its Teens Joinville - 75

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Revista its Teens Joinville nº 75 2023 | R$ 14,85

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR COMERCIAL gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

A revista de junho que chega até a sua escola apresenta uma edição recheada de assuntos que podem despertar o seu interesse pela leitura: dos filmes da Disney que se destacaram como live action nos últimos anos até dicas de sites e aplicativos para aprender a linguagem da programação, esta its Teens reserva curiosidades sobre os mais variados temas.

Nas matérias escolares, você vai conhecer, como destaque da capa, como os alunos de uma unidade escolar aprendem matemática a partir da vida das abelhas sem ferrão, criadas no espaço educativo. Ainda vai saber sobre o período das grandes navegações e entender melhor sobre as especiarias que fazem parte da história e hoje dão sabor e textura para pratos que provamos no dia a dia. Além disso, vai saber a importância e o papel dos Alunos Digitais, projeto que movimenta a sua rede desenvolvendo habilidades e competências nos estudantes. Aproveite mais esta revista que chega até a sua escola e compartilhe

RENATA BOMFIM COORDENADORA DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

DIEGO ALMEIDA SUPERVISOR DE DISTRIBUIÇÃO diego.almeida@ndmais.com.br

FABIANO AGUIAR

GERENTE NACIONAL E PROJETOS COMERCIAIS fabiano@ndtv.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ

GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ

GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA

GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI

GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA

SUPERVISORA COMERCIAL SUL ana.juma@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

/ EXPEDIENTE / EDITORIAL / COMITÊ EDITORIAL
A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA a leitura com a sua turma!
ACOMPANHE A REVISTA ITS TEENS NO INSTAGRAM @REVISTAITS 4 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
RENATA BOMFIM Coordenadora de projetos especiais Arthur Henrique Francisco EM Professora Virgínia Soares Maria Izabel do Nascimento EM Professora Virgínia Soares Júlia Calegarim EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores Arthur Speckhahn da Silva EM Professora Virgínia Soares Matheus Silveira EM Professora Virgínia Soares Maria Clara da Silva Prado EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores Davi dos Reis Dalcastagné EM Professora Virgínia Soares Beatriz Caroline da Silva EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores Maria Eduarda Mafra EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores Leonardo Henrique Ramos EM Professora Virgínia Soares Julia Bittencourt Rosa EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores

Parque dos Hemerocallis

Visitar um local encantador que parece ter saído dos contos de fadas é mais fácil do que você imagina! O Parque dos Hemerocallis, ou Agrícola da Ilha, é o destino perfeito para quem ama jardinagem e contato com a natureza. Além das flores, o parque conta com outras atrações para todas as idades e estabelecimentos de doces típicos da região.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 5 / CONHEÇA A CIDADE
Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Cuidado com o corpo: 3 dicas para estar em movimento

8-9/ 24/

diário escolar diversão

10-11/

Como é a profissão de jornalista?

Desafio do fósforo

profissão do mês cultura pop

Uma nova cara para os clássicos

grandes navegações notícias das escolas educação que transforma

26-27/ 28-29/

Viagem histórica

wi-fi

Por onde começar a programar?

5 dicas de como iniciar na linguagem dos códigos

Escolas e CEIs recebem novos mobiliários para salas de aula mais colaborativas

tecnologia

Eles dominam os eletrônicos

12-13/ 14/ 15/ 16-17/ 18-23/

capa

Aprendendo com as abelhas

30-31/ 32/

bloco de notas spoiler

Os 10 porquês do corpo humano

Por trás das cortinas

34-35/

donos da língua

O que um texto e o trânsito têm em comum?

36-41/ 42/

galerias saideira

/ CONTEÚDO
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Mirante da Serra Dona Francisca

Ligando Joinville a São Bento do Sul, ao meio da Mata Atlântica, a estrada da Serra Dona Francisca possui um dos cenários mais deslumbrantes da região. Além das paisagens da serra vistas pelo mirante, também é possível conhecer casas com arquiteturas germânicas, restaurantes típicos e até realizar passeios de charrete e cavalo.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 7 / CONHEÇA A CIDADE
Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Cuidado com o corpo:

3 dicas para estar em movimento

Seja com alongamento, respiração correta ou durante a prática de um esporte, o movimento é capaz de melhorar a autoestima e até mesmo a saúde mental

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Com a rotina agitada entre os estudos e as tarefas fora da escola, existem aqueles que acabam deixando de lado o cuidado com o corpo. Entretanto, além da alimentação adequada e dos sentimentos em dia, existe outro fator determinante para viver bem: o movimento.

