REH_v.12, nº 12, 2021

Page 1

Estudos

HOMEOPÁTICOS

Publicação Digital Quadrimestral Gratuita

Uma realização do Grupo Livre de Terapeutas Homeopatas do Centro -Oeste

Nesta edição...

Ano 5

N° 12

Abril/2021

Revista de
ISSN 2965-3045

Editorial

Mantenedores da Revista

O

Email:

Jornalista Responsável Editora-Executiva Conselho Editorial

Projeto Grá co e Diagramação

Redatores

Revisão Contato

EDITORIAL 1 MANTENEDORES DA REVISTA 2 TERMO DE ADESÃO 3 EXPEDIENTE 5 ÍNDICE 6 ANUNCIANTES PRIMEIRA PARTE: HOMEOPATIA E NÓS SEGUNDA PARTE: HOMEOPATIA TAMBÉM É CIÊNCIA 55 Revista de Estudos HOMEOPÁTICOS

Se você também quiser publicar aqui a divulgação do seu trabalho terapêutico, por favor faça contato com revistadeestudoshomeopaticos@gmail.com e receba os detalhes! Teremos prazer em torná-lx mais conhecidx!

Este projeto que divulgamos aqui agora diz respeito a um dos problemas que a Homeopatia pode auxiliar a prevenir e a tratar: o mal de Alzheimer, que vem afetando cada vez mais pessoas, por motivos diversos. Vamos apoiar e divulgar!

O Blog Coletivo Filhas da Mãe começou suas atividades em 05 de março de 2021, no Correio Braziliense. Criado no nal de 2019 como uma rede de apoio a cuidadoras e cuidadores familiares de pessoas com demências e Alzheimer, esse Coletivo tem a “proposta de olhar para quem cuida. O cuidado familiar é gratuito, invisível, pesado e solitário", a rma Cosette Castro, psicanalista, pesquisadora e uma das coordenadoras do Coletivo, juntamente com Ana Castro, jornalista aposentada. E, no Brasil, 96% do cuidado não remunerado de familiares doentes é feito por mulheres, segundo o IBGE.

As postagens do Blog são feitas nas segundas, quartas e sextas-feiras, apresentando textos sobre envelhecimento, demências e Alzheimer, cuidado e autocuidado, bem como dicas que facilitem a vida de cuidadoras e cuidadores familiares.

Ana Castro e Cosette Castro assinam os textos semanais, mas contam que em breve terão convidadas escrevendo no Blog. " É uma construção coletiva, inclusive nas sugestões de temas", a rma Ana Castro, jornalista com longa experiência em blogs.

Entre as ações para fortalecer os cuidadores familiares e sua rede, o Coletivo Filhas da Mãe já realizou as seguintes:

a) Em 2020, criou o Bloco das Filhas da Mãe e saiu pelas ruas de Brasília com a marchinha "Ninguém Solta a Mão de Ninguém".

b) Com a chegada da pandemia, incentivou cuidadoras e cuidadores de todo o país a contarem suas histórias por meio do celular, no Projeto Filhas da Mãe Contam Histórias.

c) Em 2021, realizou o III Sarau Virtual de música, prosa, poesia e afeto para homenagear o carnaval que não houve e lançou a marchinha " Vacina Sim!".

"É preciso recuperar a alegria, mesmo falando sobre temas sérios e dolorosos", diz Cosette Castro, e ela conta que o Coletivo Filhas da Mãe, além do Blog, também está nas redes sociais digitais: Facebook (Coletivo lhas da mãe), Instagram (@ bloco lhasdamãe), YouTube ( lhas da mãe), e agora com o Blog Coletivo Filhas da Mãe.

8

HOMEOPATIA E NÓS

10
Revista de Estudos HOMEOPÁTICOS

RETROSPECTIVA DO TRABALHO O GRUPO LIVRE DE HOMEOPATAS DO CENTRO-OESTE

De dezembro de 2020 a março de 2021, nosso grupo esteve às voltas com a produção e realização do II Saberth, ocorrido em 06/12/2020, e com o pós-evento: prestação de contas, entrega de Kits, camisetas e brindes sorteados, e a preparação da retrospectiva para publicação aqui.

A experiência de realizar o evento totalmente online foi desafiadora e cativante, e, agora, cremos que a transmissão online será para sempre agregada à realização das outras edições, pois foi possível atingir muito mais público que somente no presencial.

Tivemos 130 inscrições pagas e um público remoto de mais de 700 espectadores. Os acessos ainda continuam aconte -

cendo no canal do YouTube, onde também há a retrospectiva visual do I Saberth, ocorrido em 1/12/2020, no Templo Budista, em Brasília.

Foi criado um canal no YouTube, e as páginas e perfis do Facebook e do Instagram, bem como o blogue do Saberth receberam os materiais de divulgação ao longo de dois meses de trabalho, especialmente de nossa querida colaboradora Tânia Consuelo Rezende, da agência Fabricarte, que, além de homeopata, é publicitária e faz parte do nosso Grupo Livre de Terapeutas Homeopatas do Centro-Oeste. Com o apoio decisivo dela, pudemos usar o StreamYard para a transmissão, que durou de 9h às 16, e contemplou painéis e apresentações de pôsteres.

11
12

Para acessar qualquer uma de nossas redes clique no link relacionado:

Vários integrantes do Grupo gravaram vídeos de divulgação, dando um caráter mais pessoal à campanha, principalmente como estratégia para tentar vencer o afastamento físico, já que esse contato presencial sempre foi importante para nós.

13
14 PPT DE RETROSPECTIVA DO GRUPO LIVRE DE TERAPEUTAS HOMEOPATAS DO CENTRO-OESTE.
15
16
18
PPT DAS PALESTRANTES
20
21
22
23
24
25
26
28
30
31
32
33
34
35
36

Pedagoga, farmacêutica geral e homeopática, terapeuta integrativa com ênfase em homeopatia, toterapia e nutrição. Professora de Homeopatia e Fitoterapia; Professora Supervisora em Estágio de Manipulação na Faculdade Metropolitana de Anápolis.

Fisioterapeuta de formação, e também especialista em Medicina Tradicional Chinesa. Homeopata, terapeuta floral pelo sistema Florais de Minas, além de aromaterapeuta integrativa.

Orientadora Filosó ca, Professional & Self Coach, Terapeuta Floral nos sistemas Bach, Saint Germain e Mata Atlântica, Homeopata, Terapeuta Comunitária, Escritora, Palestrante.

Coral virtual apresentado na abertura do evento.

ao final do evento e expedi dos pelo correio.

Aguardamos você e muito mais na IIIª edição do Saberth, em dezembro de 2021! Acompanhe a divulgação em nossas redes, a partir de agosto de 2021.

Seguem agora nossa programação, as palestrante, os PPT de apresentação das painelistas e os pôsteres de pesquisa, caso e projetos.

Solicitamos que visitem também nosso blogue www.saberth.com.br, visitem tudo e interajam conosco! Isso nos ajudará na preparação da III edição do Saberth!

PROGRAMAÇÃO

6º de dezembro de 2020 - De 9h a 16h Evento on-line

9h – Abertura (com transmissão ao vivo)

Apresentação artística virtual;

Retrospectiva visual do I Saberth;

Apresentação do tema e da agenda do II Saberth, agradecimentos aos patrocinadores e apoiadores.

O que os Homeopatas do Centro-Oeste zeram/estão fazendo durante o período pandêmico;

Publicação da 11ª edição da Revista de Estudos Homeopáticos.

10h - Painel (com transmissão ao vivo)

Homeopatia, Imunidade e Envelhecimento Saudável, com participações de Flávia Barits, Fabiana Mundim e Terezinha Santana; respostas às perguntas dos assistentes, feitas por chat.

13h - Intervalo de Almoço

14h a 15h30 - Apresentação dos trabalhos

Apresentações de pôsteres de pesquisa, relatos de caso e de projetos sociais, respostas às perguntas dos assistentes, feitas por chat; sorteio virtual de brindes (com transmissão ao vivo).

16h Encerramento

38

Nilo Cairo tese foi rejeitada pela academia e, por isso, ele escreveu “O pé equino”, em 1904, para concluir o curso de medicina.

No mesmo ano, Nilo Cairo realizou uma manobra militar mal-sucedida e teve dois tímpanos rompidos, precisando então ser afastado dos serviços militares da ativa, No entanto, ainda assim, foi promovido a capitão em fevereiro de 1911.

Ainda residente no Rio de Janeiro, Cairo chegou a se casar, mas sua esposa faleceu pouco tempo depois, durante o parto do primeiro filho, que nasceu deficiente e também morreu alguns anos depois.

Natural de Paranaguá, município localizado no litoral do estado do Paraná, Nilo Cairo da Silva (1874-1928) foi médico, homeopata, engenheiro militar, bacharel em matemática e ciências físicas, e um dos fundadores da Universidade do Paraná, futura UFPR, onde também exerceu os cargos de secretário e professor na respectiva Faculdade de Medicina.

Ele cursou o ensino primário em sua terra natal e, na adolescência, se mudou para o Rio de Janeiro, estabelecendo-se como praça no Colégio Militar. No Exército Brasileiro, Cairo se formou como engenheiro militar, antes de ser promovido a 2° tenente da engenharia e então 1° tenente, em 1899. Cairo sempre se interessou pelas mais diversas áreas de conhecimento e foi assim que ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde recebeu o diploma de doutor por defender a tese “Similus Similibus Curantur”, sua primeira obra sobre medicina homeopática, em 1903. Porém, a

Sozinho, ele deixou o Rio de Janeiro e voltou para o Paraná, onde abriu uma clínica especializada em medicina homeopática em Curitiba. Enquanto homeopata, Cairo tanto clinicou como também escreveu vários livros e periódicos sobre a ciência desenvolvida por Hanhemann ,com o objetivo de divulgá-la.

