patro perfeito Pandemia reinventa refeições nos meios de hospedagens e traz novas oportunidades para o setor Por Luiz Roberto Magrin Filho, CEO e presidente da Harus Um dos pilares essenciais do setor de hospitalidade no país, o segmento de Alimentos e Bebidas (A&B) sempre teve necessidades de gestão bastante complexas, seja na oferta do mix de produtos ou na reposição imediata de itens essenciais. A pandemia do coronavírus, contudo, exacerbou os desafios, exigindo mudanças na maneira de servir e criatividade dos empresários e gerentes de meios de hospedagem.
As novas necessidades ficaram evidentes logo no início da crise sanitária. Além de limitar a capacidade dos espaços, elevando a distância entre as mesas, a prioridade deveria ser reduzir o contato com os alimentos e entre as pessoas. Para oferecer maior comodidade e fazer com que seus convidados se sintam mais seguros, muitos têm optado por servir as refeições nos quartos. Outros adotaram o sistema de buffet assistido – em que o cliente é servido, mas não tem acesso direto aos alimentos.
No dia a dia do setor, a migração do buffet para a mesa ou para o quarto exige uma reestruturação da cozinha, dos serviços e, principalmente, da forma de preparo e apresentação das refeições. À frente da Harus, tenho acompanhado atentamente as movimentações no mercado de Alimentos desde 2013, quando decidimos fundar a Harus Food. Por meio de parcerias com as principais marcas do mercado de food service, fornecemos uma ampla gama de produtos para os meios de hospedagem, além de atender estabelecimentos como restaurantes, hospitais e clínicas – cuja demanda também vem crescendo. Trabalhamos ao lado de Júnior Alimentos, Le Petit, Homemade, Ísis, Vigor, Bauducco e Polleto Alimentos. E, nestes meses em que o setor ensaia uma retomada, pude perceber como as adaptações no modo de servir se refletiram na demanda por nossos produtos.
30 - Revista Hotéis & Restaurantes