O que é obesidade?

Por mais que o termo seja conhecido, você já parou para pensar o que caracteriza a obesidade? Mais do que o aspecto físico, aqui o que vale são os indicadores de saúde. Conhecida por ser uma doença crônica, o problema pode afetar homens e mulheres em qualquer idade.

Diabetes, apneia do sono e hipertensão arterial são algumas das complicações que podem surgir com os anos, afetando a qualidade de vida e o bem-estar. A questão é tão preocupante que acende um sinal de alerta em todo o mundo, já que o Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), estima que até 2025 serão mais de um bilhão de pessoas convivendo com a obesidade.

Em um país que registra mais de 60% da população com problemas de peso, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2020), realizada pelo Ministério da Saúde, encontrar o prazer pela atividade física é uma atitude que pode surgir nas primeiras fases da vida.

Alongamento

Sabe aquela espreguiçada logo depois de acordar? Por mais que o movimento pareça algo comum, existem diversos músculos e ligações que são trabalhados com um simples esticar dos braços. Além de melhorar a postura, o alongamento é uma opção para quem quer incluir o movimento na rotina. Trabalhando regiões que incluem o pescoço, os ombros, a coluna e os pés, a sequência contribui com a circulação do sangue, relaxamento e liberação da endorfina, causando aquela sensação de prazer. “Quanto mais o corpo estiver

/ DIÁRIO ESCOLAR
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Esportes

Se você é daqueles que adoram a adrenalina e não perdem uma competição, então o esporte pode ser uma forma de cuidar da saúde com diversão e empenho. Enquanto alguns são praticados em equipe, como o basquete, existem opções individuais, como a natação. Ainda que algumas modalidades trabalhem mais as pernas ou braços, existe algo em comum: o ganho para o físico e o mental.

Além de aproveitar as aulas de educação física na escola, reúna os amigos e monte equipes/times para praticar fora do ambiente escolar. Seja uma vez por semana ou mais, o que importa é usar alguns minutinhos do dia para praticar o seu esporte preferido — essa é a melhor forma de colocar o corpo em movimento, quando a atividade é prazerosa!

Cuide da respiração

Quem pensa que respirar pelo nariz e soltar pela boca é um simples exercício do corpo humano está enganado. Na verdade, a entrada do oxigênio é uma forma de controlar as funções do organismo, mas também pode ser utilizada como uma válvula de escape nos momentos de nervosismo ou ansiedade.

Uma dica é utilizar a respiração quadrada — inspire pelo nariz contando até quatro, segure a respiração por quatro segundos, expire contando até quatro e pause por quatro segundos. Quer conferir mais dicas de respiração e alongamento? Então aproveite para escanear o QR Code e assista aos vídeos da @claudia.desouzasantos.

É preciso estar em movimento

Basta pensar nas tarefas que executamos ao longo do dia para compreender que, em boa parte do tempo, estamos em movimento. Seja na troca de aula ou no momento do intervalo, o simples fato de caminhar já é responsável por inúmeras mudanças no organismo e até mesmo no humor.

Correr, caminhar, nadar e andar de bicicleta, por exemplo, são formas de manter os músculos em funcionamento, contribuindo com a circulação e com a ativação dos neurônios. “O nosso corpo foi preparado para o movimento. É como uma máquina, se você não se movimenta, se você não usa, ela enferruja. E é isso que acontece com as pessoas que são sedentárias: o metabolismo não está sendo otimizado e ele vai enrijecendo”, explica a especialista em educação física e ex-jogadora profissional de vôlei, Claudia de Souza Santos. Para ajudar você a entrar em movimento, selecionamos três dicas que podem fazer a diferença quando o assunto é mexer o esqueleto. Vamos conferir?

condicionado, melhor a sua performance no estudo, melhor você se sente emocionalmente”, completa a profissional Claudia de Souza Santos. Aproveite para fazer os exercícios em sequências, com duas ou três séries de 15 segundos.

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Já se imaginou na frente das câmeras ou em meio a uma redação?

Se você gosta de escrever, é fã de esportes ou gosta de apresentar para o público, em algum momento já deve ter pensado em se tornar jornalista. Seja nos programas de notícias, portais online e também na revista its Teens, estes profissionais estão sempre preparados para trazer informação de qualidade para o público.

O que o jornalista faz?

