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CIDADE. Conheça o Bigorrilho, bairro de imigrantes que virou cool

Incorporadora

Apresenta:

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A CINCO MINUTOS DE QUALQUER LUGAR

A INCORPORADORA MONARCA APRESENTA, COM A REVISTA HABITAT, O BIGORRILHO: UM BAIRRO VERDE, PRÓXIMO AO CENTRO E QUE ACOLHE UMA NOVA GERAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS AUTORAIS E DE ALTO PADRÃO

Era começo do século passado e Curitiba andava no ritmo das carroças, que vinham do Centro, passavam pelo Batel e seguiam para o interior do Paraná, escoando a produção de erva-mate. Ao lado da via principal, chácaras e bosques foram sendo loteados e virando zona residencial. Nascia o Bigorrilho, bairro que recebeu levas de imigrantes, principalmente eslavos, e viveu vida pacata por muito tempo.

É um bairro grande, que vai da Praça Espanha, até a Campina do Siqueira, segue ladeando o Parque Barigui, passa pela Praça da Ucrânia até chegar na Praça 29 de Março. A caminhada é boa, cheia de relevos e uma coalizão pacífica entre as gerações das casas de madeira e os prédios cool de alto padrão, com design autoral, tecnologia de ponta e soluções sustentáveis, que se achegam ao Bigorrilho justamente por esse perfil acolhedor.

Segundo o arquiteto e professor Fábio Domingos, o Bigorrilho assistiu até os anos 1980 ao processo de verticalização e ganhou um trio de vias expressas - a Padre Anchieta, com a canaleta de ônibus, a Padre Agostinho e a Martim Afonso. Depois, viu outros bairros mais distantes ganharem notoriedade. De uns anos para cá, as áreas próximas ao Centro voltaram a ser procuradas e, com elas, o Bigorrilho.

Os arredores da Praça da Espanha, por exemplo, foram impactados com esse movimento e acabaram vivendo um processo de gentrificação, quando se altera a dinâmica da composição do local, mudando o tipo de comércio e até o estilo das construções. O detalhe é que o bairro não explodiu em arranha-céus nem se manteve fiel às casas. Ele cresceu, apareceu, mas arrebatou empreendimentos nem tão grandiosos, mas fiéis ao conceito de bem-estar, de viver cercado de áreas

Parque Barigui, Praça da Estanha e vista aérea do Bosque da Copel

verdes e de se estar a um pulo do Centro da cidade.

Isso, aliás, remonta o conceito do Five Minutes City - Architecture and [im]mobility, apresentado em uma publicação derivada de um fórum internacional para jovens arquitetos organizado, nos anos 2000, pelo Instituto Berlage em colaboração com a Fundação Mies van der Rohe (Barcelona) e o Institut Français d’Architecture (Paris). A arquiteta e parceira do MVRDV de Rotterdam, Winy Maas, pediu aos participantes que redesenhassem as cidades de Rotterdam e Nova York de forma que tudo estivesse acessível em cinco minutos. Uma série de questões importantes surgem daí: planejamento urbano, transporte, acessibilidade, meio ambiente, áreas comuns de convivência e qualidade de vida. Aplicando o mesmo conceito por aqui, o Bigorrilho é só um bairro, mas extremamente funcional e que possibilita o ir e vir, o ficar e o resolver qualquer coisa a cinco minutos de onde estiver. Ele tem transporte público e vias rápidas até o Centro, comércio e serviços de qualidade, áreas verdes, praças, feiras e o mundo a seus pés.

ARBO CABRAL:

U M GIGANTE PRONTO PARA MORAR

RESIDENCIAL TRAZ PARA CURITIBA UMA NOVA GERAÇÃO DE PRÉDIOS INTELIGENTES, QUE ALIAM TECNOLOGIA, SUSTENTABILIDADE E ALTA QUALIDADE

Desde que nasceu, o Arbo Cabral provocou uma mudança na paisagem do bairro. Pelo projeto já se sabia que a partir deste empreendimento seria tudo diferente: a arquitetura autoral proposta por José Smolka, suas linhas contemporâneas, as novidades tecnológicas e a sustentabilidade postas em prática.

