Pequeno Dicionário de Artistas / Educadores no Brasil

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Pequeno Dicionário de Artistas/Educadores no Brasil TURMA ARTE EDUCAÇÃO PLE 2020 - EBA - UFRJ ORIENTAÇÃO PROFESSOR ALEXANDRE PALMA



Pequeno Dicionário de Artistas/Educadores no Brasil

Universidade Federal do Rio de Janeiro Período Letivo Especial Verbetes pesquisados pela Turma de Arte Educação no Período Letivo Especial

#arteeducacaoebapleufrj2020

2020


Equipe Orientação: Professor Alexandre Palma Artistas/Educadores autores e graduandos do Curso de Artes Plásticas e Desenho da Escola de Belas Artes da UFRJ: Região Centro Oeste: Dayane Barreto, Maria Giovanna e Raphael Tavares Região Nordeste: Paulo Ferreira da Silva Região Norte: Brenda Heinrich, Bruna Andrade, Debora Santos, Jecie Araújo, Juliana Trajano, Letícia Melo Bento, Maria Clara Machado, Priscilla Vailantes e Suzani Rodrigues Região Sudeste : Camila Neves, Charles Queiroz, Juliana Amieiro, Mei Maia, Samantha Félix e Mei Maia Região Sul: Kátia de Sant'anna, Márcia Baptista Dias Luiz, , Sônia Oliveira e Vanessa Martins Vianna Diagramação do E-Book: Jecie Araújo e Vanessa Martins Vianna Ilustrações Jécie Araújo e Maria Clara Machado(3 anos)


Apresentação da Proposta Este E-Book apresenta um elenco de pesquisas realizadas pelos estudantes da disciplina Arte Educação no Período Letivo Especial (PLE) instituído na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em virtude da pandemia mundial do COVID-19. Neste desafiador cenário, o Pequeno Dicionário de Artistas/Educadores no Brasil é um subsídio à reflexão acerca de duas ênfases que relacionam três vetores presentes na vida cultural de milhares de pessoas: o artista visual, o educador em geral, e, especialmente, o Professor de Artes. Estas ênfases sugerem dois pontos de partida, aparentemente separados, expressos em uma interrogação muito presente no ensino artístico: artista/educador ou educador/artista? Esta indagação é notória nos diálogos formulados via Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB), Prêmio Arte na Escola Cidadã ou mais recentemente, Prêmio Select de Arte e Educação. Na UFRJ tal interface foi expressa no ano de 2012, com a exposição coletiva de estudantes intitulada “Artista/Professor”, iniciativa de Lourdes Barreto, artista plástica e professora de Pintura no Departamento Artes Base. Em outra medida, Emílio Gonçalves, formado na então Escola Nacional de Belas Artes, docente aposentado na Faculdade de Educação, além de idealizador da disciplina Arte-Educação nesta Universidade, trata neste vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=LEXJIWBIXfo&t=74s) de algumas discussões posteriormente examinadas por Lucimar Bello Frange, em um texto discutido no PLE durante encontro síncrono: “Arte e seu Ensino: uma questão ou várias questões?” (BARBOSA, 2003)*. Algumas análises propostas por Frange são reapresentadas nos verbetes de forma muito pertinente pelos artistas/educadores graduandos nos Cursos de Licenciatura em Artes Plásticas e Desenho da Escola de Belas Artes da UFRJ. A principal ferramenta de pesquisa utilizada pelos autores foi a internet, e, não por acaso, como reflexo da necessidade de afirmação do Meio Ambiente no Brasil, a Região Norte mereceu destaque. Além deste aspecto, há nomes importantes neste despretensioso canal de difusão científica: Adir Sodré (Centro-Oeste), Nelson Lima (Nordeste), Renata Felinto (Sudeste) e Magliani (Sul). A proposta deste Pequeno Dicionário de Artistas/Educadores no Brasil tem livre inspiração em iniciativas de maior empreendimento como o Dicionário de Educadores no Brasil de Maria de Lourdes Fávero e Jader de Medeiros Britto (UFRJ, 1999) ou o livro Cores Algemadas – Arte nos Presídios de Denira Rozário (Dois Pontos, 1986) no célebre depoimento do artista Victor Arruda. Neste E-Book dialogamos preferencialmente com o cenário artístico contemporâneo e também com o público mobilizado pelo vivo interesse na cultura brasileira em suas diferentes expressões regionais. E com este objetivo sugerimos ao leitor compartilhar esta iniciativa em suas redes sociais com #arteeducacaoebapleufrj2020 para que possamos estimular novos olhares e apropriações. Alexandre Palma Artista plástico e Professor Adjunto de Didática Especial e Prática de Ensino de Artes Visuais na UFRJ a partir de 2007. E-mail para contato: alexandre.palma.da.silva@gmail.com

*BARBOSA, Ana Mae (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. 2.ª ed. SP: Cortez, 2003



índice Artistas

pág

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Centro oeste

Adir Sodré______________________________________________________________________________________________________ Dalva Maria de Barros___________________________________________________________________________________________ Humberto Espíndola_____________________________________________________________________________________________ Marilena Grolli__________________________________________________________________________________________________ Rafael Maldonado_______________________________________________________________________________________________ ...

Nordeste

Denissema _____________________________________________________________________________________________________ Flávia Costa____________________________________________________________________________________________________ Nelson Lima____________________________________________________________________________________________________ Rodrigo Lopes e Lucas Dilacerda___________________________________________________________________________________ Sérgio Nascimento_______________________________________________________________________________________________ ...

Norte

Éder Pimenta___________________________________________________________________________________________________ Emerson Munduruku____________________________________________________________________________________________ Hadna Abreu___________________________________________________________________________________________________ Heide Genifer___________________________________________________________________________________________________ Isaías Sales_____________________________________________________________________________________________________ Josias marinho__________________________________________________________________________________________________ Maria Rosilene Nobre ____________________________________________________________________________________________ Otoni Mesquita_________________________________________________________________________________________________ Sérgio Moura___________________________________________________________________________________________________ Ty Silva________________________________________________________________________________________________________ ...

Sudeste

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Cláudio Melo ___________________________________________________________________________________________________ Maria da Paz Melo_______________________________________________________________________________________________ Renata Aparecida Felinto dos Santos _______________________________________________________________________________ Roberta Puccetti Polizio Bueno____________________________________________________________________________________ Sérgio Mauro Romagnolo_________________________________________________________________________________________ Yara Tupynambá________________________________________________________________________________________________ ...

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Arlinda Nunes__________________________________________________________________________________________________ Cíntia Beatriz Machado Pereira____________________________________________________________________________________ Fernanda Maria Trentini Carneiro_________________________________________________________________________________ Guido Pelegrino Viaro____________________________________________________________________________________________ Maria Lídia Magliani_____________________________________________________________________________________________ Seli Nachtigall Maurício __________________________________________________________________________________________ Victor Meirelles de Lima _________________________________________________________________________________________

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Sul

Bibliografia

... Centro oeste____________________________________________________________________________________________________ Nordeste _______________________________________________________________________________________________________ Norte__________________________________________________________________________________________________________ Sudeste________________________________________________________________________________________________________ Sul____________________________________________________________________________________________________________

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RegiĂŁo Centro oeste

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Adir Sodré 1962 Rondonópolis, Mato Grosso | 2020 Cuiabá, Mato Grosso Adir Sodré de Souza (Rondonópolis - Mato Grosso 09/10/1962 — Cuiabá - Mato Grosso 10/08/2020) foi um pintor e desenhista, ao mudar-se para Cuiabá passa a frequentar o Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso — local este em que teve como professores Dalva e Humberto Espindola. A partir da década de 1980 o pintor participa de coletivas como “Como Vai Você, Geração 80?” na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage) e “Modernidade, Arte Brasileira no Século XX” no Museu de Arte Moderna de Paris. Em 1986, recebe o prêmio de artista revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). A partir de 1980 suas pinturas se tornaram um registro da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e da paisagem local. Adir incluiu em suas obras temas como: os povos indígenas, a cultura regional, a invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e o consumismo. Sua obra possui traços de nossa cultura e natureza, com irreverência, e um colorido marcante e dessa forma Adir é reconhecido como um dos maiores pintores brasileiros de sua geração cujo trabalho é reconhecido não apenas no Brasil, mas também no exterior.