Com a ajuda de Domingos Velozo, ele também fundou a “Revista Homeopática do Paraná”, que mais tarde virou “Revista Homeopática Brasileira”, e também criou o Dispensário Homeopático Infantil.

Além disso, Cairo participou ativamente do debate homeopático, tanto no Rio de Janeiro quanto em Curitiba, defendendo a Homeopatia onde quer que fosse atacada. Autor de vários artigos na imprensa homeopática e alopática sobre patologia, siologia, matéria médica, agricultura e veterinária; ele também atuou na imprensa leiga e foi redator dos Anais do Instituto Hahnemanniano do Brasil – principal instituição da homeopatia no país.

A chegada da Homeopatia ao Brasil foi marcada por contestar alguns aspectos da medicina tradicional, também chamada de “alopatia”, como de-

Foto: Reprodução/Wikipédia

nominavam adeptos do médico alemão Samuel Hanhemann. Em contrapartida, também existia o interesse de legitimá-la no meio cientí co, daí a formação de cursos médicos acadêmicos para formar homeopatas.

No início do século XX, o debate sobre a importância do diploma médico para homeopatas era intenso e o Instituto Hahnemanniano do Brasil, do qual Nilo Cairo participava, promoveu uma reforma em seus estatutos, redefinindo regras para adesão e estabelecendo as categorias de sócio efetivo, correspondente honorário e benemérito.

De acordo com a descrição da primeira categoria, qualquer pessoa que fosse residente na capital federal ou lugar próximo, pudesse comparecer às sessões e professasse a Homeopatia, poderia se tornar sócio efetivo, sem necessidade de diploma na área de medicina. Apesar da aprovação da proposta, dois médicos se manifestaram contrários à decisão: Nilo Cairo e Alcides Nogueira, que não concordava com a falta de exigência de habilitação e preparo científico dos sócios. Apoiado por Cairo, as observações de Nogueira foram alvo de discussão em várias sessões posteriores do Instituto.

Enquanto isso, Cairo publicava artigos nos Anais de Medicina Homeopática e na Revista Homeopática Brasileira, argumentando que, ao admitir pessoais leigas, o Instituto Hahnemanniano estaria retrocedendo a tempos de charlatanismo, e era publicamente contestado pelo colega homeopata Dias da Cruz.

Ainda assim, tal possibilidade causava tanta aversão no médico paranaense que ele chegava a convidar colegas homeopatas a se associarem a associações alopáticas, com a justificativa de que estas eram os centros científicos médicos confiáveis existentes no Brasil naquele momento.

Os demais membros do Instituto Hahnemanniano da época receberam as opiniões de Nilo Cairo com espanto, afinal, ele era adepto do Positivismo de Comte, doutrina filosófica que condenava monopólios e privilégios, principalmente os científicos. Logo, o fato de Cairo adotar uma postura tão rígida em relação a exigências que legitimassem a prática da medicina homeopática no Brasil foi visto como uma grave contradição.

Contudo, ao defender que os sócios efetivos fossem diplomados, Cairo justificava a necessidade de homeopatas contarem com um documento de habilitação profissional reconhecido oficialmente, para garantir que todo sócio do Instituto fosse um profissional da medicina ou da farmácia homeopática; com diploma de uma escola o cial, de uma faculdade livre ou licença de uma diretoria sanitária, para que a Homeopatia pudesse ocupar espaços exclusivamente cientí cos e ser reconhecida, principalmente na comunidade médica.

Empenhados em formar médicos em escolas homeopatas para reivindicar o status de ciência ainda não atribuído à Homeopatia, Nilo Cairo e alguns de seus colegas tentaram fundar uma escola de medicina homeopática filiada ao Instituto Hahnemanniano do Brasil. Porém, o empreendimento foi frustrado pela falta de apoio político, sobretudo de Joaquim Murtinho, médico que exercera cargos políticos e no qual os homeopatas do país tinham extrema confiança. Depois disso, Cairo apresentou sua carta de demissão ao Instituto Hahnemanniano do Brasil em 1911, e escreveu vários artigos censurando o Instituto e Joaquim Murtinho, presidente da instituição desde 1904. Ainda assim, diante do falecimento dele, o médico homeopata paranaense usou um número inteiro da “Revista Homeopática Brasileira” para lhe dedicar uma homenagem.

Pouco tempo após seu retorno ao Paraná, Nilo Cairo se casou novamente e passou a morar na cidade de Palmeira, interior do estado.

Naquela época, a Lei Rivadávia estava instituída, tirando do Estado a competência exclusiva de criar instituições de ensino superior e de validar diplomas, o que facilitou a fundação de faculdades homeopáticas no Brasil. Foi nesse contexto que Cairo decidiu ressuscitar um antigo sonho de Rocha Pombo – jornalista, historiador, político e escritor brasileiro – de criar uma universidade em Curitiba.

Para colocar a ideia em prática, Nilo Cairo se uniu a alguns intelectuais e autoridades, incluindo o deputado e diretor de instrução pública do estado, Victor Ferreira do Amaral. Assim, no dia 19 de dezembro de 1912, dia em que se comemora a Emancipação do Estado, a Universidade do Paraná foi fundada, seguida de seu curso de medicina, lançado no ano seguinte.

40

O primeiro ano letivo da Universidade começou em março de 1913, e em 1914 Nilo Cairo incluiu disciplinas da área homeopática à grade curricular do curso.

Entre 1913 e 1917, o médico paranaense lecionou Fisiologia, Patologia Geral e Anatomia Patológica no curso de Odontologia; e Homeopatia e Terapêutica Homeopática no curso de Medicina; além de entre outras disciplinas ministradas nos cursos de Farmácia e Engenharia. Contudo, as disciplinas relacionadas à Homeopatia foram eventualmente eliminadas do currículo.

Independentemente de as disciplinas homeopáticas terem existido por muito pouco tempo ou de sequer terem saído do papel, a tentativa de ceder cadeiras para a Homeopatia dentro da Universidade do Paraná comprova o compromisso que Nilo Cairo tinha com a difusão da medicina homeopática.

Por questões políticas, a Universidade foi dissolvida em várias faculdades no final da década de 1910. Cairo se ausentou do estado por um tempo, mas retornou a Curitiba alguns

anos depois para lecionar, agora nas faculdades desmembradas.

Em 1925, problemas de saúde causados por uma úlcera estomacal afastaram o também professor das salas de aula, fazendo como que ele retornasse para sua cidade natal, onde ele se casou pela terceira vez. Já em 1928, Cairo viajou para o Rio de Janeiro para tratar sua enfermidade, mas acabou falecendo no dia 6 de junho, aos 53 anos de idade.

Como homenagem, seus restos mortais foram levados para Curitiba e colocados junto ao pedestal de seu busto, inaugurado diante do prédio da antiga Universidade do Paraná e futura Universidade Federal do Paraná (UFRP), em 1933, na Praça Santos Andrade.

No interior do Paraná, na cidade de Apucarana, o Colégio Estadual Nilo Cairo também foi criado para prestigiar o médico homeopata, assim como a Rua Nilo Cairo, localizada no centro da capital paranaense. Outra homenagem aconteceu por parte no Curso de Medicina da UFRP, que possui o Diretório Acadêmico Nilo Cairo.

41

Foto: Reprodução/Curitiba Space

As principais obras que Cairo produziu durante sua vida são: “Medicamentos Completos”, de 1905; “Tratamento Homeopático da Coqueluche”, de 1906; “Tratamento Homeopático da Influenza”, de 1907; “Guia Homeopático Brasileiro”, de 1908; “Tratamento Homeopático de Moléstias Tropicais”, de 1909; “O 606 em Homeopatia”, de 1911; “Tratamento Homeopático das Diarreias Infantis”, de 1917, o “Guia Prático da Cultura e Preparação do Fumo”, 2ª edição em 1922; “O Livro da Cana de Açúcar”, de 1924; e “ Cultura de Terra”, entre outras. Tantas contribuições lhe renderam um convite para a Academia de Letras do Paraná, que tem o “Dr. Nilo Cairo” como patrono da cadeira “35”.

42

Guia de Medicina Homeopática

Imagem: Submarino

• Editora: Cienbook

• Idioma: Português

• 432 páginas

• ISBN-10: 8568224105

• ISBN-13: 978-8568224106

• Dimensões: 22.6 x 15.6 x 2.4 cm

43

Com 24 edições esgotadas, o livro Guia de Medicina Homeopática é considerado uma grande referência na literatura homeopática, por ter seu conteúdo direcionado tanto para pro ssionais da medicina quanto para leigos em busca de conhecimento e orientações terapêuticas para tratar seus quadros de saúde. A obra foi escrita pelo médico e homeopata Dr. Nilo Cairo (1874-1928), liado ao Instituto Hahnemanniano do Brasil, instituição homeopática brasileira pioneira no ensino e pesquisa da Homeopatia no Brasil. É composta por um conteúdo introdutório, seguido de três partes que abordam a teoria geral da Homeopatia; um guia homeopático de matéria clínica médica - que inclui preparados homeopáticos e suas indicações -; e um guia

de terapêutica clínica - com moléstias acompanhadas de suas respectivas indicações medicamentosas -, reunindo, então, 765 medicamentos homeopáticos e mais de 700 enfermidades, todas descritas e acompanhadas de suas indicações terapêuticas. Na 10ª edição do Guia de Medicina Homeopática, o Dr. Abrahão Brickmann, médico homeopata e um dos fundadores do Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo (1910-1981), fez alterações no conteúdo original, acrescentando um prefácio, além de novas enfermidades e medicamentos. Já a 25ª edição traz o conteúdo original preservado, e atualizado somente segundo as normas da Nova Ortografia, mudança que foi realizada em 13 de janeiro de 2020.

