visão internacional
o etanol nos
Opiniões
Estados Unidos Ethanol in the United States
O objetivo da primeira fase de nosso trabalho nos Estados Unidos era melhorar o reconhecimento do etanol feito de cana, criando um diferencial entre ele e os produzidos com outras matérias-primas, com foco nas leis federais e estaduais americanas. A segunda, a fase na qual estamos agora, é trabalhar para buscar a redução das barreiras tarifárias nos Estados Unidos sobre o nosso etanol, numa verdadeira batalha contra os subsídios e tarifas protecionistas. O mercado de gasolina americano é o maior do mundo, com um consumo atual da ordem de 520 bilhões de litros. O consumo de etanol representa 9% do consumo da gasolina, ou seja, quase 50 bilhões de litros – duas vezes mais que no Brasil –, já bem próximo do limite regulatório que é de 10%. O consumo e a produção de etanol subiram muito devido a três políticas. Primeira, entre 2004 e 2005, houve a redução do uso do MTBE, um aditivo oxigenante na gasolina considerado cancerígeno, criando um enorme mercado para o etanol. A segunda ocorreu quando a Unica já estava começando a entrar em campo nos Estados Unidos, ao surgir a política de mandato de consumo de etanol, o famoso RFS (do inglês, Renewable Fuel Standard), que estabeleceu que o país consumisse um montante anual crescente do produto, que, em 2022, deve chegar a 136 bilhões de litros. E a terceira foi a arbitragem do preço da gasolina, com o preço do etanol, quer seja de milho ou de cana, que se reduziu bastante. Partindo da dinâmica desse mercado, começamos o nosso trabalho na Unica, que teve duas fases bem definidas. A primeira, que já está quase completada, é a que chamaríamos de buscar o reconhecimento do etanol de cana. Iniciamos, procurando entender e trabalhar em cima do mandato federal de consumo mínimo de biocombustíveis, que envolve o etanol de milho, o etanol celulósico e os avançados – em que entra a cana de primeira geração, bem como o diesel renovável. Trabalhamos e conseguimos fazer com que a Agência de Proteção Ambiental americana comprovasse que o etanol de cana causa, nos Estados Unidos, uma redução de gás de efeito estufa (GEE) de, pelo menos,
The target of the initial phase of our work in the USA was to publicize knowledge of ethanol made from sugarcane, creating a distinguishing factor between it and the ethanol produced from other raw materials, while taking into consideration the federal and state laws of the USA. The second phase, in which we are now, is to seek to reduce the tariff barriers in the USA applicable to our ethanol, in what is truly a battle against subsidies and protectionist tariffs. The US gasoline market is the largest in the world, with current consumption in the magnitude of 520 billion liters. Ethanol consumption represents 9% of gasoline consumption, i.e., around 50 billion liters – twice as much as in Brazil –, already very close to the regulatory limit of 10%. Ethanol production and consumption have increased greatly, due to three policies. First, between 2004 and 2005, the reduction in the use of MTBE, an oxygenant additive to gasoline viewed as cancerous, creating a huge market for ethanol. Next, the second phase took place when UNICA was beginning to enter the field in the United States, and ethanol consumption became mandatory – the famous RFS (Renewable Fuel Standard) requirement, which determined that the country consume an increasing annual volume, expected to reach 136 billion liters in 2022. The third factor was arbitrating the gasoline price in light of the ethanol price, regardless of whether the ethanol is produced from corn or sugar, and which has been considerably reduced. Based on the dynamics of this market, we began our work at UNICA, and it consisted of two well-defined phases. The first, which has almost been concluded, is what one may refer to as seeking recognition for sugarcane ethanol. We started out, trying to understand and working according to the federal legislation mandating minimum consumption of biofuels, involving ethanol made from corn, cellulosic ethanol and advanced fuels – which is where first generation sugarcane comes onto the stage, as well as renewable diesel. We did our work and were able to get the EPA to attest that ethanol from sugarcane, in the United States, causes greenhouse gas (GHG) reductions of at least 61%, in comparison
" Temomissor. "
" Nossa estratégia é de exigir a competição. Queremos que o mercado, que deixa o petróleo do Oriente Médio entrar sem qualquer tarifa, reconheça os benefícios do etanol de cana e elimine a taxa de quase 30% sobre o etanol importado. "
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Joel Velasco Representante Chefe da Unica na América do Norte Chief Representative of UNICA in North America