Edição Inurban, junho 2018

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Junho 2018 / nº41

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INFERTIFILIDADE• O QUE ROUBA?

/Por Detrás do Pano /pág. 8/

•INFERTILIDADE• DR. LUÍS FERREIRA VICENTE Um dos melhores especialistas em Infertilidade em Portugal. (Eduarda Andrino)

/Cantinho do Maia/pág. 12/

•ORGULHO GAY• STONEWALL RIOTS (Adriano Maia)

/Comer Bem/pág. 25/

•COMER

BEM

PARA ENGRAVIDAR• Como a alimentação pode interferir na fertilidade (Mariana Costa)


ÍNDICE

F ICHA TÉCNICA Direcão: TIAGO BARREIRO Coordenação Editorial: MANUELA PEREIRA Design/Paginação: SILVANA RIBEIRO Artigos e Rúbricas / Fotos: MARIA INÊS MATOS EDUARDA ANDRINO ADRIANO MAIA ANDREIA RODRIGUES MANUEL TEIXEIRA LIETE COUTO QUINTAL MARIANA COSTA SÓNIA MACHADO ARAÚJO TIAGO VAZ OSÓRIO NADINE MUSSÁ OLGA MURO HUGO OSÓRIO JOSÉ ANTÓNIO MARQUES ABEL DIAS PEDRO ESTEVENS JUVENAL CANDEIAS

Nota: A responsabilidade dos conteúdos e revisão textual é do autor de cada rubrica! A Inurban não se responsabiliza pela informação escrita e organização linguística.


/Consultório da Mente/

•LUZES PARA DAR À LUZ•-------- Pág. 4 /Por Detrás do Pano/

•INFERTILIDADE

DR. LUÍS FERREIRA VICENTE •--------

Pág. 8

/Cantinho do Maia/

•STONEWALL ORGULHO GAY •-------- Pág. 14 /Team 4 Health/

•PEDAGOOOGIA 3000 (PARTE III)

TODA A CRIANÇA É 100% INTELIGENTE

•-------- Pág. 20

/Publicidade/

•USHINDI SHOES•-------- Pág. 23 /Fitness Hut/

•QUERES SER OU ÉS UM CROSSFITER?•-------- Pág. 24 /Comer Bem/

•COMER BEM PARA ENGRAVIDAR•-------- Pág. 29 /As Minhas Crónicas/

•INFERTILIDADE - REQUISITOS PARA SER PAIS•-------- Pág. 32 /Cinema/

•UM LUGAR SILENCIOSO•-------- Pág. 34 /De Dentro para Fora/

•UM FILHO NASCIDO DO CORAÇÃO•-------- Pág. 36 /Entrevista/

•PAULO FAUSTINO / LUCIANO LARROSSA•-------- Pág. 42 /Selo de Qualidade/

•AO VIRAR DA ESQUINA EM ALCÁCER DO SAL•-------- Pág. 47 /Os Pequenos Marqueses/

•O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA PRIMEIRA E SEGUNDA INFÂNCIA •-------- Pág. 48 /Coluna Social/

•DESFILE MILCOLORES•-------- Pág. 54 •GALA SUCESSOS “IN”TEMPORAIS•-------- Pág. 55 •FIGURAS PÚBLICAS DESFILAM AO LADO DE RECLUSAS EM TIRES •-------- Pág. 56 •LUCKY DUCKIES COMEMORAM 30 ANOS NO CAPITÓLIO •-------- Pág. 57 •OLAVO BILAC 25 ANOS DE CANÇÕES•-------- Pág. 58 /Novidade/

•MY PITBULL FASHION STORE•-------- Pág. 59 /Armário Sem Chave/

•BRINCOS•-------- Pág. 62 /Selo de Qualidade/

•UMA PÉROLA A BEIJAR A RIA DE ALCÁCER DO SAL•-------- Pág. 64


CO N S U LTÓRIO DA M ENTE

• LUZES PARA

DAR À LUZ •

A sociedade vai mudando, mas o biológico pouco muda. Na verdade, as nossas motivações estão ainda muito ligadas aquilo que são os desejos do nosso corpo e, nessa medida, a procriação continua a ser um instinto forte. Sejamos mulheres ou homens, ter uma versão de nós próprios que propague o nosso nome e código genético é uma vontade da maioria de nós.

MAS SERÁ QUE TEMOS DE OBEDECER CEGAMENTE AO QUE O NOSSO CORPO ORDENA? NÃO SOMOS NÓS SERES RACIONAIS? Foi da nossa liberdade que surgiu uma revolução cultural incrível, muito devido ao surgimento dos anticoceptivos, e que nos veio permitir sermos somente mães e pais quando isso nos parecer, e se parecer, apropriado. Mas, o que acontece quando queremos mas não podemos?

O CÉREBRO ESTÁ DO NOSSO LADO! Todos sofremos quando não adquirimos o que pretendemos e isso, logicamente, gera uma grande ansiedade. Muitas vezes, o único alívio que parecemos adquirir é vermos alguma luz ao fundo do túnel, sermos capazes de enfrentar os nossos problemas ou até mesmo termos a capacidade de os aceitar. Para treino destas competências, a técnica mais fácil para lá chegar é muitas vezes a Hipnose Clínica, e a sua reputação positiva no tratamento da infertilidade começa agora a espalhar-se, com vários pacientes a procurar esta abordagem. Mas vamos perceber porquê: • O treino em hipnose, no momento da transferência de embrião, produziu taxas de gravidez que foram o dobro dos grupos de controlo, que não usaram hipnose (Eliahu Levitas, et al., 2006). • A hipnose potencia a experiência máxima de consciencialização da mente e do corpo, podendo dar uma força extra nas suas capacidades e reafirmação da sua feminilidade. • A hipnose, ou o treino em auto-hipnose, permite que se sinta em controlo consciente do que está a ocorrer, mantendo uma mente calma e tranquila.

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• As sugestões pós-hipnóticas aumentam a recetividade do nosso cérebro


• A hipnose pode ser capaz de o retirar da turbulência dos seus próprios pensamentos negativos em relação à sua capacidade de engravidar. Quanto mais receosos, menor a probabilidade de engravidar.

engravidar, mesmo quando o relógio biológico parece estar pronto, o que aumenta os sentimentos de desespero e só dificulta ainda mais.

• A hipnose consegue ser uma ótima ferramenta para o parto, quer seja natural quer medicamente assistido. • A hipnose relaxa os músculos para que o corpo seja capaz de agir de forma o mais natural possível. • A hipnose pode se tornar um porto seguro, o que é tranquilizador e revitalizante. • A hipnose é capaz de reorientar a nossa motivação e dar-lhe uma força extra, sermos capazes de relembrar quem somos no meio de todo este problema e reorganizarmos as nossas prioridades e vontades, para que a nossa vida não gire só à volta disso. • O transe hipnótico pode converter obstáculos em blocos de construção, para que seja capaz de navegar pelas ruínas emocionais deste processo doloroso e sentir alguma luz.

A VERDADE É QUE AS NOSSAS EMOÇÕES AFETAM BASTANTE A FERTILIDADE. O stress, pensamentos depressivos, ansiedade e preocupação podem levar a tentativas frustradas. Este loop de pensamentos negativos podem criar um ambiente hostil e seu corpo acaba por percecionar que não está pronto para

Embora por vezes existam razões médicas para não se conseguir engravidar, nem sempre é esse o caso. Muitas vezes surgem bloqueios mentais advindos do injusto “tic-tac” do nosso relógio biológico. Por exemplo, uma das maiores razões da infertilidade surge quando as mulheres parecem ter diversas crenças da sua incapacidade: que não possuem óvulos capazes, que estes possam ser grandes demais para caber nos tubos, ou pequenos demais para se desenvolverem de forma saudável. Não há mulher que, se for essa a sua vontade, não tenha receio de não conseguir engravidar. Muitas vezes sentimos que o relógio está contra nós, o que nos faz

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e um cérebro educado é um cérebro cooperante.

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CO N S U LTÓRIO DA M ENTE

Mais boas Notícias! E como não temos que ver tudo por uma perspetiva negativa, deixo-vos alguns dados promissores naquilo que é o enorme impacto da hipnoterapia na preparação para o parto: • Os fetos de mães que recorrem à hipnose para se prepararem são considerados mais ativos (Zimmer, Peretz, Eyal, 1988).

entrar em stress profundo capaz de nos parar a menstruação e muito mais. Estes pensamentos irracionais não decorrem de um problema real e podem ser moldados e reenquadrados de uma forma mais positiva. Assim, ao trabalharmos o nosso inconsciente, seremos capazes de controlar as emoções de forma a que estas não afetem os nossos níveis hormonais de forma negativa. Estudos mostraram que a hormona prolactina, que suprime a ovulação, é reduzida através de hipnoterapia, acabando por aumentar a sua janela de oportunidade. Também pode ajudar a prevenir espasmos muitas vezes causados pelo stress e que podem causar problemas na ovulação e na concepção.

A HIPNOSE PRETENDE ASSIM CAPACITÁ-LA MENTALMENTE, EMOCIONALMENTE E FISICAMENTE PARA CONCEBER O SEU BEBÉ.

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• 81% dos bebés em posição pélvica “deram a volta” para a posição natural do parto (Mehl, 1994).


• 60 a 79% dos partos por hipnoterapia são partos naturais, sem necessidade de recorrer a medicação. As mulheres reportam uma maior consciência de eficácia (Harmon, Hynan & Tyre, 1990;

Smith et al, 2006). • Redução estatísticamente relevante na duração da primeira e segunda fases do parto (Hao et al., 1997). • É possível, caso se deseje, promover ou suprimir o aleitamento (August, 1961; Cheek & LeCron, 1968; Kroger, 1997). Porque tudo o que fazemos depende do quão otimistas estamos, é possível treinar a nossa mente para que seja a melhor epidural de sempre! Faça da sua mente o seu maior parceiro nesta viagem tão importante.

Texto: Maria Inês Matos - Psicoterapeuta www.facebook.com/ines.hipnoterapia

CO N S U LTÓRIO DA M ENTE

• Existe uma redução significativa do tempo de parto: 3h em mães primíparas (9,3 horas para 6,4 horas) e de 1h em mães multíparas (6,2 horas para 5,3 horas). Um outro estudo afirma que mulheres treinadas em hipnoparto passam uma média de 4 a 5 horas em trabalho de parto comparativamente às 9 horas de média (Abramson & Henson, 1950; Harmon, Hynan & tyre, 1990; Gallagher, 2001).

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PO R D ETRÁ S DO PA NO

por Eduarda Andrino

•INFERTILIDADE•

DR. LUÍS FERREIRA VICENTE

(Médico Ginecologista Obstetra e Vice-presidente da Sociedade portuguesa de Medicina da Reprodução)

A infertilidade é cada vez mais uma realidade da nossa sociedade, e ninguém melhor que o Dr. Luís Ferreira Vicente para falar e esclarecer dúvidas e questões que muitos casais guardam amargamente em si ate tomarem a decisão de procurar um especialista na área. Estive à conversa com um dos melhores especialistas em Infertilidade do nosso país e passo a transcrever tudo o que partilhou comigo. QUAL É O DIAGNÓSTICO CHAVE PARA DETERMINAR UMA INFERTILIDADE NUM CASAL? A infertilidade acontece quando a gravidez não acontece após 1 ano de relações regulares e desprotegidas. A investigação das situações subjacentes pode ser iniciada antes disso, quando a idade se aproxima dos 40 anos, ou se existir algum factor que nos leve a suspeitar da sua ocorrência.(por exemplo uma história de um tratamento de quimioterapia prévio). Nessa altura, podemos procurar as razões a partir de 6 meses sem que a gravidez aconteça. POR ONDE SE DEVE COMEÇAR O DESPISTE DE UMA SUPOSTA INFERTILIDADE?

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Numa primeira consulta são avaliadas, pela história clínica, a existência de pistas que nos orientem para um diagnóstico das causas subjacentes. Avaliamos sempre os dois elementos. É errada a ideia antiga que, a mulher é a responsável “por não engravidar”.

Na história clinica, são avaliadas situações desde a regularidade dos ciclos menstruais, cirurgias anteriores, doenças médicas que possam condicionar a fertilidade ou o sucesso da gravidez. No homem são avaliados: o contacto com tóxicos, tabagismo, medicações, suplementos (dos ginásios, por exemplo). SE O MOTIVO DA INFERTILIDADE NÃO É CLARO, QUAIS OS EXAMES DIAGNÓSTICOS RECOMENDADOS? Muitas vezes, a história clinica leva-nos a fazer alguns exames dirigidos. Quando se comprova que existem ciclos ovulatórios, e a gravidez não ocorre, é preciso avaliar a permeabilidade das trompas e excluir a presença de um factor masculino, com a realização dum espermograma. QUAL É A PROBABILIDADE DE QUE CADA UM DESTES TESTES ESCLARECER O DIAGNÓSTICO? Como a trompas não se conseguem avaliar numa ecografia simples, é necessário utilizar um meio de contraste que permita avaliar a sua permeabilidade. Apesar de poder ser feita por ecografia, é habitualmente feita com um contraste opaco ao RX. Este exame, para além de diagnóstico, permite também, frequentemente desobstruir as trompas. Nesses casos, a gravidez ocorre nos 3 a 6 meses após o exame.


PO R D ETRÁ S DO PA NO EXISTEM RISCOS ASSOCIADOS COM O EXAME? O exame é desconfortável. Também só é feito, após exclusão dum factor masculino. Na presença dum factor masculino, o tratamento passa pela fertilização in vitro, em que a permeabilidade das trompas não é necessária ao tratamento, evitandose, deste modo, a realização desnecessária do exame.

ACONSELHA O PARCEIRO DA PACIENTE A FAZER EXAMES ADICIONAIS, ALÉM DO ESPERMOGRAMA?

