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1.5. Metodologia de pesquisa

Ainda assim, o local de trabalho é o espaço onde as pessoas estão em constante atividade, sob pressão, tendo que cumprir metas e prazos, realizar tarefas que exigem certo esforço mental, lidar com pessoas e isso pode gerar uma carga de estresse muito grande, que é agravada pela incerteza, insegurança e medo que afetam as pessoas no período pandêmico.

Segundo o Portal EBC (2019), o Brasil é o segundo país do mundo com maior índice de estresse relacionado ao trabalho. A pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR) divulgada pelo Portal Uol (2019) aponta que 72% da população brasileira que está no mercado de trabalho sofre de alguma sequela ocasionada pelo estresse e desse total, 32% da população brasileira sofre com a Síndrome de Burnout.

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A pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS) relata situações que geram estresse no trabalho e sugere soluções, porém nada que envolva a melhoria do ambiente de trabalho. Por isso, a fim de minimizar esse problema, o ambiente de trabalho precisa ser pensado para ser agradável, prazeroso, estimular a interação, a produtividade e a concentração, mas também o relaxamento e a descompressão.

1.5. Metodologia de pesquisa

Figura 1: Esquema de Organização do Conteúdo: Mapa Mental Fonte: Autora

No primeiro momento, houve a necessidade de determinar o tipo de pesquisa a ser realizada. Sendo categorizadas em: Pesquisa Exploratória, Pesquisa Descritiva e Pesquisa Explicativa, o trabalho será guiado pela Pesquisa Exploratória, pois busca investigar o campo da Neurociência e sua aplicação à arquitetura de interiores.

Em seguida, foi elaborado um esquema de organização do conteúdo no formato de um mapa mental, para facilitar a orientação sobre os assuntos a serem pesquisados de acordo com as etapas, suas relações e sequência previamente definidas, conforme figura 1.

A fundamentação teórica seguiu a abordagem de autores como a arquiteta e urbanista Andréa de Paiva, os neurocientistas Suzana Herculano-Houzel, Roberto Lent, Mark Bear, Barry Connors, Michael Paradiso, Dale Purves, Eric Kandel, entre outros, que contribuíram para a estruturação dessa pesquisa. A construção do conteúdo referente à atmosfera da arquitetura e arquitetura sensorial contou com os autores Juliana Duarte Neves, Peter Zumthor, Juhani Pallasmaa, entre outros.

As pesquisas tiveram início em palestras e lives relacionadas ao tema neuroarquitetura, que foram disponibilizadas na plataforma de vídeos do Youtube. Posteriormente, foram realizadas pesquisas de fontes primárias, através de dissertações, artigos, periódicos e jornais, pesquisas de fontes secundárias, por meio de livros e vídeos, e de fontes terciárias, por intermédio de resenhas e bibliografias extraídas das fontes primárias e secundárias. Por último, foram realizadas buscas por projetos que intencionalmente mudaram o comportamento humano, estimularam os órgãos dos sentidos e aqueles que transformaram a experiência de trabalho no meio corporativo ou institucional.

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