Quando se fala em jornalista, geralmente a primeira imagem que vem à cabeça são os repórteres gravando nas ruas e levando as últimas notícias para a população. No entanto, é possível trabalhar em diferentes veículos de comunicação além da televisão. A rádio, o jornal impresso, as revistas (onlines ou físicas) e a internet igualmente fazem parte dos tipos de mídias em que esses profissionais podem trabalhar.

Independentemente do meio, o princípio básico do papel do profissional continua o mesmo: participar ativamente dos processos de produção da notícia. São eles os responsáveis por investigar, apurar, organizar, redigir e transmitir os principais acontecimentos para os cidadãos, seja desde o nível regional, cobrindo uma notícia na comunidade, até o internacional, divulgando eventos no exterior.

O que é preciso para se tornar jornalista?

Para se tornar um bom profissional, que entende da teoria e da prática jornalística, é necessário concluir a graduação em Jornalismo. O curso tem duração de quatro anos e prepara os estudantes para os diferentes meios de comunicação para assim conseguir se relacionar adequadamente com todos os tipos de público.

Além do diploma, é importante ter características que condizem com o dia a dia da profissão. Como o trabalho do jornalista lida diretamente com a sociedade e a opinião pública, é importante que o profissional tenha uma postura imparcial, ética e com responsabilidade, buscando reforçar o seu papel na democracia e lutando contra os desafios do dia a dia, como as fake news.

A versatilidade também é um diferencial. Já que o jornalismo hoje abrange muito mais que os veículos de comunicação tradicionais (rádio, jornal impresso e TV), é preciso produzir para outras plataformas e mudar a linguagem a fim de se adequar a cada uma delas. A internet hoje acomoda muitos profissionais – independentes ou não – que se expressam em blogs, canais de vídeos e em redes sociais. Até mesmo produções no TikTok, quando bem feitas por pessoas da área, podem se tornar produtos jornalísticos.

/ PROFISSÃO DO MÊS
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Quais são as áreas de atuação do jornalista?

O jornalismo é uma profissão com amplas opções de trabalho. Alguns se tornam mais evidentes, como os âncoras de um programa na TV, enquanto outros atuam longe das câmeras, focando nos bastidores. Para chegar a notícia prontinha para você, acontece todo um processo, que passa por diferentes pessoas, com diferentes cargos dentro do jornalismo, como na apresentação de um telejornal, na assessoria de imprensa, editor, repórter e diversas outras atuações.

NA ÁREA

Como os acontecimentos estão em constante mudança, todo o planejamento previsto para um dia de trabalho pode se alterar em segundos – situação que a jornalista Sabrina Aguiar, da NDTV Joinville, aprendeu na prática. Com atuação na área desde 1999, a profissional trabalhou em assessorias de imprensa até chegar à área que considera a sua grande paixão: a TV.

Para Sabrina, que, além de conduzir um programa de televisão, também está diariamente na rádio, a vida de jornalista não possui uma rotina. “A gente chega para trabalhar e não sabe qual vai ser o assunto do dia. Já aconteceu, por exemplo, de eu chegar para fazer uma reportagem sobre um assunto que estava lá esperando e de repente acontece algo mais grave e a gente tem que ir.”

Durante sua jornada de trabalho, a jornalista apresenta, realiza reportagens e escreve chamadas para o jornal. Apesar do cotidiano agitado, levar informação para o público e compartilhar histórias é o que a profissional mais gosta de fazer. “Eu trabalho com jornalismo diário, que é trazer os assuntos, trazer as notícias pras pessoas que assistem aos telejornais e, no meu caso, também na rádio. Eu amo trabalhar com esse tipo de jornalismo”, conclui.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 11

O que você vai encontrar por aqui:

Para aprender história das grandes navegações, professor aprofunda estudos de especiarias com criação de minimalas com caixas de fósforo.

Tempo de leitura: 3 minutos

POR RENATA BOMFIM

/ GRANDES NAVEGAÇÕES
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Alunos recriam minimalas de viagem com especiarias que marcaram o período das grandes navegações

Do gosto doce e amadeirado da canela à picância da pimenta nos molhos e temperos e até o aroma marcante do alecrim, você sabia que essas especiarias que dão sabor aos pratos gastronômicos fazem parte da história? Para entender como essas e tantas outras chegaram até o nosso paladar, a turma de sétimo ano da Escola Municipal Professor Honório Saldo voltou no tempo e recriou minimalas de viagem com caixas de fósforos. Na bagagem, o conhecimento de origem das ervas aromáticas que tanto chamaram a atenção dos