De acordo com a avaliação clinica, poderá ser necessário outros exames médicos: análises ou ecografias. QUE TIPO DE TRATAMENTO RECOMENDA TENTAR PRIMEIRO? SERÁ QUE ESTE TRATAMENTO ENVOLVE CIRURGIA, MEDICAMENTOS OU AMBOS? QUAIS SÃO OS RISCOS DO TRATAMENTO? Nesta área, o tratamento é dirigido às causas encontradas, pelo que é personalizado ao casal. Por exemplo, na presença de um factor masculino, pode ser necessário partir directamente para tratamentos de fertilização in vitro. No extremo oposto, uma situação de

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alteração da ovulação, uma simples monitorização da ovulação pode resolver o problema facilmente. Numa primeira consulta, em que se inicia a investigação, costumo dizer frequentemente que “não vão sair hoje daqui já com um tratamento. Vamos perceber porque não engravidam para corrigirmos e conseguirmos a gravidez”. NA SUA EXPERIÊNCIA COMO MÉDICO DESTA ESPECIALIDADE, EM CASOS DE INFERTILIDADE, QUANTAS VEZES ESSE TRATAMENTO RESULTOU EM GRAVIDEZ? Por exemplo, um tratamento pode proporcionar taxa de gravidez de 30% por ciclo, mas apenas 25% de natalidade devido a abortos precoces. Quando avaliamos os resultados, temos de considerar a taxa de recém nascidos por tratamento e não apenas a taxa de gravidez clinica avaliada apenas por um teste de gravidez positivo. Existem ainda outros “obstáculos” durante a gravidez até chegarmos a bom porto. Felizmente já se consegue ter taxas de recém-nascidos perto dos 45% por ciclo!

OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS SÃO MAIS CONSERVADORES OU MAIS INVASIVOS? COMO SE COMPARAM COM O TRATAMENTO RECOMENDADO EM TERMOS DE RISCOS E TAXAS DE SUCESSO? Os tratamentos mais simples consistem numa inseminação intrauterina de espermatozoides preparados em laboratório. Só se aplicam se as trompas estiverem permeáveis e não existir um factor masculino importante. Se essas situações estiverem presentes, é necessário realizar uma fertilização in vitro: um tratamento mais invasivo, em que a fertilização ocorre em laboratório, depois de se ter feito uma colheita dos ovócitos sob sedação. Os embriões obtidos são transferidos, nos dias seguintes para o útero. Apesar da fertilização in vitro ter uma taxa de gravidez por ciclo superior ao da inseminação intra-uterina, é um tratamento com riscos de hiperestimulação dos ovários, hemorragia ou infecção na colheita. Se a gravidez tiver condições de ocorrer com tratamentos mais simples, devemos optar por eles primeiros. QUANTOS CICLOS DE TRATAMENTO SÃO RECOMENDADOS ANTES DE TENTAR OUTRA OPÇÃO? RECOMENDARIA AGUARDAR UM CICLO MENSTRUAL ENTRE OS CICLOS DE TRATAMENTO?

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Nos tratamentos mais simples, sabese que a taxa de gravidez vai sendo cumulativa até 3 tratamentos. Do 3º para o 4º ciclo, a taxa de gravidez não aumenta muito, pelo que partimos para a fertilização in vitro. Um ciclo de intervalo pode ser aconselhável. Ocorrem muitas gravidezes espontaneamente entre os ciclos de tratamento!


Sim. Abandono do tabagismo, regularização do peso ( o excesso de peso e o excesso de baixo peso). O exercício físico é útil, mas em exagero também pode ser prejudicial. A Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução lançou, no ano passado a campanha disponível em http://www. cuidadatuafertilidade.pt/ com vista a promover a fertilidade. RECOMENDARIA TRATAMENTOS USANDO DOAÇÃO DE OVÓCITOS OU ESPERMATOZOIDES? Sim, quando estão indicados. Com o adiar do projecto da maternidade, somos deparados com situações de falência ovárica, com péssimos resultados dos tratamentos depois dos 43 anos de idade, só ultrapassados com o recurso a doação de ovócitos, por exemplo.

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EXISTEM MUDANÇAS DE ESTILO DE VIDA QUE PODEM AJUDAR A CONDIÇÃO DE AUMENTAR AS POSSIBILIDADES DE ENGRAVIDAR DE UMA MULHER?

QUAL É A PROBABILIDADE DE UM TRATAMENTO DE INFERTILIDADE SER BEM-SUCEDIDO EM TERMOS DE ESTATÍSTICAS COMPROVADAS? Depende muito da idade da mulher. Por exemplo: uma fertilização pode ter uma taxa de gravidez de 45% por ciclo antes dos 35 anos e ser menor que 5% depois dos 43 anos…em qualquer parte do mundo. É SABIDO QUE NENHUM MÉDICO PODE FORNECER UMA RESPOSTA EXATA PARA ESTA PERGUNTA, MAS O MESMO PODERÁ LEVAR EM CONSIDERAÇÃO FATORES COMO

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SUAS INFORMAÇÕES MÉDICAS, IDADE E EXPERIÊNCIAS PASSADAS PARA ESTIMAR A PROBABILIDADE DE SUCESSO? Penso que cada vez mais iremos realizar uma Medicina de precisão, em que adaptamos os tratamentos aos doentes. (tailored made). QUANTO CUSTA UM TRATAMENTO DE FERTILIDADE EM MÉDIA? Os custos dos tratamentos só são aplicados nos centro Privados e não Públicos. As medicações são comparticipadas em Portugal a 69%, o que veio ajudar muito na redução custos. Os tratamentos mais dispendiosos, sem recurso a doação de gâmetas, não ultrapassam os 3000 a 5000 euros. DÚVIDAS, CURIOSIDADES E MUITAS QUESTÕES SÃO PERTINENTES QUANDO SE RECEBE O DIAGNÓSTICO SOBRE INFERTILIDADE. NESSA ALTURA QUAL O PAPEL DO MÉDICO? O papel do médico é sempre saber escutar os doentes e saber conduzi-los e aconselha-los no melhor caminho a percorrer. Por vezes, as consultas são demoradas, porque é preciso suportar os casais a gerir os fracassos. Os casos de sucesso ajudam-nos a apoiar os maus resultados.

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SÃO TANTAS AS POSSIBILIDADES E TANTAS OS SENTIMENTOS PARA QUEM PRECISA PASSAR POR TRATAMENTOS PARA ENGRAVIDAR, E TUDO ISSO JUNTO PODE GERAR ANSIEDADE E ANGÚSTIA, SENDO IMPORTANTE OUVIR UM ESPECIALISTA EM INFERTILIDADE OU O CASO PODE PASSAR APENAS PELO MEDICO GINECOLOGISTA DA PACIENTE? Quando se parte para os tratamentos, um subespecialista em infertilidade pode dar uma ajuda mais precisa. A IDADE PODE SER UM FACTOR PARA AFECTAR A CONCEPÇÃO OU NÃO? Sim, a fertilidade nas mulheres reduzse a partir dos 35 anos, mas fica muito comprometida a partir dos 40 anos. Isto porque, os melhores ovócitos avançaram aos 25-35 anos. Ocorre, ao longo da vida uma descapitalização da reserva ovárica que as mulheres dispõem a partir do início da idade fértil. Por outras palavras, os ovócitos não são produzidos “de novo”eles já lá estão e vão sendo utilizados ao longo da vida. QUAIS OS FATORES DE INFERTILIDADE MAIS COMUNS? Actualmente a infertilidade de causa masculina é tão frequente como a de causa feminina! Pensamos que os estilos de vida, conservantes alimentares, tabaco e tóxicos podem reduzir a fertilidade masculina. Verifica-se uma redução do número de espermatozoides nos bancos de dadores de espermatozoides entre os anos 60 para os anos actuais, quer na Europa quer nos Estados Unidos! Nas mulheres, é frequente a ocorrência de ovários micropoliquisticos, que condiciona ciclos sem ovulações. Felizmente é uma situação facilmente corrigível.


CASO O TRATAMENTO NÃO FUNCIONAR NA PRIMEIRA VEZ, E POSSÍVEL SER REPETIDO? Sim. Procuramos sempre modificar e “afinar” o tratamento nos tratamentos seguintes, de forma a se conseguir uma resposta melhor…que conduza a um resultado melhor.

PO R D ETRÁ S DO PA NO

A endometriose também é uma doença benigna, mas por vezes muito incapacitante. Consiste na presença de tecido endometrial fora do interior do útero, onde deveria estar limitado. Isto condiciona a ocorrência de dor na menstruação, que é muito característica. Devemos suspeitar dela quando temos sintomas que ocorrem na altura da menstruação. Quando afecta os ovários e as trompas, pode condicionar infertilidade e justificar a realização de cirurgias para o seu tratamento de forma a se tratar a dor e se conseguir a gravidez.

SE OCORRER FALHAS DO TRATAMENTO ACONSELHARIA O CASAL RECORRER A DOAÇÃO DE EMBRIÕES, ÓVULOS E ESPERMATOZOIDES? Em situações limite, são planos B que podem ser apresentados aos casais.

Créditos - DR (Fotos cedidas pelo Dr. Luís Ferreira Vicente, exclusivas para este artigo)

13 Texto: Eduarda Andrino


CA NTINHO DO MA IA

• STONEWALL RIOTS• ORGULHO GAY Cumprimentos mais um mês, caros leitores e leitoras. Junho avizinha-se, a menos de uma semana de distância se estiver a ler este número da Inurban na data de publicação, e com ele o mês das comemorações do vulgarmente designado “Orgulho Gay”. Decidi, por isso, por um lado em jeito de homenagem, por outro na manifestação da minha vocação familiar para o ensino, e por outro ainda porque Junho é tradicionalmente o mês do coming out, escrever um pouco sobre a história do mês do “Orgulho Gay”. Curiosamente, a história que decidi partilhar, dos Stonewall Riots, foi a que, há quase um ano a esta parte, me fez começar a pensar em partilhar com terceiros a minha prosa.

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Na altura, senti a necessidade de resumir o porquê da existência das “Paradas do Orgulho Gay” ao que considerei ser um infeliz comentário a uma ainda mais infeliz notícia, à data as deambulações de Gentil Martins sobre a homossexualidade. E senti essa necessidade porque me apercebi que muita gente há que por um lado não sabe o porquê de o mês de Junho ser o considerado mês do “Orgulho Gay”, e por outro, e ainda mais gravoso, de que a grande maioria das pessoas não percebe o porquê de ainda hoje existirem as “Paradas”, e qual o seu verdadeiro significado.

Comecemos, então, pela razão de o mês de Junho ser considerado o mês do “Orgulho Gay”, e para isso teremos de recuar às primeiras horas da madrugada do dia 28 de Junho de 1969, em Manhattan, Nova Iorque, ao bar “Stonewall Inn”.

Photo by Ludovic Bertron, New York City, Usa


Olhando para trás, poder-se-á dizer que esta rusga foi a “gota de água” num ambiente que já se vinha desenhando anteriormente. Em vez de fugirem para evitarem serem presos, os clientes do espaço acabaram por fazer frente à Polícia, que depressa perdeu o controlo da situação até à chegada da força de intervenção especial da Polícia, durando os confrontos até perto das 4 da madrugada. Na madrugada seguinte, repetiram-se os confrontos com a polícia, e verificou-se nova intervenção da força de intervenção especial, com uma diferença fundamental: antes de os confrontos começarem, ainda durante o dia, pela primeira vez, sem medo e em desafio claro ao status quo, a Christopher Street, onde o Stonewall Inn ainda hoje se situa (tendo o edifício sido declarado um marco histórico nacional no ano 2000), encheu-se de pessoas LGBT que manifestaram abertamente a sua orientação sexual, nomeadamente através de manifestações públicas de afeto.

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Este momento foi, sem dúvida, um ponto de viragem quer no ativismo LGBT, quer na forma de tratamento deste grupo de pessoas, quer na sua visibilidade, e tudo começou com o que seria mais uma rusga policial anti-gay a um estabelecimento comercial, típico daquela época, com o único objetivo de intimidar, denegrir e perseguir um grupo de cidadãos, maioritariamente composto de indivíduos já de si altamente marginalizados: drag queens, pessoas trangéneras, gays efeminados, lésbicas masculinas, prostitutos e jovens gays sem abrigo.

Uma última noite de protestos violentos seguiu-se dias depois, em reação aos artigos nada lisonjeiros publicados no “The Village Voice”, com relatos sobre os protestos do fim-de-semana, que de novo acendeu os ânimos já de si exaltados dos locais . O resultado foi sumariado por uma testemunha na frase “The word is out. Christopher Street shall be liberated. The fags have had it with oppression.”, ou em Português algo do género: “É oficial. A Christopher Street será alforriada. Os maricas fartaram-se da opressão”. Escolhi o verbo alforriar para a tradução propositadamente. Porque, tal como na escravatura, e após muita luta, foi estupidamente necessário que

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o “status quo” decidisse, por sua graça, reconhecer o estatuto de seres humanos a quem já anteriormente o era, mas via os seus mais básicos direitos sistematicamente negados. E estranho que ainda hoje sejam necessárias cartas de alforria em relação a tanta coisa, e tanta luta para que direitos elementares sejam reconhecidos.

aliás inconstitucional, crime específico de “Actos Homossexuais com Adolescentes”) Até então crime independente do de “Actos Sexuais com Adolescentes”, apenas diferindo no facto de este exigir um abuso da experiência do menor por parte de quem praticasse o crime, ao passo que naquele qualquer ato seria considerado crime.

Estes protestos foram, simultaneamente, o “grito de Ipiranga” de uma classe social altamente marginalizada e denegrida durante décadas, e o início do atualmente designado por “ativismo LGBT”. Foi como consequência direta dos protestos de Stonewall que surgiram as primeiras associações LGBT dedicadas a mais do que um papel submisso e passivo na tentativa de fazer ver à sociedade que homossexuais e heterossexuais não são assim tão diferentes entre si, como as que até aí existiam.

Para exemplificar a diferença, que poderá ser de difícil digestão para quem não for da área do Direito, imagine um casal de namorados, ambos com 16 anos, ambos

A 28 de junho de 1970, um ano após os primeiros protestos, realizou-se o “Christopher Street Liberation Day” (Dia da Libertação de Christopher Street). Simultaneamente, marchas realizaram-se também em Chicago e Los Angeles, as primeiras manifestações do “Orgulho Gay”. No ano seguinte, além de mais cidades nos EUA, Londres, Paris, Estocolmo e Berlim Ocidental também realizaram marchas. Simultaneamente, o ativismo LGBT cresceu exponencialmente, a nível global. Tendo em conta o atual “status quo”, poderia o leitor pensar que a perpetuação da existência das marchas do Orgulho Gay seria hoje em dia anacrónica e despropositada.