Onde encontrar:

• Amazon

• EdiPro

• Estante Virtual

• Saraiva

• Submarino

44

Cras de Mato Grosso do Sul obtém ótimos resultados Homeopatia

Segundo o médico veterinário do Cras, Diogo Borges, o grupo de animais que mais recebe o tratamento homeopático são lhotes, que apresentam ótimos resultados em recuperação.

O Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande, município localizado no Mato Grosso do Sul, é mantido pelo Governo do Estado e conta com uma variedade de animais silvestres que vão de aves, macacos e antas até onças, todos encontrados em rodovias, fugindo de queimadas ou resgatados do trá co ilegal.

Em setembro de 2020, O Cras e Sigo Homeopatia Veterinária, por meio do Projeto Amigo Sigo, iniciaram uma parceria para oferecer preparados homeopáticos aos animais, visando acelerar seus processos de reinserção na natureza.

Dos 250 animais atendidos atualmente, cerca de 35% deles são lhotes. Alguns deles não conseguem retornar ao seu habitat natural e, por isso, cam sob os cuidados do Cras até serem encaminhados para santuários ou zoológicos.

“Cerca de 80% dos animais tratados com homeopatia são lhotes, com os quais há resultados mais expressivos”, explica durante entrevista ao portal Capital News. “Inclusive, muitos recebem o tratamento desde a cozinha, porque o alimento já chega até eles com o medicamento. Temos resultados signi cativos, por exemplo, com as aves, que apenas com a Homeopatia tiveram grande redução da diarreia e, com isso, redução de 40% dos óbitos por este problema em 2020, comparado a 2019”, relata o médico veterinário.

Possível vítima de maus-tratos, uma arara Canindé chamou a atenção do grupo de pro ssionais do Cras pela falta de penas no corpo. Apelidado de “arara frango”, o animal exigiu inúmeros cuidados por parte da equipe, contudo, com cinco meses de tratamento exclusivamente homeopático, a arara já estava com o corpo coberto por novas penas.

“A Homeopatia e o suporte da Sigo têm sido o grande diferencial para nós”, ressalta Borges.

“Hoje, conseguimos manusear melhor os animais que chegam traumatizados e agressivos, entre tantos outros benefícios para a recuperação destes animais”, conclui o veterinário.

Fonte: Capital News

45
NOTÍCIAS
Foto: Pro ssionais do Cras de Mato Grosso do Sul atendendo uma onça resgatada. Reprodução/Site O cial

Projeto online amplia acesso a Pics no Rio de Janeiro durante a pandemia

O município Rio das Ostras, localizado no Rio de Janeiro, lançou o projeto virtual “Pics ao Alcance de Todos”, oferecendo atendimento online de Homeopatia, terapia floral e reiki, entre outros, com o objetivo de facilitar o acesso da população à Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics).

A modalidade de atividades on-line se intensicou com o início da pandemia de Covid-19 e as orientações sanitárias de distanciamento social, fazendo com que profissionais de saúde tivessem que se adaptar a uma realidade digital de assistência.

O projeto “Pics ao Alcance de Todos” foi idealizado pela servidora municipal e médica homeopata Isabel Rial, que contou com a colaboração da sioterapeuta e também servidora Daniela Lima e com a parceria da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Departamento de Programas de Saúde do Município (DEPSA), além do apoio e

suporte da Subsecretaria de Atenção Básica e da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a diretora do Departamento de Programas de Saúde, Michella Câmara, durante entrevista ao site O Dia, “a parceria com a UFF irá agregar valor ao projeto no sentido de colaborar para a produção de evidências cientí cas sobre os benefícios das PICS”.

Até então, o projeto “Pics ao alcance de todos” conta com 160 inscrições e já possui lista de espera, demonstrando grande interesse por parte da população de Rio das Ostras.

Moradores que quiserem participar devem enviar mensagem de texto para o Whatsapp (22) 997456869, preencher o questionário solicitado e enviar foto dos seguintes documentos: Cartão do SUS, RG e comprovante de residência.

Fonte: O Dia

46
Imagem ilustrativa/Pixabay

Prefeitura de Minas Gerais disponibiliza Homeopatia para prevenção a Covid-19

A prefeitura de Betim, município localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passou a oferecer o medicamento homeopático “Phosphorus” – na dinamização CH31 – nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para idosos e pro ssionais de saúde. De acordo com um comunicado o cial da prefeitura, o preparado homeopático “tem potencial para amenizar os sintomas da COVID-19, contribuindo para a redução das formas graves da doença e da necessidade de internação”.

Segundo a pro ssional em referência técnica das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), Camila Campos, o Sistema Único de Saúde (SUS) de Betim disponibiliza o medicamento Phosphorus CH30 a pessoas que faziam parte do grupo de risco da pandemia desde maio de 2020.

“Agora, a distribuição do Phosphorus CH31 vai priorizar os trabalhadores das unidades públi-

cas de saúde, por estarem mais expostos à contaminação pelo coronavírus e às pessoas acima de 60 anos, por ser a parcela com maior risco de complicações pela COVID-19”, a rma Campos durante entrevista ao Estado de Minas Gerais.

Ainda de acordo com ela, cada idoso receberá um sachê com cinco glóbulos e deverá tomar um, distribuindo os outros quatro para os familiares que morarem em sua residência.

“A indicação é que cada pessoa receba uma dose única, não devendo tomar mais de um glóbulo”, explica Campos.

A distribuição do medicamento faz parte do Plano de Enfrentamento Municipal da COVID-19 no município de Betim.

Fonte: Estado de Minas Gerais

ilustrativa/Pixabay
Foto

Homeopatia para Cachorro: Saiba como funciona e quais seus benefícios

Considerada uma medicina integrativa e complementar, a Homeopatia foi desenvolvida pelo médico alemão Samuel Hahnemann no século XVIII e vem sendo cada vez mais usada no tratamento de doenças caninas, por condicionar mais qualidade de vida aos animais.

Os medicamentos homeopáticos, mais conhecidos como “preparados homeopáticos” podem conter substâncias de origem animal, vegetal e mineral, e podem tratar o corpo, a mente e a energia de pets, reequilibrando seu organismo, agindo para prevenir doenças e também colaborando com o processo de adestramento, inuenciando o comportamento canino.

Vale lembrar que a Homeopatia Canina é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), sendo receitada por muitos pro ssionais da área.

Os produtos homeopáticos para animais podem ser encontrados em lojas especializadas e consultórios veterinários, e vêm em diferentes formatos, incluindo soluções orais, shampoo, spray e glóbulos.

Em comparação com os medicamentos alopáticos, os homeopáticos não possuem contraindicações – já que são produzidos por ingredien-

tes naturais e ultradiluídos. Contudo, é preciso orientar a administração do produto, que deve ser recomendada por um veterinário de conança. Para conservar bem o produto homeopático, o tutor do animal precisa seguir alguns cuidados, como mantê-lo em temperatura ambiente, longe de produtos de limpeza, eletrodomésticos e da luz do sol.

Os principais benefícios da Homeopatia estão na possibilidade de utilizá-la tanto para tratar problemas de saúde quanto para preveni-los, melhorando a qualidade de vida dos nossos amigos de quatro patas e deixando seus organismos menos suscetíveis a doenças; sem mencionar que o tratamento homeopático age de forma não invasiva, proporcionando menos incômodos físicos para os pets; e que os preparados homeopáticos são mais baratos do que remédios convencionais.

Além disso, os preparados homeopáticos podem ser e cazes para auxiliar diversos problemas de saúde canina, como controle de parasitas e bactérias; problemas renais; di culdades de digestão; dermatites, dermatoses e problemas com fungos; e in amações como artrite e artrose; entre outros.

Fonte: Portal do Dog/Metrópoles

48

Governo

A Suprema Corte da Índia manteve a recomendação do Ministério de AYUSH – Ayurveda, Yoga e Naturopatia, Unani, Siddha e Homeopatia – que permite o uso de medicamentos homeopáticos como complemento ao tratamento padrão de pacientes com Covid-19, de acordo com um comunicado ocial do Parlamento Indiano, que aconteceu no dia 12 de fevereiro, sexta-feira.

Em uma resposta por escrito no Lok Sabha, a câmara baixa do Parlamento da Índia, o Ministro da Juventude e Esportes, Kiren Rijiju, que detém um cargo adicional do Ministério de AYUSH, disse que, embora o tratamento homeopático não deva ser administrado de modo autônomo para combater a Covid-19, intervenções de AYUSH, incluindo Homeopatia, podem ser utilizadas para complementar o tratamento de pacientes infectados pelo vírus.

Rijiju também mencionou as diretrizes de autocuidado emitidas pelo Ministério em 31

de março de 2020 para medidas preventivas de saúde e reforço da imunidade com ênfase na saúde respiratória.

Além disso, o Ministério de AYUSH, por meio de várias organizações de pesquisa e institutos nacionais subordinados a ele, conduziu 105 estudos clínicos interdisciplinares (incluindo 20 estudos de homeopatia) em 136 centros no país.

Estudos de pesquisa clínica envolvendo Ayurveda, Yoga e Naturopatia, Unani, Siddha e Homeopatia continuam como intervenção pro lática na população de alto risco, que compreende um grupo de aproximadamente quinhentas mil pessoas, como complemento ao tratamento padrão para Covid-19 no país.

Fonte: Medical Dialogues

indiano permite suplementos homeopáticos no tratamento de Covid-19
Parlamento Indiano: Reprodução/DNA India

Imagem: Reprodução/Site BioSpectrum

O mais recente lançamento do Dr. Batra, dono de uma rede de clínicas de homeopatia em cerca de seis países, leva o nome de Derma Heal e traz um tratamento revolucionário para a pele, combinando raios ultravioleta B (UVB) e Homeopatia para tratar doenças de pele com segurança e naturalidade.

