O Nordestino é um Povo Forte! Falta de chuva, terra seca vermelha Chão quase sem vida, retrato preto e branco da alma No coração quase agonia constante Vai tempo, Devagar Apagando as marcas das feridas Renovando a esperança no coração De manhãzinha levanta para recomeçar a lida Coando café, dando milho para as galinhas Ouvindo atentamente o barulho da criançada Trazendo vida para casa de barro O copo, sobre o pote d’água Para matar a sede Sede de vida Sede de sonhar No quintal cumprimenta o sol Enxada na mão, ajeita o chapéu
92 Festival da Poesia Nordestina