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Afinal, ser gay já não é crime em Portugal (e não já desde a alteração ao Código Penal de 1982, mas apenas desde 2007, com o desaparecimento do,

Photo by PortugalGay.pt


E a necessidade de explicação destas diferenças e conceitos é uma das

principais razões pelas quais ainda são relevantes as marchas do Orgulho Gay. Não tenho quaisquer dúvidas que ao ler os dois últimos parágrafos houve da parte de alguns leitores e algumas leitoras um desconforto. Não necessariamente por se falar em sexo, mas por se falar em sexo especificamente homossexual. E aí está um dos porquês: o sexo entre duas pessoas do mesmo género ainda é hoje algo “desconfortável”, muito mais do que

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virgens. Ao abrigo da legislação anterior, se os membros desse casal fossem um rapaz e uma rapariga e decidissem ter relações sexuais, em princípio não seria considerado crime, porque nenhum estaria, em princípio, a abusar da inexperiência do outro. Dois rapazes ou duas raparigas na mesma situação, estariam ambos a cometer um crime. Hoje, e felizmente, essa distinção deixou de existir.

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o sexo entre duas pessoas de géneros opostos alguma vez foi.

E ISTO PORQUE, QUER QUEIRAMOS QUER NÃO, EXCLUINDO O FETICHE LÉSBICO COMUM ENTRE HOMENS HETEROSSEXUAIS, OS HOMOSSEXUAIS, E EM ESPECIAL OS HOMOSSEXUAIS MASCULINOS, SÃO REDUZIDOS A UMA ÚNICA CARACTERÍSTICA: QUEM DESEJAM SEXUALMENTE. Só esta razão já justifica, e continuará a justificar, a necessidade e a relevância das marchas do Orgulho Gay. Por muito que os media queiram mostrar o contrário, centrando-se quase exclusivamente nas demonstrações mais “gritantes” de orgulho, ser gay não é um molde de onde todos saem iguais, e em especial um molde com uma só característica.

Voltando novamente ao início deste artigo, importa agora esclarecer a segunda, e diga-se principal, razão pela qual as marchas do Orgulho Gay continuam a ser relevantes, prende-se com o facto de o principal direito que os pioneiros dos Stonewall Riots reclamavam ainda não ser cumprido. Dizia alguém ano passado, na senda das infelizes declarações de Gentil Martins a propósito da homossexualidade, e ecoando um sentimento infelizmente comum, que “pessoalmente não tenho absolutamente nada contra nem a favor da homosexualidade, mas também não concordo com a sua promoção, os movimentos do género “orgulho gay” e paradas gay’s sempre me pareceram bizarras”.

Assista a uma marcha, e verá tanta diferença quanto o número de pessoas a marchar: gordos, magros, altos, baixos, de cabelos pretos, castanhos, loiros, ou mesmo carecas, de todos os estratos sociais possíveis e imagináveis, numa infindável permutação de diferenças.

O erro destas palavras é gritante, mas comum a imensa gente. Por um lado porque demonstra uma homofobia internalizada, ao fazer uso da expressão “não tenho absolutamente nada contra nem a favor da homossexualidade, mas...”. Qualquer coisa que se siga a este “mas” tem necessariamente uma conotação negativa, e demonstra que afinal quem a proferir não é assim tão neutro nas suas opiniões como quer fazer crer.

A orientação sexual diferente da “norma”, como referi no meu artigo do mês de abril, é apenas uma das poucas coisas em comum entre grande parte dos participantes. E mesmo essa é ainda assim diversa, tendo em conta a presença de organizações como a PFLAG (Associação de Pais e Amigos de Lésbicas e Gays), ou de meros simpatizantes que, independentemente da sua orientação sexual, decidem acompanhar as festividades.

E por outro porque ninguém promove nada numa marcha do Orgulho Gay, com exceção da visibilidade. Achar que uma marcha do Orgulho Gay é uma promoção da homossexualidade equivale a dizer que a homossexualidade proliferará pela existência das marchas, e que, como o desejo é que não se realizem, a homossexualidade é algo negativo, quando não o é, nunca o foi, nem nunca o será, independentemente do que quem quer que seja diga de forma diversa..


O DIREITO que assiste a todos os heterossexuais de não terem de pensar duas vezes se será seguro manifestar carinho pela pessoa que amam. O DIREITO que assiste a todos os heterossexuais de não terem de se preocupar em falar da namorada ou namorado no trabalho, sob pena de represálias diretas ou indiretas desse facto. O DIREITO que assiste a todos os heterossexuais a existirem sem que completos estranhos se julguem no direito de tecer considerações sobre quem são, e sobre o seu valor, apenas por causa dos seus afetos. O DIREITO que assiste a todos os heterossexuais de não terem de arriscar perder toda a sua família, amigos, e até casa e trabalho, por amarem diferente. O DIREITO que assiste a todos os heterossexuais de não precisarem de ser dez vezes melhores do que os demais para serem vistos como meramente “adequados” nas suas funções, porque não são menos homens ou menos mulheres por ousarem ser diferentes. Estamos em 2018, comemora-se este ano o quadragésimo nono (49º) aniversário dos Stonewall Riots. Quase meio século, e este direito tão simples e tão elementar à indiferença ainda não foi atingido. Ainda acha, caro leitor ou leitora, que não fazem sentido as marchas do Orgulho Gay?

Terminarei este artigo com a minha homenagem pessoal àqueles primeiros lutadores dos Stonewall Riots, relembrando o porquê da violência desses dias, ao afirmar pela primeira vez num fórum público que sou homossexual, que tenho orgulho em sê-lo, que nada do que me façam (e já foi muito, durante toda a minha vida, incluindo o que senti, e ainda sinto, ser a morte de familiares quando ainda estão tecnicamente vivos, já para não falar nas consequências laborais e interpessoais diversas) me fará mudar o que sou (porque é impossível fazê-lo, e porque não quereria fazê-lo, ainda que fosse possível), e que continuarei a lutar para que um dia este tipo de declaração pública seja considerada anacrónica e completamente desnecessária, porque ninguém se interessa qual é a versão de amar dos demais.

CA NTINHO DO MA IA

Enquanto este tipo de mentalidade existir, continuarão a fazer sentido as marchas do Orgulho Gay, porque o desiderato inicial ainda não está cumprido, que é o de atingir o direito à indiferença.

Como dizia Gloria Gaynor, “I am what I am”. Não sei o que me espera amanhã, mas aqui estarei para o enfrentar. A todos os que por qualquer razão ainda não podem ou conseguem dar o mesmo passo que acabei de dar, muita coragem e força. E a todos os que me desejarem mal depois de lerem este artigo, relembro que aos 20 anos tive de passar pelo trauma de fazer o luto pela minha família, que ainda estava viva mas que me rejeitou, e ainda aqui estou. Não há nada, mas mesmo nada, que me possam dizer que me possa magoar. Já ouvi, e passei, por muito pior. Deixo-vos com um link para um vídeo que ilustra o meu ponto de vista melhor do que alguma vez conseguirei expressar em mero texto, pedindo desde já as minhas desculpas por apenas estar em Inglês: https://youtu.be/anD9ZrMJT8k Texto: Adriano Maia

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TE A M 4 HEA LTH

•PEDAGOOOGIA 3000• (PARTE III)

TODA A CRIANÇA É 100% INTELIGENTE Hoje em dia, valoriza-se os rankings escolares, testes de aptidão, nível de quociente de inteligência(QI) e o sucesso escolar, como mais valias para uma profissão promissora; mas será que todo o ser humano é igual, ao ponto de ser medido e analisado através de testes, exames e afins, em que se privilegia o lado racional?

SE SOMOS TODOS DIFERENTES, FARÁ SENTIDO A PREMISSA QUE APRENDEMOS TODOS DA MESMA FORMA? Estas e outras questões, motivaram o psicólogo Howard Gardner, com uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, a analisar e a descrever melhor o que é a inteligência. Partindo do pressuposto que a vida humana requer o desenvolvimento de vários tipos de inteligências, Gardner desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas, onde identificou e definiu mais sete tipos de inteligência, para além da lógico-matemática, que é amplamente estudada e analisada nos testes de QI. Pela primeira vez, se mencionou outros tipos de Inteligências: Corporal-Cinestésica, Linguística, Musical, Espacial, Interpessoal,Intrapessoal e Naturalista.

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Ele, desmonta a falsa crença de que quando o cérebro funciona bem, a pessoa é inteligente e capaz de destacar-se em qualquer atividade. Se o desempenho dessa, for apenas razoável, o portador consegue resultado satisfatório em diversas circunstâncias. Mas se funcionar mal, o dono desse equipamento é um tolo, incapaz de estabelecer relações coerentes. Acreditava, que a relação cérebro-mente poderia ser descrita como um conjunto de oito ou nove sistemas distintos de elaborações fundamentais, em que um deles pode atuar muito bem enquanto outro poderá apresentar rendimento mediano e um terceiro funciona mal. Gardner defende, que o propósito da escola, deveria ser o de desenvolver atividades que ajudassem, a criança atingir os objetivos adequados ao seu espectro particular de inteligências. Mais tarde, outros estudos baseados na Teoria das Inteligências Múltiplas, vieram demonstrar que as crianças possuem vários tipos de inteligências bem como formas diversas de aprender. Assim, a P3000 tomou como referência várias investigações e contempla 13 inteligências múltiplas: • Inteligência Linguística • Inteligência Lógico-Matemática • Inteligência Espacial • Inteligência Corporal-Cinestésica


*contacto com a natureza;

• Inteligência Interpessoal

*Artes Marciais;

• Inteligência Intrapessoal • Inteligência Naturalista

*Jardinagem e cuidar de animais de estimação;

• Inteligência Transcendente ou Espiritual

*Yoga do Riso, BioDanza....

• Inteligência Energética ou Intuitiva • Inteligência Emocional • Inteligência Prática • Inteligência Co-Criadora

FERRAMENTAS BIO-INTELIGENTES para o sistema educativo Validando os vários tipos de inteligência, o adulto que participa no desenvolvimento integral da criança, Educador, Professor, Auxiliar Educativa, Pais, etc...e num compromisso de Ser e Co-criar uma nova educação integra técnicas simples e eficazes; que constituem práticas pedagógico-terapêuticas, naturais, flexíveis, inclusivas, envolvendoo próprio aluno: *ensino de música, cantos, escuta consciente de música…; *dança, cirandas, danças tradicionais, danças circulares, expressão corporal…; *mandalas; *ensino de arte; *cerâmica; *símbolos, códigos e desenhos ancestrais; *contos de Fadas, Mitos, Lendas; *meditação: relaxamento, respiração, técnicas de vizualização; *técnicas de enraizamento...crianças contacto com a Terra; *exercícios multisensoriais...cinco sentidos; *Brain Gym (sincroniza o funcionamento de ambos os hemisférios cerebrais); *cozinhar e costurar;

Assim, P3000, disponibiliza novas ferramentas + contempla as várias Inteligências Múltiplas + implementação de uma educação Associativa, Experimental e Multidimensional + dinâmicas lúdicas Jogos, atividades ao Ar Livre (para a maioria, sala de aula = Jaula) e movimento (a chave da aprendizagem: o pensamento ancorase com o movimento) + elaboração de projetos, saídas académicas, intercâmbios e formações complementares + lema do adulto educador “quando me esqueço de tudo, retorno ao Amor e confio na intuição do meu coração”

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• Inteligência Musical

ESCOLA DAS 7 PÉTALAS O conceito da Escola das 7 Pétalas possibilita aplicação duma Pedagogia Holística ou Integral, basicamente a partir de qualquer etapa escolar: creche, pré-escolar e ciclos seguintes assim como em universidades e outros espaços. Considerando, 7 as áreas macro para um desenvolvimento harmonioso e pleno do Ser humano e da sociedade em geral: > Desenvolvimento físico e ação; > Desenvolvimento cognitivo articulado; > Desenvolvimento social e multicultural; > Desenvolvimento estético; > Desenvolvimento produtivo; > Desenvolvimento pessoal > Desenvolvimento ecológico. Desenvolver aprendizagens com foco nas “sete pétalas” que envolvem o ser, poder- se-á incluir todas as disciplinas curriculares de forma mais adequada aos nossos tempos.

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TE A M 4 HEA LTH

Além disso, valoriza-se todas as inteligências múltiplas, que também estão relacionadas com as “sete pétalas”, conforme segue:

A Pedagogia 3000, que contempla os pressupostos descritos acima, foi criada por Noemí Paymal, antropóloga francesa que trabalha com a educação.

• Corporal-cinestésica;

Existem estudos científicos já realizados comprovando a eficácia e eficiência dessas ações. Essa é, sem dúvida, uma grande inspiração para as escolas e desafiante em “modernizarmos” o ensino atual tendo em conta as novas gerações de crianças.

• Verbal-linguística; • Lógico-matemática; • Visual-espacial; • Musical; • Interpessoal; • Intrapessoal; • Naturalista; • Existencial. Tendo por base estes conceitos, o programa curricular pode ser planeado, por exemplo, da seguinte maneira: - Anatomia, educação física, circo, corpo, espiritualidade, etc. - Matemática, alta tecnologia, física, química, astronomia, ciências, biologia, etc. - Etapas da vida, família, ancestrais, linguagem, emocional, história, geografia, etc. - Todas as artes, arquitetura, geometria universal, música,etc. - Conexão com a terra, permacultura, horta, plantas medicinais, alimentação, ecologia humana, todos os seres da natureza, etc. - Economia justa, ofícios, projetos de desenvolvimento sustentável, artesanato, etc. - Filosofia ativa, anatomia energética, relaxamento, metalinguagem, ciência cósmica, etc. Texto: Andreia Rodrigues

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- Licenciada em Terapia da Fala - Pós graduada em Ciências da Fala (Universidade Católica Portuguesa) - Terapeuta da Fala na Clínica Joaquim Chaves Saúde


Criada em 2015, a Ushindi Shoes quer inovar pelo design, sem descurar a qualidade e conforto a que á habituamos os nossos clientes. USHINDI SHOES - Made in Portugal e o link do site

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F ITNES S HU T

•QUERES SER OU ÉS UM CROSSFITER?• O CrossFit tem revolucionado o mundo do fitness. Uns dizem que são modas outros dizem que são estilo de vida. Eu acho que é um pouco dos dois. As modas despertam a curiosidade, a curiosidade leva a experimentar, se gostamos passamos a fazê-lo de forma regular, torna-se um hábito e por consequente um estilo de vida. Por isso para quem não conhece esta moda vamos lá: CrossFit por definição é um treino funcional, constantemente variado feito em alta intensidade. Treino funcional, agora mais conhecido no mundo do fitness, é um treino que recorre aos movimentos naturais do nosso corpo e que completam o nosso dia tal como correr, saltar, agachar, puxar, empurrar, dai nos locais que se pratica CrossFit não conter as máquinas tradicionais de ginásio pois não permitem fazer movimentos “naturais”. Constantemente variado significa que normalmente nenhum treino é igual. Faz parte da metodologia do CrossFit preparar o praticante para o imprevisível como tal apenas estando sempre sujeitar o corpo a uma multiplicidade de estímulos de forma a ultrapassar qualquer contingência que surja no seu caminho, “Routine is you enemy”.

