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3 - A 1 Turma da Esquadrilha

tares, a existência de uma esquadrilha mostrava que São Paulo de fato possuía força e poder bélico. Se, diferentemente, tivesse sido cogitada a reorganização da Escola, o significado seria o de instrução, de treinamento, o que demonstrava evidente fase de iniciação, de preparo o que, em última análise, mostrava vulnerabilidade. Nada impedia, porém, que novos pilotos fossem diplomados; que hangares fossem amplia.dos ou que mais aviões viessem a ser adquiridos. O importante era ter como meta básica a prontidão de emprego da nova organização, fazendo conseqüentemente do ensino um objetivo secundário.

Esse espírito da Lei era, obviamente, próprio da época, quando os movimentos armados vinham ameaçando a tranqüilidade do País.

Com a inauguração da Esquadrilha, em 1.0 de janeiro de 1925, a aviação da Força Pública de São Paulo entra em sua terceira fase, sob o comando do Major Bernardo Espinola Mendes, piloto-aviador da turma de 1920. Posteriormente foi substituído pelo Major José Garrido.

De imediato, de ampliar o efetivo de pilotos. Além de abrir vagas no curso de candidatos a piloto-aviador de combate a todos os oficiais de polícia, graduados e soldados, aprovados em rigorosa inspeção de saúde, fiCou estabelecido que os aspirantes-a-oficial teriam também de realizá-lo. Além desse curso, o ensino de aviação compreendia mais três outros: o de observador-bombardeador, o de aperfeiçoamento e o de mecânico. Para orientar esses cursos, foi contratado Orton William Hoover, que voltava assim a prestar serviços à Polícia de São Paulo.

3 - A 1.a Turma da Esquadrilha

Os primeiros alunos aprovados em 1925, no curso de pilotagem, foram todos sargentos, 'então promovidos a aspirantes por prêmio, pela participação na Revolução de 1924. Eram nove: Edmundo da Fonseca Chantre; Naul de Azevedo; Antônio Pereira Lima; José Augusto Nogueira; João Negrão; Ranulpho Lopes Guimarães; Benedito Martiniano de Toledo; Vicente Borba e Manuel Acylino de Almeida.

No tocante aq reaparelhamento da Esquadrilha, foi autorizada a transferência, para o Campo de Marte,- de quatro aviões e acessórios diversos, que se achavam ainda no 'Quartel dos Bombeiros, recolhidos desde 1914, quando da primeira paralisação das atividades da fase inicial da Escola de Aviação. Vieram juntar-se, pois, aos remanescentes da segunda fase, verificada entre 1919 e 1920.

Uma curiosidade foi o processo aberto pelo ex-Tenente-AviadorAntônio Reynaldo Gonçalves, da turma de 1920, então afastado da Força por sua participação 'entre os rebeldes de 1924. Reclamava, como de sua propriedade, um Aviatic, moderno avião da época, com 120 HP,

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