Toda a construção da identidade artística de Adir foi baseada em plataformas diversas, bem como a valorização da cultura popular, valorização do indígena e das cenas iconográficas. Mesmo não sendo muito ligado à instituições de ensino regular, em sua trajetória artística trabalhou em diversos coletivos que buscavam influenciar os artistas de sua região, além de projetos artísticos e educacionais em Cuiabá, de forma a influenciar atuais estudantes e futuros artistas da região.

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Dalva Maria de Barros 1935 Cuiabá, Mato Grosso Dalva Maria de Barros (Cuiabá, Mato Grosso — 27/10/1935) é uma pintora, iniciou seus estudos em pintura por correspondência mantido pelo Instituto Universal Brasileiro na cidade de Diamantino em 1959. Depois frequentou o curso livre de pintura na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP em São Paulo e, perto da década de 1970, a Escola de Belas Artes - EBA/UFRJ, no Rio de Janeiro. Na década de 1980 teve destaque como supervisora de dois ateliers: o Atelier Livre da Fundação Cultural (1976-1980) e o Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (1982) ambos em Cuiabá, Mato Grosso. Foi professora em escolas rurais no interior e quando fixou residência na capital, ensinava arte em espaços públicos. Já nas galerias Dalva se destacava em suas pinturas no qual retratava o que é era de mais característico em sua região: a reza, a comida, o trabalho e as festas tradicionais Dalva é reconhecida por ser uma grande incentivadora da cultura, em seu ateliê livre no qual iniciou a missão de ensinar a segunda geração de artistas plásticos da região. Tornou-se também uma das professoras responsáveis pelo surgimento de três gerações de renomados artistas plásticos mato-grossenses como Adir Sodré, Gervane de Paula e Benedito Nunes, estes são reconhecidos no âmbito regional, nacional e internacional.

Ganhou o 3o prêmio na épica Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-grossenses, em 1966, em Campo Grande/MS. Participou também do projeto Panorama das artes plásticas em Mato Grosso no século XX, realizada de 17 de dezembro de 2003 a 17 de janeiro de 2004, no Studio Centro Histórico, em Cuiabá Importantíssimas são suas contribuições para a arte e a educação no país que, novamente, em 2016 com a Inauguração da nova Galeria de arte: Lava Pés, Dalva foi homenageada nas primeiras noites de estreia do espaço. Em 27 de outubro de 2004, na sala do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva, Dalva recebeu uma homenagem inesquecível, pois nessa data, que é a de seu nascimento, passou a ser de forma oficial através de lei, o dia do artista plástico mato-grossense.

Quanto à produção artística, suas obras apresentam temas que nascem no próprio cotidiano da artista: meninos de rua, retratos de amigos, fatos jornalísticos, festas populares, paisagens do Centro-Oeste.

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Humberto Espíndola 1973 Campo Grande, Mato Grosso do Sul Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, Mato Grosso do Sul — 04/04/1943) é um pintor e desenhista, possui graduação em jornalismo na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná. Em 1966 ele organizou a primeira exposição dos artistas mato-grossenses, que no ano seguinte cria a Associação Mato-Grossense de Arte. Em sua produção artística, Humberto sempre se voltou para realizar abordagens regionais e, com isso, surge o “bovinoculturismo” onde vemos no artista um tema inesgotável. A figura do boi, seu simbolismo, importância cultural e comercial é sempre explorado por Espíndola, pois consegue dar uma leitura universal a um ícone típico da região Centro-Oeste. Em 1973 cria o Museu de Arte e Cultura Popular e o Atelier Livre, ligado à Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, onde o dirigiu até a década de 1980. Participou da realização do mural para o Palácio Paiaguás em 1974. Três anos depois recebeu o prêmio de melhor do ano na categoria pintura da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA.

Depois, torna-se cofundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul e realiza o Monumento à Cabeça de Boi, de ferro e aço, instalado na praça Cuiabá, em 1996. Apresentou uma mostra retrospectiva na Casa Andrade Muricy, em Curitiba, e no Museu de Arte Contemporânea, em Campo Grande, e no Museu de Arte e de Cultura Popular, em Cuiabá.

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Marilena Grolli 1977 Cáceres, Mato Grosso Marilena da Silva Grolli (Cáceres, Mato Grosso — 01/04/1973) é graduada em bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS - 2002) e pós-graduada (Especialização) em Arte e Educação pela Faculdade Unidas de Campo Grande (Fic/Unaes - 2004). Além de cursos, oficinas na área de Artes Visuais, já realizou diversas exposições tanto individuais quanto coletivas, nacional e internacionalmente, além de ser selecionada e premiada com sua produção artística, tanto no estado quanto em nível nacional. Foi jurada, coordenadora e curadora de diversas exposições, Salões e eventos na área de Artes. Atualmente é Gestora de Artes do Núcleo de Artes Visuais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Artista Plástica, Grafiteira e integrante do grupo de artistas da Freeart Agency.

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Rafael Maldonado 1968 Campo Grande, Mato Grosso do Sul Rafael Duailibi Maldonado (Campo Grande, Mato Grosso do Sul — 31/03/1968) possui bacharel em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e, atualmente, atua como professor adjunto na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) na Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (FAALC) dando aula de Gravura em Relevo; Gravura em Metal; Oficina de Expansão da linguagem da Gravura; Oficina de Experimentação em Gravura e Arte e Pesquisa no curso de Bacharel e Licenciatura em Artes Visuais.

contemporânea; a produção de múltiplos de arte, com foco na gravura artística e, na confluência do campo artístico com o campo educativo. Realiza estudos sobre a aproximação de instituições educativas de caráter formal e não formal, tendo como objetos de pesquisa: Educação em Arte (cultura, educação do gosto, documentos curriculares de Arte) e Educação em Museu (mediação e projetos educativos). Desenvolve projetos de exposições para instituições culturais (curadoria e mediação) e elabora textos críticos sobre a produção artística contemporânea.

Em 2003 atuou na implantação do Programa Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (MARCO) até 2006, cujo ano tornou-se coordenador do Museu da Imagem e do Som (MIS) no Mato Grosso, período este que serviu para seu mestrado sobre “A formação cultural e educacional dos museus de arte” obtido em 2007. Depois atuou em duas galerias como parte da comissão de curadoria. No início de 2019 passou a coordenar o grupo Pesquisa Laboratório de Criação de Múltiplos de Arte (LaCMA). Grupo este que realiza estudos e pesquisas sobre poéticas e processos de criação; sobre a produção brasileira de arte

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RegiĂŁo Nordeste

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Denissena Bahia

Artista visual, ilustrador, escultor, grafiteiro e arte-educador baiano. Pintura em tela, grafite de rua, intervenções com sucata até a arte digital, que permite transformar pixels de desenhos que fotografa em imagens alteradas no computador. Educador social e desde 2000 dá aulas voluntariamente no Projeto Cidadão, ONG situada no bairro do Cabula 1, onde se criou e iniciou sua paixão pelas artes e grafite. Trabalhou como educador nas organizações Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, Eletrocooperativa e diversos outros projetos. O artista ainda atua como designer e já desenhou para grifes de moda como a Iguana, de Salvador e a Canadense Volunteer, logo depois lançou a sua marca Píver. Customizou tênis para a empresa Adidas Original, All Star Converse e tem acervos, em diversas instituições.