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Alta intensidade é o que traz resultados. Quanto maior a intensidade do nosso treino maior serão os resultados.

O erro está em pensar que mais intenso significa mais pesado. Há pelo menos cinco formas de incrementar a intensidade do treino: - Mais carga é uma forma - Mais repetições é outra - Repetições feitas com uma aplitude de movimento maior - Repetições feitas em menos tempo - Repetições feitas quando se está sujeito a uma maior instabilidade. Para verem o que estou a dizer coloco o mesmo treino com adaptações diferentes tanto para iniciantes, intermédios e prós.


AMRAP (As Many Reps as Possible) EM 10 MIN

F ITNES S HU T

_INICIANTE_

1- 5 RING ROWS

2- 10 PUSH UPS

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3- 15 AIR SQUATS


F ITNES S HU T

_INTERMÉDIO_ AMRAP EM 10 MIN

4- 5 PULL UPS

5- 10 PUSH UPS

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6- 15 AIR SQUATS


AMRAP EM 10 MIN

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_PRÓS_

7- 5 MUSCLE UP

8- 10 HANDSTAND PUSH UP

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9- 15 PISTOLS


F ITNES S HU T

GLOSSÁRIO AIR SQUAT: Pés a Largura da Anca com o corpo em total extensão. Agachar até a anca passar a linha do Joelho e retomar a posição inicial PUSH UP: Começar com o corpo em Prancha com os cotovelos esticados. Dobrar os cotovelos para que o peito toque no chão e retomar a posição inicial. RING ROWS: Pendurar nas argolas com os pés acentos no chão de forma a formar uma prancha invertida com os braços em total extensão. Puxar as argolas até estas tocar no peito e voltar a posição inicial. Este exercício também pode ser executado com o TRX. PULL UP: Pendurado na estrutura com o corpo em total extensão. Puxar o corpo para cima até que a linha do queixo passe a linha da barra e voltar à posição inicial. BAR MUSCLE UP: Pendurado na estrutura com o corpo em total extensão. Puxar o corpo até que este passe para cima da barra em que esta fica na linha da cintura com os cotovelos em extensão.

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Fonte: Manuel Teixeira - Personal Trainer / Fitness Hut Oeiras Fotos: Liete Couto Quintal - LCQ Photography

HANDSTAND PUSH UP: Em posição de pino com o corpo em total extensão. Dobrar os cotovelos até que o topo da cabeça toque no chão e voltar à posição inicial. PISTOL SQUAT: Começar com o apoio em apenas uma perna e esta em total extensão. Agachar com apenas uma perna até que a linha da anca ultrapasse a linha do joelho e voltar à posição inicial sem pousar a outra perna ou pé no chão. Fazer de forma alternada.


• COMER BEM PARA ENGRAVIDAR• COMO A ALIMENTAÇÃO PODE INTERFERIR NA FERTILIDADE

Este tema não podia ser mais relevante neste mês que é o da Mãe, a maternidade é das coisas mais significativas na nossa vida. Há muitos casos, porém, de infertilidade causada por problemas nutricionais, obesidade ou peso abaixo do normal. É preciso que fique muito claro que uma mulher ou homem que pretendam formar família devem cuidar excepcionalmente da sua saúde, a sua herança genética vai ser passada a um novo ser e quanto mais saudáveis os pais forem mais saudável será o filho.

QUANDO O OBJETIVO É AUMENTAR A FERTILIDADE É FUNDAMENTAL QUE SE ATINJA O PESO IDEAL! Além de o organismo recuperar o seu equilíbrio hormonal, outros pontos positivos são uma reeducação alimentar, que incluem a melhora do controle da pressão arterial e do nível de glicose do sangue, reduzindo o risco de diabetes gestacional. Atingir o peso ideal deveria ser obrigatório no tratamento de mulheres inférteis, não apenas para conseguir engravidar, mas principalmente para preparar o organismo para receber e desenvolver um bébé saudável.

O excesso de peso no homem pode interferir na produção de espermatozoides, alterar algumas características do sêmen, afetar a função hormonal e levar à disfunção erétil.

COM ER BEM

Por Mariana Costa e a Dieta do Tipo de Corpo

É importante reforçar que peso corporal é consequência de hábitos alimentares, atividade física e influência genética. Não é o peso que define o estado nutricional do indivíduo, e mesmo com um peso normal pode haver problemas da função reprodutiva quando não se come bem. A dieta do tipo de corpo oferece as linhas de orientação para obter o seu equilíbrio corporal e maximizar os efeitos metabólicos dos alimentos. Uma mulher tipo tiroide (tendencia a ganhar gordura na barriga e apetite por doces) pode e deve aumentar o consumo de proteínas de forma a promover uma melhor sensibilidade á insulina pois está mais sujeita a desenvolver diabetes gestacional. Enquanto que uma mulher Adrenal ou gonadal (com peito grande ou ancas largas) deve evitar o consumo de gorduras saturadas para prevenir um aumento de peso muito elevado durante a gravidez.

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COM ER BEM

DICAS PARA MULHERES QUE BUSCAM ATINGIR UM PESO SAUDÁVEL PARA ENGRAVIDAR

DICAS PARA HOMENS QUE BUSCAM ATINGIR O PESO SAUDÁVEL

Mulheres com baixo peso ou excesso de peso que apresentam problemas de fertilidade devem realizar as seguintes modificações em seu hábito alimentar:

Conforme proposto para mulheres com infertilidade, a correção de peso e a aquisição de hábitos alimentares saudáveis são igualmente recomendadas para homens com capacidade reprodutiva reduzida. Também eles apresentam bons resultados na correção de desequilíbrios hormonais e carências nutricionais, com impacto positivo na fertilidade.

• Substituição de alimentos industrializados por alimentos frescos e naturais; • Correção da ingestão calórica de acordo com as necessidades diárias; • Determinação de nova rotina com planejamento alimentar diário; • Redução do consumo de alimentos fontes de cafeína (café,coca-cola) • Refeições a cada três horas, fazendo até oito por dia, sendo a última três horas antes de dormir; • Priorização de alimentos lácteos com baixo teor de gorduras; • Introdução de frutas, verduras e legumes diariamente; • Adequação do consumo de gorduras totais de boa qualidade, como o azeite, óleo de côco, Ghee, abacate,etc… • Substituição de carboidratos refinados (brancos) por carboidratos complexos (integrais); • Redução do consumo de enchidos, enlatados ou ultraprocessados, devido à ausência de nutrientes e ao excesso de sódio e gorduras em suas composições; • Prática regular de atividade física;

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A melhor forma de prevenir o desenvolvimento de qualquer tipo de carência ou excesso nutricional ainda é por meio de uma dieta equilibrada, distribuída ao longo do dia e que contenha alimentos de todos os grupos, com a maior variedade possível.


• Talvez o passo mais importante de todos: evite os alimentos industrializados. Eles possuem alto teor calórico, excesso de sódio, gorduras, corantes, e conservantes. Além disso, são pobres em vitaminas, fibras e minerais. Alimentos industrializados são bons para a indústria, não para você. • Use somente gorduras de boa qualidade, à base de óleos vegetais, como o azeite, óleo de côco, ghee, abacate e frutos secos. • Prefira carnes magras e peixes para compor suas refeições principais. • Substitua os carboidratos refinados pelos complexos, ou seja, carboidratos brancos pelos integrais. Além de possuírem fibras, esses alimentos possuem seus nutrientes preservados quando comparados com aqueles que passaram por um processo de refinamento.

É um facto indiscutível que os hábitos saudáveis permitem ao organismo um funcionamento melhor. Não há doença crônica como diabetes, hipertensão, depressão, asma, bronquite ou doença renal que não se torne menos intensa com a adoção de hábitos de vida saudáveis. A verdade é que os bons hábitos de vida trazem e preservam a saúde. Por isso, cuide da sua alimentação, da qualidade do seu sono e faça exercício físico. Para ser boa mãe ou pai é preciso primeiro tratar de si…

COM ER BEM

A reeducação alimentar é uma das formas mais eficientes e seguras não apenas na prevenção, mas também na recuperação desses desajustes nutricionais, e os passos a serem seguidos são mais fáceis do que você imagina.

E NÃO SE ESQUEÇA - A PALAVRA CHAVE É MODERAÇÃO! É O EQUILÍBRIO QUE NOS LEVA AO PESO IDEAL E A UMA SAÚDE SEM LIMITES!

• Garanta a ingestão diária de frutas, verduras e legumes frescos. • Prefira água. Refrigerantes adoçados devem ser evitados sempre. • Prefira leite e derivados magros e, sempre que possível, orgânicos. • Procure atingir seu peso saudável. Se você necessita de ajuda profissional para o ajudar nessa tarefa, não hesite em procurála. • Em casos de sedentarismo, inicie a prática regular de qualquer atividade física.

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A S MIN HA S CRÓNICA S 32

• INFERTILIDADE • REQUISITOS PARA SER PAIS A infertilidade atinge cerca de 15 a 20% dos casais portugueses em idade reprodutiva, idade considerada abaixo dos quarenta anos, mas será que depois dela os casais deixam de ter direito a um acompanhamento clínico por estarem “fora da validade”? É preciso ter perfeita noção dos riscos inerente a uma gravidez depois dos quarenta anos, mas também é importante promover a sensibilidade para as particularidades de cada história, de cada casal, de cada mulher.

SABER AS POSSÍVEIS CAUSAS OU MESMO UM TRATAMENTO PARA REVERTER A INFERTILIDADE DEVERIA SER UM DIREITO ASSISTIDO A TODOS OS CASAIS, MESMO AO QUE JÁ ESTÃO FORA DA IDADE REPRODUTIVA. Muitas das vezes descobrir esse diagnóstico faz parte de um processo muito mais profundo do que ser simplesmente pais, porque esse papel é muito mais do que um estatuto assumido em sociedade, é uma dávida suprema que na incapacidade de a atingir, quando é por vontade, traz dores profundas que, por vezes, demoram anos a sarar e não deveria ser calendarizada com limites de assistência médica especializada. Julgo que deveria era reunir uma equipa multidisciplinar de forma a dar o apoio necessário a toda essa dor prolongada e profunda.


As estatísticas relevam que os jovens ficam muitos mais anos na casa dos pais, que o investimento na formação académica, a precariedade laboral que os esperam à saída da faculdade erguem verdadeiras provas de fogo que talvez, ultrapassem a idade reprodutiva. Igualmente, existem outras relações que aparecem depois de um divórcio, que pode tardar a maternidade ou a prolongar para além da dita idade reprodutiva. E não menos importante, também é importante salientar que existe uma infertilidade secundária, depois do primeiro filho. Cessa o direito ao segundo, quando a mulher já tem quarenta anos?

A S MIN HA S CRÓNICA S

Também será importante levar em conta que hoje em dia, com as obrigações da sociedade, a conquista de um lugar no mundo profissional, o alcance da estabilidade financeira retarda o casamento, as relações e consequentemente, a formação de família.

São questões muito pertinentes, que nos convidam a pensar nas mudanças que seriam importantes implementar no nosso sistema de saúde. Não.

Texto: Sónia Machado Araújo

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CINEMA

•UM LUGAR SILENCIOSO• O SEGREDO PARA CALAR TODOS OS ESPECTADORES NUMA SALA DE CINEMA...

Se há algo de magnífico em “Um Lugar Silencioso” é a capacidade de manter uma sala de cinema com dezenas de espectadores em silêncio durante 90 minutos. Desde o momento em que começa o filme só se ouve um ruidoso silêncio na sala e nem as “horripilantes” pipocas e o seu famoso “crunch” se fazem ouvir. Vá temos direito a alguns gritos e alguns saltos nas cadeiras. Parece que todos ficamos mudos e agarrados à poltrona. Ninguém quer ser a próxima vítima dos monstros “ouvidos de tísico”. O filme parte de excelentes premissas. A raça humana está ameaçada por criaturas que são atraídas pelo som. Aqui cai bem a expressão “o silêncio é de ouro”, só que neste caso o silêncio é sinónimo de sobrevivência. Numa quinta, uma família tenta sobreviver e encontrar de uma forma silenciosa a salvação.

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Há quase 500 dias sitiados esta família já sabe como não despertar as terríveis criaturas que ameaçam a raça humana. Mas qualquer ruído acidental pode fazer mudar esta “paz” em momentos. Com monstros que, além do seu particular aparelho auditivo, podiam bem ser réplicas dos demogorgon de “Stranger Things” ou os monstros de Resident Evil, fica a sensação de alguma preguiça na hora da sua concepção. Um filme que vale mais pela atmosfera que criaram à sua volta do que propriamente pelo resultado final.


TOP E FLOP

MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO

VINGADORES: GUERRA DO INFINITO

(3 DE JUNHO) Nesta nova aventura jurássica Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) regressam ao parque temático e resort de luxo Mundo Jurássico. O vulcão da Ilha Nublar voltou à actividade e ameaça além da destruição da ilha também a extinção dos dinossauros que lutam pela sobrevivência na selva. Uma missão para os resgatar traz os nossos heróis de volta.

