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Exposição fotográfica: Apanhadoras de flores da Serra do Espinhaço
Exposição Fotográfica: Apanhadores de flores da Serra do Espinhaço
João Ripper
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As comunidades apanhadoras de flores sempre-viva da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, são, desde março de 2020, reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) como “Sistema de Patrimônio Agrícola de Importância Global”.
O título se deve ao trabalho ancestral de preservação ambiental, social e cultural destas comunidades. Foram contempladas as comunidades de Vargem do Inhaí, Mata dos Crioulos e Macados, em Diamantina; Pé de Serra e Lavras, em Buenópolis, e o povoado de Raiz, em Presidente Kubitschek. Agora as apanhadoras de flores fazem com que o Brasil passe a integrar o grupo de apenas 22 países que conquistaram esse reconhecimento. Na América Latina, Chile, Equador, Peru e México também possuem o título.
O fotógrafo João Ripper, que tem acompanhado e documentado esse processo, ressalta a importância de dar visibilidade e construir solidariedade para essas comunidades, formadas por quilombolas, colhedoras e colhedores de flores, agricultores e agricultoras: “as apanhadoras de flores, assim como outras populações tradicionais, têm sofrido muita violência e ameaças pela expansão do agronegócio”.
Homenageamos as apanhadoras de flores com essa exposição fotográfica de João Ripper, que é membro do Conselho da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e colabora com o livro Direitos Humanos no Brasil desde sua primeira edição em 2000. O vasto e belo trabalho de João Ripper documenta a resistência dos movimentos sociais, povos indígenas, quilombolas e camponeses em defesa dos direitos humanos e denuncia violações como trabalho infantil, trabalho escravo, brutalidade policial e violência urbana. O trabalho de Ripper tem como foco “colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos”.
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