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Flávia Costa Pernambuco Flávia Roberta Alves Costa é professora de Arte, especializada em Arte/Educação na Unicap/PE (2009), licenciada em Educação Artística/Artes Plásticas pela UFPE (2006). Ganhadora do prêmio de Educação Asa Branca em 2008, do prêmio Arte na Escola Cidadã 2009, Educador Nota 10 2017 e Professores do Brasil 2017 (etapa estadual). Atualmente é professora de Arte da Prefeitura do Recife. O Projeto Inspirações Indígenas pretendeu refletir como os índiosde Pernambuco vivem hoje e também conhecer a sua produção cultural. A proposta é produzir trabalhos artísticos inspirados nas artes desses povos, fazer uma pesquisa etnográfica com os estudantes da escola sobre suas descendências indígenas e também buscar interação com esses povos. A ação constitui uma possibilidade de apreensão de outras perspectivas culturais, onde o “ser indígena” poderá ser visto e sentido como elemento integrante e participante de uma mesma sociedade.

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Nelson Lima 1958 Caruaru, Pernambuco José Nelson de Almeida Lima (Nelson Lima) nasceu em 26 de junho de 1958 em Caruaru-PE. Poeta de cordel, é escritor, romancista, teatrólogo, comediógrafo e comediante, didático na área teatral. Ocupa a cadeira nº 11 na Academia Caruaruense de Literatura de Cordel. Da qual foi presidente, no biênio maio de 2009/2011, e também presidente da ASSARTIC –Associação dos Artistas de Caruaru, biênio 2010/2011. No mesmo período foi diretor do Teatro João Lyra Filho. Atualmente é 1º secretário da Academia. É escritor, poeta de cordel, romancista, teatrólogo,comediógrafo, comediante e didático na área teatral, deixando asua marca também em todo processo de construção do Sistema edo Conselho Municipal de Política Cultural. É um homem simples, de bom caráter e um profissional competente, porém, como muitos dos nossos no meio artístico, ainda pouco reconhecido.

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Rodrigo Lopes e Lucas Dilacerda Ceará Rodrigo Lopes é artista, arte-educador e designer. Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Mestrando em Artes na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Coordenador do Laboratório de Arte Contemporânea (LAC), onde pesquisa relações entre álbum de família, arquivo e sexualidade. Arte-educador no Museu da Indústria e no Museu da Fotografia Fortaleza. Em seus processos criativos, caminha entre bordado, desenho e instalação a partir de arquivos familiares. Lucas Dilacerda é artista, arte-educador e filósofo. Graduado e Mestrando em Filosofia na Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisador do Núcleo de Pesquisa do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC Dragão) e do Laboratório de Artes Visuais do Porto. É coordenador do Laboratório de Arte Contemporânea (LAC) e do Laboratório de Estética e Filosofia da Arte (LEFA).

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Sérgio Nascimento 1964 Campina Grande, Paraíba Nascido em Campina Grande - Paraíba, em 27 de outubro de 1964 (56 anos). Há 20 anos trabalhando e vivendo de arte. Ele valoriza a cultura popular, em especial a nordestina. É coordenador de pesquisa de figurino da Cia. Raízes de Dança,aderecista da minissérie A Pedra do Reino de Ariano Suassuna(Globo). Atuou como pesquisador do Reisado de Zabelê (Paraíba); na confecção de escultura de lata para o Fantástico (Globo) e é figurinista / aderecista para teatro e danças populares. Foi expositor nos Salão de Artesanato da Paraíba. Pesquisador e professor de adereços e danças populares.

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RegiĂŁo Norte

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Éder Pimenta Macapá, Amapá Designer formado pela Universidade Federal do Amapá e grafiteiro, Eder Pimenta faz intervenções nos muros na cidade de Macapá. Com o personagem Curumim; busca centralizar a imagem do índio na sociedade, criando através do grafite, visualidades que deem visibilidade e denotem a influência e importância da cultura dos povos indígenas desde a origem até costumes socioculturais atuais do nosso povo. Em 2019, iniciou junto a grafiteira Débora Ashley a primeiraedição do projeto Traços Circuito de Graffiti que apresentou umconjunto de ações artísticas e educativas como uma alternativapara envolver as artes urbanas em Macapá. Foram realizadas práticas ativas de produção, debate, pesquisa e formulação de pedagogias artísticas que se pautaram nas relações do ser humano com a cidade, fortalecendo esse circuito de artistas, professores e estudantes de artes.

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Emerson Munduruku 1991 Santarém, Pará - Brasil Emerson Munduruku, também conhecido como Uýra Sodoma, é descendente de indígenas, tem 29 anos e nasceu em Santarém, Pará. É biólogo, mestre em ecologia pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e atua como arte-educador na Fundação Amazônia Sustentável com comunidades ribeirinhas. O artista dá vida a drag queen Uýra Sodoma, e através de performances, denuncia violências ambientais e encena a paisagem cidade-floresta, usando o corpo em forma de bichos e plantas. Seus trabalhos também refletem questões reivindicando direitos da comunidade LGBT, além de abordar a ideia do não-binarismo de gênero.

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Hadna Abreu Manaus, Amazonas

Graduada em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas (2016), Hadna tem 31 anos, nasceu na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. Atualmente rabalha como professora no centro de artes UFAM, ilustradora na empresa INPA e arte-educadora ministrando cursos e oficinas de pintura em seu ateliê e em projetos. Além da sua experiência em arte-educação e produção artística, atua também nas áreas de: pintura em aquarela, arte urbana, escultura, exposições de arte, ilustrações de livro (ilustrou o livro “Ana Amopo: Cogumelos Yanomami”, ganhador do prêmio Jabuti em 2017) e cursos livres de desenho e aquarela. Suas produções são inspiradas no seu contexto social, cultural e especialmente na natureza. A arte-educadora busca além de sensibilizar as pessoas para que refletirem sobre a vida em si, também busca conscientizar sobre as riquezas e belezas da Amazônia e seus riscos diante do avanço do meio urbano.

Amazônia Fantástica Uma exposição coletiva que nos leva a conhecer uma Amazônia mítica, cheia de mistérios e encantos. Um projeto realizado através do Edital 2017 – Conexões da Em breve na cidade de Manaus. ILUSTRAÇÕES A arte-educadora já ilustrou 4 livros, dentre eles o livro "Ana Amopö: Cogumelos Yanomami", que ganhou em 1° lugar o Prêmio Jabuti, em 2017, na categoria Gastronomia. “Venho trabalhando bastante com ilustração de fungos, insetos e peixes, mas essa proximidade com a natureza também vem das viagens que tenho feito para o interior e da relação de carinho como o igarapé Água Branca, no Tarumã, que hoje é o único igarapé limpo de Manaus. As oficinas são reflexo disso. Quero conscientizar as pessoas para a beleza que temos aqui e que corre grande risco com o avanço do meio urbano”, comenta.

EXPOSIÇÕES Linhas do Tempo Primeira exposição individual. Teve abertura em julho de 2013, com mais de 5.000 visitas, alcançando recorde de visitações na Galeria do Largo, Manaus – Amazonas. Imaginarium Trabalho desenvolvido através do prêmio Artes Visuais 2014 – Manauscult. Teve sua exposição no ano de 2015 no Museu do Passo, Manaus – Amazonas. Uma série de pinturas, escritos e instalações coletados em viagens ao interior do Amazonas, por onde reencontrou forças para enfrentar seus próprios sentimentos. “Então se viver é isso, que vire tudo poesia”.