COM AMOR SIMON (21 DE JUNHO) Com 16 anos e ainda no armário Simon vai viver, certamente, um dos mais marcantes desafios da sua vida. Entre revelar uma forma de contar à sua família e aos seus amigos a sua orientação sexual e descobrir quem é o misterioso colega de escola que com ele também partilha o mesmo segredo.

Os recordes não páram de cair com o novo filme que reúne o maior número de super-heróis de sempre no ecrã. O novo filme dos estúdios da Marvel tornouse no mais rápido a atingir a marca de 1000 milhões de dólares de faturação, mesmo sem ter estreado na China. Também no primeiro fim-de-semana o filme conseguiu bater o recorde de Star Wars: Despertar da Força ao amealhar mais de 250 milhões de dólares.

CINEMA

ESTREIAS JUNHO

RAMPAGE: FORA DE CONTROLO Uma tentativa falhada de passagem dos videojogos para os cinemas poderia ser simplesmente o resumo deste filme. Sem grande história e conteúdo de relevo (salve os momentos cómicos de Dwayne “Rock” Johnson) são os combates entre um gorila, um lagarto e um lobo gigantes que dominam Rampage. Muitos efeitos especiais e muito pouco sumo...fast-food cinema!

OS INCRÍVEIS 2 A família de super-heróis mais animada está de volta ao ecrãs para novas aventuras. Quando Helen é chamada para voltar ao activo cabe a Bob a função de dar conta das lides domésticas e de tratar Violet, Dash e o bebé Jack que começam a descobrir os seus super-poderes. Texto: Tiago Vaz Osório

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D E D ENTRO PA RA FORA 36

•UM FILHO NASCIDO DO CORAÇÃO• A HISTÓRIA DE MARIA E DA ADOPÇÃO DE TOMÁS Quando um sonho de vida se prova impossível, torna-se importante encontrar outros caminhos que tragam a felicidade.

ERA ALGO QUE A SENHORA E O SEU MARIDO TINHAM NOS PLANOS?

A solução que encontraram foi a adopção, fique a saber como um casal lutou por um filho, que nasceu do coração e não do útero da sua mãe.

Sim, era. Era algo que realmente queríamos. Não desistimos, foram anos de tentativas e anos de tratamento até surgir a possibilidade de adoptar. Quando adoptámos o Tomás, eu fui à Maternidade Alfredo da Costa, onde ainda estava a fazer o tratamento e levei o Tomás comigo. Ficaram todos muito admirados quando me viram chegar com um bebé. Comuniquei à equipa que me tinha seguido ao longo dos anos que tinha adoptado, e eles ficaram muito contentes por mim e propuseram-me continuar o tratamento. Recusei-me por simples razões: a minha idade, tinha 37 anos, a caminho de 38, e queria usufruir dos momentos de maternidade o mais intensamente possível.

QUANDO DESCOBRIU QUE NÃO PODIA TER FILHOS BIOLÓGICOS?

DURANTE QUANTO TEMPO TENTARAM?

Fui descobrindo lentamente, eu e o meu marido fomos tentando conceber, sem sucesso e começamos a fazer tratamentos para podermos ter filhos biológicos. Quando se tornou complicado, pensámos na adopção, mas continuámos os tratamentos, pensei que o primeiro método que funcionasse, seria como teria o meu filho. Após catorze anos de tratamento, já estava desmotivada para com ele.

Catorze anos. Tinha 37 anos e ainda tentávamos, ainda estávamos em tratamentos, e fizemos testes. As tentativas eram tantas que se tornou uma carga psicológica todo o processo de tentar, esperar que uma gravidez surgisse, sempre sem sucesso.

Maria Santos casou-se aos 22, viu os irmãos a dar-lhe sobrinhos e pensou ter os seus próprios descendentes. Ela e o marido, Alfredo, começaram poucos anos depois a tentar gerar um filho biológico, mas após anos de tentativas, perceberam que algo poderia não estar a funcionar como pretendiam. Foram feitos testes, os que existiam há pouco menos de 30 anos, e foi aí que descobriram que, como casal, eram inférteis.


Fizemos alguns exames para descobrir se havia alguma anomalia. Em princípio estava tudo bem, no entanto, descobrimos que não podíamos conceber naturalmente porque os espermatozóides do meu marido tinham problemas de mobilidade e pouco tempo de vida, pelo que não fecundavam os óvulos por si. Ali não havia nada a fazer, os espermatozóides não faziam o seu trabalho. COMO FOI A REVELAÇÃO DOS RESULTADOS? Como já estava preparada psicologicamente para a adopção, não recebi muito mal a notícia. Foi como se tivesse fechado uma porta, mas tivesse uma janela a abrir. É por isso que nunca se deve desistir, porque há sempre uma esperança. As pessoas têm de ser persistentes e lutar por aquilo que querem, de que necessitam, mas tem de ser uma luta mesmo feroz porque não se deve desistir à primeira tentativa,

ou à segunda ou à terceira. Eu desisti já muitas tentativas depois e não desisti completamente, porque optei pela adopção. Poderia ter-me resignado, o que muitos casais fazem. Eu não. Eu tentei realizar-me como mãe através de algo que toda a gente poderá vir a fazer. É preciso ter muito amor para dar, porque as pessoas podem conseguir. Há muitas crianças que precisam de um carinho, de um lar.

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QUE TESTES FIZERAM E QUE RESULTADOS OBTIVERAM?

QUE OPÇÕES CONSIDERARAM? Fizemos várias tentativas de fertilização in vitro, mas com poucos óvulos e não pegaram. Eu fiquei desmotivada porque os tratamentos eram muito dolorosos, quer a nível físico, quer a nível psicológico. Psicologicamente aquilo é arrasador. Fazem o transplante dos embriões e depois há aquele compasso de espera para ver se estava ou não grávida, e são esses dias que consomem a alma por dentro porque existe a incerteza, a espera, fazer os testes de gravidez… É complicado. Depois, quando se perde um embrião uma pessoa fica de rastos. A opção que havia na altura era a fertilização in vitro, foi a única que tentámos.

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COMO VEIO A IDEIA DE ADOPTAR? Uns amigos que tínhamos na altura tinham adoptado uma criança. Tinham um menino, e contaram-nos que o tinham adoptado. Eu tentei informar-me através deles o máximo possível sobre o processo de adopção de uma criança. Eles contaram a história deles, e eu decidi fazer exactamente o que eles tinham feito. EM QUE CONSISTIU O PROCESSO? Em 1994 fui buscar os papéis a preencher para fazer o pedido, inscrevi-me e envieios pelo correio para uma instituição. Passados quatro ou cinco meses, eu e o meu marido fomos chamados para ser entrevistados por uma assistente social. Após a entrevista inicial, foi feita uma entrevista também em minha casa para que ficassem a conhecer as condições das instalações para onde a criança iria, esperámos e fomos seleccionados. Não chegou a um ano de espera até que chegou a notícia que iriamos ter uma criança, dez dias antes de a receber. Lembro-me que foi a uma sexta-feira, e nesse domingo mobilizámos a família toda para irmos às compras. Fomos então a um centro comercial e gastámos 150 ou 200 contos – isto aconteceu há 23 anos – para comprarmos tudo: a cama, a banheira, o porta-bebés, a cadeirinha para o carro, as roupas… Quando o Tomás nos foi entregue, foi-nos dado o cartão de nascimento com as informações do seu nascimento, data, horas... Sou eu quem tem o livro de nascimento dele, não foi entregue à mãe biológica. TINHAM ALGUM PARÂMETRO PARA A ADOPÇÃO DA CRIANÇA?

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com 4 ou 5 anos e 6 e 7, que também se podem educar. Precisam de muito carinho. Não deve haver preconceito e não se deve adoptar apenas bebés. Mesmo que me fosse entregue uma criança de 4 anos, eu não me importava.

Eu tive sorte porque me foi entregue uma criança muito pequenina e eu moldei-a à minha família, mas também há crianças

Não foi uma escolha nossa que nos fosse entregue um bebé. Quando nos inscrevemos indicámos que realmente preferíamos um bebé, mas não nos importávamos se viesse uma criança mais velha.


Lembro-me que foram meses. No fim de Janeiro recebi a notícia que o menino viria para nós, no dia 8 de Fevereiro fomos

COMO FOI RECEBER A NOTÍCIA QUE O VOSSO FILHO ESTAVA A CAMINHO? Foi quase como se tivéssemos ganho uma lotaria. Não tem explicação porque não há palavras para descrever o momento em que dizem que estamos prestes a realizar o nosso sonho e que estamos prestes a concretizar tudo o que pensávamos. O QUE SABIAM DO VOSSO FILHO, E DOS PAIS BIOLÓGICOS? O caso do Tomás foi um caso particular porque a mãe biológica quando o teve disse logo que o queria dar para adopção e que não iria voltar atrás na sua palavra. O que soubemos dela é que era uma jovem estudante que engravidou e os pais nunca chegaram a saber da gravidez. Fumava, mas não usava drogas. COMO FOI VER O VOSSO FILHO PELA PRIMEIRA VEZ?

buscar o Tomás. Foi a uma quarta-feira às seis da manhã, nunca me esqueço. O Tomás saiu da maternidade directamente para mim. Ele ficou a aguardar no hospital até que o pudéssemos ir buscar, não chegou a ir para a instituição.

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DURANTE QUANTO TEMPO ESPERARAM ATÉ RECEBEREM A LUZ VERDE?

Quando eu olhei para ele, tinha 22 dias, ou 23. O meu primeiro pensamento foi “Meu Deus, como é possível surgir uma empatia tão grande neste momento?” Olhei para aquela criança e agradeci a Deus por me ter dado um filho tão lindo. Creio que foi a mesma sensação que uma mãe biológica tem quando vê o filho que nasceu da sua barriga pela primeira vez. Eu amei o Tomás desde aquele primeiro momento, senti o instinto maternal a 100%. Foi como se uma luz se acendesse dentro de mim que não se consegue explicar. COMO REAGIRAM AS PESSOAS PRÓXIMAS? Reagiram com grande euforia, ajudaram bastante nas compras para o bebé, dividimo-nos para que pudéssemos escolher tudo. Esta procura pelo enxoval

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do bebé envolveu uma das minhas irmãs e o marido, que viriam a ser os padrinhos do menino, alguns dos meus sobrinhos… toda a gente que estava próxima colaborou para que conseguíssemos comprar tudo. Depois foi a montagem das coisas, como a cama e o quarto em si, fazer os preparativos para a chegada do bebé. Toda a gente reagiu muito bem. Foi uma festa, um corrupio de pessoas a caminhar para a minha casa para o visitarem, recebi imensos presentes de família, amigos, clientes… Tinha médicos amigos que me apoiaram imenso. Lembrome que quando tinha dúvidas, quando o Tomás tinha cólicas, por exemplo, eu telefonava-lhes e esses médicos explicavam-me o que eu tinha de fazer. Davam-me conselhos. Foi espectacular, foi um apoio muito grande. POR QUE DECIDIRAM CESSAR COM OS TRATAMENTOS DE FERTILIDADE? Um tratamento daqueles requer muita energia, que eu dispus-me a empregar ao longo dos anos. Isso mudou quando o meu filho chegou, decidi que queria estar presente para ele e concentrar-me nele, não estava disposta a gastar mais tempo nos tratamentos. Queria viver a maternidade com o Tomás o mais presente possível. Naquele momento encontrava-me satisfeita, preenchida, não queria mudar isso. Recusei-me a continuar o tratamento, naquele momento estava fora de questão. Disseram-me que se reconsiderasse poderia voltar a dirigir-me lá, mas pensei que mesmo que continuasse com os tratamentos, seriam 4 meses de tratamento, depois os 9 meses de gestação se realmente ficasse grávida. Passaria mais de um ano até que pudesse surgir o segundo filho. Comecei a pensar que um dia teria de confrontar o meu filho biológico e o meu filho adoptado com as formas como entraram na família,

o que poderia gerar uma rivalidade ou preconceito entre eles. Decidi, então, não continuar com as tentativas de fertilização. O VOSSO CASO CONTINUOU A SER AVALIADO DURANTE QUANTO TEMPO, E COMO? O nosso caso ficou a ser avaliado durante seis meses. De dois em dois meses, levei-o à instituição para ser avaliado e ao final do sexto mês fui ao Tribunal para conseguir a adopção plena, porque a mãe biológica teve seis meses para poder reconsiderar a sua decisão. A adopção plena foi-me concedida, deram-me uma cédula para conseguir registar a certidão do Tomás em meu nome e no do meu marido, o que veio a acontecer passados 8 ou 9 meses de ele chegar. Retiraram o nome que ele tinha e pusemos o nome que eu escolhi. COM QUE IDADE LHE CONTARAM QUE ERA ADOPTADO, E COMO? Não me lembro bem com que idade foi porque não se diz a uma criança de 4 ou 5 anos que ela é adoptada, não acho que devam ser essas as palavras a serem empregues. Eu fui inventando uma história em que eu tinha alguns problemas e não conseguia ter filhos da minha barriga e então uma senhora muito minha amiga disse para eu não ficar triste porque ia ter um filho e iriamos conversar e eu iria ficar com esse filho. Com o passar do tempo fui acrescentando coisas à história e fui gerando pouco a pouco a conversa, até que por volta dos 10 ou 12 anos, idade em que ele já tinha noção do que era a palavra adopção, falei abertamente. COMO REAGIU ELE? Ele não foi apanhado desprevenido e eu tentei informa-lo o máximo que pude do que era uma adopção e ele foi


CONSIDERA QUE, POR SER UM FILHO DO CORAÇÃO, TRATA-O DE MANEIRA DIFERENTE DO QUE SE FOSSE UM FILHO BIOLÓGICO? Não. No fundo acho que até me esqueço que o Tomás é adoptado. Eu gosto tanto do meu filho que sinto que ele nasceu de mim, que não o adoptei. Torna-se num pormenor que passa ao lado. Ao crescer diziam que ele era parecido connosco. Eu acredito que uma criança adquire gestos e expressões de quem a cria, e isso fá-la parecida com essa pessoa. REPARARAM EM ALGUMA INSEGURANÇA DA PARTE DELE POR SER ADOPTADO OU PRECONCEITOS POR PARTE DE OUTREM? Quando a preconceitos, nunca me apercebi. Inseguranças… Não sei. Eu tento perceber se sim ou não mas nunca cheguei a descobrir. Ele nunca mo disse. Ofereci-lhe ajuda psicológica, pedi-lhe a opinião sobre ele precisar ou não, e ele disse que não.