Cada sessão de Derma Heal leva apenas 30 minutos e é administrada por terapeutas treinados sob a orientação de dermatologistas homeopatas qualificados. Com eficácia comprovada em mais de 400 estudos de pesquisa clínica, esse método de tratamento aprimora os resultados do tra -

tamento da pele para fornecer melhores resultados em apenas cinco semanas.

Comentando sobre o lançamento do Derma Heal, o Dr. Akshay Batra, Vice-Presidente e Diretor Executivo, Grupo de Empresas do Dr. Batra disse que “através do Derma Heal pretendemos aumentar os resultados do tratamento em até 96% em comparação com 60% de outros métodos de tratamento convencionais.”

Fonte: BioSpectrum

50
Índia recebe o primeiro tratamento combinado de homeopatia e fototerapia para doenças de pele

HOMEOPATIA A NOSSO FAVOR

Tratamento homeopático para infertilidade

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade é uma doença que afeta cerca de 80 milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, esse número chega a 8 milhões. Ainda segundo a organização, a infertilidade é caracterizada como tentativas consecutivas para fertilização durante o prazo de um ano, sem uso de métodos contraceptivos, em mulheres na idade reprodutiva e sexualmente ativa, sem resultados positivos.

Para o ginecologista obstetra Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi, responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO), existem alguns sinais de alerta que podem indicar problemas de infertilidade tanto em homens quanto em mulheres.

“No caso masculino, pode ser um histórico de adolescência, de trauma, um histórico de que os testículos não cresceram, e até um histórico de caxumba. [...] Na mulher tudo começa com a menstruação irregular e a cólica exagerada. Uma mulher menstrua a cada 28-30 dias. Se ela não menstruar adequadamente, ela pode ter um fator ovulatório, por exemplo, ovários policísticos. Outra causa é a endometriose, e se suspeita disso pela dor pélvica”, aponta Cambiaghi.

Segundo a professora e pesquisadora em Homeopatia da Universidade de Brasília (UnB) Danielle da Silva Barbas, as causas de infertilidade podem ser múltiplas e podem ou não estar integradas a irregularidades nos sistemas reprodutores masculinos ou femininos.

“Na maioria dos casos, ambos podem contribuir para essa condição”, explica Barbas. “Pressupõe‐se que a infertilidade conjugal alcance, na população mundial, de 10% a 15% dos casais em idade fértil, com uma crescente incidência em função da idade. Esse percentual tem aumentado nos últimos anos devido a diversas causas em potencial, como o adiamento da maternidade, o aumento da prevalência das infecções de transmissão sexual, o sedentarismo, a obesidade, o consumo de tabaco e do álcool, e a poluição urbana”.

Barbas também aponta que o estresse pode ser um fator complicador em casos de infertilidade:

51
Foto: Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi/Reprodução

“Além de afetar a relação do casal, as ocorrências de estresse estão repetidamente relacionadas com diminuição da libido, das relações sexuais e com a disfunção eréctil”, ressalta a especialista.

Ainda de acordo com Barbas, de modo geral, um a cada seis casais tem problemas de infertilidade, e a infertilidade masculina ocorre em 50% desses casos.

“A infertilidade pode sofrer outras influências, como a idade da mulher, uma vez que o aumento da idade acarreta o declínio reprodutivo a partir dos 30 anos e, após os 40 anos, caem para metade as taxas de gestação, bem como a frequência de relação sexual, do peso corporal da mulher, do tabagismo, entre outros fatores associados. Em relação à infertilidade masculina [...], ao longo da vida os homens podem ter sua eficiência reprodutiva diminuída devido [...] a distúrbios na ejaculação ou penetração, deficiência nos hormônios folículo estimulante, luteinizante e testosterona, anomalias urogenitais congênitas ou adquiridas, infecções do trato urogenital, aumento da temperatura escrotal, uso de finasterida, anomalias genéticas, fatores imunológicos e abuso de álcool, fumo, drogas e exposição ocupacional a substâncias químicas, como pesticidas, metais e compostos de cloro”.

Para a Dra. Ana Paula Macedo, especialista em Homeopatia Clássica pela pela “International Academy of Classical Homeopathy”, sediada na Grécia, e em Farmácia Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, o tratamento homeopático pode ser um aliado confiável no tratamento da infertilidade.

52
Foto: Ana Paula Macedo/Arquivo pessoal

“A Homeopatia enquanto terapêutica da semelhança irá atuar na modulação das causas existenciais do adoecimento, elencando os sintomas e sinais físicos, emocionais e mentais”, assinala. “A modulação da Força Vital é o principal foco da estratégia terapêutica da Homeopatia. Para cada caso particular e individual se faz necessário um levantamento de sintomas e sinais modalizados, que será utilizado para a repertorização homeopática, gerando assim um filtro para escolha do medicamento homeopático ideal para cada caso”, observa Macedo, que também afirma que os preparados homeopáticos agem no organismo feminino e masculino por meio da modulação de resposta da Força Vital, potencializando os resultados do tratamento e auxiliando “no processo de fecundação e estruturação dos mecanismos da gestação”.

No entanto, é importante ressaltar que o tratamento homeopático não é sempre o mesmo para todas as pessoas, mesmo que elas apresentem o mesmo problema de saúde:

“A resposta à terapêutica homeopática é muito individual e devem ser sempre respeitados os seguintes aspectos para iden -

tificar o processo de saúde do paciente: tempo do adoecimento, caracterização dos processos reversíveis ou não reversíveis da enfermidade, tempo reacional do paciente, adesão ao tratamento, neutralização dos obstáculos à vida, adequação das rotinas de vida. Todos estes fatores terão relevância para determinar ou não o processo de saúde”, adverte a Dra. Ana Paula Macedo. Tenho alguns casos que chegam a mim no consultório, principalmente os relacionados as doenças femininas, que podem ser fato geradores de infertilidade, como a endometriose e SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), e tenho tido ótimos resultados, inclusive auxiliando na gestação. O caso que mais me chamou atenção e com o qual pude contribuir foi de uma paciente que já estava na terceira tentativa de FIV (fertilização in vitro) sem sucesso. Ela entrou em contato comigo na quarta tentativa e iniciamos a estratégia terapêutica homeopática, acompanhando cada etapa, cada processo, e hoje, ela foi brindada como uma menina linda e saudável”, comemora.

Segundo o ginecologista Arnaldo Schizzi Cambiaghi, o tratamento homeopático é

53

bem-vindo em casos de infertilidade, contudo, de forma complementária:

“A Homeopatia é um tratamento excelente, mas é considerado complementar. Da mesma forma que a acupuntura, por exemplo, também é um tratamento complementar que tem o seu valor, e uma boa alimentação com um nutrólogo também é um tratamento complementar. Tudo isso deve ser adicionado e deve ser respeitado, complementando o tratamento de fertilidade existente”, opina o médico.

A especialista Ana Paula Macedo concorda:

“A Homeopatia faz parte das PIC´s – Práticas Integrativas e Complementares, por isso, pode ser utilizada em concomitância com outras técnicas. A depender do caso, principalmente nas esferas de irreversibilidade orgânica, se faz necessário lançar mão do uso em conjunto de outras terapêuticas”, esclarece.

Assim como a pesquisadora Danielle da Silva Barbas, que diz:

“A Homeopatia é um tratamento curativo que pode e deve ser complementado por terapêuticas paliativas como a Alopatia, indispensável para manter a vida do paciente enquanto ele é tratado homeopaticamente.”

Outra vantagem de contar com o tratamento homeopático em quadros de infertilidade é que não há efeitos colaterais ou contraindicações, pois, de acordo com Barbas, a Homeopatia “não age contrariamente ao organismo”.

“A Homeopatia é um tratamento sistêmico e complexo, assim como o organismo e suas inter-relações. Nenhuma doença tem causa única, e a infertilidade é um sintoma de toda uma instabilidade, que precisa ser olhada por muitos aspectos. Não é algo a ser extirpado”, assinala a professora. “A doença não está fora do organismo, não sendo um mal em si, mas um estímulo para a capacidade de adaptação do ser biológico, e, portanto, algo a ser monitorado e direcionado para o aprendizado de um novo sistema de cura. A Homeopatia vem cognitivamente ajudar o organismo e não ir contra seus mecanismos de cura”, conclui

54

Nara Magalhães, 55 anos

Brasília/Distrito Federal

tada. Sentia dor ao virar os olhos, dor no corpo e apresentei uma febrícula de 37,3.

Descon ei de Covid-19, mas não tinha certeza. Comecei a tomar os Sais de Schuesller e no dia 18, três dias após o início dos sintomas, pedi ajuda a colegas terapeutas homeopatas e segui imediatamente com o seguinte tratamento:

1. Phosphorus 30 ch (3x ao dia)

2. Arsenicum Album 30 ch (3x ao dia)

4. Fórmula: Allium sat D4 + Equinacea CH 4 + Eucaliptus Ch5 + Pulmão CH7 + Taraxacum Ofcinalis CH5.

Ao completar cinco dias de tratamento, eu me sentia melhor. Não tinha febre ou dores no corpo, apesar do cansaço.

No sexto dia z o teste RT PCR para identi cação da Covid, e testei positivo para o vírus. Continuei com os mesmos medicamentos e, após o oitavo dia, eu já não sentia mais nenhum dos sintomas.

Acompanhei meu esposo que começou com os mesmos sintomas que eu, e fez o tratamento homeopático somente no meio do ciclo do vírus. O quadro dele evoluiu, tendo que ser internado na UTI por cinco dias. Quando ele retornou do hospital, ele fez o tratamento homeopático utilizando:

Meu nome é Nara Araújo Magalhães de Paula Pereira. Sou analista de sistemas e meu relacionamento com a Homeopatia é desde sempre. Fiz o curso de extensão em Homeopatia na

Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2018, mas não atuo como terapeuta homeopata pro ssionalmente.