SOBRE AS AULAS A arte-educadora pontua que a observação da natureza tem um papel fundamental em sua oficina uma vez que a mesma promove em seus trabalhos o reconhecimento das riquezas da amazônia.

Fabulosa Amazônia Uma exposição em constante desenvolvimento pela artista. O objetivo é montar uma série de trabalhos que sejam a fusão entre os encantos de uma riqueza natural e sobrevivência de sentimentos humanos. “Cada detalhe define um fragmento entre nós”.

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Heide Genifer Acre

Heide Genifer Pereira é acreana do município de Brasiléia, localizado no Sul do estado do Acre, vive atualmente em Rio Branco, no Acre, é artista plástica e arte-educadora. Graduada em Arte Visuais Licenciatura pela Faculdade da Amazônia Ocidental – FAAO (2009) e técnica em artes Visuais pela Usina de Artes João Donato (2009). Também possui Graduação em em Letras Espanhol pela Universidade Federal Do Acre (2015). Heide Genifer utiliza em seus trabalhos técnica mista de pintura, fotopintura, mobiles e instalação. Seus trabalhos possuem uma estética sensível e visam refletir temas como: identidade, memória e o feminino. A arte- educadora e artista também vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa Visual da cultura acreana a fim de realizar um resgaste cultural e criar uma nova linguagem visual. Atualmente trabalha como professora no Colégio Alternativo F Maria Silva (C.A.)

EXPOSIÇÃO COLETIVA “AMAZÔNIA: COR, FORMA E SUBSTÂNCIA” O Serviço Social do Comércio no Acre (Sesc/AC) realizou essa exposição com o objetivo de difundir as artes plásticas no Acre. Heide Genifer e Rosilene Nobre apresentam ao público, por meio de suas produções, a riqueza encontrada na floresta, no solo, no povo, na história de vida do acreano.

PRODUÇÃO DA ARTISTA-EDUCADORA NO ACRE No Instagram da artista "Ateliê Viva Sabor e Arte", é possível acompanhar sua iniciativa de educação artística para crianças juntamente com a produção de doces regionais. No Colégio, Heide ministra aulas de diversas linguagens artísticas, busca trazer diversidade de conhecimentos para os alunos com aulas de fotografia experimental, pintura, impressões com folhas, pintura com pigmentos naturais e plasticidades outras, enriquecendo assim, o repertório de seus educandos.

Instalação Dança das Lavadeiras I

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Isaías Sales 1964 Rio Jordão, Acre Também conhecido como Ibã Huni Kuin, nasceu em Rio Jordão (terras indígenas). É artista plástico, txana (mestre dos cantos), ativista, educador e professor. Representa nas suas arte as tradições indígenas atreladas a defesa da preservação ambiental. Isaías teve sua formação com magistério em 1983, aos 19 anos, quando, a partir disso, uniu os saberes de seu pai Tuin Huni Kuin aos conhecimentos ocidentais. É mestre pela Universidade Federal do Acre (Ufac), onde ingressou em 2008 e criou o projeto Espíritos da floresta, com seu filho Bane, e também é doutorando na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), onde também ministrou aulas sobre sua pesquisa no curso de antropologia. E fundou, em 2013, o Movimento de Artistas Huni Kuin, o Mahku, um coletivo que reúne 12 artistas plásticos da etnia Huni Kuin.

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Josias Marinho Real Forte Príncipe da Beira, Rondônia

Josias Marinho de Jesus Gomes é artista, professor e pesquisador. Nasceu em Rondônia, na cidade de Real Forte Príncipe da Beira. Josias já trabalhou com diversas linguagens artísticas, mas atualmente tem dedicado mais tempo na ilustração. O artista já ilustrou dez livros infanto-juvenis, dos quais três receberam indicações internacionais, selecionados para o Bologna Childrens Book Fair FNLIJs Selection Brazilian writers, illustrators and publishers em 2010, 2012 e 2014. Suas produções ilustram a cultura negra e a arte decolonial, o recorte étnico é uma escolha consciente em sua trajetória. Seu interesse pela arte surge desde cedo, o artista experimentava o desenho em diversos suportes. A criação artística sempre o atraía, por isso, Josias transferiu-se para Belo Horizonte onde fez sua graduação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, com Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais (2010). Em seguida, cursou Especialização em História do Brasil: Diversidade Cultural na PUC Minas (2012) e mais recentemente, concluiu o Mestrado em Literatura e Cultura Regional pela Universidade de Roraima (2019). É membro da Associação Brasileira de Pesquisadores (as) Negros (as) - ABPN, da Federação de Arte Educadores do Brasil - FAEB e da ABIPRO – Associação Brasileira de Ilustradores Profissionais.

Benedito é uma criança que se descobre na batida do tambor do Congado, uma manifestação de fé, canto e dança celebrada por seus familiares e amigos. A narrativa faz alusão à memória do Congado, cerimônia que “reconstrói laços simbólicos com a linhagem de ancestralidade africana brutalmente rompida com a diáspora imposta pela escravidão”. Para os povos africanos o batuque opera o envio e recebimento de mensagens aos ancestrais, além disso, o tambor é importante para preservar a memória oral da sua gente. ARTE-EDUCAÇÃO EM RORAIMA Em seu trabalho como arte-educador, Josias inspirado na história de Benedito criou a oficina “Desenhando ao som de chocalhos”, onde as crianças calçavam sapatos-carimbo e se movimentavam ao som de chocalhos, fazendo a impressão dos movimentos no chão. A intenção do artista é trazer essa identificação com o personagem e levar a experiência de Benedito aos educandos. Josias atualmente é professor no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Roraima-CAP/UFRR. Busca dar ênfase em Ensino de Arte, Desenho, Ilustração e Plasticidades Populares, desenvolvendo esses temas trazendo sempre aspectos da diversidade multiétnica que nos constitui enquanto povo.

PUBLICAÇÕES Seu primeiro livro infanto juvenil “O Príncipe da beira”, foi lançado em 2011. É um livro cheio de referências da cultura afro-brasileira e também referencias familiares que ilustram as aventuras de um menino negro na cidade de Real Forte Príncipe da Beira. É uma obra de cunho autobiográfico que busca resgatar sua memória afetiva no local onde cresceu. Junto com seus irmãos, o personagem explora a magia e os segredos desse lugar. Em seu segundo livro, “Benedito”, Josias conta a história de uma criança que tem um tambor mágico(Tambor do Congado) que guarda a memória ancestral do seu povo e a revela a cada batida.

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Maria Rosilene Nobre da Cunha Tarauacá, Acre

Maria Rosilene Nobre da Cunha, acreana, nascida em Tarauacá, atualmente residente da cidade de Rio Branco, no Acre, é uma artista visual, professora, especialista em metodologia do ensino de Artes, é licenciada em Artes Visuais, pela Faculdade da Amazônia Ocidental de Rio Branco, e possui também curso técnico em Artes Plásticas, pela Usina de Arte João Donato Rio Branco. Professora efetiva em Artes Visuais na Secretaria de Estado de Educação e Esporte – SEE, Rosilene Nobre anda atuando com o projeto “CorPura”, que consiste em uma investigação e extração de corantes e pigmentos orgânicos com a manufatura de giz e pastilhas de aquarela para a utilização pictórica. Buscando nas aguadas e aquarelas a desconstrução natural das manchas, inserindo impressão de folhas e elementos orgânicos nos seus estudos, fazendo com que cada trabalho movimente a imaginação.

Indo de encontro com a proposta mais orgânica e natural de produzir trabalhos artísticos, brincando com a expressividade da natureza. A mostra traçava um paralelo entre a suavidade das miniaquarelas e o toque misterioso das instalações, que iam de encontro com as luzes e cores que estrategicamente se punham contra a escuridão do ambiente, onde não só a claridade fala, mas também as sombras.