TER ADOPTADO O SEU FILHO FAZ COM QUE VEJA AS CRIANÇAS QUE ESTÃO EM INSTITUIÇÕES DE OUTRA FORMA? Sim, tenho pena que não haja mais gente a tomar a decisão de adoptar quando existem tantas crianças a precisar de um lar e de carinho. É A FAVOR DA ADOPÇÃO POR CASAIS HOMOAFECTIVOS? Sou, porque é preferível a criança ter carinho do que não ter. Ter dois pais ou duas mães é igual a quando têm pais de géneros diferentes. QUE CONSELHOS TEM PARA CASAIS QUE PRETENDEM ADOPTAR? Lutem muito para o conseguirem, porque se tentarem muito, conseguem. Maria tem agora 59 anos, e Tomás 23. Em conjunto com Alfredo são uma família unida e feliz, como qualquer outra. Esta é uma história de persistência, de realização de um sonho, de força e, sobretudo, de muito amor. As soluções para casais com problemas reprodutivos expandiram-se ao longo dos anos, no entanto, Maria gostaria que houvesse mais casais a optar pela adopção.

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percebendo que é algo normal. Ambos tivemos sorte. Ele diz que teve muita sorte em ter-me como mãe, o que eu retribuo dizendo que tive muita sorte em tê-lo como filho.

PENSARAM EM ADOPTAR MAIS CRIANÇAS? Não, já tinha 38 anos e a disponibilidade não era muita a nível profissional, então achei que já é uma dádiva ter o filho que tenho e ter condições para o criar.

Texto: Nadine Mussá

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•ENTREVISTAS• PAULO FAUSTINO Talvez o nome já vos seja familiar, Paulo Faustino foi o fundador da Escola Dinheiro e da de rede blogs educacionais Escolas +, blogs que em conjunto foram lidos por mais de 43 milhões de pessoas em todo o mundo. É ainda co-fundador da agência “Get Digital”, co-fundador do evento “Afiliados Brasil”, co-fundador do evento “Think Conference”, co-fundador do “Centro Terapêutico Habitus Zen”, co-fundador do restaurante “BOLD”, co-fundador da marca de relógios “Timeless Watches”, escritor, investidor e palestrante internacional. É reconhecido como um dos profissionais mais influentes na área do Marketing Digital em língua portuguesa, atualmente.

LUCIANO LARROSSA Começou por dar aulas de ténis aos 16 anos, assim continuou durante cerca de11 anos, mas estava longe do que realmente a vida lhe reservava. Luciano Larrossa, licenciado em jornalismo, é um dos maiores especialistas em Facebook Ads em língua portuguesa. Começou o seu percurso com anúncios de Facebook em 2012 e, deste então, tem trabalhado com várias empresas na gestão de campanhas. Responsável por gerir mais de meio milhão de euros em anúncios dos seus clientes ao longo dos últimos anos, tem dado inúmeras palestras sobre anúncios no Facebook tanto em Portugal como no Brasil. Foi, também, autor do primeiro ebook sobre Facebook Marketing escrito em língua portuguesa e do renomeado curso Facebook para Negócios. Já viu o seu trabalho referenciado em vários canais de mídia.


ENTREV ISTA TUDO COMEÇOU EM 2005, MAS HÁ UM MOMENTO NA VIDA DO PAULO QUE TUDO SE TORNOU CLARO SOBRE A POTÊNCIA DO MARKETING DIITAL. QUANDO FOI? Em 2008, quando criei o meu primeiro blogue - Fique rico.com - sobre marketing digital, falava-se muito em ganhar dinheiro online. Este blogue daria origem ao Escola de dinheiro - e foi nesta altura, em 2009, que percebi que o tema tinha pernas para andar. QUE TIPO DE PÚBLICO ERA ESSE QUE TINHA EMPRESAS ONLINE? Cada negócio atrai um público distinto, no meu caso, atraio profissionais de marketing ou pessoas que precisam entender, numa fase ainda embrionária, sobre o que é isto de marketing digital. Porém, o público online é o mesmo público que caminha pelo comércio físico.

de qualquer tipo de processo, porque no fim de tudo somos seres emocionais, de afetos. O vídeo já tem um papel importante nisto porque humaniza a pessoa por detrás do profissional. O conteúdo de vídeo funciona cada vez melhor, porque as pessoas se identificam com o profissional. A INTERNET VAI CONDICIONAR TODAS AS EMPRESAS, NO FUTURO, FAZENDO UMA SELEÇÃO NATURAL DE QUEM SOBREVIVE AO MERCADO? Esta nova geração vivem a experiência no digital, mas gostam muito de comprar no offline. Vivemos uma experiência multicanal. Vivemos o online, mas trabalhamos no offline e acredito que continuará sempre a funcionar, mesmo que em outros modelos. É um caminho cultural e entender que a nova geração já está como que programada a viver o digital quase de forma inata. Contrariamente á nossa geração que vem da era analógica.

PARA ONDE CAMINHAMOS? Caminhamos para a automatização de processos, inteligência artificial, robôs. Eu, pessoalmente, gosto da humanização

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ENTREV ISTA

AS REDES SOCIAIS ALGUM DIA PODERÃO SUBSTITUIR AS RELAÇÕES HUMANAS? CORREMOS ESSE RISCO? Hoje em dia muitas pessoas apaixonamse virtualmente, mas, ainda assim, não me parece que as plataformas substituam as relações humanas ou as pessoas. Continuamos a ser primitivos em muitos aspetos da nossa vida como nos desejos, carências e afetos. O online nunca irá conseguir suprimir isso. AS VOSSAS FORMAÇÕES SÃO DESEJADAS PELAS PESSOAS. ONDE RESIDE O PRINCIPAL OBJETIVO DA SUA PLANIFICAÇÃO? Tanto eu como o Luciano adoramos dar aulas e passar conhecimento. O que pretendemos com a formação é olhar olhos nos olhos as pessoas e melhor identificar as suas necessidades e dificuldades, fomentando este mercado, dando às pessoas um conhecimento

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mais técnico e prático para que possam sair e aplicar o que aprenderam. Apostamos na personalização e, no final, somos todos uma equipa. O MARKETING DIGITAL É MANIPULADOR DE MASSAS? Sim, no geral sim. Ele cria necessidades, desejos, de produto e serviços. ONDE TE PODEMOS ENCONTRAR? A nossa agência está em Leiria, mas nós trabalhamos essencialmente para fora de Leiria. Prestamos serviços de marketing digital muito focados em alta performance. Entregamos resultados concretos ao cliente. Inovamos no mercado onde a diferença nos chama.


ENTREV ISTA

EM 2010 DÁ-SE A TUA DESCOBERTA PELO MUNDO DOS BLOGUES. ERA UMA NECESSIDADE OU APENAS LAZER? Eu procurei aliar a minha dinâmica ao tempo. Gostava de ter liberdade e controlo sobre aquilo que fazia e o blogue dava-me isso. Comecei por ter um blogue onde ensinava as pesssoas a serem Freelancer, em qualquer área. Senti que tinha alguma coisa a ensinar sobre isto, com base na experiência que eu próprio tive enquanto jornalista freelancer. FOI AQUI QUE SURGIU A NECESSIDADE DE EXPLORAR O TEMA REDES SOCIAIS? Sim, eu senti que tinha que começar a estudar sobre isto para poder ensinar quem me seguia e lia a trabalhar com a nova oportunidade de mercado chamado redes sociais. Em 2011, comecei a estudar sobre o Facebook, numa altura que ninguém sabia muito bem o que isto era. Apostei todas as minhas fichas no facebook. DESCOBRISTE SOZINHO COMO POTENCIALIZAR ESTA FERRAMENTA. COMO É QUE FOI ESTA DESCOBERTA? Foi um desafio porque não havia conteúdo sobre isto. Apenas trocava ideias com duas ou três pessoas, mas, sobretudo, foi por tentativa e erro, O TEU LIVRO - FACEBOOK PARA NEGÓCIOS - LEVOU QUANTO TEMPO A GANHAR CORPO? Levei cerca de sete anos a reunir conteúdos, mas teve a sua primeira versão em 2012 como ebook. Em 24h vendi, nesta altura, 100 cópias através do blogue e em formato ebook (PDF). Em 2014, surge, então, a oportunidade de o editar através de uma editora e já conta com três edições.

TRABALHAS EM DUAS CULTURAS COMPLETAMENTE DISTINTAS: PORTUGAL E BRASIL. QUAIS AS MAIORES DIFERENÇAS QUE ENCONTRAS? Encontramos diferenças e dificuldades. O público diferente traz sempre dificuldades, mas, também, vantagens. A língua é um obstáculo para quem quer empreender lá, no entanto o mercado de marketing digital no Brasil está muito mais evoluído, muito mais à frente de qualquer país na Europa. COMO PENSAS QUE AS EMPRESAS SE POSICIONARÃO NO FUTURO EM RELAÇÃO À INTERNET? Não sou evangelista ao ponto de achar que todas as empresas precisarão estar na internet num futuro. Serve para 99% das empresas, mas para algumas não fará sentido. É preciso um equilíbrio entre o offline e o online, mas a era caminha para ser cada vez mais digital, mas as pessoas continuam a ser pessoas.

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ENTREV ISTA

ESSA ERA DE QUE FALAS ESTÁ A FABRICAR AS PESSOAS PARA UMA ÚNICA FORMA DE TRABALHO E RELAÇÕES ATRAVÉS DE UMA MANIPULAÇÃO DE NECESSIDADES? Todas as empresas sabem quais são os gatilhos mentais que nos fazem passar mais tempo nas redes, por isso, qualquer notificação de empatia oferece uma sensação de satisfação tão grande que é quase impossível o meio offline conseguir lutar de igual para igual. QUAL É O CONSELHO QUE DEIXAS AOS UTILIZADORES? É muito importante desligar-se de vez em quando. Sou um grande defensor da tecnologia, mas não acho que seja o único caminho. Desligar deixa-nos mais atentos ao tempo, sensações e a nós mesmos.

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COMO PODEMOS ADQUIRIR O TEU LIVRO? Através de todas as livrarias ou pelo meu site www.lucianolarrossa.com e estes vão autografados. QUEM PRECISAR DE TI, LUCIANO, COMO PODES AJUDAR? Podem inscrever-se nos nossos cursos online ou presenciais, Consultoria.


•AO VIRAR DA ESQUINA•

EM ALCÁCER DO SAL

Taberna 2 à Esquina, isto soa-lhe? Apresentamos-lhe uma marca gastronómica que existe há 2 anos e está implementada em Alcácer do Sal. O seu nascimento aconteceu mesmo antes de surgir a Taberna 2 à esquina propriamente dita e como é conhecida nos dias que correm. Os dois aventureiros do conceito, o António e o Hugo, já faziam, há 3 anos, as tasquinhas nas feiras locais e que eram criativamente chamadas de - Casa de Pasto. Nelas, produziam alguns petiscos e “tínhamos sempre tudo bem decorado a fazer valer o nosso Alentejo”, como refere António, sentindo, desde o início, que podiam fazer mais, muito mais. Por isso, meteram mãos à obra e decidiram arrancar para algo mais sério e edificar um lugar que, atualmente, não passa despercebido à gente local e turistas. O cliente, neste ramo de negócio, é, para eles, quem mais ordena e defendem que o segredo é saber educá-lo a aceitar as ideias que são implementadas, levando à risca a fidelização dos clientes como uma das suas máximas, sendo que a qualidade, tanto dos alimentos como da confeção e atendimento, é essencial para que isso aconteça.

“Havendo empenho e dedicação, o resto vem por acréscimo”, referiu o António ao longo da nossa visita. Se decidir almoçar ou jantar neste espaço, o forte são mesmo os petiscos, e dizemos-lhe que são vários. Desde o Rabo de Boi, Bochechas no Forno, Açorda de Amêijoas, Migas de Alheira, Massinha de Lambujinha, entre muitos outros. O difícil é escolher e ter barriga para todos eles. Com uma gestão de qualidade de tantos produtos diários, este local gastronómico só consegue o rigor que possui pela enorme flexibilidade e confiança na equipa com quem trabalha. Com um nome que pretendem ver crescer, não querem deixar de ser ambiciosos, mas com conta, peso e medida, pois acabaram de inaugurar um novo espaço junto há marginal, o Quanto Baste, cujo conceito é diferente da Taberna, virado para pratos do mar, mas que resulta do enorme amor que têm ao mundo gastronómico.

S E LO DE QUA LIDA DE

Contactos Rua Encosta do Castela nº 21 | Alcácer do Sal @taberna2aesquina | Ligar 265 613 060

Com clientes entre os 8 e os 80, o ambiente da Taberna é agradável, familiar e muito acolhedor. Ali, o melhor é chegar cedo, para garantir o seu lugar. Com um foco muito bem definido na seleção da qualidade e frescura dos alimentos, a Taberna tem um toque de Midas no seu sabor próprio e fabrico que toca a perfeição do paladar. A taberna 2 à esquina fica ao virar de uma esquina em Alcácer do Sal e vai enfeitiçá-lo.

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O S PEQU E N O S MA R QUES E S

• O DESENVOLVIMENTO

DA CRIANÇA NA PRIMEIRA E SEGUNDA INFÂNCIA•

O desenvolvimento da criança começa no momento da conceção e vai evoluindo ao longo dos anos, abrangendo aspetos neurológicos, cognitivos, afetivos, motores e percetivos. Pode-se estabelecer uma analogia entre o cérebro da criança e uma esponja capaz de absorver todas as experiências, sensações e emoções que vai experienciando ao longo do seu crescimento. Toda a experiência vivida pela criança contribuirá para a formação da sua personalidade no futuro. O desenvolvimento é um processo em constante evolução, que depende essencialmente da diferenciação do sistema nervoso central. No desenvolvimento há uma interação contínua da criança com o meio envolvente, ou seja, há uma interação com todos os estímulos que a rodeiam.

POR VEZES CONFUNDEM-SE OS TERMOS DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO, NO ENTANTO, ESTES TÊM SIGNIFICADOS MUITOS DIFERENTES. O “crescimento” diz respeito basicamente à esfera física; “desenvolvimento” está ligado ao âmbito cognitivo e psicossocial.

