olho só, eles moravam em grutas e tudo nascia no lugar sem que os gigantes precisassem plantar. A caverna de Polifemo é descrita como “sombreada por altas árvores. Muitas cabras e carneiros pastavam em volta.”; “Dentro da caverna, que era muito grande, havia muitos estábulos, com filhotes de várias idades. As prateleiras estavam cheias de queijos.” (p.47) Alguns itens podem ser destacados, como o feixe de lenha que Polifemo jogou no chão quando chegou na caverna, a espada de Ulisses, o tronco de oliveira que Ulisses usou como lança para atingir o olho do gigante, os estrumes no chão dos animais em que Ulisses escondeu a lança etc.
5. Exercício procedimental. Para a seleção das músicas e dos ruídos, os estudantes devem levar em consideração o tipo de ação e o efeito de sentido que desejam produzir. Além disso, incentive-os a fazer uma pesquisa sobre instrumentos musicais da Grécia Antiga.
6. Exercício procedimental. Os estudantes podem usar como modelo o roteiro do jogo Búzios: ecos da liberdade ou outro que conheçam. Auxilie-os a usarem um programa de edição de texto para realizar a escrita do roteiro. Depois de prontos, os roteiros podem ser trocados entre os grupos para que os colegas compartilhem impressões e sugestões sobre os textos produzidos. Por último, peça aos grupos que façam uma revisão dos textos, atentando às questões gramaticais e ortográficas. Você pode apresentar uma tabela de itens que devem ser observados na revisão.
2. A partir da atividade anterior, seu grupo pode escrever o enredo do jogo. O livro está dividido em três partes, mas vocês podem dividir de outra maneira ou não dividir.
3. Faça uma lista com os jogadores jogáveis e não jogáveis. Por exemplo, é possível definir que somente Odisseu realize as ações e as outras personagens apenas interajam com ele.
4. Faça uma lista com os cenários e os itens que estarão em cada um, os quais os jogadores poderão coletar para solucionar algum problema. Para isso, faça uma pesquisa sobre os lugares e os objetos da Grécia antiga, além de voltar ao livro para identificá-los melhor.
5. Você pode escolher, ainda, as músicas e os ruídos para os ambientes e as ações.
6. A partir das atividades anteriores já escritas e revisadas, o grupo deve escrever o roteiro completo, com a descrição da animação ou da ação, do cenário, dos itens, das personagens, com os diálogos ou o texto da animação (se existirem). Lembrem-se de inserir uma capa, com a identificação do nome do jogo, da equipe e da escola, além de uma breve apresentação do objetivo do jogo e do enredo.
Atalho
Você sabia que a Grécia possui 227 ilhas ocupadas hoje? No total, são mais de 6 mil ilhas ou ilhotas. Em quais delas você vai ambientar seu jogo?
Grécia e algumas de suas ilhas.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230426201356-324b4367c7fb1db31255b67936ca015f/v1/8a6a3e5d6576c81184253a0938b3930c.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Apresentando O Roteiro
E se você conseguisse transformar seu roteiro em jogo realmente? Que tal apresentá-lo a instituições de ensino, como universidades ou institutos, que tenham uma equipe de especialistas na área de jogos digitais? Converse com a direção de sua escola e faça uma lista de possíveis entidades que poderiam se interessar pelo projeto. Depois, é só procurá-las e apresentar o roteiro. Boa sorte!
Avaliando O Projeto
Converse com a turma:
• Durante a realização do roteiro, que conhecimentos você e os colegas conseguiram ampliar sobre a história de Odisseu?
• Seu roteiro contém as partes necessárias para a compreensão do jogo?
• De que maneira seu jogo estimula o jogador a se informar sobre a história de Odisseu e querer conhecer a obra de Homero e/ou de Ruth Rocha?
• Como você e o grupo exercitaram a empatia, o diálogo e a cooperação?
Apresentando O Roteiro
Exercício procedimental. Converse com os estudantes sobre a possibilidade de transformar o roteiro em jogo, a partir da ajuda de profissionais da área da Informática de instituições parceiras da escola, como Institutos Federais e Universidades.
Avaliando O Projeto
Exercício procedimental. Se achar pertinente, a atividade de avaliação pode ser feita, em um primeiro momento, individualmente e por escrito. Depois ela pode ser realizada com toda a turma.
Avatar Liter Rio 2
Uma história para sonhadores
Neste projeto artístico-literário, os estudantes lerão o romance A vida no céu: romance para jovens e outros sonhadores, de José Eduardo Agualusa. Após a leitura de toda a obra, será feita a organização de um livro de minicontos e uma instalação. Propomos que o projeto seja desenvolvido no segundo semestre letivo. Dessa forma, é importante que você preveja o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das cinco etapas: 1. Motivação: atividades que aproximem os leitores da obra e provoquem a “fome” de leitura por meio da ativação de conhecimentos prévios dos estudantes e da formulação de hipóteses sobre o texto que se lerá; 2. Introdução: atividades cujo foco é o contexto de produção da obra literária, apresentando, principalmente, a autoria. 3; Leitura e interpretação (parte I): leitura de um trecho da obra, com atividades que trabalham a subjetividade do leitor e a compreensão textual; 4. Leitura e interpretação (parte II): orientação para a leitura da obra na íntegra, com proposta de intervalos de leitura e atividades de compreensão textual; 5. Projeto literário: orientação, com passo a passo, para a elaboração do produto e/ou evento a ser realizado na escola.
Para que os estudantes consigam realizar as atividades deste projeto artístico-literário, todos devem ter acesso à obra de José Eduardo Agualusa. É possível que eles a encontrem na biblioteca da escola, pois ela faz parte do acervo do PNLD Literário 2020.
Competências Gerais da Educação
Básica: 1, 3, 4, 7, 9, 10
Competências Específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 4, 5
Competências Específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9
Competência Específica de Arte para o Ensino Fundamental: 8