PRODUÇÕES EM AQUARELA Aquarelas inspiradas em tons que remetem à natureza são a temática principal das produções da artista. Em algumas de suas produções, a artista busca levemente trazer cores mais vibrantes, mas que não destoam de sua proposta principal.

EXPOSIÇÃO COLETIVA “ACRE AQUARELADO” Já nessa exposição, a artista brinca com as aquarelas, as quais possuem figuras de elementos da natureza, assim como imagens aguadas, e as apresenta entre troncos de madeira. Fazendo um paralelo entre a árvore e seus frutos e folhagens, gerando um misto de realidade e fantasia.

EXPOSIÇÃO “FOLHAGEM DE LUZ” – SESC A artista participou da exposição realizada pelo SESC, no Acre, a qual explorava recursos naturais como: flores, folhas, galhos, sementes, linhas, tecidos, corantes naturais, essências, todas manipuladas na região.

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Otoni Mesquita 1953 Autazes, Amazonia Otoni Moreira de Mesquita, nascido em 27 de junho de 1953, em Autazes - AM, vive em Manaus desde 1955. Começou a desenhar ainda criança e realizou sua primeira exposição em 1975. Desde então, experimentou várias técnicas e gêneros: desenho figurativo, pintura a óleo, pintura digital, pintura acrílica, objetos de instalação, técnicas de confecção de papel, atuação em performances, atuou em diversas peças teatrais, produziu vídeos experimentais e obras conceituais. Participou de mais de 100 exposições coletivas e quase 20 individuais.

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Sergio Moura Amazonas

Sergio Moura é um artista educador e visual amazonense, que completou estudo no Instituto de Educação do Amazonas. Na década de 50 anos ele trabalhou em extraordinárias experiências artísticas e resgatou uma proposta da sua memória inesquecível, as brincadeiras infantis através dos papagaios. O artista traçou uma longa caminhada nas artes. Em Manaus, começou a cultivar seu talento no desenho e na pintura com aulas na Pinacoteca do Estado, onde teve mestres como Álvaro Páscoa e Moacir Andrade, e Hahnemann Bacelar, atuou também em outros estados. Foi enveredado pela contracultura, cuja vivência marcou e marca até hoje sua índole, mas que também lhe conferiu um status marginal, em plena ditadura militar. Ele considerava a brincadeira de empinar papagaios como uma expressão essencial da liberdade e beleza. Além da simples construção do brinquedo atemporal, que ensinou às crianças proporcionando-as construir os papagaios para brincar e voar. Isto atualmente representou em lugares super divertidos, em parte do cenário, motivo de admiração popular. Isto foi citado no livro: Brincando de Voar que é uma marca da sua paixão pela brincadeira do papagaio, em às suas ações da arte educação nas escolas, nos museus privados.

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TY Silva Belém, Pará

Ty Silva é nativa de Belém, PA e tem 29 anos. Ela é artista visual e professora de Desenho de Observação na faculdade Estácio-FAP (PA), formada em Moda pela Unama (PA) e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC (SP). Além disso, recorrentemente ministra oficinas em vários lugares. Sua produção artística se expressa na maioria das vezes na ilustração, no muralismo e nos quadrinhos, através da mistura de técnicas tradicionais e digitais de pintura.

Essa edição conta com diversas histórias reais sobre situações de racismo, homofobia, machismo e demais violências sofridas diariamente pelos paraenses.

Ela é uma das criadoras do coletivo MAR - Mulheres Artistas Pará que busca trazer visibilidade para as mulheres artistas visuais no estado e da comissão editorial do coletivo de quadrinhos independente Açaí Pesado. Já produziu trabalhos para empresas como Nivea, Art Battle Brasil, Cengage Learning, Teatro da Paz, entre outras.

“Mulheres e Quadrinhos” – Editora Skript, 2019 São quadrinhos, entrevistas e artigos com mais de 500 páginas e 120 convidadas, é organizado por Dani Marino e Laluna Machado. A obra é uma celebração das mulheres neste universo.

Ty fez algumas exposições e participou de publicações coletivas. Busca falar sobre diversidade e empoderamento, e se inspira principalmente nas mulheres da sua região amazônica, procurando valorizar essa cultura através da fauna, flora e das encantarias.

“Açaí Pesado 2: Lendas Urbanas” – Açaí Pesado, 2019 Antologia inédita em quadrinhos que reúne 12 histórias de autores paraenses. A temática principal gira em torno de lendas urbanas. "Urban Sketchers Belém" – Sketchers do Brasil, 2020; “#DRX” – FCPA, 2019; “Simplesmente Eneida” – FCPA, 2018“; “O Corvo” – Editora Empíreo, 2015.

OUTRAS INFORMAÇÕES: “Mestrado em Comunicação e Semiótica” Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016 “Bacharelado em Moda” Universidade da Amazônia 2011 PUBLICAÇÕES “O Obituário” – Açaí Pesado, 2020 Zine do Coletivo Açaí Pesado.

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RegiĂŁo Sudeste

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Cláudio Melo Juiz de fora, Minas Gerais

Cláudio Melo formado em Artes é design na Universidade Federal de Juiz de Fora é natural de Belo Horizonte mas reside em Juiz de fora é professor da Escola Estadual Francisco Bernardino no bairro Bairube Colégio Estadual Fernando Lobo no bairro de São Matheus ambos em Juiz de fora.

O apoio da direção foi fundamental para o projeto continuar: no início do projeto o professor Cláudio investia o dinheiro do próprio bolso e os alunos ajudavam. Após o apoio da escola os alunos começaram a tomar a iniciativa de fazer rifas e vender trabalhos artísticos para compra de material.

Enquanto professor na Escola Estadual Francisco Bernardino Cláudio teve a brilhante ideia de unir a Cultura Hip Hop a suas aulas de arte. Observando o forte movimento Hip Hop na região e compreendendo a mobilização das crianças, Cláudio por ser graffiteiro aderiu o grafite como ferramenta de ensino em suas aulas de arte.

Essa ação foi uma resposta e também uma aula sobre racismo no Brasil: professor e alunos pintaram o muro da escola que havia sido escrito com frase racista. A intervenção foi uma ótima maneira de responder a altura e simbolizar a luta antirracista com arte.

Após uma aula de arte afro brasileira surgiu a ideia do projeto ateliê aberto, que era basicamente grafitar a escola toda. O projeto foi ganhando força até o primeiro painel produzido com a ajuda de professores, visitantes, funcionários, familiares é os alunos, criaram o painel Jardim da Diversidade. A recepção da direção foi ótima a diretora afirma que após os alunos pintarem a escola eles se tornaram mais disciplinados e comprometidos.

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Maria da Paz Melo Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais

Maria da Paz Melo tornou-se professora de Arte aos 50 anos de idade, depois de se formar na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC), e tem pós-graduação em Arte-Educação. Logo em seguida mudou-se para Minas Gerais, onde seestabeleceu e deu a sua maior contribuição artística e pedagógica como artista/educadora na rede municipal de Santa Rita do Sapucaí (MG) por mais de dez anos.A maioria de seus projetos foram realizados na Escola Municipal Valéria Junqueira Paduan, localizada na área rural, que fica a 386 quilômetros de Belo Horizonte. Ela ganhou o Prêmio Arte na Escola Cidadã, do Instituto Arte na Escola, em 2012, e foi uma das vencedoras do Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita, em 2014. Atualmente já se aposentou, mas ainda se mantém na Arte como voluntária na Casa de Vítor e continua acreditando que a arte é fundamental na vida e desenvolvimento de qualquer ser humano.

