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MODAL RODOVIÁRIO

Incontestáveis são os avanços verificados no setor de Logística e Transportes do Estado de São Paulo nos últimos anos, outrossim, necessária se faz a contínua implementação de ações e programas que visem a melhoria contínua da infraestrutura viária, da integração de modais, da segurança, do conforto e da qualidade de vida dos usuários do sistema.

O desenvolvimento dos municípios, do Estado e do país passa pelas condições ofertadas de Logística e Transporte, as quais por sua vez estão diretamente ligadas às condições de infraestrutura viária e de integração a outros modais.

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É missão da Administração estabelecer as condições necessárias, essenciais para o pleno desenvolvimento do Estado, promovendo a evolução contínua da melhoria e a modernização dos sistemas de trânsito e transporte, sempre com ênfase na busca de soluções

inovadoras em prol da efetividade da máquina pública e da redução de custos.

Pioneiro, o Estado sempre foi modelo e paradigma na busca pela adequação às novas tendências. Visando melhorias contínuas na prestação de serviços e no atendimento ao interesse público, em convergência com conceitos modernos, contemporâneos, com foco na preservação de vidas.

Com mais de 90% de toda carga movimentada pelo modal rodoviário, o Estado de São Paulo é detentor de uma das maiores e melhores malhas viárias do país.

Sendo assim, é inconteste a necessidade de estabelecer de forma definitiva políticas públicas, de Estado, que não estejam sujeitas a ingerências e alterações decorrentes de interesses ligados à alternância governamental.

Com o objetivo de fortalecer a matriz logística, o passo mais importante nessa direção é promover a integração dos vários modais. Com novos e mais eficientes meios para movimentar cargas e mercadorias, garantindo assim a mobilidade da população com mais agilidade e maior segurança.

Para tal, apresentamos as nossas propostas para o setor baseada em 03 (três) motes principais, conforme segue:

RODOVIAS QUE PROTEGEM

A implantação de projeto concebido com base na humanização das rodovias, em que conceitos internacionais como a “Visão Zero” ou as “Rodovias que Perdoam” servem de referência, impulsionando a quebra de paradigmas relacionados aos modelos de gestão rodoviária até então existentes. A infraestrutura que procura se antecipar às falhas humanas, como a atenção à prevenção de sinistros e redução da severidade. Entram nessa equação a conformidade da geometria, a largura das faixas e acostamentos, o alargamento e a inclinação de faixas em trechos de curva e a declividade dos taludes laterais, as características físicas do pavimento, a sinalização ostensiva e os dispositivos de contenção. E ainda a readequação dos principais corredores viários, levando em conta a exigência de que os novos projetos sigam os padrões de classificação de segurança compatíveis ou similares aos utilizados pelo International Road Assessment Programme (iRAP), com no mínimo nível 03 (três) de classificação por estrelas, conhecido como Star Rating. Nas rodovias concedidas, a revisão contratual visando implementar metas mínimas de nível 03 (três) de classificação por estrelas (Star Rating). A implantação de projeto proativo de resiliência da infraestrutura em áreas de riscos potenciais e recorrentes. A implantação do PCI (Plano de Conservação de Infraestruturas) e do PCO (Plano de Conservação de Obras de Arte Especiais, como pontes e viadutos). A modernização e ampliação

dos sistemas de fiscalização de velocidade, circulação e peso. O programa de intervenções estruturais reativas. E o incremento das ações operacionais.

A implantação de projeto voltado para interação e integração de todos os diferentes tipos de usuários das rodovias. Implantação e ampliação de estratégias de comunicação e interação entre os agentes responsáveis pela gestão das rodovias, comunidades lindeiras, pontos de origem e destino, municipalidades, autoridades, iniciativa privada, instituições, entidades públicas, usuários das vias e quem mais tiver interesse em fazer parte deste conceito de rede de apoio mútuo e acolhedor de uso das vias. Implantação de projetos de acolhimento de outros modais, como no caso de pedestres e ciclistas, dividindo espaço de forma mais equânime com os veículos automotores nas rodovias. A implantação de projetos que protejam a nossa fauna e flora, com rodovias integradas ao meio ambiente. Ampliação dos recursos destinados ao atendimento aos usuários, identificando e atendendo as demandas provenientes do interesse público. Ações que promovam a sensação de confiança, segurança, proximidade e conforto a todos que utilizam as vias ou interagem com as mesmas. Implantação de projetos com novos conceitos de educação para o trânsito, com ênfase na interação do público (usuários) com as ações a serem desenvolvidas.

RODOVIAS QUE ACOLHEM

RODOVIAS QUE INOVAM

Criação do Núcleo de Inovação e Tecnologia Rodoviária e do Centro de Estudos e Pesquisas Rodoviárias do Estado de São Paulo, impulsionando as pesquisas e o desenvolvimento tecnológico por meio de parcerias com empresas e universidades. Realização de intercâmbios internacionais para incorporar novas tecnologias ao setor viário. Implementação de redes de conexão à internet do tipo wi-fi nas rodovias do Estado. A expansão do uso de dispositivos de Sinalização Eletrônica Inteligente. A implementação de redes de fibra ótica ao longo das rodovias, proporcionando a interconectividade dos diversos dispositivos tecnológicos, com elevada capacidade de transmissão de dados e alta velocidade. Projeto Piloto de Implantação de Eletropostos, com pontos de abastecimento de veículos elétricos nas rodovias. Adaptação das vias às novas demandas ligadas ao avanço dos aplicativos online e dos sistemas de Inteligência Artificial (IA) embarcados nos veículos, a “internet das coisas”, que necessariamente exigirão infraestrutura adequada para os usuários poderem usufruir dessas inovações. Assim, é inegável que o modo como nos deslocamos sofrerá grandes alterações, com pavimentos contendo rede de dados e conectividade. As rodovias poderão então se consolidar como grandes redes digitais, permitindo administrar, de forma remota, a fluidez, o rastreamento e as emissões de alerta, dentre outras ações rotineiras.

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