E Se E se, o mundo todo olhasse para cá, Sem mesmo querer, eles iriam averiguar Que um povo forte igual a esse não há. E se Mozart conseguisse acordar e visse a “Rabeca” tocando, ele ia arrepiar, Se ouvisse um frevo rasgado, um xote e forró bem tocado, ele ia confessar Que um povo musical igual a esse não há. E se, Leonardo da Vince, pudesse voltar, com certeza ele iria sim pintar O luar do meu Sertão que de beleza de montão não dá pra aqui falar Acredito eu então, que ele iria em sua tela rabiscar um céu tão estrelado Que em nenhum outro lugar, beleza igual não há. E se Hipócrates, grande médico pensador, pudesse provar do nosso chá De Erva Doce, Romã, ou Hortelã, um lambedor também viesse beliscar
196 Festival da Poesia Nordestina