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6 - A Turma de 1923

Francesa. Talvez por medida excessiva de segurança; talvez por objetivo de levar a aviação brasileira somente a vôos táticos (que era a experiência maior dos aviadores franceses da Primeira Guerra Mundial), o fato é que a atividade aérea do Exército ficava cerceada a uma área circular, com centro no Campo dos Afonsos e com um raio máximo de alcance até Santa Cruz ou até o subúrbio do Engenho Novo, com uns poucos quilômetros de extensão. Essa limitação desagradava aos pilotos militares, cujo entusiasmo os estava a impelir para vôos mais longos, em busca de locais bem mais distantes que o Brasil grande tinha a oferecer . Tal impulso foi tema para uma série de artigos estampados na antiga revista criada pelos jovens turcos, A Defesa Nacional, escritos pelo Tenente Ajalmar Mascarenhas, sob o título 'Rumo ao Brasil Fora dos Afonsos". Pressionada pela repercussão nacionalista dessas publicações, a Missão Francesa de Aviação, então chefiada pelo Tenente-Coronel Seguin, viu-se na contingência de reformular suas diretrizes, ainda mais que o próprio Ministro da Guerra, agora o General Fernando Setembrino de Carvalho, era partidário dos vôos mais longos. Daí, mesmo com parecer francês contrário aos reides, o Exército foi o pioneiro no Brasil dos vôos militares a grandes distâncias, com esquadrilha, abrindo perspectivas de maior domínio do espaço aéreo brasileiro.

6 - A Turma de 1923

A Escola de Aviação Militar ainda formou uma quinta turma, em 1923. A partir de então, novos pilotos-aviadores só viriam a ser diplomados em final de 1926, princípios de 1927. Em termos de atividade aérea, esse período foi também de estagnação e atraso; e para tudo isso encontram-se as causas na conturbada vida: política do País, que produziu uma série de graves eventos. Também foi causa a deficiência do equipamento de vôo, já bastante desgastado e com manutenção prejudicada, por falta de recursos financeiros. A quinta turma de Pilotos-Aviadores compunha-se dos seguintes militares:

Capitão Amilcar Sérgio Velloso Pederneiras. Primeiros-Tenentes Adalberto Araripe da Rocha Lima; Arquimedes Cordeiro; Abelardo Servílio de Mesquita; Carlos Saldanha da Gama Chevalier.

Segundos-Tenentes Armando de Mello Meziat; Antônio Alberto

Barcellos.

Havia também dois suboficiais paraguaios: José J. Jara e Juan José Benitez.

IH

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