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5 - A Esquadrilha Desenvolve-se

Merece especial referência, dos principais aspectos dessa tarde de Aviação, o audacioso salto, realizado de um aeroplano, voando em grande altura, pelo Tenente Antônio Pereira Lima, da gloriosa Força Pública do Estado, qr.te se saiu, galhardamente, dessa difícil prova, festejado ao cair ao solo pelos vibrantes aplausos da assistência.

E o Coronel Pedro Dias de Campos, num gesto de Chefe, não poupou ao público o maravilhoso espetáculo de contemplar um corpo humano, descendo dos espaços, em ritmo mais ou menos uniforme, chegar ao solo são e salvo, graças a um engenho da técnica. Parabéns ao Tenente Lima e ao Comandante Geral da nossa valorosa Milícia.

Fig. 33 - Tenente Lima.

5 - A Esquadrilha Desenvolve-se

Em novembro, a Esquadrilha participou das comemorações doaniversário da Proclamação da República, realizando desfile aéreo que entuSIasmou a assistência. '

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Em 1926, eram recebidos dois aVlOes de bombardeio, um Rufr Daland e um Sikorsky, batizados de Raposo e Anhanguera, respectivamente, em homenagem aos· dois bandeirantes paulistas:

. Fig. 34 - Anhanguera.

No ensino prático, destaca-se a designação dos Tenentes Chantre e Negrão, indicados por Roover, para desempenhar as funções de instrutor de vôo, atividade por demais ambicionada pelos aviadores da época, pois tal designação significava o reconhecimento cabal da habilidade e da segurança de desempenho do escolhido.

Em julho, aviadores da turma de 1925, Tenentes Negrão, Lima, Toledo e Azevedo, e mais os Sargentos Raul Marcondes e João Sylvio Roelz são aprovados nos exames avançados de vôo. Para que se tenha idéia do nível exigido nesse exame, vejam-se os tipos de manobras e acrobacia a que o candidato tinha de se submeter, sob apreciação das comissões fiscalizadoras24 :

Primeira Prova (Adiantada)

1. 0 metros): - Um vôo até alcançar a altura de 3.031 pés (1.000

- fazer um looping {{en reversement"; parafuso, saindo deste a 1.500 pés (495 metros) e pousar num raio de 50 metros, sem usar o motor.

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2. 0 - Levantar vôo e pousar no Aeródromo do Ipiranga, parando o motor, para depois de cinco minutos dar partida (/0 mesmo e regressar.

3. 0 - Vôo de esquadrilha.

- Segunda Prova

1.° - Uma série de cinco oitos, na altura de 455 pés (150 metros), pousar num raio de 50 metros, em um ponto previamente marcado.

2. 0 - Uma série de cinco oitos a 455 pés (150 metros); antes de pousar, alcançar a altura de 2.000 pés (660 metros); nesta altura,cortar o motor e pousar no mesmo raio de 50 metros, sem usar o motor.

Nota: Todas as provas são feitas sem passageiro.

o segundo semestre de 1926 foi praticamente todo ocupado Rela Esquadrilha no cumprimento da missão de se deslocar para Goiás, iptegrando uma Brigada Mista com o Exército, comandada pelo Coronel Pedro Dias de Campos. Essa grande expedição militar era mais uma que o Governo Federal de Arthur Bernardes determinava para combater a Divisão do General rebelde Miguel Costa e sua pregação revolucionária através do País. A esquadrilha era chefiada pelo Tenente Chantre, que viria a perder a vida como veremos na página 129.

Em 1927, mais candidatos solicitam matrícula no Curso de PilotoAviador de Combate, todos segundos-tenentes:

Cyro Alves da Silva; Laércio Gonçalves de Oliveira; João de Quadros; Sebastião Machado; Joaquim Deoclécio Guedes; Messias Henrique Ribeiro; Ro.1dão Carneiro Seabra; Pedro Luiz Pereira; Benedito de Paula França.

São também matriculados os aspirantes:

Eloy Villas Boas da Silva; Pantaleão de Lima; José Maurício de Oliveira; Arthur Guizolphe de Castro; Manoel da Motta Mello.

O quadro de mecamca foi também bastante aumentado em seu efetivo, com a habilitação de vários sargentos, cabos e soldados, nos respectivos cursos.

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