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Ao longo do desenvolvimento dão-se mudanças profundas no comportamento da criança, na aquisição das bases da sua personalidade e no desenvolvimento psicológico e social.

Apesar das aquisições da criança se processarem de uma forma uniforme e sequencial nas diferentes áreas, como por exemplo, primeiro ocorre o controlo encefálico, depois a capacidade de se sentar e posteriormente a aquisição da marcha - sendo esta a sequência correta e não podendo esta evolução ser de outra forma - cada criança é única e desenvolvese a um ritmo próprio. Tendo em conta as variáveis individuais, a criança pode ser influenciada pelo ambiente e pela cultura em que está inserida. O desenvolvimento é influenciado por fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Os primeiros incluem a carga genética herdada dos pais assim como tudo o que acontece durante a gravidez - FASE PRÉ-NATAL -, nomeadamente, malformações, infeções e consumos pela mãe; dificuldades na altura do parto - FASE PERINATAL -, que


Por outro lado, há evidências que demonstram que a falta de estímulos do meio ambiente pode provocar um atraso no amadurecimento das funções intelectuais, ou seja, é necessário que as condições ambientais sejam propícias para que o amadurecimento ocorra. O desenvolvimento revela mudanças qualitativas, tais como a aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar novas tarefas, progressivamente mais complexas, e com maior habilidade. As mudanças que se vão produzindo na criança ocorrem de forma gradual e sucedem-se em períodos contínuos que se vão sobrepondo. É importante que se respeite o desenvolvimento e a personalidade de cada criança, e mais importante ainda, que se entenda que cada criança possui uma idade própria para manifestar determinados comportamentos e aquisições. É igualmente fundamental que tanto a família como a escola respeitem as fases de desenvolvimento infantil e que não se tente avançar nenhuma das suas etapas. O desenvolvimento da criança pode-se dividir por faixa etária e, em primeira instância, dá-se a fase da Primeira Infância e depois a da Segunda Infância. Dentro destas fases pode-se falar em diferentes áreas tais como: • Motricidade Global; • Motricidade Fina; • Audição e Linguagem; • Comportamento e Adaptação Social

A Primeira Infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o 3º ano de vida de uma criança. Em cada faixa etária pode-se focar algumas habilidades que a criança é capaz de executar. Relativamente à criança dos 0 aos 12 meses, o recém-nascido é capaz de efetuar uma quantidade enorme de reações motoras que não dependem de aprendizagem ou treino, os reflexos primitivos vão dando lugar a reflexos mais controlados, o que vai permitir à criança ter um controle progressivo da cabeça, dos membros e do tronco. O bebé reage ao som quer através de um movimento reflexo de abrir os braços, quer ao virar a cabeça na direção da origem da fonte sonora ou mesmo interrompendo a sucção, caso o esteja a fazer. Já é capaz de levantar a cabeça sozinho durante alguns segundos, estando deitado de barriga para baixo. É capaz de fixar o olhar num alvo ou na face humana. Demonstra uma simetria dos movimentos. Entre o primeiro e o terceiro mês de vida já começa a demontrar um controle completo da cabeça: deitado de costas, levanta a cabeça durante vários segundos, deitado de barriga para baixo começa a elevar-se com apoio das mãos e dos braços e virando a cabeça. Deixa de haver necessidade de os pais segurarem a cabeça do bebé com a mão. O bebé brinca com as mãos , olhando para estas com interesse, agitandoas no ar. Nesta fase surge o chamado sorriso social, como resposta à interação com o adulto. Fixa e segue objetos principalmente os coloridos, brilhantes e sonoros. Inicia-se a fase das vocalizações -

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condicionam a oxigenação cerebral; e ainda, situações que podem se manifestar-se depois do nascimento - FASE PÓS-NATAL - e que afetam o cérebro, como infeções, doenças metabólicas, traumatismo e má nutrição.

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primeiramente o bebé emite sons, sendo estes fracos e isolados. Dos 3 aos 6 meses o bebé começa a sentar-se com apoio de almofadas, podendo por vezes ficar sem apoio, mas ainda não demonstrando reações de proteção lateral. Deitado de barriga para baixo faz apoio inicialmente nos antebraços e depois nas palmas das mãos. Começa a agarrar intencionalmente os objetos e agita-os, levando-os à boca como forma de exploração. As suas vocalizações já são mais fortes e consistentes, emite monossílabos mais variados e começa a emitar alguns sons vocais. Já dá gargalhadas, tem prazer no diálogo, dando resposta à interação com os adultos através de pequenos sons. Demonstra interesse pelo meio que o rodeia, gosta de brincar com outras pessoas, é mais expressivo e imita alguns movimentos e expressões faciais. Entre os 6 e os 9 meses o bebé senta-se já sem apoio. Arrasta-se, gatinha e aguenta-se de pé agarrado. Consegue agarrar um objeto em cada mão e se estiver a segurar num só objeto já o transfere de mão. Demonstra maior habilidade manual e capacidade de pinça fina. Faz repetição de sons mono e dissílabos variados, gostando de “conversar” e de interagir. Reage ao seu nome e começa a perceber o “não”. Já tem noção de permanência do objeto, procurando-o quando cai. Tem reação aos estranhos, uma vez que os distingue dos familiares, reage com choro quando deixa de ver o seu cuidador ou quando sai do seu colo.

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Entre os 9 e os 12 meses, o bebé consegue levantar-se sozinho e dá passos com ajuda. Consegue virar o tronco, quando está sentado, sem se desequilibrar. É capaz de manipular os objetos de várias formas e procura-os quando estão escondidos. Compreende ordens simples, inicia-se a fase das “gracinhas”, e pronuncia 1 a 3 palavras simples. Colabora nas brincadeiras com os adultos. Relativamente à criança dos 12 aos 24 meses, nota-se uma grande evolução nas suas capacidades e habilidades. Dos 12 aos 18 meses a criança já é capaz de andar sem apoio e é bastante “curiosa e exploradora”. Passa de decúbito dorsal a conseguir estar sentada com facilidade, procura e consegue demonstrar a sua independência. Faz torres de 2-3 cubos e aponta para os objetos que deseja. Demonstra interesse por livros de figuras, virando várias páginas de cada vez e já é capaz de dizer 5 a 10 palavras, no entanto, consegue compreender muitas mais. Ainda não sabe reagir adequadamente à frustração, reagindo, desta forma, com atitudes desadequadas.


É capaz de memorizar canções e lengalengas curtas. Compreende e executa duas ordens simples. Procura, demonstrar, cada vez, mais a sua independência colaborando nas rotinas diárias Gosta de brincar com outras crianças, mas ainda não partilha os brinquedos. Quanto à criança dos 2 aos 3 anos pode-se observar um aperfeiçoamento das suas habilidades. A criança é capaz de saltar, trepar, chutar a bola, pôr-se em bicos de pés e fazer apoio num só pé. É capaz de empilhar, encaixar, aparafusar e rasgar papel. Já faz pontes com 5 a 6 cubos. Come sozinha sem nenhuma ajuda e começa a vestir-se sozinha. A sua linguagem é mais clara e inteligível, constrói frases de 2 a 3 palavras e começa a fase do questionamento, faz muitas perguntas relativamente a tudo - é a chamada fase do “Porquê”. Já adequa as palavras às ações. Nesta fase brinca, efetivamente, com as outras crianças mas ainda não é capaz de partilhar. A criança desta idade começa a dar sentido aos seus desenhos, mesmo que sejam rabiscos e já classifica objetos segundo a sua forma e cor. Por esta altura dá-se início ao controlo diurno dos esfíncteres e, posteriormente, ao controlo noturno. Esta é a idade caraterística das birras pois a criança é, por norma, rebelde

e mandona, opondo-se frequentemente aos adultos, dizendo que “não” para demonstrar a sua independência. Relativamente à Segunda Infância que vai desde os 3 anos aos 6 anos dá-se uma evolução exponencial quer do desenvolvimento quer do crescimento da criança. E tal como na primeira infância pode-se observar algumas das competências que as crianças vão demonstrando. Dos 3 aos 4 anos a criança demonstra grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas com estabilidade, a andar de triciclo e já consegue andar em bicos dos pés. Já é capaz de se vestir e despir sozinho assim como comer sozinho com os talheres apropriados. Nesta fase de desenvolvimento a lateralidade começa a definir-se e há um aumento crescente da sua autonomia, independência e autoconfiança. A sua linguagem é do tipo infantil, a sua imaginação está ao “rubro” e já faz o jogo simbólico. Gosta de ouvir histórias e começa já a partilhar. Manifesta afeto quer pelos adultos, quer pelos pares, gosta de se integrar em atividades de grupo com as outras crianças e gosta de agradar os adultos que lhe são significativos.

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Dos 18 aos 24 meses a criança já é capaz de correr, subir e descer degraus. Consegue apanhar um objeto do chão sem cair. Já come sozinha. Faz torres de 6 cubos. Já distingue partes do seu próprio corpo. Associa 2 palavras para se expressar e é notório o aumento do seu vocabulário.

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Dos 4 aos 5 anos a criança demonstra um rápido desenvolvimento muscular, com grande atividade motora em que se nota um maior controle dos movimentos. Sobe e desce as escadas alternando os pés. Já se veste, despe, penteia e lava os dentes sem necessitar de ajuda. Detém uma capacidade de fala com uma clareza enorme, com um vocabulário bastante alargado, manifestando muito interesse pela linguagem. Demonstra prazer em reproduzir histórias, canções e lengalengas. Articula consoantes e vogais construindo frases bem estruturadas e sabe adjetivos e reconhece a negativa. Gosta de integrar-se em atividades e brincadeiras de grupo e já faz a distinção entre a fantasia e a realidade. Nesta fase começa a aprender a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro. Consegue desenhar a figura humana e reconhece praticamente as cores todas. Já sabe reconhecer padrões entre os objetos, compreende os conceitos de número e de espaço e compreende que os desenhos e símbolos podem representar objetos reais. Desenvolve cada vez mais a sua independência, autonomia e autoconfiança. Exibe muitos comportamentos desafiantes e opositores e procura testar o poder e os limites dos outros, no entanto, tem completa consciência do certo e do errado.

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Relativamente à criança dos 5 aos 6 anos, esta é capaz de fazer escalada, dança e andar de bicicleta. Assegura com autonomia a sua higiene, o seu vestir e despir. A lateralidade fica completamente definida nesta fase. Fala fluentemente e com uma correta articulação verbal, usando os pronomes e os tempos verbais. Por vezes, pode gaguejar, o que pode ser normal (se for transitório), uma vez que a linguagem não consegue acompanhar o pensamento e ainda por vezes por estar muito cansada ou nervosa. Domina conceitos temporais, espaciais e abstratos. Conhece as cores, os números e tem a capacidade de memorizar histórias e de repeti-las. É capaz de agrupar e ordenar objetos tendo em conta o tamanho. Já é capaz de esperar pela sua vez nas brincadeiras e é capaz de brincar apenas com uma criança ou com um grupo de crianças. Nesta fase a criança preocupa-se em agradar os adultos e demonstra maior sensibilidade relativamente às necessidades e sentimentos dos outros.

“A trajetória que uma criança percorre desde que começa a deixar de ser bebé (dependência total), até começar a se transformar em um ser mais independente e autónomo está relacionado tanto às condições biológicas, como aquelas proporcionadas pelo espaço familiar e social (escola), com o qual interage”. (SA)


Estes são os seguintes: SINAIS DE ALARME AOS 3 MESES: • Não segurar a cabeça; • Membros sempre tensos, mãos fechadas; • Não fixar, não seguir um objeto a um palmo; • Sobressaltar-se ao menor ruído; • Chorar ou tremer quando é tocado; • Não sorrir.

SINAIS DE ALARME AOS 12 MESES: • Não se tenta colocar ou mudar de pé; • Marcha sempre em bicos dos pés; • Exploração oral de objetos; • Não reconhece o nome; • Não vocaliza espontaneamente; • Não se interessa pelo ambiente. SINAIS DE ALARME AOS 2 ANOS: • Não andar; • Atirar fora os objetos; • Não compreende o que se lhe diz; • Não reconhece o nome; • Não emite palavras; • Não imita; • Não se interessa pelo ambiente. SINAIS DE ALARME AOS 5 ANOS: • Linguagem incompreensível; • Problemas de comportamento, socialização ou comunicação; • Ausência do controlo dos esfíncteres; • Regressão de alguma capacidade adquirida previamente.

SINAIS DE ALARME AOS 6 MESES: • Nunca segurar a cabeça; • Membros inferiores rígidos; • Não olhar nem agarrar objetos; • Não palrar nem reagir aos sons; • Irritável quando tocado; • Desinteresse pelo ambiente; • Permanência dos reflexos primitivos.

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Estas capacidades e habilidades que a criança vai adquirindo ao longo do seu desenvolvimento vão-se demonstrando mais ou menos nestas faixas etárias, uns mais cedo do que outros devido às suas caraterísticas individuais e à própria estimulação que o meio envolvente lhes proporciona - família e escola. No entanto, deve-se ter em conta que existem alguns sinais que devem ser tidos em conta, caso sejam visíveis ou observáveis, ao longo das diferentes faixas etárias e que devem servir de alerta quer para os pais, quer para os educadores, quer para os profissionais de saúde.

SINAIS DE ALARME AOS 9 MESES: • Não se senta; • Não consegue mudar de posição; • Não leva objetos à boca; • Estrabismo; • Não reage a sons; • Não vocaliza ou é de forma monótona; • Não imita, apático.

Texto: Olga Muro

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COLUNA S OCIA L

por Eduarda Andrino

•DESFILE•

MILCOLORES A casa Inspirafuror do empresário Carlos Madail e do designer António Coelho apresentou em formato exclusivo o desfile “MILCOLORES” para uma plateia de convidados, clientes e amigos que apreciaram a inteligente mistura da criatividade do estilista com um sortido fabuloso de tecidos autênticos e únicos da autoria de 3 pintores que se associaram a este desfile. Dos padrões geométricos e coloridos de Pedro Teles, as pinceladas rápidas e únicas de Lena Gal, passando pela exótica expressão artística de Isabel de Sousa, fez desta tarde um momento encantador. António Coelho é um criador igual a si mesmo, e o seu trabalho têm sempre muito glamour, sendo destinadas a mulheres que sabem bem o que querem. O Dj DiVenitto foi o responsável pela música do desfile. A cantora Liliana Martins cantou e encantou. A Adega Mor e a Casa Ermelinda Freitas receberam os convidados com a degustação dos seus vinhos tão prestigiados.

