CULTURA
Diálogos sobre o patrimônio Com participação ativa da comunidade, iniciativa possibilitou intensa troca de saberes entre os participantes
Diálogos sobre o patrimônio Coordenadora: Maria Cristina Rocha Simão Equipe: Débora das Graças Henriques, Yara Ferreira Público-alvo: estudantes do curso de Conservação e Restauro, alunos bolsistas do IPHAN E 5º ano da Escola Desembargador Horácio Andrade, e moradores do bairro Padre Faria. Encerramento da Oficina de Mapas Afetivos na Escola Estadual Horácio Andrade. Abaixo, oficina de filmagem realizada com os alunos da mesma instituição.
Gravação feita com as bordadeiras do bairro, com o tema “Resgatando memórias”
O projeto de Extensão “Diálogos Sobre o Patrimônio” contribuiu na formação dos bolsistas, ao colocá-los em contato direto com vários tipos de pessoas, moradores do bairro Padre Faria, em Ouro Preto. A comunidade participou de todas as etapas do trabalho e a troca de saberes foi o principal resultado obtido no decorrer da ação. Todo o projeto foi feito em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Ao desenvolver o projeto na Escola Estadual Desembargador Horácio Andrade, com crianças do quinto ano, os alunos perceberam que o patrimônio cultural também está no próprio bairro e não somente no “Centro Histórico”. Na elaboração do Mapa Afetivo, metodologia utilizada em ações de educação patrimonial, falas como: “O campo do bairro é patrimônio também”; “Na minha casa tem uma foto antiga da minha avó, ela é o meu patrimônio”; “A nossa escola é o nosso patrimônio”, mostram que as crianças perceberam que o patrimônio também está na vida cotidiana, no bairro. Na segunda etapa do projeto, os alunos produziram vídeos em frente a um lugar de afeto para eles. Também foi utilizada a Casa de Cultura do bairro, onde funcionam oficinas de bordados e
Período: abril de 2018 a janeiro de 2019 Campus: Ouro Preto pinturas para moradoras locais. O objetivo foi entender como é a visão delas sobre a área envoltória ao patrimônio consagrado e qual a vivência cotidiana nesses espaços. Ressalte-se a importância da continuidade desse projeto em outras comunidades, como já ocorreu no bairro São Cristóvão e agora no Padre Faria. O Campus Ouro Preto seguirá cumprindo seu papel frente à proteção do patrimônio cultural, com ações que levam às populações conceitos, informações e práticas preservacionistas.
O projeto tem foco na proteção do patrimônio cultural, com ações que levam às populações conceitos, informações e práticas preservacionistas. Anuário de Extensão do IFMG | 33