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7.2.2. Distinção entre Estadoe âmbito privado

Estaéumadistinção apreservar,namedida em quedelaadvém asalvaguardadeque oãrnbito privado éclaramente distinto do quecompeteao Estado, devendo este respeitá-lo,nasua autonomia.

"Osque pertencem aumacomunidade política, mesmo sendoorganicamente unidos entresi, conservam, nãoobstante, uma insuprimívelautonomia no âmbitodaexistência pessoaledosfins aperseguir."

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Conselho Pcnnffcrc "Justtca e Paz" . 2005. CompêndIO da DoutnnoSocial da IgreJo. Cascais.Principia.385.

Podemos invocar como exemplo destatentação dese apossardo árnbito privado por parte dos Estadosautoritáriosa campanha do filho único, promovida no contextodo regime chinês eque privou, durante décadas, asfamílias de decidirem sobre o número defilhos que pretendiamter.

.o textoconcluicomareferência à politica dofilho

único. concretizada pelo regime chinês,aolongo

deanos, prevendo que as famílias não tivessem

maisdo queumfilho. Comoanalisarestadecisão política? uma decisão legítima?

• Sendocaracterísticadosregimestotalitários a perda da distinção entre o êrnbltc público e o privado, aque sinais devemestar atentos os cidadãospara queseevite a tentaçãodos totalitarismos?Na conceção totalitarista, o que

é anterior: o Estadoou a sociedade? Queperigos encerraessaresposta?

Síntese

A construção da comunidadepolítica é tarefa de todos e de cadaum. Esta tarefa pode concretizar-se através da participaçãoem associações ou instânciasinternacionais.

A salvaguardado ãrnbitoprivado é antídoto contra os totalitarismos.

Osregimes não democráticos, já designados como aristocráticos, monistas ouautoritários, são, aqui, descritos com mais detalhe, podendo configurar-se como tal (autoritários), totalitários, pós-totalitários ousultênicos.

Contratoda atentação totalitária, importa asseguraradistinção entre o Estadoea sociedade, entre oãmbito público eo âmbitoprivado.

8.A democracia é um fim ouummeio?

liberdaae

"Esta é a madrugada queeuesperava Odiainicial inteiroelimpo Onde emergimos danoiteedo silêncio Elivreshabitamos a substância do tempo"

Andresen, Scptna de Mellc Breyner, 2006.in ONomedos Coisas. Lisboa, Editorial Caminhe

8.1.A natureza da democracia

Qual a naturezadademocracia? É umfim emsi mesma ouummeio?Sendoosistema em que vencem asmaiorias,será ademocraciaum método absoluto, aplicável a todasas matérias, ou deveter pressupostos que não coloca em causa?Nãoseria paradoxal decidir, democraticamente, imporumaditadura? Que limite sepresume neste paradoxo? Tudo podeser democratizável? Oquepõeem riscoo funcionamentoeasobrevivência dademocracia? Que importência tema informaçãopara apreservação da democracia? Como convive a democracia com a corrupção?Que papelpodemter os cidad ãos noseucombate?

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