No dia 15 de dezembro, senti-me mal após uma atividade física, estava muito cansada. Retornei ao trabalho (home-o ce) e ao m do dia estava esgo-

1. Phosphorus - 200 ch

2. Oxigenium - 5 ch

3. Pulmão - 7 ch

Ele melhorou bastante, e cou apenas com uma tosse. Ele segue se restabelecendo fazendo sioterapia pulmonar.

Eu sempre utilizo a Homeopatia e con o demais nela, então eu sempre a recomendo para outras pessoas.

55
Foto: Arquivo pessoal

Ana

Sousa, 19 anos

algo muito novo pra mim. Eu pesquisei na internet sobre e decidi tentar. Até hoje eu faço acompanhamento. Tem uns sete anos de tratamento e durante esse tempo eu percebi melhoras muito notáveis no meu dia a dia. Lógico [que] ninguém está bem o tempo todo, mas quando isso acontece eu falo com a minha homeopata, ela muda o medicamento e eu melhoro de novo.

Atualmente eu estudo na UNB. Estou fazendo o terceiro ano do curso de Geofísica e com a pandemia, que começou no ano passado, meus sintomas foram piorando a cada dia, porque eu não me encontrava com os meus amigos e não saía de casa. Também teve o período de aulas online, que foram bem puxadas. Depois de alguns meses, eu conversei com a minha homeopata e, no nal do ano passado, eu retornei à consulta presencial com ela, seguindo todos os protocolos.

Há um tempo eu estava sentindo muita dor de cabeça, cansaço, ansiedade muito forte por causa do Ensino Médio, muita pressão com Enem, PAS, provas e faculdade. Com os dias apareceu uma tristeza muito, mas muito forte mesmo. Quase saí do meu colégio por causa de problemas com amizades antigas e etc. Na época eu procurava psicólogos e não funcionava de nada as consultas. Recorri a psiquiatras e não deu em nada também.

Então, um dia minha mãe comentou sobre a Homeopatia. Eu nunca tinha ouvido falar sobre. Foi

Comentei sobre o que eu estava sentindo e ela recomendou o medicamento Aurum Metallicum 2LM para ansiedade, dor de cabeça, insônia, tristeza e muitos outros sintomas. Com esse medicamento eu estou melhorando bastante a cada dia. Minha ansiedade diminuiu bastante, estou conseguindo dormir melhor de novo, estou mais calma... Antes eu estava muito estressada o tempo todo, então estou muito feliz com esse medicamento.

Hoje em dia, depois de anos de tratamento para a ansiedade, eu buscaria sim a Homeopatia para outros problemas de saúde e também indico a Homeopatia para todo mundo, para pelo menos tentarem e ver se vai dar certo ou não.

EVITE MESMO A AUTOMEDICAÇÃO! PARA SABER COMO E QUANDO USAR CADA

SUBSTÂNCIA CITADA NAS MATÉRIAS DESTA REVISTA, OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR, PROCURE SEMPRE UM HOMEOPATA. HÁ RISCO DE EFEITOS INDESEJADOS, SE A

PRESCRIÇÃO NÃO FOR FEITA ADEQUADAMENTE.

56
Clara de Araújo Brasília - Distrito Federal Foto: Arquivo pessoal

ENTREVISTA

Tratamento homeopático de sequelas da Covid-19

A pandemia de Covid-19 já dura mais de um ano, e cientistas do mundo inteiro seguem tentando entender por que pacientes reagem de formas tão diferentes à infecção. Até então, o que se sabe é que o novo coronavírus pode provocar sintomas leves, desenvolver formas graves e provocar sequelas a longo prazo depois da contaminação, mesmo em pessoas que não apresentam comorbidades.

Para falar sobre como a Homeopatia pode colaborar no tratamento dos efeitos da Covid-19 no organismo, nós entrevistamos o professor e autor Valter Ribeiro (66), pós-graduado em Homeopatia Clássica, fundador da Escola Brasileira de Homeopatia e vice-diretor do Conselho Nacional de Autorregulamento de Homeopatia.

Professor Valter Ribeiro: Arquivo pessoal

REH: Quais são as sequelas que a Covid-19 pode causar noorganismo humano?

Valter Ribeiro: As sequelas, no sentido médico, são alterações funcionais ou anatômicas permanentes, tendo uma doença ou acidente como causa. Assim, temos, em consequência da Covid-19, na esfera físico e bioquímica, relatos e estudos publicados no Journal of the American Heart Association e no The Lancet que apontam para a característica vasulotrópica deste vírus, que causa destruição tissular pulmonar (enfisema), resposta imunológica intitulada de “tempestade de citocinas” (reação exagerada do sistema imunológico), rinopatias (designação genérica das doenças do nariz) e hepatopatias (doenças do fígado).

No sentido homeopático, o termo “sequelas” vai além do organotropismo (atração de uma substância ou medicamento por determinados órgãos), atingindo, também, o sensotropismo. Portanto, teremos as “sequelas psíquicas”, atingindo o nível dos pensamentos e, consequentemente, o modo de viver a vida, o “modus vivendis”.

Constatações clínicas minhas pós-Covid [também] me levaram às seguintes rubricas acerca de suas sequelas, como: dano, medo de; morte, medo indefinido de; isolamento, extrema necessidade de; ameaça iminente, sentimento de; ilusão de abandono familiar; futuro, ansiedade sobre o; saúde, ansiedade pela sua saúde e a dos seus; hipersensibilidade, incluindo sobressalto mediante a ruídos, barulho, entre outros; sentimento de ameaça iminente.

Além disso, a perda de olfato e paladar, que permanece meses após a hospitalização e a contaminação pelo vírus causador da Covid-19.

Diante dessas rubricas, e outras que possam surgir durante a entrevista com o paciente, cabe ao homeopata buscar pelo lado oculto que assina cada uma delas, para, assim, compreender o caso clínico no seu todo, chegando ao núcleo a ser tratado, dentro do “princípio da individualização”.

REH: Como a Homeopatia pode tratar essas sequelas? Quais preparados homeopáticos podem ser indicados para cada uma delas e por quê?

Valter Ribeiro: Na esfera física, Allain Horvillieur, médico homeopata francês, nos ensina que “o organicismo é o limite da homeopatia`”. Kent nos a rma que - de acordo com o grau da lesão - os lesionados podem ser homeopaticamente incuráveis. Portanto, quando existe uma lesão orgânica grave/duradoura, cabe aos médicos, a meu ver, determinar sua extensão, gravidade e se há necessidade cirúrgica ou não.

Entretanto, se a sequela (no sentido homeopático) estiver na esfera psíquica, como por exemplo num caso onde, após passar pelo choque emocional de uma hospitalização, o indivíduo passou a ter “sonhos ineficazes” acompanhados do “sentimento de abandono e de dependência familiar”, esta “imagem homeopática” pode nos levar a Magnesium carbonicum, Magnesium muriaticum ou até a Lac-caninum, como possíveis medicamentos homeopáticos - Bastando, para tal, fazer o devido diagnostico diferencial entre eles.

REH: Há alguma sequela que não pode ser tratada homeopaticamente? Por quê?

Valter Ribeiro: Sim. São aquelas situações onde “o organicismo é o limite da homeopatia” como citado anteriormente, segundo Horvillieur.

58

REH: Falando de forma geral, qual tempo pode durar o tratamento homeopático de sequelas da Covid-19?

Valter Ribeiro: A Homeopatia trabalha com o princípio da individualização. No raciocínio homeopático, a doença é vista como uma “autocriação” ou como um “sentimento básico”, principalmente. Cada indivíduo reage ao seu modo e a seu tempo. Mas a homeopatia em si é, naturalmente, de ação rápida. Portanto, as sequelas psíquicas, que podem levar, no decorrer do tempo, a uma sequela física - é bom salientar isso, - serão tratadas cedo, individualmente, antecipando-se, assim, a uma possível transcendência no campo físico. A duração do tratamento depende da resposta do indivíduo e, principalmente, da assertividade do homeopata.

É importante informar que, se no início do acometimento Covid-19, ainda nas fases 1 (principalmente) ou na fase 2, ministrar-se o gênio epidêmico, os resultados positivos apresentados serão notórios e impedirão o avanço da doença e, consequentemente, de possíveis futuras sequelas.

Tive clientes que vinte minutos após a medicação já sentiam o sabor dos alimentos. Isto nos comprova a rápida impregnação homeopática, contrariando, claramente, o dizer popular de que a Homeopatia é lenta.

REH: Existe alguma faixa etária que não possa ser tratada homeopaticamente dessas sequelas? Por quê?

Na esfera física, nos lesionados, cabe à medicina oficial determinar esta possibilidade.

Na esfera psíquica, com transcendência no físico, não existe um impedimento para que se trate, homeopaticamente, o ´´nú-

cleo vibracional`` que assina sua reverberação no campo físico. Mesmo que seja para promover um alívio ao indivíduo com débil energia vital – ensinamentos de Kent.

REH: Ainda levando em questão o tratamento das sequelas da Covid-19, não é difícil encontrar pessoas que estejam se automedicando e recomendando preparados homeopáticos que funcionaram para ela para outras pessoas. Quais são os riscos dessa prática? O mesmo preparado homeopático pode servir para pessoas diferentes no tratamento da mesma sequela? Por quê?

Valter Ribeiro: Numa epidemia/pandemia, o “gênio epidêmico” é escolhido baseado nos sintomas mais presentes numa variada população de caso clínicos bem sucedidos. Missão essa de um homeopata experiente, consciencioso e aplicado. Portanto, não cabe, sinceramente, a automedicação.

