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1.3.1 Risk governance
rentabilidade versus risco; a gestão de risco é, portanto, parte da gestão de rentabilidades e lucros.
Para que o processo de gestão de risco funcione, os gestores precisam especificar os processos que usam para colocar a gestão de risco na prática: é a governance (governo) do risco. A administração, responsável por todas as atividades dentro de uma organização, é essencial para o sucesso da gestão de riscos. O processo de definição de políticas e padrões gerais na gestão de risco, é designado de governo do risco (risk governance). Envolve escolhas sobre a estrutura de governance, infraestrutura, relatórios e metodologia. A risk governance é um elemento da corporate governance (o sistema de controlos internos e procedimentos usados para gerir as empresas).
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A qualidade da governance de risco pode ser avaliada pela sua transparência, responsabilidade, eficácia (alcance de objetivos) e eficiência (economia no uso de recursos para atingir os objetivos).
Começa com as escolhas relativas à estrutura de governance. As empresas devem determinar se a gestão de risco deve ser centralizada ou descentralizada. Num sistema de gestão de risco centralizado, a empresa tem um único grupo de gestão de risco que monitoriza e controla todas as atividades de tomada de riscos da organização. Permite economias de escala e reconhece a natureza compensatória de exposições distintas que uma empresa pode assumir nas suas operações do dia-a-dia.
EXEMPLO 2. Risco: probabilidades e consequências
Suponhamos uma empresa que importa dos EUA, mas também exporta para esse destino, sendo ambas as transações em dólares. Cada departamento (importação e exportação) teria alguma exposição cambial. De um ponto de vista centralizado, esses riscos têm efeitos compensadores, reduzindo assim a necessidade geral de cobertura.
A gestão de risco centralizada coloca a responsabilidade num nível mais próximo da administração. Dá uma visão geral da posição de risco da empresa e, em última análise, o quadro geral é o que conta.
Um sistema descentralizado coloca a responsabilidade da gestão de risco nos gestores das unidades de negócios individuais. Cada unidade calcula e reporta as suas exposições de forma independente. Tem a vantagem de permitir que as pessoas mais próximas do risco real façam a gestão de forma mais direta. As exposições não se compensam diretamente, e as estimativas de risco de nível empresarial podem ser menores do que as reportadas pelas unidades