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Sandra Schevinsky 35 e
Em minha prática profissional vejo o quanto às pessoas sofrem em função de desavenças, dificuldades de comunicação efetiva, hostilidades gratuitas e distanciamentos de pessoas próximas. Os motivos muitas vezes são por “bobagens”, herança, falas incompreendidas e uma pré-disposição para a briga. A vida já carrega em seu bojo o sofrimento natural, por doenças, acidentes, fatalidades, catástrofes e derrocadas. Não vamos sofrer e adoecer por questões irrisórias! Na coluna anterior falamos sobre a importância da Empatia para um mundo melhor, agora quero pedir SOLIDARIEDADE. Esse ato de bondade e compreensão para com o outro que é fundamental para a evolução do ser humano. Somos seres sociais, nosso cérebro só se desenvolve porque somos estimulados por outras pessoas e assim o é por toda a vida. Emoções como o amor e a alegria organizam nossa mente e nossos neurônios, produzimos neurotransmissores como a serotonina e oxitocina que dão a sensação de prazer e realização. Desta feita, quando fazemos o bem, o bem nasce primeiro dentro de nós. Indiscernível a sensação de ver outra pessoa encontrando seu caminho. Mas, preciso alertar que a solidariedade deve começar em casa, com nossos familiares, parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e comunidade. Se estivermos menos armados em nosso cotidiano, de forma fluida estamos construindo um mundo melhor. Vamos dar as mãos, sem julgamentos e imposições de ideias e condutas. Querido leitor, como é bom estar com você! Com amor, Sandra Schewinsky
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Jóias preciosas
Malu Navarro Gomes Pedagoga Psicopedagoga Educadora no projeto Feliz Idade
Quando criança gostava de ouvir histórias vividas pelos adultos. Meus pais, tios, outros parentes e amigos da família me encantavam com suas narrações. Saber que os episódios que me contavam haviam ocorrido realmente e que o personagem principal era alguém “de carne e osso”, alguém que eu conhecia, me causava um misto de orgulho e admiração. Sentia como se tivesse sido presenteada por aquelas pessoas; como se elas, com suas narrativas, me dessem joias que até hoje guardo comigo. De forma muito particular me permitia, então sonhar com meu futuro, vislumbrando possibilidades de viver algo inusitado, alegre, de experimentar sensações diversas sobre as quais ouvia, interessada e curiosa, esses senhores relatar. Foi assim, por exemplo, que fiquei sabendo que uma amiga de minha mãe foi a vencedora de um concurso promovido pela Gessy Lever, ao encontrar, em um sabonete, uma estrela dourada. Esse prêmio lhe conferia o direito de passar alguns dias em Nova York. Na ocasião, essa moça estava interessada em um rapaz que embarcava diariamente no mesmo bonde que ela usava para ir trabalhar. Percebia que ele também se mostrava interessado nela, mas não haviam tido, ainda, chance de se aproximarem. Ela viajou para Nova York, foi entrevistada por inúmeras revistas, jornais e rádios e, ao retornar para o Brasil, foi procurada por aquele rapaz que costumava encontrar a caminho de seu trabalho. Durante sua viagem, este a acompanhara pelas reportagens. Namoraram, casaram e tiveram uma vida em comum por muitos anos. Uma história real era muito melhor que histórias de fadas como Branca de Neve, Bela Adormeci-