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Sandra Schevinsky 17 e

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Jane Barreto 65 a

Jane Barreto 65 a

Foto: lovepik.com assim por diante: culpa, CULPA e mais CULPA! Certa vez ouvi que a nota baixa de um de meus filhos era porque eu pensava muito nos meus estudos. Sempre fui rápida nas respostas: Era só o que me faltava, ouvir que o fato de eu ser trabalhadeira e estudiosa significa que eu sou um péssimo exemplo para meus filhos! A leitora que me segue já pensou: Quanto machismo! Penso que não seja unicamente o machismo e sim imagens idealizadas que carregamos em nossa constituição psíquica.

A mãe é nosso primeiro referencial de mundo, inegável o poder dela para dar a vida e manter a vida, inegável a dedicação necessária nesse intento de gestar, parir, nutrir e criar outro ser. Entretanto, precisamos cuidar para não querer manter esse poder para sempre! Nós mães, carregamos a imagem da nossa mãe, da mãe do amiguinho, da mãe do cinema, da mãe do comercial de margarina, da mãe dos contos de fadas e acreditamos que temos superpoderes! Esquecemos que temos dores, sono, frustrações, tensão pré-menstrual e depois menopausa, desejos, amores, necessidades e aspirações. Nós mães somos o alicerce dos filhos, talvez por toda a vida, mas . . . . . . filhos são para o mundo, isso já acontece quando vão para escolinha, não querem mais dormir na nossa cama, primeiras saídas com amigos, viagens, namoros, trabalhos e ganham o mundo. Os filhos não podem carregar o fardo que a mãe não conquistou o que queria por causa deles. E, todos nós precisamos aprender a reconhecer que de qualquer lado que formos: trabalho, estudo, ficar em casa, em verdade é escolha. Então, por que a CULPA?

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Querido leitor, aguardo mais sugestões de temas. Com amor Sandra Schewinsky

Ikigai, ikebana… e que mais?

A composição começa a murchar ao fim de pouco tempo, mas o que interessa isso? Afinal, o caminho para lá chegar é que potenciou o nosso ikigai.

Cidália de Aguiar Bióloga, professora, repórter 60+

Por cidália Aguiar Foto – Cidália Aguiar Projeto: Momentos https://momentoscidaliaaguiar.wordpress.com/

Há uns meses o título de um livro chamou a minha atenção. Ikigai - um conceito japonês que os autores traduzem por” a felicidade de estar sempre ocupado”. O livro interessou-me, mas não mais o reli. Escrevi, entretanto, um artigo sobre a minha transição para a aposentação/ reforma, como se diz em Portugal, sem me lembrar do “Ikigai”. Curiosamente, transmiti a ideia que me mantive sempre ocupada desde essa altura e que isso contribuiu muito para uma transição tranquila, aplicando o conceito sem o saber. Repetindo ocasionalmente a leitura, tudo se relacionou. Ikigai, misteriosa palavra que parece consistir num propósito de vida, que os japoneses acreditam que todas as pessoas têm. Mas é preciso encontrar o seu, claro e definido, que parece estar escondido nas profundezas do ser para alguns. Sabemos que os japoneses se mantêm ativos, mesmo depois de se reformarem, ou fazem-no tar-

magazine 60+ #34 - Abril/2022 - pág.19

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