Dali em diante, flores, troncos, pedras, galhos e folhas passaram a fazer parte das aulas de Arte, além do carvão e do pastel aquarelado usado para pintar a pele. Usaram como referência os povos nativos africanos, como as tribos do Vale do Rio Omo, os indígenas brasileiros e buscaram também inspiração nas tatuagens. “Tenho para mim que o desenho não tem um fim, não há o que pode ou o que não pode. Por isso usamos tudo que estava ao nosso alcance para explorar outras possibilidades, fosse desenhando no corpo, no papel ou no chão”, conta Maria da Paz Melo, vencedora do Prêmio Educador Nota 10 de 2014, por esta iniciativa. Projeto Desconstrução do Liga-Pontos, onde são criados pontos variados, ligados em seguida, com linhas, mas de forma diferente da que já conhecemos, com objetivo de entender o ponto e a linha como a base do desenho bi ou tridimensional. Tomando como referência Joan Miró e usando materiais diversos, Maria da Paz desconstruiu a ideia dos liga-pontos, comum em revistas infantis, em que era preciso seguir uma ordem numérica para formar figuras. Ela propôs que a criançada fizesse os próprios pontos e em seguida, unisse-os com traços da maneira que quisessem, criando formas originais.

Projetos de arte na educação Projeto Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I, vencedor do Prêmio Arte na Escola Cidadã (2012) buscou a construção de uma consciência estética em relação à arte contemporânea, como linguagem e forma de comunicação. Trabalhou o sensível e a percepção, entendendo o aprendizado a partir do fazer pensando – em que a produção versus a criatividade foram adequadas ao desenvolvimento de cada criança. Conteúdos trabalhados: Arte, desenho, linguagem visual, escultura e expressão corporal. O intuito era que as crianças colocassem a própria identidade no desenho. Eles não só desenharam como também esculpiram formas. As atividades ampliaram o repertório e as possibilidades artísticas das crianças que, em sua maioria, pertenciam a um contexto de vulnerabilidade social.

“Em alguns alunos é bastante visível a evolução das linhas do desenho, estão criando uma consciência estética. Ter um olhar diferente é próprio deles, mas também depende do direcionamento do professor, isso está em qualquer criança. Não ensinei ninguém a desenhar, é uma questão de autoestima, de acreditar que é capaz”, contou a professora Maria da Paz. E isso é resultado de um processo continuado, feito a partir de uma sequência de exercícios para desenvolver a sensibilidade, habilidades e cultivar o olhar desde os primeiros anos."

Novas formas de criar Projeto O Corpo Como Suporte do Desenho, cujo objetivo foi dar às crianças a liberdade para experimentar novas formas de criar. A professora Maria da Paz levou seus alunos para terem aulas ao ar livre e solicitou que usassem recursos naturais e suportes inusitados como o próprio rosto.

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Renata Aparecida Felinto dos Santos 1978 São Paulo

Nome artístico: Renata Felinto. Artista visual, pesquisadora, educadora, escritora, performer e ilustradora. Natural de São Paulo, Capital. Morando atualmente no Ceará, na cidade do Crato.

Coordenação do Museu Afro Brasil Criou a empresa Cubo Preto, com o objetivo de difundir conhecimentos sobre história da arte geral e brasileira, especialmente a que provém da matriz africana no Brasil Professora de arte e cultura no curso de pós graduação em História da arte Escritora de diversos artigos sobre a educação artística e do livro: Culturas africanas e afro-brasileira em sala de aula: saberes para os professores, fazeres para os alunos: religiosidade, musicalidade, identidade e artes visuais Líder do grupo de pesquisa NZINGA – Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte – e conduz o projeto de pesquisa YABARTE – Processos Gestacionais na Arte Contemporânea a Partir dos Fazeres e Pensares Negros Femininos.

Atuar como professora na Universidade Regional do Cariri na área da Teoria da Arte. Toda a sua formação acadêmica e a maior parte da sua contribuição para educação foi em São Paulo. Vive no Ceará há 4 anos. Renata Felinto é bacharel, mestre e doutoranda em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Trabalha há 11 anos com arte e educação em museus e espaços culturais. De 2004 a 2011 atuou no Museu Afro Brasil como coordenadora do Núcleo de Educação. Publicou e organizou diversos artigos e livros; planejou e ministrou cursos, eventos e palestras; organizou e participou de exposições. Em 2012 recebeu o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Cultural Palmares pelo desenvolvimento da série Afro Retratos. Contribuição na Arte-Educação Fomentação da produção artística como meio educacional Estímulo da democratização da arte

Imagem 1: Amor-Tecimento (2019), de Renata Felinto (Foto: Cortesia da artista para o Select)

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Roberta Puccetti Polizio Bueno Campinas, São Paulo

Graduada em Educação Artística (Licenciatura Plena) em Artes Plásticas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 1985, defendeu seu Mestrado em Educação também pela mesma em 1995. Tornou-se Doutora em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba no ano de 2002. Em 2007, fez uma formação como Especialista em Arteterapia pela Universidade Castelo Branco. Atualmente participa do Banco de Avaliadores do Ministério da Educação, como Professora da Universidade Estadual de Londrina. Além disso, é atual presidente da FAEB (Federação de Arte Educadores do Brasil).

“A realização dos dois congressos é um momento de encontros e de trocas de experiência, pesquisa e conhecimento, oportunizando discussões, reflexões e ações que promovam a qualidade do ensino da Arte em todo o País. (...) A Federação surgiu há 29 anos, a partir da estruturação de forças, no momento de crise do ensino de arte, deflagrando uma luta pelo espaço e pela identidade da Arte-Educação. (...) A luta pela qualidade do ensino da Arte está pautada na valorização das diferenças com a identidade social e cultural.” (PUCCETTI, Roberta. 2019)

Ao longo de sua trajetória, participa ativamente no meio da educação e da arte, como palestrante em congressos, mediando debates, debatendo em fóruns, ministrando cursos, promovendo oficinas, e participando e coordenando mesas redondas. No contexto da pandemia, é possível encontrá-la participando de vídeo conferências representando a FAEB como presidente, incentivando a importância do ensino e da pesquisa, debatendo sobre os enfrentamentos para a sobrevivência do ensino de Artes nos tempos atuais.

A Federação de Arte/Educadores do Brasil foi criada em 1987 durante o primeiro evento que reuniu arte/educadores no Brasil em Taguatinga/Distrito Federal. Reúne ações de professores e pesquisadores responsáveis por uma significativa produção de conhecimento referente a temas da educação básica, do ensino superior e da pós-graduação, bem como dos processos educativos informais e não-formais das artes visuais, dança, música e teatro. Constitui-se na primeira entidade civil voltada para a pesquisa e o ensino das áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), em âmbito nacional, congregando Associações e uma rede de Representantes Estaduais em todas as regiões do país, vinculados/as às redes de Educação Municipal, Estadual, Universidades e Institutos Federais, além de professores que atuam em contextos de educação não formal. Ao longo de sua existência a FAEB vem liderando um vigoroso movimento em favor da obrigatoriedade da arte na educação formal bem como pela presença da mesma em situação de educação não formal. A luta tem sido constante, seja fazendo pressão junto a parlamentares da constituinte de 1988, na pressão sobre o Conselho Federal de Educação no momento da elaboração das diretrizes para o ensino superior e para a educação básica, e em diversas outras frentes.