Com o Arbo pronto desde dezembro de 2020, o impacto visual se confirma e traz para o mercado imobiliário de Curitiba uma nova geração de prédios inteligentes, em que tecnologia e qualidade de projeto e de construção viram atributos necessários do bem viver.

FACHADA

De longe, o Arbo Cabral é um gigante, que atualiza o skyline da cidade com sua arquitetura inovadora. Mas é um detalhe artístico que só se vê de perto, que vem se destacando entre os passantes da rua São Pedro. O painel instalado em frente ao empreendimento, projetado pelo Escritório Burle Marx, tem chamado tanta atenção, que muita gente acaba parando para admirar e tirar fotos.

Segundo o arquiteto Júlio Ono, sócio do escritório junto de Isabela Ono e Gustavo Leivas, o painel é um elemento marcante e atemporal, constituído por formas sinuosas e geométricas, que se contrapõe às linhas mais retas do projeto arquitetônico do prédio. O escritório, aliás, mantém uma das principais características dos paisagistas Burle Marx e Haruyoshi Ono, que buscavam soluções artísticas e personalizadas para os espaços naturais, recriando a harmonia e a beleza por meio de formas orgânicas e geométricas. Tudo feito com plantas, caminhos e elementos artísticos.

Outro quesito que vem se destacando no Arbo Cabral é a iluminação da fachada do prédio. Ao contrário da iluminação natural, mais uniforme, o projeto luminotécnico, assinado por Regina Bruni, exalta a volumetria da construção pelo contraste da luz e da sombra e, desta forma, ajuda a valorizar e reforçar a arquitetura e os detalhes do prédio. Além da questão estética, a iluminação da fachada do Arbo é automatizada, de modo evitar desperdício de energia e reforçar seu caráter sustentável e contemporâneo.

INTERIORES

As áreas comuns do Arbo Cabral assinado por Fernanda Cassou contam com materiais naturais, como o mármore da Michelangelo Mármores, para conseguir um efeito sofisticado e cheio de personalidade. Entre outros destaques do projeto estão os móveis assinados da Simmetria Ambienti, peças de design da Oda Desig Club e obras de arte de Eduardo Bragança e Cleverson Oliveira.

EDIFÍCIO VERDE

O Arbo Cabral recebeu a certificação OURO pela Green Building Council Brasil, referência nacional em construção sustentável, conforme diretrizes estabelecidas pelo selo GBC Brasil Condomínio. Na pŕatica, isso significa que o Arbo atendeu a uma série de exigências técnicas que vão desde redução de resíduos e emissão de gases poluentes durante a obra, até a criação de ambientes mais saudáveis e produtivos para os moradores.

PARA CADA HISTÓRIA, UM IMÓVEL.

Nós temos CRECI, mas não somos apenas corretores. Somos consultores de vida. Nós escutamos a sua história, entendemos os seus sonhos, pesquisamos o mercado e apresentamos as melhores opções de imóvel para a sua vida. Tudo no seu tempo, no seu estilo e com os pés no chão. Uma consultoria completa que oferece a certeza do melhor investimento patrimonial e de qualidade de vida. (CRECI J06228)

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UMA NOVA L’ESPACE

Dois edifícios residenciais serão lançados neste ano em Curitiba pela incorporadora L´Espace, que também vai apresentar ao mercado sua nova marca. Os projetos levam a assinatura dos arquitetos Marcos Bertoldi e Angelo Bucci e inauguram uma estratégia de construção inteiramente concebida a partir das necessidades dos futuros moradores. Segundo Alexandre Dely, um dos empresários à frente da L´Espace e filho do arquiteto Rafael Dely, o novo empreendimento foi pensado para abraçar os moradores em suas pequenas necessidades diárias, além de estabelecer uma relação direta com a cidade. A incorporadora se debruçou sobre a pesquisa de design “Nova forma de morar”, realizada em 2020 pela Commcepta Design, com a colaboração do etnógrafo inglês Siamack Salari e da antropóloga americana Natalie Nixon. Com base em entrevistas qualitativas e de observação, feitas para conhecer o perfil do novo consumidor, o estudo revelou mais atenção a segurança, conforto e flexibilidade no morar do que em tendências de mercado. O estudo permitiu clarificar e orientar o desenvolvimento dos empreendimentos, com foco nas pessoas e não em tendências de mercado, além de orientar o desenho da nova marca e o reposicionamento de mercado: L´Espace - Espaços Humanos.

notáveis transformações urbanas do mundo no final do século 20. O interesse da pesquisa não está nas obras e intervenções que realizaram, mas na forma como administraram a prefeitura de Curitiba nas sucessivas gestões. O livro é dividido em quatro partes: A vontade política, A visão solidária, A visão estratégica e Praxis curitibana.