À frente do projeto está o professor Felipe Buttke, que há nove anos desenvolve com as turmas pelas quais passa essa abordagem lúdica, de recriar na prática fatos que marcaram a história. “A gente faz a mala trazendo a especiaria para esse novo continente”, conta o professor. “Dentro da caixinha tem a história da especiaria, como se fosse uma narrativa histórica, em que os alunos escrevem e

Além do paladar aguçado, a nota dos estudantes na avaliação trimestral também teve resultado positivo. Isso porque a proposta da atividade lúdica, além de colocar o estudante como protagonista no seu processo de aprendizagem, contribui na memorização e compreensão dos conteúdos abordados em sala de aula. “As questões de grandes navegações, quase 100% acertaram tudo na prova. E as outras questões que foram comentadas e não usadas de forma lúdica teve mais dificuldade”, destaca o professor de história.

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Fotos: Renata Bom

A Secretaria de Educação está investindo R$ 13,2 milhões nas obras de reforma e ampliação da Escola Municipal João de Oliveira, no bairro Fátima. A unidade terá o prédio e a quadra coberta reformados, além de ganhar uma área nova de 1,4 mil metros quadrados, com a construção de um bloco com nove salas de aula, laboratório de ciências, laboratório de artes, banheiros para professores e alunos, sala de supervisão e outros espaços, como playground, pomar, quadra descoberta e quadra de areia.

Reformaeampliação doCEILí

O Centro de Educação Infantil (CEI) Lírio do Campo, no bairro Fátima, vai receber obras de reforma e ampliação, em um investimento de R$ 5,6 milhões da Secretaria de Educação. A unidade será reformada em uma área de 1,8 mil metros quadrados, além de ter realocação de espaços e construção de duas novas salas de aula.

Após a conclusão das obras, passará a contar com seis salas de aula, sala de professores, refeitório, cozinha, banheiros, depósitos de educação física e jardinagem, quadra descoberta, parquinho, caixa de areia, estacionamento, entre outros ambientes.

Uma parceria entre a Secretaria de Educação e o 62º Batalhão de Infantaria de Joinville proporciona atividades diárias no contraturno para 65 alunos da Escola Municipal Professora Elizabeth Von Dreifuss, no Programa Força no Esporte (Profesp).

Os estudantes têm aulas esportivas, de apoio pedagógico, civismo, cidadania, qualidade de vida e outras atividades ofertadas pelo 62º BI até 5 de julho. Eles estudam em tempo integral, sendo um período na escola regular e outro nas dependências do batalhão, onde, ainda, recebem almoço e lanche diariamente.

Lançamento do Programa Dinheiro na Escola

O Programa Dinheiro na Escola (PDE) foi lançado em maio pela Secretaria de Educação, com o início do repasse de recursos diretamente para as unidades escolares. O objetivo é dar autonomia à gestão financeira de escolas e CEIs, além de promover mais eficiência e melhorias também nos resultados educacionais. Neste primeiro repasse para a Rede Municipal de Ensino, a Secretaria de Educação distribui cerca de R$ 3 milhões às unidades. O dinheiro do PDE poderá ser usado para a aquisição de mais de 150 itens listados pela Secretaria de Educação.

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
Fotos: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação
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riodoCam p o E s co larecebeinvestimentode R$ 13 milhõesemobras A t i v i d a desnocontraturnoem parceria como62ºBI

Escolas e CEIs

recebem novos mobiliários para salas de aula mais colaborativas

A substituição do mobiliário escolar por um novo modelo tem possibilitado aulas mais colaborativas em escolas e Centros de Educação Infantil (CEI) da Rede Municipal de Joinville. As novas mesas têm formato de trapézio e possibilitam diferentes configurações na disposição dos alunos em sala de aula, dando mais dinamismo também para o trabalho dos professores.

Desde o início de abril, a Secretaria de Educação entregou conjuntos de novos mobiliários para 35 unidades de Ensino Fundamental e 28 unidades da Educação Infantil, contemplando cerca de 4,5 mil alunos.

O planejamento é fazer a renovação de mais três mil ao longo do ano, estendendo a substituição para outras escolas e também aos Centros de Educação Infantil (CEI). O investimento total é de R$ 2.294.985,00.

“Nossas escolas já são excelentes e o novo mobiliário permite que os alunos tenham dentro da sala de aula aquilo que encontramos nas melhores escolas do mundo, além de dar aos professores uma condição de trabalho mais inovadora e diferenciada”, explica o secretário de Educação, Diego Calegari.