Em sua Tese de Ddoutorado “A arte na diferença: um estudo darelação arte/conhecimento do deficiente mental” (2002), apesquisa analisou as produções artísticas visuais depessoas integradas ao Centro Interdisciplinar de Atenção ao Deficiente (CIAD) da PUC- Campinas. A autora analisou as produções tendo como base o referencial teórico que envolve a concepção de Arte, de conhecimento e do Ensino da Arte. O objetivo era analisar o papel da Arte na construção deconhecimento do público alvo, assim como a exploração de suas possibilidades mediante o fazer artístico. O trabalho partiu da conceituação de Arte como Fazer, Exprimir, Conhecer e Criar,conceituando-a como linguagem de conteúdos próprios na prática educativa. Com o resultado do trabalho, Roberta Puccetti pôde destacar o potencial e a contribuição da Arte para a formação da pessoa deficiente, assim como seu espaço no ensino. Roberta Puccetti participou da 29ᵃ edição do Congresso Nacional da Federação de Arte-Educadores (Confaeb), realizado em conjunto com o 7º Congresso Internacional dos ArteEducadores em 2019, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais da Universidade Federal do Amazonas (FES/UFAM).

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Sérgio Romagnolo São Paulo

Artista-educador multifacetado: desenhista, pintor, escultor, professor, artista intermedia. Possui graduação em Licenciatura Plena Em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (1984). Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1998). Doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (2002).

O maçarico O vermelho domina Romagnolo Sergio Romagnolo aproveitou que estava trabalhando com plástico vermelho e cobriu a cabeça de sua vaca branca com o material. O resultado dramático, dando um tom de tourada à obra, que está exposta no Paço das Artes, na Universidade de São Paulo (USP).

"O professor ruim, o problema é que ele faz o aluno ter o jeriza daquilo que ele está ensinando. Então ele é um professor ao contrário: ele ensina o aluno a odiar a matéria que ele dá. Então, se dá matemática, a maioria dos professores, ensina o aluno a odiar a matemática, e alguns poucos, que são os melhores - como em todas as profissões - eles ensinam o aluno a gostar de estudar aquilo.Eu sempre falo para os meus estudantes que o objetivo não é ensinar a fazer pintura, mas ensinar a gostar de estudar pintura. Ou seja, ensinar a gostar de estudar Artes."

"Passei dez anos trabalhando com o cinza. Venho pensando em usar cores e fazendo alguns testes e agora acho o vermelho perfeito", diz o artista.

Imagem: Big Fusca, 2003

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Yara Tupynambá 1932 Montes Claros, Minas Gerais

Pintora, gravadora, desenhista, muralista e professora; Iniciou em 1950 estudos com o pintor Alberto da Veiga Guinard, estudou gravura com Misabel Pedrosa em 1954, e se aperfeiçoou com Oswaldo Goeldi no RJ; Cursou Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais, e passou a lecionar gravura na mesma; Preferia a madeira, e o preto e branco à cartela de cores; nas telas à óleo pintava congados, cavalhadas e violeiros Fabrica ela mesma tintas vinílicas.

Em 1987, fundou o Instituto Yara Tupynambá, que até hoje realiza exposições, elabora projetos de conservação e promove cursos em diferentes ofícios artísticos;

Foi convidada a fazer um mural sobre Inconfidência Mineira naReitoria da UFMG, inaugurado em 1969 e medindo 40 x 4 m; Tornou-se diretora da Escola de Artes Visuais da universidade; Realizou diversos murais para residências, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos na década de 70, e produziu um painel polêmico para a Igreja Matriz da cidade de Ferros, chamado “A árvore da vida”, retratando Adão e Eva nus;

Já foi escolhida por várias vezes como destaque das artes e recebeu inúmeros prêmios e medalhas por suas contribuições artísticas. Foi incluída em diversos livros sobre a arte brasileira, além dos sobre a sua obra; De sua autoria, publicou “Sabará”, com Henrique Leal, “Artesanato brasileiro”, e “Muralismo”; Em 2019, na Errol Flynn Galeria de Arte, realizou uma exposição que reuniu mais de 100 de seus trabalhos: “Yara Tupynambá – Uma vida na arte – Obras de 1957 a 2019”, abrangendo seus diversos ciclos artísticos

Elaborou também desenhos sobre arcas e baús, que traziam cenas de época e brasões, através de sua pesquisa sobre as pinturas do século XVIII em igrejas de Ouro Preto e Sabará; Yara liderou o Atelier Vivo, na Bienal Nacional de São Paulo, em 1974, no qual mostrou pesquisa realizada na área educacional e com estandartes; Foi para Nova York após receber bolsa de estudos do Pratt Institute;

Imagem: A árvore da vida”,

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RegiĂŁo Sul

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Arlinda Nunes 1928 Pelotas, Rio Grande do Sul

Nasceu em Pelotas, cidade onde construiu sua formação e iniciou sua carreira como artista visual e professora de artes no ensino fundamental. Ela fez parte da segunda turma da Escola de Belas Artes, tendo se formado em 1954. Possuindo enorme desejo de aprender, Arlinda Nunes fez cursos e diversas oficinas mesmo após graduar-se. Um desses cursos foi determinante para sua poética, o ministrado pela Inah Costa, uma artista também pelotense, porém com trânsito no cenário das artes do Rio de Janeiro, que promoveu o conhecimento de estéticas e artistas ligados aos movimentos artísticos de vanguarda.

Dessa forma, seu protagonismo assertivo e intensivo contribuiu para que a cidade se destacasse como polo cultural do sul do país. Arlinda Nunes também foi professora da Escola Assis Brasil, atuou na formação continuada para professores, fundou o Movimento Artístico de Pelotas (MAP) em 1976.

A partir desse curso Arlinda Nunes desenvolveu uma poéticaabstracionista e concretista. As vanguardas artísticasdemoraram a chegar ao Sul do país, mas a curiosidade e atuaçãode Arlinda Nunes foram decisivas para mudar o cenário.O seu engajamento alavancou e fez surgir o sistema das artes emPelotas, inaugurando espaços expositivos, coletivos de artistas,organizações de eventos como salões de arte, cursos epublicações.

Sua carreira atravessa fronteiras e vai alcançar reconhecimento internacional, recebe prêmios e se revela um sucesso de crítica e de público, suas obras estão espalhadas em acervos de museus, galerias, fundações e integram coleções particulares.

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Cíntia Beatriz Machado Pereira Itapoá, Santa Catarina

Artista, mosaicista e Professora de oficias e projetos em colégio particular de Santa Catarina. Com o projeto O Mundo das Cores, em homenagem ao artista naif Amando Sell, Fernanda recebeu Menção Honrosa no XIX PREMIO ARTE NA ESCOLA CIDADÃ 2016 com trabalho desenvolvido na pré-escola Palhacinho Feliz em 2015. No momento do recebimento do prêmio revelou "Trabalhar a arte catarinense na escola não é uma prática muito comum nas aulas de Arte. O corpo docente está mais habituado a trabalhar artistas de outros estados e nacionalidades, devido ao amplo referencial teórico que se pode encontrar. " Outro projeto é o Sala de Arte Sustentável, Sala Pet - Meio Ambiente, Arte e sustentabilidade. O mesmo foi semifinalista no XXI PRÊMIO ARTE NA ESCOLA CIDADÃ e ganhador do Prêmio à Inovação e à Criatividade (PIC) – Protagonistas do Futuro é uma iniciativa do COC by Pearson que, premia os projetos mais inovadores e criativos das escolas parceiras e 1º lugar na categoria na categoria Redução do Impacto Ambiental. A sala conta com madeiras de reflorestamento, telhas ecológicas, captação de água da chuva, reaproveitamento de madeiras para as portas, janelas, placa de energia solar e todas as paredes de garrafas pet e contou com a ajuda de toda a comunidade escolar.

