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Figura 6 - Matrizes serigráficas para confecção das estampas

as veias do corpo humano (figura 3). Assim novamente de maneira intuitiva, uni o novo trabalho (figura 4) em serigrafia ao anterior em xilografia (figura 3). Juntei as ideias do coração estilizado às ramificações xilográficas através de uma matriz em linoleogravura (figura 5) - gravura feita sobre um material originalmente fabricado para ser utilizado como revestimento de pisos - que se encaixou dentro da forma não detalhada do coração e terminou se transformando em matriz serigrafica (figura 6) e mais a frente nas estampas ( figura 7).

Tal imagem não estava apenas unindo os meus dois primeiros momentos no universo gráfico: As ramificações (galhos, raízes, raios etc.) da xilogravura (figura 3) e o contorno das formas utilizadas na serigrafia (figura 4). O coração ao ser duplicado e espelhado parecia reforçar a um sugestionamento anteriormente desejado, a um estímulo ao questionamento. Parecia atender figurativamente ao desejo de representação de profanação de um dispositivo por um contradispositivo. Pois, conforme escrito por Agamben ““Profano”, podia assim escrever o grande jurista Trebazio, “diz-se, em sentido próprio, daquilo que, de sagrado ou religioso que era, é restituído ao uso e à propriedade dos homens”” . (AGAMBEN, 2009, p. 45)

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Figura 5: Matriz em linóleo para confecção de matriz serigráfica.

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