BOAS VENDAS

O mercado da construção civil continua em alta no Brasil, mesmo em meio à crise causada pela pandemia. O segmento de imóveis residenciais de alto padrão é um dos segmentos que não sentiram os impactos. Prova desse bom momento é a entrega de mais um empreendimento de alto padrão da A.Yoshii em Curitiba, com 100% das unidades vendidas. O segundo empreendimento da construtora na capital paranaense, o Maison Legend Ecoville mudou a paisagem do bairro, que é um dos mais desejados pelos curitibanos, atualmente. Com apartamentos de 272 m² e cobertura de 422 m², o Maison Legend Ecoville possui 38 pavimentos, sendo no total 31 apartamentos. O projeto arquitetônico proporciona funcionalidade e sofisticação, aliado a um design moderno e imponente. As unidades serão entregues com diversos itens de acabamento, como aspiração central, banheiros com assento eletrônico na suíte master e piso aquecido. O projeto arquitetônico é assinado pelo escritório Baggio Schiavon Arquitetura e as áreas comuns pelo escritório Jayme Bernardo Arquitetura & Design.

TRANSFORMAÇÃO URBANA

O arquiteto Geraldo Pougy, um estudioso em planejamento urbano, design de políticas públicas e inovação em governos, fez um profundo mergulho de cinco anos no tema da transformação urbana de Curitiba e, agora, acaba de lançar “Curitiba: Urbanismo Essencial”, um livro de 184 páginas, editado pela Insight Editora, materializado através de campanha de financiamento coletivo. O objetivo deste livro é apresentar a forma de trabalhar adotada pelo grupo de arquitetos e funcionários públicos – chamado de Grupo de Curitiba – que empreendeu uma das mais

MERCADO EM ALTA

Dados do índice Fipezap apontam que em abril, o preço dos imóveis residenciais à venda subiu 0,30%. O preço médio por metro quadrado em São Paulo, capital, por exemplo, ficou em R﹩9.464, no Rio de Janeiro R﹩9.518, Fortaleza R﹩5.920 e Manaus R﹩5.162. O aumento no preço médio nos últimos 12 meses foi de 4,10%, ficando abaixo da expectativa do IPCA (6,77%). Mas a tendência com a Selic subindo é que os preços também se elevem. Um levantamento realizado pelo Homer, plataforma que oferece soluções tecnológicas aos corretores de imóveis de todo o Brasil, revelou que a maioria dos consumidores (32%) está disposta a desembolsar de R﹩ 250 mil a R﹩400 mil em um imóvel; 21% pretendem pagar no máximo R﹩250 mil, 20% de R﹩400 a R﹩600 mil, 11% de R%600 mil a R﹩900 mil, e 16% mais devem investir mais de R﹩900 mil em uma propriedade.

AÇÃO SOCIAL

A GT Building acaba de anunciar seu novo empreendimento residencial de altíssimo padrão, o Casa Milano. A convenção de lançamento, realizada em formato digital, contou com a participação de 1,5 mil corretores de imóveis de Curitiba. Para comemorar o sucesso do evento, a incorporadora promoveu a doação de 1,5 tonelada de alimentos e mais de 500 itens de higiene e limpeza para projetos sociais da capital paranaense e de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana.“A ideia inicial era doar 1kg de alimento por participante da convenção virtual, mas o lançamento do Casa Milano superou nossas expectativas e acabamos ampliando a proposta. Foi a forma que encontramos de agradecer o engajamento dos corretores e contribuir com famílias em situação de risco, principalmente aquelas que passaram por um agravamento das dificuldades devido a pandemia”, explica a gerente de Marketing da GT Building, Fernanda Viana. As doações foram destinadas a duas iniciativas sociais. o Projeto Transformação, que atende cerca de 8 mil pessoas na Vila 29 de Outubro, no Caximba, em Curitiba, e, em Fazenda Rio Grande, os materiais foram entregues à Ação Social Eliaquim.