O medicamento (bem escolhido) que cobre “o gênio epidêmico*`” será, então, ministrado logo no aparecimento dos primeiros sintomas marcantes, a todos os indivíduos atingidos por esta pandemia. Desta forma, evita-se a progressão do adoecimento para níveis mais profundos e suas consequentes sequelas.

*Esta é a única exceção ao “princípio da individualização”, praticada por Hahnemann, na escolha do medicamento homeopático.

REH: Como pro ssional da Homeopatia, quais são os seus principais conselhos para pessoas que estejam buscando tratamento de sequelas da Covid-19?

Valter Ribeiro: Se as sequelas se limitarem à esfera física, sugiro procurarem orientação médica especializada. Se forem no psi-

quismo, temos a homeopatia, a psicologia, a psicanálise, etc. Se forem em ambas as esferas, sugiro buscar por apoio multifatorial complementar. A Homeopatia é uma excelente opção, certamente.

REH: Quais cuidados devem ser tomados para manter os preparados homeopáticos em bom estado e otimizar os resultados do tratamento?

Valter Ribeiro: Existem autores homeopatas que recomendam manter os medicamentos afastados de aparelhos elétricos ou eletromagnéticos, principalmente. O que me parece procedente, uma vez que homeopatia é energia vibracional e imaterial, principalmente em altas dinamizações.

REH: Quais são as vantagens do tratamento homeopático no tratamento de sequelas da Covid-19?

Valter Ribeiro: Não vejo, particularmente, que existam vantagens comparativas, no campo físico. Mas, sim, necessidades especí cas ou complementares. O que posso dizer, sinceramente, e talvez isso desagrade a alguns, é que, se a origem da queixa está na esfera psíquica (ações inconscientes), certamente a Homeopatia será a primeira opção para o tratamento inicial, uma vez que sua ação, nesta esfera, é muito rápida, segura e e caz.

REH: Qual é, na visão da homeopatia, o melhor momento para iniciar o tratamento COVID 19 para, assim, evitar possíveis sequelas futuras advindas do agravamento da doença?

Valter Ribeiro: Vejo esta abordagem como extremamente importante. O correto, em qualquer circunstância, é fazer o tratamento cedo, atuando precocemente.

Tratando-se da Covid-19 temos duas possibilidades, sendo uma delas para atuar

nas fases 1 e 2 desta doença, onde temos alcançado resultados práticos bastante positivos, com o “gênio epidêmico Justicia adhatoda 8CH” que já alcançou, a meu ver, o status de “gênio medicamentoso”, nestas duas fases.

Restava encontrar, então, um medicamento que correspondesse à ação do vírus, na fase 3. Como não encontrei, nos meios de comunicação, uma proposição homeopática com esta nalidade, decidi - baseado em estudos cientí cos - buscar por um medicamento que, em observância ao “princípio da similitude`”, pudesse cobrir esta fase tão luética, tão lesiva desta doença.

Baseado num estudo, publicado no “ e Lancet”, que descreve a ocorrência do fenômeno chamado “tempestade de citocinas”, na fase 3 da COVID 19, concluí que Hydrocianicum acidum 8CH cobre, em similutide reativa do organismo, este fenômeno anteriormente citado.

Este medicamento deve ser ministrado logo no início dos sinais de destruição pulmonar, com o pulmão ainda pouco tomado. Ou seja, respiração arfada, possível febre sustentada, e indícios notórios da necessidade de intubação do doente. Assim, em teoria, evitaremos a necessidade de internação em UTI. Faz-se necessário ressalvar que, como acontece rotineiramente neste estágio da doença, os homeopatas não médicos não têm mais acesso ao doente.

Seria necessário, portanto, que os agentes o ciais de saúde compreendessem e analisassem esta minha proposição homeopática e a colocassem em teste, na clínica, para comprovar, na prática, sua e cácia. Assim espero e peço a Deus que aconteça. Para tal nalidade, coloco-me à disposição dos agentes o ciais, para maiores informações, entrosamento mútuo e acolhimento aos que se encontram em estado de saúde tão crítico e desesperador.

60

HOMEOPATIA TAMBÉM É CIÊNCIA

61
62 Revista de HOMEOPÁTICOS Estudos

O preparado homeopático “Lachesis Trigonocephalus” pode ser ingerido no formato de glóbulos ou líquido, e é produzido a partir do veneno da cobra “Lachesis muta”, popularmente conhecida como “surucucu”, a maior serpente peçonhenta da América Latina.

Seu processo de preparação passa por critérios de nidos na Farmacopéia Homeopática Brasileira, que regula e sistematiza os procedimentos farmacológicos.

“Os medicamentos homeopáticos podem ser obtidos a partir de animais, como secreções e venenos (Lachesis), e nesses casos são utilizados animais saudáveis”, explica a terapeuta homeopata Beatriz Medina, formada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

O processo de preparo de um remédio homeopático começa com sua substância original sendo diluída e agitada. Para que isso ocorra, ela precisa ser solúvel em água, álcool etílico ou glicerina.

“Quando a substância não for solúvel nestes solventes, precisaremos lançar mão de outra estratégia, que será a trituração”, assinala Medina. “Na dinamização, usamos uma solução hidroalcóolica para diluir - frequentemente álcool a 30% - e movimentos de batida contra um

63
Foto: Reprodução/InfoEscola

anteparo semirrígido para agitação. Chamamos este processo de agitação de “sucussão””.

Ainda segundo a terapeuta homeopata, se uma substância é solúvel em água ou álcool etílico, puros ou combinados, ela será dissolvida na proporção de 1% e agitada 100 vezes. Em seguida, nova diluição e 100 agitações.

“As diluições podem ser feitas em diferentes proporções ou escalas”, esclarece Medina. “A mais comum é na proporção de 1:100, também chamada escala centesimal. Para fazê-la, usamos uma parte da droga para 99 partes de solução água/álcool. É a mais comum entre nós e foi preconizada por Hahnemann. O médico alemão Hering introduziu a escala decimal, preparada na proporção de 1:10, isto é, uma parte da substância medicinal para nove partes de solução hidroalcóolica. Este método é chamado de hahnemanniano ou de ‘frascos separados’”, aponta.

As agitações podem ser feitas manualmente, através de movimentos ritmados do antebraço, de batida contra o anteparo, ou através de um equipamento chamado “braço mecânico”, uma máquina que reproduz os movimentos do braço humano.

Os preparados homeopáticos assim produzidos são chamados de CH, pois foram diluídos através da escala centesimal – por isso o “C” – e método hahnemanniano (H).

“No nal de sua vida, Hahnemann propôs ainda um método diferente para preparo de medicamentos homeopáticos: a cinquenta-milesimal (LM)”, ressalta Medina. “Este método também apresenta uma nova escala de diluição, que é de, no mínimo, 1:50.000 a cada passagem”.

O primeiro passo desse processo consiste na trituração de todas as substâncias durante três horas. Em seguida é preparada uma solução com 0,06g da 3ª trituração e 500 gotas de uma solução com 400 gotas de água e 100 gotas de álcool. Então tira-se uma gota dessa solução e se adiciona 100 gotas de álcool.

“Fazemos 100 fortes sucussões e com esta solução - chamada LM 1 - vamos impregnar pequenos glóbulos (microglóbulos) cuja uma centena pesa 0,06g. Para prosseguir, tomamos um desses microglóbulos, dissolvemos com uma gota de água, adicionamos 100 gotas de álcool e novamente fazemos 100 fortes sucussões, obtendo a LM 2, e assim por diante”, observa a homeopata. “Para Hahnemann, este método

64

causaria menos agravações nos pacientes, possibilitando uma cura rápida, suave e duradoura.” Assim, esses preparados homeopáticos são empregados em forma líquida ou em glóbulos”.

Segundo a homeopata e professora Caroline Macedo, formada na Faculdade Inspirar, associada à Homeobras, de modo geral, o Lachesis Trigonocephalus é preparado com o veneno fresco, e apenas duas gotas dele são su cientes para o preparo.

“[Então], este veneno é triturado em lactose até 3CH, depois passado para a dinamização líquida”.

Ainda de acordo com Macedo, de modo geral, o per l do paciente “Lachesis Trigonocephalus” é de personalidade forte, combinada com fragilidades e descompassos emocionais:

“As pessoas que precisam de Lachesis não passam despercebidas; são atrativas e gostam de ser o centro das atenções. Costumam ter fala loquaz, mudando de assunto constantemente. Outra característica bastante marcada é o ciúme exagerado, associado à possessividade, podendo sufocar a pessoa que está ao seu lado e

[vindo a] comportar-se com reações exageradas e vingativas”, relata. “[Também] possuem forte competitividade, especialmente em relacionamentos amorosos, e lidam com sentimento de abandono. (...) Podem ter atitude ditatorial ou serem sedutoras e capazes de encantar outras pessoas, com capacidade de persuasão, inteligência e ousadia. [Além disso,] pessoas Lachesis são acaloradas e podem ter ondas de calor seguidas de transpiração”.

Outras características desse tipo de paciente são a incapacidade de guardar segredo; o costume de serem maledicentes; a instabilidade de humor, oscilando entre a elação e a depressão; e uma constante pressão interna, que é representada por um comportamento enérgico.

“Essa pressão precisa de uma válvula de escape para ser liberada, e é reduzida por meio de eliminações como hemorragia, fala contínua e sexo”, descreve Caroline Macedo.

Para a homeopata Beatriz Medina, alguns dos sintomas que acometem o paciente do tipo Lachesis são a depressão, a ansiedade, a confusão e o esgotamento mental, e ideações suicidas.

65

“Como sintomas gerais, [também] temos intolerância a roupas apertadas, especialmente no pescoço, abdômen e tórax; transtornos que surgem na menopausa ou que começam a partir dela; (...) sintomas de pele e mucosas com cor negra ou azulada, hemorragias de qualquer orifício do corpo com sangue escuro e que não coagula”, conta Medina.