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Fernanda Maria Trentini Carneiro Gaspar, Santa Catarina

Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Campus Gaspar. Possui Doutorado em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2017), Mestrado em Artes Visuais pela UDESC (2010), Licenciatura em Educação Artística pela UDESC (2010), Bacharelado em Artes Plásticas pela UDESC (2007) e Bacharelado em Turismo pela ASSESC (2005). Atualmente é docente do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Santa Catarina, Câmpus Gaspar. Atua como docente no curso de Especialização em Pesquisa e Prática Pedagógica, nos Cursos Superiores de Tecnologia, Cursos Técnicos Integrados em Informática e em Química e Cursos de Qualificação Profissional (FIC). Coordena o Projeto IFSC e Arte Urbana e oficinas de arte do IFSC Câmpus Gaspar. Tem experiência em Arte, com ênfase nas áreas: artes visuais, historia da arte, ensino de arte, práticas interdisciplinares, imagem de anjos na arte. Finalista do XXI PRÊMIO ARTE NA ESCOLA – COM O PROJETO: ‘A paisagem do campo magnético’.  NANO ARTE que ainda está ocorrendo. E possui outros projetos como Toy Art como ferramenta interdisciplinar para o ensino de arte e Biologia Celular.

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Guido Pelegrino Viaro 1897 Veneto, Itália | 1971 Curitiba, Paraná

Pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista, escultor, gravador, professor e articulista. Veio para o Brasil em 1927. Permanece por algum tempo em São Paulo, depois fixa residência e Curitiba, Paraná nos anos de 1929. Trabalha na ilustração da revista Joaquim, em 1946. Atua em instituições de arte como o Ateliê/Escola de Desenho e Pintura Guido Viaro e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em Curitiba.

e, durante sua longa carreira docente forma novas gerações de artistas no Paraná. O Centro Estadual de Capacitação em ArtesGuido Viaro em Curitiba, Paraná oferece gratuitamente,cursos de formação continuada nas linguagens artísticas: ArtesVisuais, Dança, Música, Teatro. O espaço também contempla aEducação Inclusiva, a Literatura e a Arte Circense. Estas linguagens são direcionadas aos professores de todas as disciplinas da educação básica e estudantes das Licenciaturas.

Foi na Itália onde teve seu contato com o desenho e a pintura , porém no Brasil onde desenvolveu seu projeto artístico. Foi considerado um renovador da pintura moderna no Paraná, sendo que seus trabalhos mostram muita afinidade com o expressionismo no que concerne a dramaticidade e tom poético ao retratar a figura humana. Retratava em suas obras tipos populares em atividades cotidianas , com forte sentido documental como em Lavadeira (1960) ou nas séries água fortes mostra feiras, acampamentos ciganos , jogos de cartas e festas entre outros assuntos. Dizia: “O artista usa a matéria prima povo para dizer ao próprio povo o que tem a dizer.” (Documentário – Impressões de Guido Viaro)

É inaugurado o Museu Guido Viaro, na capital paranaense, em 1975. Em 1996, é lançado o vídeo Impressões de Guido Viaro, realizado por Carlos Henrique Tulio. No ano seguinte, ocorre a mostra Guido Viaro 100 Anos, que reúne o trabalho de artistas paranaenses em homenagem ao centenário de seu nascimento

Preocupado com a Educação artística cria uma escola de artes para crianças, pioneira no Brasil

Caminhando por Curitiba

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Maria Lídia Magliani 1946 Pelotas, Rio grande do Sul | 2012 Rio de Janeiro, RJ

Nasceu em Pelotas, mas logo cedo se mudou para Porto Alegre, onde concluiu sua formação, sendo a primeira mulher negra a se graduar no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,em 1966. Seu engajamento como mulher e artista foi interrompida por conta de seu falecimento em 2012. A artista que concentrava grande energia Experimentou diversas linguagens artísticas, como o desenho, escultura, gravura, pintura, cenário, figurino, ilustração, diagramação para jornais e editoras e, inclusive, participou como atriz em espetáculos teatrais nos conturbados anos 70. As transformações políticas e artísticas incidem sobre sua obra de forma dramática e intensa, para ela não há distinção entre arte e vida. A condição humana, o simbolismo dos objetos e a expressividade dos corpos são recorrentes em sua produção. Em torno dessas problemáticas a artista desenvolveu muitas séries onde experimentou diferentes materiais e técnicas investindo sobre seu processo criativo.

Retrato de Davi (1986)

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Seli Nachtigall Maurício 1941 Morro redondo, RS I Vive em pelotas, RS

Artista e bonequeira, diversas linguagens Formada na Escola de Belas Artes e professora na Escolinha de Arte de Pelotas. Como artista sua obra mais reconhecida é a Via Sacra da Igreja da Luz, feita em 1977, na técnica entalhe em madeira. Tia Seli, como ficou conhecida, deu vida a fantoches e bonecos, que animaram festas, foram objetos de criação coletiva, ferramentas pedagógicas e contribuíram para revigorar o Teatro de Bonecos na região sul. Pioneira no teatro de bonecos profissional em Pelotas. Fundadora do grupo Trio Pilha de teatro de bonecos, o primeiro a participar do Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela em 1998.

Atua entre o erudito e o popular e entre o sagrado e o profano. Muitas vezes é incompreendida por onde circula. Atualmente vive em Pelotas, RS e foi citada no Dia do Patrimônio 2016 - Ocupação Feminina que teve programação virtual no site da prefeitura de Pelotas virando cartão postal.

Em 1991, criou o espaço Praça da Paz, que conta com o trabalho paisagístico da artista na praia do Laranjal. O vínculo com a natureza e seu amor pelas crianças lhe motivou a criar a Praça que se instala em um terreno baldio ao lado da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, na Praia do Laranjal, Pelotas. A artista limpou, plantou, pintou murais, instalou objetos lúdicos e fez surgir um espaço de convivência para a comunidade, para aproximar as pessoas, ativar seus sentidos e sensibilidade estética

A artista é citada em artigo sobre as artistas do Sul junto com Maria Lídia Magliani e Arlinda Nunes. Por seu protagonismo na cena artística e educativa da cidade e região que causaram transformações fazendo avançar questões políticas e inclusivas, surgimento de espaços expositivos, reformulação de projetos de ensino, organização de artistas em coletivos, instaurando e fomentando o sistema da arte e de seu ensino em espaços formais e informais.

Recentemente deu luz a uma nova série de desenhos, com o tema Mulheres Guerreiras / Luzes da África.

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Victor Meirelles de Lima 1832 Santa Catarina, Florianópolis | 1903 Rio de Janeiro, RJ

Professor do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro no século XIX. Artista formado pela Academia Imperial de Belas Artes do Rio deJaneiro e reconhecido artisticamente na pintura histórica. Pintou a A primeira Missa no Brasil e a Batalha dos Guararapes. O artista tem relevância significativa no campo do desenhocomo professor do Liceu onde lecionou Desenho de Figuras entre 1867 a 1895 e foi 1º Vice-Diretor de 1869 a 1878. O método de ensino por pranchas no Liceu foi formulado pelopintor Víctor Meirelles, na direção da experiênciaeducacional vivenciada pelo artista. O trabalho foi elaboradopara facilitar a aprendizagem dos princípios elementares doDesenho. Assim, a aplicação didática de dez estampas tentava oferecer ao estudante o conhecimento das principais construções geométricas e principais elementares do desenho da figura humana.

O Liceu de Artes e Ofícios é uma entidade educacional brasileira técnico-profissionalizante vinculada à Sociedade Propagadora das Belas Artes (SPBA) que oferecia ensino gratuito e noturno para os artífices, artesãos e operários. Nesta proposta buscava-se articular o ensino da Arte com as artes industriais, em uma resposta à morosidade estatal na formação artística para as classes populares na então Academia Imperial de Belas Artes.

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Bibliografia

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É permitida a reprodução deste trabalho desde que os autores dos verbetes e a publicação sejam citados. Organização: Alexandre Palma. Rio de Janeiro: UFRJ, novembro de 2020, 56 páginas.


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