Gazeta Rural nº 411

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De 23 a 24 de julho, perto da fronteira de Quintanilha

Festival D’ONOR regressa e une gerações em Rio de Onor

centro da atuação. Com vista à dinamização e divulgação do patrimóO segundo dia de festival arranca com o Passeio Internio material e imaterial de Rio de Onor, uma das 7 pretativo pela Natureza, com concentração no centro da Maravilhas de Portugal - Aldeias, a Montes de Festa aldeia (junto à Associação de Rio de Onor, às 08,30 horas). - Associação retoma, depois de dois anos de paraO desafio deste ano é o Percurso do Carvalho, assinalado e gem forçada, o Festival D’ONOR, evento que conta com um total de 6,8 quilómetros em pleno Parque Natural com o apoio e colaboração da população de Rio de de Montesinho, onde os participantes poderão desfrutar de Onor, da associação local e de diversas entidades paisagens arrebatadoras e locais únicos, como o maior exemplar de Carvalho Negral da Europa, com 23 metros de altura e da região transmontana e, também, de Espanha.

cerca de 20 metros de copa. A quarta edição decorrerá de 23 a 24 de julho e apostaComo novidade e para melhor compreender toda a enrá sobretudo em ser um festival de música de identidade volvência e a verdadeira riqueza do património natural deste tradicional enquanto experiência, com diversas novidades território, os participantes terão a oportunidade de ser acomem relação às edições anteriores. Aos habituais concertos panhados pelo biólogo Paulo Mafra, que fará a interpretação (este ano os cabeça de cartaz são SEIVA e OMIRI), à Rone explicação dos diferentes elementos presentes ao longo do da Cultural e das Adegas e às atividades imersivas na napercurso. Esta iniciativa conta com a colaboração da Associação tureza, juntam-se iniciativas como “Músicas no Rio”, um de Caminheiros Enzonas e será a única do festival com um custo showcase que leva a palco projetos de identidade ou com simbólico, para raízes na música tradicional, um Mercado Tradicional, Na tarde do segundo dia, pelas 17 horas, surge uma das grancom artesanato e produtos locais, uma mostra de Jogos des novidades desta edição – Músicas no Rio, junto à Ponte AnTradicionais, entre outras iniciativas. tiga de Rio de Onor, ao lado do lavadouro e da forja comuniO festival arranca dia 23, pela manhã, com a recriatária. Esta iniciativa juntará quatro projetos musicais/intérpretes ção do mítico Conselho do Povo, onde os festivaleiros do distrito de Bragança, todos eles com o desafio comum de inserão convidados a ajudar as gentes de Rio de Onor terpretar, de diferentes formas e com a sua identidade própria, num acessível trabalho comunitário. Um momento que música enquadrada no contexto do Festival. Assim, Gil Miranda, se quer de plena união entre quem visita e quem vive Fernando Ferndandes, Lá Crau e Charango reavivem temas do a aldeia. cancioneiro tradicional, não só português, mas também espanhol, Às 21,30 horas, SEIVA sobe a palco. Uma das mais e da música que marcou gerações a fio. Depois, no mesmo local, a originais e internacionais bandas do panorama folk em apresentação de Rio de Onor: Recolhas Musicais da Tradição Oral, Portugal, que iniciaram a sua carreira em 2014 como um trabalho da Sons da Terra, numa iniciativa da Casa da Portela objetivo de fazer um projeto musical totalmente ba– Turismo Rural, com a colaboração de diversas entidades. Neste seado na música da tradição oral portuguesa. projeto, foram recolhidas, em álbum, canções e interpretações da Depois, os OMIRI, que atuam às 23 horas, são um tradição oral de Rio de Onor, na voz da Tia Diolinda do Campo e dos mais originais projetos de reinvenção da música do Ti Mariano Preto. O Festival termina com uma visita ao passado de raiz portuguesa. O projeto OMIRI é um autêntico comunitário de Rio de Onor (21,30 horas), na sede da Associação desafio para reinventar a tradição musical, onde os de Rio de Onor, num momento surpresa dedicado, sobretudo, aos verdadeiros intervenientes da cultura tradicional habitantes da aldeia. músicos e paisagens sonoras de todo o país – são o 10

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