Novamente segundo Caroline Macedo, outros sintomas físicos são taquicardia, artrite, ebite, inchaço e cefaleia congestiva.

“O Lachesis Trigonocephalus é o primeiro medicamento a ser pensado para sintomas da menopausa e também é indicado para problemas de circulação, pressão alta, hemorroidas, varizes, dores menstruais, TPM, alterações hormonais, (...) queixas reumáticas e articulares, dores de cabeça constritivas, doenças ginecológicas, alcoolismo e dependência de drogas”, a rma.

Analisando de forma ainda mais profunda, esse preparado homeopático trata pessoas que apresentam comportamentos melancólicos e transtornos causados por pesares duradouros, tristeza, pavor, cólera, inveja ou amor não correspondido.

“A principal ideia de Lachesis é a superestimulação com procura contínua de uma vazão, como um escape, senão haverá explosão”, acrescenta Beatriz Medina. “O veneno de cobra, na corrente sanguínea, primeiro estimula e depois vai a áreas mais específicas para atuar. O alvo primário é a circulação, onde pode ser considerada a possibilidade de beneficiar pessoas com pressão alta de origem idiopática e diferentes tipos de transtornos cardíacos, [entre outros].”

Ainda de acordo com Medina, “a aplicabilidade e indicação dos medicamentos deve passar por consulta com homeopata”. Assim, as semelhanças entre a homeopatia e os sintomas relatados são analisadas e então o tratamento é iniciado.

“O tratamento merece acompanhamento sistematizado do homeopata que, de tempos em tempos, pode indicar sua alteração e/ou modulação - dinamização, frequência, dosagem -, conforme a dinâmica de evolução dos relatos pelo cliente”, finaliza a terapeuta homeopata.

66

PESQUISA DE COMPOSTO FITOTERÁPICO MINERALIZADO USADO NA PROFILAXIA DA COVID 19 - SARS-COV-2.

Terapeuta: José de Assis Marques

CLASSIFICAÇÃO

Doença proveniente de um vírus que pode sofrer mutações, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves, que podem ser letais à vida humana.

SINTOMATOLOGIAS

Anosmia - Ageusia - Sintomas gerais gripais

- Doenças Agudas: Mentais - EmocionaisCirculatórias - Pulmonares - Respiratórias

- Cardíacas - Do sistema digestório, enfraquecimento do Sistema Imunológico, o que pode despertar e agravar Doenças Crônicas, que estavam adormecidas e controladas pelo Sistema Imune, etc.

MEIOS DE PROLIFERAÇÃO E CONTÁGIO

Ar - Contacto físico - Locais contaminados, etc.

VIAS DE ACESSO DO VÍRUS AO CORPO FÍSICO

Olhos - Boca - Vias Nasais - Mãos.

LOCAIS DE ALOJAMENTO E INCUBAÇÃO INICIAL DO VÍRUS

Boca, garganta e narinas (Via aéreas superiores.)

TEMPO DE INCUBAÇÃO

07 a 14 dias.

RESISTÊNCIA NATURAL

Sistema Imunológico.

COMPOSTO FITOTERÁPICO MINERALIZADO

Composição : - Eucaliptus Glóbulus ou Citriodora. - Cravo da Índia. - Sal Marinho.

PRINCÍPIOS ATIVOS DA COMPOSIÇÃO

Antisséptico, Antiviral, antibacteriano, etc. Baseado em estudos laboratoriais.

GRAU TOXICOLÓGICO

Baixíssimo

FORMA DE USO DO COMPOSTO

Externa - Limpeza das narinas de forma profunda e gargarejos jogando a água fora.

PESQUISA REALIZADA JUNTO A PACIENTES COM SINTOMAS INICIAIS NA PRIMEIRA SEMANA.

Número de Pacientes acompanhados com o uso deste composto: 200. Porcentagem de Eficácia: 100%. Porcentagem de Internação hospitalar: 0% Tempo de Tratamento: 02 a 05 dias.

ESTUDO RANDOMIZADO

Não foram feitos estudos randomizados com placebos devido à alta letalidade do Coronavírus- COVID 19, pois o uso do placebo pode por em risco a vida dos voluntários, em caso se contaminação.

MODO DE CONFECÇÃO E USO DO COMPOSTO FITOTERÁPICO MINERALIZADO RECEITA DO ANTISSÉPTICO PARA LIMPEZA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES EM COMPLEMENTO AO USO DO ÁLCOOL GEL, MÁSCARA, LUVAS E LAVAGEM DAS MÃOS, DURANTE A PANDEMIA, MEDIDAS, ESTAS, PROFILÁTICAS E PREVENTIVAS RECOMENDADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE, EM COMUM ACORDO COM A O.M.S. COMPOSTO ANTISSÉPTICO

01 litro de água filtrada ou fervida;- 100 cravos da índia;- 60 folhas secas ou verdes de eucalipto medicinal( Eucaliptus Glóbulus ou Citriodora).- 02 colheres (sopa) de sal marinho ou sal grosso.(Não usar sal refinado).

MODO DE FAZER (INFUSÃO) - Ferva a água e desligue.- Coloque nela os ingredientes acima, deixe a água esfriar e o composto curtir por 24 horas.- Coe, coloque o líquido em 02 garrafas de 500 ml e deixe no banheiro, perto da escova de dentes para não esquecer, para realizar a assépsia de forma diária.

MODO DE USO

Fazer uso do composto acima 02 vezes ao dia, no mínimo, durante o isolamento por Covid 19, Sintomático ou Assintomático de manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir, da seguinte forma:- gargarejos duas vezes ao dia, jogando a água fora;- Colocar um pouco do composto na mão e aspirar pelo nariz de forma profunda, para limpar as fossas nasais. Isto protegerá as vias aéreas superiores, que são as portas de entrada do vírus. É o bastante para matar os vírus alojados nas vias aéreas superiores, de forma total ou parcial, enfraquecendo a Carga Viral, medida necessária para dar tempo ao organismo de criar os anticorpos importantes no combate ao Coronavírus.

Usar quando sentir qualquer sintoma estranho ao seu organismo como: Coriza, espirros, tosse produtiva ou não, sinusite, dores no corpo, irritação nas fossas nasais, dores de cabeça, falta de apetite perda de sensibilidade olfativa, cansaço extremo, incômodos na garganta, febre baixa, etc.

68

ARTIGO

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTITUMORAL

DOS COMPOSTOS DO LÁTEX DE Euphorbia tirucalli DINAMIZADO

Luana Sayuri Okamura, Matheus Merson de Araújo Silva; Maria das Graças Morais de Medeiros; Yanne Celeste Silva de Medeiros; Francinalva Dantas de Medeiros. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, sayuriokamura1.1@gmail.com

INTRODUÇÃO

Câncer é a nomenclatura dada a um conjunto desordenado de células que se proliferam de forma agressiva e autônoma, de forma que o organismo perde o controle da proliferação e apoptose destas células, determinando a formação de neoplasias malignas ou tumores (OLIVEIRA & EVANGELISTA-COIMBRA, 2014), que representam 17% dos casos de óbito e a segunda causa de morte da população brasileira (AMBONI et. al., 2010). Sua causa é de fonte variada, mas apresenta diversos tratamentos, sendo o mais utilizado a quimioterapia (INCA/MS, 2017). No entanto, durante este tratamento é empregado um conjunto de medicamentos a serem administrados simultaneamente, o que é chamado de polifarmácia, apresentando diversos efeitos devido à ocorrência de interações medicamentosas ou reações adversas (MELGAÇO et.al., 2011), sendo extremamente agressivas ao paciente, e que desta forma, incentiva o uso de outros fármacos para combater os efeitos colaterais, formando uma cascata iatrogênica (CRUZ, BARROS & HOEHNE, 2009). No intuito de

desconstruir essa cascata, o uso das Práticas Integrativas e Complementares tem se mostrado muito importante na qualidade de vida dos pacientes com câncer, pois diminuem os sintomas ocasionados pelo tratamento e as dores oncológicas, sem gerar novos prejuízos, juntamente com o conforto psicológico oferecido ao paciente (CRUZ, BARROS & HOEHNE, 2009). E dentre estas práticas, o uso de plantas medicinais é a mais comum, visto que sua utilização descende desde os primórdios das civilizações, sendo amplamente utilizada pela população até os dias atuais, atingindo parcela de 80 % da população, aproximadamente, devido ao uso recorrente da medicina popular no tratamento de diversas doenças, e, ainda, se apresentando eficaz e segura (FIRMO et. al., 2011). A partir de estudos etnobotânicos observou-se que o uso das plantas pertencentes à família Euphorbiaceae do gênero Euphorbia, tem apresentado resultados positivos com relação ao tratamento de doenças de natureza tumoral (COSTA, 2011). A Euphorbia tirucalli é de origem africana, sendo encontrada principalmente na região nordeste do Brasil (OLIVEIRA & EVAN -

GELISTA-COIMBRA, 2014), apresentando diversos nomes populares como labirinto, árvore de São Sebastião, cabelo-do-diabo e aveloz (COSTA, 2011). Esta planta pode atingir altura máxima de nove metros, seus ramos são cilíndricos, espessos e firmes (OLIVEIRA & EVANGELISTA-COIMBRA, 2014), apresenta flores pequenas e raras, com coloração amarelada ou esverdeada. Fruto capsular, com três cavidades pilosas e sementes lisas de formato ovoide. Produz um líquido leitoso ou látex, que é considerado tóxico, independente de qual parte da planta for extraído (COSTA, 2011). No entanto, essa toxicidade é relativa, visto que, estudos indicam que alguns compostos presentes no látex, quando dinamizados em água, estimulam a atividade antitumoral (OLIVEIRA & EVANGELISTA-COIMBRA, 2014). Visto isso, este trabalho objetivou o estudo das dinamizações do látex de Euphorbia tirucalli e os compostos responsáveis pela atividade carcinogênica, a fim de disponibilizar um melhor tratamento aos pacientes com câncer.