IDEE ATUA NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL

1.

A INCORPORADORA INVESTE EM TALENTOS CURITIBANOS OU COM ATUAÇÃO NA CIDADE EM SEU NOVO EMPREENDIMENTO AO LADO DO MON

AIDEE vem sendo cada vez mais reconhecida der melhor nossos rumos. Como incorporadora, entendecomo a incorporadora que valoriza a cultura mos que a maneira de continuar a ter estes talentos-antena local. De fato, entendemos como parte do nosso por perto é, justamente, adquirindo e divulgando o trabalho trabalho desenvolver a nossa cultura por meio deles. A segunda grande crença é de que, como sociedade, da aquisição, contratação e propagação do tra- é muito benéfico termos o reconhecimento de uma cultura balho de arquitetos, designers e artistas daqui. Mas também comum, que traga o sentimento de pertencimento aos nosentendemos como sendo muito rica a vinda de profissio- sos cidadãos. Este sentimento nos ajuda a termos mais emnais de outras cidades para atuar patia com os outros, a confiarmos em Curitiba. Acreditamos que eles mais no próximo e a colaborarmos trazem para cá a sua experiência 2. em comunidade para um objetivo e levam daqui a nossa produção. comum. A arte nas praças e ruas, Imagina que legal se o grande Ar- além de encantar e inspirar, traz thur Casas começar a usar peças estes dois grandes benefícios. Por de designers de Curitiba em seus sorte, vivemos em uma cidade em projetos Brasil afora, após ter sido que o poder público entendeu e coapresentado a essas peças ao atuar locou em prática essas ideias, prinem um projeto aqui. cipalmente, por meio do trabalho

De volta ao entendimento de do arquiteto Jaime Lerner e do Insque faz parte do nosso trabalho va- tituto de Pesquisa e Planejamento lorizar o trabalho local, esta ideia Urbano de Curitiba (IPPUC). parte de duas grandes crenças: A Essas são ideias que, à primeiprimeira é de que acreditamos que ra vista, não parecem ser passíveis os artistas são as grandes antenas e faróis da nossa socieda- de serem postas em prática pelo setor empresarial. Mas na de. São eles que captam e apontam, em primeira mão, movi- IDEE entendemos que não podemos depender somente do mentos importantes que estão acontecendo em nossas vidas, poder público para o desenvolvimento da nossa cidade e mas que muitas vezes não nos damos conta. Precisamos deles sociedade, afinal, somos nós incorporadoras que realmente para termos uma sociedade mais saudável e para compreen- construímos e moldamos grande parte do nosso espaço ur-

3.

5.

6.

1. Eliane Prolik, 2. Juliana Stein, 3. William Santos, 4. Andre Mendes, 5. Pedro Amin, 6. Andre Nacli

bano. Sendo assim, levamos a atividade de incorporação com enorme responsabilidade. Temos a real vontade de melhorar a qualidade de vida na cidade e, neste sentido, temos buscado edificar projetos mais amigáveis e valorizar talentos locais.

Para o nosso mais recente projeto, o Jardim, contratamos dois jovens e talentosos escritórios de arquitetura de Curitiba: Arquea Arquitetos e BST Arquitetura. Selecionamos peças de designers que atuam aqui, como Leandro Garcia, Marcelo Caruso, Lucas Bond e DSGNSELO. E ainda para este projeto, que fica ao lado do Museu Oscar Niemeyer, adquirimos seis obras de artistas que produzem aqui, são eles: Eliane Prolik, Juliana Stein, André Mendes, André Nacli, Willian Santos e Pedro Amin. Estamos muito orgulhosos e felizes com estas aquisições, pois elas representam uma parcela relevante da produção de arte contemporânea na cidade. É importante para nós saber que elas farão parte das vidas de muitas pessoas. É importante também o fato de que os compradores do Jardim serão também proprietários destas obras, o que esperamos, os façam refletir sobre as mensagens que elas trazem. Almejamos também que o sentimento de serem donos de um tesouro em comum possa ajudar os futuros moradores a colaborarem e se relacionarem melhor, e até quem sabe, despertar a vontade de continuar adquirindo obras de arte, fomentando este ciclo tão benéfico para nossa sociedade.

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