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Créditos: José António Marques – Visage Abel Dias


•GALA ADVS•

SUCESSOS “IN”TEMPORAIS ESGOTA SALÃO PRETO E PRATA DO CASINO ESTORIL

O espetáculo Sucessos “In” Temporais, produzido pela Up Music Talents, subiu ao palco do Salão Preto & Prata, esgotando pela segunda vez consecutiva esta glamourosa sala do Casino Estoril. A coreógrafa Vanessa Silva, coordenadora da academia de dança Vanessa Silva, surpreendeu mais uma vez o público, com um espetáculo que nos levou numa viagem mágica ao passado onde através da dança se recordaram temas que estão guardados na memória de todos nós.

COLUNA S OCIA L

por Eduarda Andrino

Várias classes de alunos da academia estiveram presentes interpretando estilos de danças diferentes com um guarda-roupa fantástico e impressionante pensado e criado por Vanessa Silva e as suas costureiras. Marco António e Cláudia dos Lucky Duckies e a cantora Nucha, juntaram-se também a este espetáculo, interpretando ao vivo alguns destes temas “In”Temporais. Créditos: José António Marques - Visage

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COLUNA S OCIA L

por Eduarda Andrino

•FIGURAS PÚBLICAS DESFILAM AO LADO DE RECLUSAS EM TIRES• Dia 26 de Abril, algumas das reclusas do E. Prisional de Tires foram modelos por um dia. A Gala INTEGRaRTE Tires 2018, foi o culminar do projecto social INTEGRaRTE desenvolvido pela Associação ART4LIFE com esta população reclusa nos últimos seis meses. O projecto permitiu cerca de 60 reclusas, beneficiarem de múltiplos tratamentos dentários, beneficiando ainda de sessões de coaching, aulas de dança, ginástica, tratamento de beleza e cuidados de cabelos. Ana Fernandes e João Serra Fernandes da Up Music Talents, mentores deste projecto são também membros fundadores da Associação ART4LIFE. A ideia nasceu em conversa com uma das suas artistas, Laura Azenha, com vista a oferecerem um espetáculo musical ao EPT. Ao projecto juntou-se a cantora e actriz Kiara Timas na direção de modelos, a Casa Inspirafuror, as criadoras Roselyn Silva e Iza Van. O desfile contou com a participação de modelos da Face Models e de Sara Santos e Ana Pedro Arriscado da CMTV, Anabela Teixeira, Paula Teixeira que desfilaram ao lado de doze reclusas.

56 Créditos: Pedro Estevens e Juvenal Candeias - Revista Inurban


• LUCKY

DUCKIES •

COMEMORAM 30 ANOS NO CAPITÓLIO

O renovado Capitólio recebeu no passado dia 27 de Abril o espetáculo comemorativo dos 30 anos de carreira dos Lucky Duckies. A carismática banda de Vintage Swing & Rock ’N’ Roll esgotou esta renovada sala do Parque Mayer num espetáculo produzido pela Up Music Talents no qual foram apresentadas versões de grandes clássicos misturados com temas originais que integram o seu mais recente trabalho “Na Língua de Camões”.

COLUNA S OCIA L

por Eduarda Andrino

A apresentação esteve a cargo de Júlio Isidro e Cristina Caras-Lindas, estando ainda presentes na plateia caras bem conhecidas como Nuno Rogeiro, Dina Aguiar, Fernando Correia, amigos e fans de longa data. Créditos: Pedro Estevens - Revista Inurban

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COLUNA S OCIA L

por Eduarda Andrino

• OLAVO

BILAC

25 ANOS DE CANÇÕES • Foi no mediático Ateneu Vila-franquense, que Olavo Bilac comemorou os seus 25 anos de canções e de percurso artístico. Uma sala repleta de fãs, amigos, família e admiradores viveram um momento mágico. Olavo Bilac apresentou um novo tema, entre outras músicas suas, Santos e Pecadores, Resistência, Rui Veloso, num reportório completamente personalizado ao estilo da sua voz e da sua maneira de ser. Sempre interagindo com o público, sensibilizou para a realidade que o mundo atravessa e apelou a introspeção de cada um para juntos fazermos um mundo melhor, sendo a música um bom veículo de inspiração. 25 Anos a cantar e a encantar gerações e gerações de pessoas, e este espetáculo foi só mais uma vez provas de que a sua musica e intemporal tal como a sua voz. A produção e organização é da Nop Agency. Créditos: Pedro Estevens - Revista Inurban

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My Pitbull Fashion Store é uma nova página no facebook de venda de roupa, sapatos e acessórios em formato online, onde podes encontrar as últimas tendências para senhora e, em breve, com muitas novidades para os homem.

NOVIDA DE

•MY PITBULL FASHION STORE•

Pretendemos trazer até aos nossos seguidores as melhores peças a preços muito acessíveis de forma a chegarmos a um maior número de clientes de diferentes faixas etárias. Nesta página, podes encontrar ideias de total looks para o teu dia a dia, para uma festa na praia ou mesmo para um simples passeio no campo. Melhor, podes adquirir esses looks e caminhares deslumbrante para qualquer sítio que vás. Para além da roupa que podes comprar, tens ainda conselhos de beleza, ideias para maquilhagens, últimas tendências em roupa, cabelo, unhas, cores e peças chave para a estação, sítios que podes visitar e até podes mesmo pedir ajuda em alguma dúvida que tenhas, seja ela qual for, basta clicar no botão “enviar mensagem”. Parece magnífico, não é? E é mesmo, pretendemos que o nosso atendimento seja super personalizado de modo a que te sintas “em casa” e que fiques feliz por comprares na nossa loja.

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NOVIDA DE

A nossa loja, todos os meses, trará até ti, através da INURBAN, três outfits e uma breve explicação de como usar cada peça, em que formatos de corpo assentam melhor, padrões, cores e material de que são feitos, que acessórios aplicar. Nesta edição, há um outfit masculino e dois femininos. Em primeiro, queremos mostrar esta nossa t-shirt masculina (imagem da página anterior) que existe em duas cores: verde garrafa e preto, com estilo “Street Style”, como são escuras, são ótimas, principalmente para os homens que têm alguma gordura localizada na zona abdominal, pois as cores escuras possuem um poder adelgaçante. Normalmente, este estilo de t-shirt é usado com calças com alguns apliques como tachas ou uns ligeiros rasgões ou até mesmo com o efeito envelhecido. Mas claro, também pode ser usado com uma calça lisa. De seguida apresentamos um vestido com estilo hippie chic. Este vestido super versátil pode ser usado com uma variedade infinita de acessórios e calçado, dependendo para que ocasião é utilizado. A sua cor bordeaux, e o seu decote subtil em “V”, torna-o um vestido ótimo, por exemplo, para o teu emprego. É uma peça fresca, leve e fluída, confortável para os dias de verão.

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Acede a página no Facebook e deixa o teu like https://www.facebook.com/Pitbull. fashion.store/

NOVIDA DE

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OU My_pitbull_fashion_store No Instagram e faz o teu follow Estamos a tua espera, e garanto-te vais adorar!

O ultimo outfit é um macacão estilo Romântico. Este macacão pode ser utilizado em várias ocasiões, tais como saídas românticas, passeios na praia, em jardins, festas de verão. A sua cor viva é aconselhada para pessoas morenas, pois traz ainda mais brilho às suas peles. Curto de peito, deve ser usado por meninas de copa pequena.

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A R MÁ RIO S EM CHAVE

•BRINCOS• Este Verão os brincos “mais são mais”, pode usar e abusar no tamanho dos brincos. Querem-se looks com brincos grandes! As grandes marcas apostaram para este verão brincos bem exuberantes, excêntricos e de grande ostentação. Coloridos, divertidos, com pedrarias, com missangas ou aplicação de franjas. Criar um look arrojado e com cor esse é o objectivo.

Por exemplo a marca Topshop apostou no exagero de brilho e cristais dos dois lados combinando ainda com um colar super extravagante parecendo mesmo que era uma peça só. Use e abuse neste verão em brincos ultra longos, coloridos e bem exagerados. Deixo alguns exemplos de brincos que pode comprar e usar em diferentes ocasiões e adapta-los em diversos look. TOPSHOP

Podemos adaptar os brincos com uma ida a praia ou um look mais informal. Caso os brincos sejam bem coloridos combinei os com roupas em tons neutros e nudez! Se usar uma maxi brinco não abuse nos restantes acessórios. Osklen, Burberry, Topshop e Marc Jacobs são marcas que apostaram para este verão em maxi brincos. A palavra de ordem: comprimento. Os brincos que desfilaram vão para além do ombro, bem compridos.

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Na passarela a marca Burberry, apareceu com o maxi brinco de pedraria só apenas de um dos lados, em contraste com bonés e peças mais casuais e desportivas. Uma bonita combinação de look para as mais fashionistas.

BURBERRY


TOPSHOP

Visite nos e conheça todas as opções que temos de brincos para complementar os seus looks.

A R MÁ RIO S EM CHAVE

MARC JACOBS

Pode nos encontrar na loja online através do facebook e Instagram ou loja física situada em Chaves. https://www.facebook.com/armariosemchaveforman/?fref=ts

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S E LO DE QUA LIDA DE

• UMA

PÉROLA A BEIJAR

A RIA DE ALCÁCER DO SAL • O Valentina Place existe como alojamento local desde 2016 na cidade de Alcácer do Sal. Inicialmente, e porque o rio transmite uma sensação de paz, o espaço escolhido para a sua implementação foi a marginal e com um objetivo primário de ser um Centro de Estética. Mas a vida trocou-lhe as voltas e o que irão conhecer a seguir, vai convencer-vos a lá querer ficar. Em conversa com o seu administrador, a revista Inurban descobriu uma pérola em Alcácer do Sal COMO SURGIU A IDEIA DO SEU CONCEITO? Procuramos durante cerca de dois anos, até nos aparecer este edifício. Depois de várias negociações, que não foram pacíficas, pois os proprietários dos prédios devolutos acham que ter um imóvel, mesmo a cair de velho, é o mesmo que ter a galinha dos ovos de ouro, fechamos o negócio e arregaçamos as mangas. Só posteriormente, concluímos que o espaço era grande demais para um simples centro de estética, pelo que depois de várias hipóteses, surgiu então a ideia do alojamento local. O CLIENTE, NESTE RAMO DE NEGÓCIO, É O VOSSO FOCO E É PARA ELE QUE EXISTEM.

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Sem dúvida. Temos sempre presente que os hóspedes são pessoas viajadas, logo

com um know-how enriquecido, pelo que tentamos não defraudar as expectativas. COMO SE CONSEGUE EXPANDIR O NEGÓCIO NUMA ÉPOCA COM TANTA VARIEDADE DE OFERTA? O Valentina Place foi concebido exclusivamente para os clientes e apostou-se, sobretudo, numa reconstrução moderna, de aspecto clean e funcional, de modo a cativar os hóspedes. QUAL É O SEGREDO DO SUCESSO? Tudo é feito a pensar no bem estar dos hóspedes. Queremos que que desfrutem dos dias de merecido lazer, preocupamo-nos com eles e estamos sempre a seu lado se por ventura algo de menos bom lhes acontecer, somos pessoa a quem se recorre durante a estadia, seja de dia ou de noite. ALCÁCER DO SAL É UM BOM DESTINO PARA QUEM? Alcácer é um bom destino para os mais variados tipos de pessoas. Para aquelas que querem aproveitar uns dias de laser, para quem não conhece e quer apenas visitar, para a observação de aves ou, simplesmente, dar um mergulho numa das mais belas praias de Portugal. Temos uma paisagem maravilhosa, temos as praias da Comporta e Tróia a dois passos, um ícone mundial, temos boa gastronomia e doçaria, monumentos e igrejas para visitar e gentes bastante amistosas.


O ValentinaPlace apenas ambiciona manter o mesmo nível durante vários anos. Continuar a ter muitos hóspedes, primando pela diferença, para que estes saiam de Alcácer com boa impressão e, acima de tudo, que voltem ou que recomendem, como tem acontecido. QUAL O CLIENTE IDEAL? Para nós o cliente ideal é aquele que usufrui do ValentinaPlace como se estivesse a usufruir da sua casa, que desfrute, mas que, ao mesmo tempo, preserve, pois queremos que todos os hóspedes tenham a mesma experiência, não só os primeiros. COM TANTA POLÉMICA ATUAL SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TURISMO LOCAL, O VOSSO SERVIÇO OFERECE O QUÊ?

A GESTÃO DE QUALIDADE DOS VOSSOS SERVIÇOS SÓ SE CONSEGUE COM UMA ENORME FLEXIBILIDADE OU CONFIANÇA NA EQUIPA? Nem sempre é fácil conseguir-mos conciliar a nossa vida, tanto familiar como profissional de modo a manter-mos o elevado nível de qualidade que nos propusemos, uma vez que se trata de uma actividade secundária. Contudo fazemo-la com muito carinho e sem fazer contas ás horas despendidas, pois dá-nos imenso gozo o contacto com as pessoas, vindas dos diversos cantos do mundo, as diversas culturas e diferentes maneiras de estar.

S E LO DE QUA LIDA DE

QUAIS AS AMBIÇÕES FUTURAS DA MARCA?

O ValentinaPlace oferece, além de uma estadia, a confiança da marca AL, a garantia ao hóspede de um serviço personalizado 24h/dia, a transmissão do conhecimento local e uma experiência diferenciadora. COMO PODEM CONTACTAR-VOS? Podem-nos contactar-nos através dos números 961497400 / 964473735, do email valentinaplace.al@gmail.com ou da nossa página do facebook, bem como nos podem encontrar no mais diversos sites da especialidade.

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Te m a d a PRÓXIMA EDIÇÃO! N ão perca!

•O BOOM DO RAMO IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL•

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MANUELA PEREIRA | 910749747


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