METODOLOGIA

Para construção deste estudo, foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando as seguintes bases de dados, Science Direct, Google Acadêmico, Scientifc Eletronic Li -

brary Online (SCIELO), Periódicos Capes. Foram utilizados os descritores, Euphorbia tirucalli, etnobotânica, atividade antitumoral, dinamizações homeopáticas e Práticas Integrativas e Complementares. O critério de exclusão foi o conteúdo presente no banco de dados, sendo excluídos aqueles que não apresentaram relevância ou que não permitiram acesso ao texto completo. Totalizando, 19 artigos, entre os anos de 1997 a 2016.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O látex de E. tirucalli apresenta atividade terapêutica antitumoral, mas em excesso é extremamente tóxico, causando irritação na pele e mucosas, vermelhidão, dor e até mesmo necrose destes tecidos (COSTA,2011), assemelhando-se a destruição celular causada pelo câncer, quando o mesmo, destrói células sadias do organismo (TOFANELLI & SILVA, 2011). No entanto, se aplicada a lei dos semelhantes, um dos princípios retomados por Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia (CORRÊA, SIQUEIRA-BATISTA & QUINTAS, 1997), a partir de dinamizações, é possível que a mesma toxicidade presente no látex do aveloz apresente propriedades contra o câncer. Desde o século XVIII, Hahnemann em sua obra Matéria Médica Homeopática, já descrevia

o uso de E. tirucalli em indicações clinicas similar aos quadros de neoplasias malignas (VARRICCHIO et.al., 2008). No Brasil, a operação de dinamização de E. tirucalli foi difundida pelo médico nordestino Lauro Neiva (1968), em que o mesmo, diluía seis gotas do látex da aveloz em dois litros de água para seus pacientes, visando estimular a resposta imunológica do paciente contra as neoplasias (TOFANELLI & SILVA, 2011). A partir deste médico foram realizados outros estudos no intuito de esclarecer como o látex de E. tirucalli se comportava no organismo humano, assim como sua real efetividade contra o câncer. No entanto, os resultados obtidos através das dinamizações do material vegetal são dosedependentes, sendo que as doses variam a cada experimento. A tabela 1 demonstra as diferentes posologias apresentadas nos estudos de alguns autores. Tabela 1. Diferentes posologias e seus resultados com relação à presença de atividade terapêutica e toxicidade, pelo uso do látex do aveloz dinamizado.

Além das diferentes posologias aplicadas, os compostos responsáveis pela atividade antitumoral, ainda não foram de nidos. E desta forma, estudos realizados por FURSTENBERGER (1986) identi caram a presença de triterpeno, que segundo ele, seria o composto responsável pela atividade carcinogênica, devido a sua elevada instauração do éster diterpenóide. Estudos posteriores indicaram a presença de outros triterpenos responsáveis pela ação preventiva contra tumores (OLIVEIRA & EVANGELISTA-COIMBRA, 2014). Em estudos mais recentes, como o de TOFANELLI & SILVA (2011), que produziram uma revisão bibliográ ca, da qual foram relatados estudos que indicavam a presença de diterpenos ingenóis, responsáveis pela atividade antiproliferativa e estimulação apoptótica de células cancerígenas. Além deste composto, também foi relatada a presença de avonoides na constituição do látex de E. tirucalli, sendo este, responsável pelo efeito quimioprotetor. Diferente dos estudos apresentados, em 2012, um

estudo realizado por ALVEZ & NEPOMUCENO, conclui que algumas substâncias presentes nesta planta, como ingenano e ésteres de forbol, estimulam a imunidade celular, a partir de reações bioquímicas, favorecendo a apoptose das células tumorais. Apesar de não haver posologia das dinamizações muito de nidas ou determinação sobre qual dos compostos da espécie proporciona a atividade carcinogênica, a partir de estudos etnobotânicos, observou-se que o uso desta planta medicinal para tratamento de doenças graves é extremamente difundido no Brasil, devido a sua biodiversidade (FIRMO, 2011). E desta forma, foi elaborado a tabela 2, onde foram selecionados quatro autores, comparando o resultado de seus estudos em seus estados de origem. Tabela 2. Comparação entre estudos etnobotânicos sobre o uso terapêutico de E. tirucalli em diferentes estados do Brasil.

Samuel Hanemann só se preocupava com a maneira de corrigir as desordens induzidas ao nível mais elevado da organização e da regulação dos processos vitais do ser vivo.

Paralelamente, mas em sentido oposto, todo o processo biomédico investiu-se maciçamente numa metodologia que combina uma abordagem cada vez mais química e molecular das desordens e das atividades terapêuticas, e uma localização cada vez mais anatômica e microscópica das lesões. Portanto, havia poucos motivos para que os dois processos se encontrassem, uma vez que nem sua lógica própria nem suas áreas de aplicação eram comuns e nem mesmo próximas (CORNILLOT, 1995).

Apresentamos aqui uma breve explanação sobre a Filoso a Homeopática, com o objetivo de fazermos um paralelo com a terapia convencional oferecida.

CONCLUSÃO

A utilização de E. tirucalli como tratamento para o câncer é muito difundido na população brasileira, o que pode gerar riscos de automedicação pela população que faz uso desta planta de forma indevida, tornando necessário realizar mais estudos com relação as suas dinamizações e sua atividade carcinogênica, no intuito de proporcionar uma segurança e esclarecimento sobre os benefícios e os riscos do uso do látex do aveloz, assim como sua posologia correta, àqueles que optam por aderir este tipo de prática, visto que o mesmo pode apresentar toxicidade.

REFERÊNCIAS

A.D. Corrêa, R. S.-B. (1997). Similia Similibus Curentur: notação histórica da medicina homeopática. Revista da Associação Médica Brasileira.

Alcântara, R. G. (2014). O conhecimento popular e o uso de plantas medicinais por usúarios de três unidades de saúde da família no interior do estado de são paulo / SP. São Carlos.

Alcantara, R. G., Joaquim, R. H., & Sampaio., S. F. (2015). Plantas medicinais: o conhecimento e uso popular. Revista de APS.

Alves, E. M., & Nepomuceno, J. C. (2012). Avaliação do efeito anticarcinogênico do látex do avelós (Euphorbia tirucalli), por meio do teste para detecção de clones de tumor (warts) em Drosophila melanogaster. Patos de Minas.

Amboni, A. P., Borges, B. M., Zanette, V. C., Amaral, P. A., & Rossato., A. E. (2010). Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas na região sul do estado de Santa Catarina para o tratamento do câncer. X Jornada de Farmácia UNESC Plantas Medicinais e Genotoxicidade.

Araújo, L. A. (2013). Efeitos do tratamento tópico com o látex da euphorbia tirucalli na sobrevida de ratos com peritonite experimental. Goiânia.

Caetano, N. L. (2016). Uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos por pacientes em tratamento antineoplásico: possíveis interações. Aracaju.

Cesar, A. (Agosto de 2016). Hn cristiano homeopatia. Acesso em 19 de agosto de 2017, disponível em dinamização, mágica de hannemann: http://www.hncristiano.com.br/hnc/homeopatiaartigos/ 83-dinamizacao-homeopatica-magica-hahnemann.

Costa, L. S. (2011). Estudo do uso de aveloz (Euphorbia tirucalli) no tratamento de doenças humanas: Uma revisão. Campina Grande.

Cruz, C. T., Barros, N. F., & Hoehne., E. L. (2009). Evidências sobre o Uso de Práticas Alternativas e Complementares no Tratamento Convencional de Neoplasias Mamárias. Práticas Complementares e Neoplasia Mamária.

Firmo, W. d., Menezes, V. d., Passos, C. E., Dias, C. N., Alves, L. P., Dias, I. C., et al. (2011). Contexto histórico, uso popular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cadernos de Pesquisa.

Fontanella, F., Speck, F. P., Piovezan, A. P., & Kulkamp., I. C. (2007). Conhecimento, acesso e aceitação das práticas integrativas e complementares em saúde por uma comunidade usuária do Sistema Único de Saúde na cidade de Tubarão/SC.Arquivos Catarinenses de Medicina. Arquivos Catarinenses de Medicina.

Francisco M. C. de BARROS, K. N. (2007). Plantas de Uso Medicinal no Município de São Luiz Gonzaga, RS, Brasil.

Latin American Journal of Pharmacy. I, M. R., E, L. U., & I, S. T. (2000). Emprego do Avelós (Euphorbia tirucalli) Dinamizado no Tratamento do Câncer. Revista Homeopática Brasileira.

Instituto Nacional de Câncer. (2017). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Acesso em 18 de agosto de 2017, disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/ site/tratamento

Melgaço, T. B., Carrera, J. d., Nascimento, D. E., & Maia., C. d. (2011). Polifarmácia e ocorrências de possíveis interações medicamentosas. Belém: Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Farmácia.

Oliveira, B. M., & C. C.-C. (2014). Euphorbia tirucalli: no tratamento complementar do cancêr. Revista UNINGÁ.

Tofanelli, E. J., & Silva., F. A. (2011). Propriedades fitoterápicas de Euphorbia tirucalli L.: Da etnobotânica a farmacognosia. Revista de Biologia e Farmácia.

Varricchio, M., Silva, S. d., Gomes, N. B., Kuster, R., & Lage, C. L. (2008). O uso de euphorbia tirucalli (aveloz) em medicina tradicional e as evidências científicas. Revista Biologia e Farmácia.

Revista de Estudos

HOMEOPÁTICOS

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.