Para quem usa os novos mobiliários, as diferenças já puderam ser notadas durante as aulas. A professora Lidiana Ribeiro, da Escola Municipal Amador Aguiar, atua com as turmas do 5º ano e adotou uma formatação diferente em sala, com os estudantes permanecendo diariamente em duplas.

“Percebi que tem acontecido uma interação maior entre as crianças, principalmente entre aquelas com mais dificuldade no aprendizado e as que têm mais facilidade. Isso contribui para que os colegas se ajudem e ninguém fique para trás”, conta.

O objetivo da Secretaria de Educação é dar prioridade para a substituição dos conjuntos de mobiliários de modelos antigos, ainda usados em salas de aula de algumas unidades escolares. Os novos conjuntos têm três tamanhos que atendem alunos de diferentes alturas, dando prioridade à ergonomia e ao conforto das crianças e adolescentes.

/ EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 15
Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

ELES DOMINAM OS

ELETRÔNICOS

O que você vai encontrar por aqui:

Projeto

Alunos Digitais desenvolve habilidades tecnológicas para apoio em sala de aula.

Tempo de leitura: 4 minutos

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Com as salas de aulas cada vez mais tecnológicas, desenvolver habilidades e competências nos estudantes para somar no apoio ao professor e a colegas em sala de aula é o que propõe o projeto Alunos Digitais presente em escolas da Rede Municipal de Ensino de Joinville. Na Escola Municipal Professora Anna Maria Harger, por exemplo, cerca de 60 alunos das turmas dos anos finais do Ensino Fundamental participam do projeto e se tornam auxiliares no apoio da tecnologia no ensino.

O simples fato de conectar o notebook na lousa ou até mesmo ajudar na conexão com a internet – situações simples, mas que podem tomar tempo da aula se não resolvidas de forma imediata – é o que

os alunos que fazem parte do projeto na escola apontam como unânime dos auxílios em sala de aula.

Com encontros no contraturno escolar, os grupos se reúnem com a professora integradora de mídias e metodologias

(PIMM) Francine Barboza de Souza Silveira no Lab.Code na escola e aprendem desde o básico, como ligar e desligar aparelhos digitais, até programação de robótica. “Eu explico e coloco eles para fazerem e aprenderem na prática”, destaca a professora.

Dos tablets aos chromebooks, computadores com dispositivo de funcionamento na nuvem, os alunos desenvolvem conhecimento tecnológico com mais facilidade, sendo convidados a entender esse universo digital na prática.

/ TECNOLOGIA
Com habilidades tecnológicas, alunos participam de encontros no contraturno escolar para desenvolver atividades digitais
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5 benefícios da tecnologia na educação

Além de tornar a aprendizagem mais dinâmica, o uso de recursos tecnológicos nas metodologias do ensino também garante que os estudantes estejam preparados para as novas profissões do futuro. Nos últimos dez anos, a demanda por profissionais qualificados em tecnologia aumentou grandemente e a tendência é que amplie ainda mais no futuro próximo. Segundo dados da Brasscom, a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, a procura por pessoas do setor será de 797 mil até 2025. Cientistas de dados, desenvolvedores e especialistas em cibersegurança estão entre as vagas mais cobiçadas.

1. Engaja o estudante: com uma geração cada vez mais conectada, que tal usar este instrumento para criar uma interação maior em sala de aula? Com esta dinâmica, os alunos se sentem mais estimulados no processo de ensino-aprendizagem e podem ter mais facilidade na hora de compreender o conteúdo do componente curricular.

2. Expande conhecimento: por meio da internet é possível ter informações na palma da mão de maneira fácil e em apenas alguns segundos. Com uma boa pesquisa em sites confiáveis, o aluno pode ampliar o seu conhecimento a partir da escrita de autores e pesquisadores de qualquer lugar do mundo.

3. Estimula a criatividade e o autodidatismo: com os aprendizados escolares e o auxílio da tecnologia, os estudantes podem utilizar a internet como uma ferramenta de novas descobertas. Seja ao aprender um novo idioma, treinar um instrumento ou desenvolver habilidades artísticas, é possível despertar a criatividade e o protagonismo dos estudantes.

4. Promove a sustentabilidade: com mais telas e menos papel, as escolas contribuem para ter um ambiente com menos desperdício e incentivam atitudes mais sustentáveis. Para ajudar o planeta, as tecnologias mais novas também investem em aparelhos com maior durabilidade e melhor desempenho energético.

5. Facilita a organização das atividades: durante o semestre, com tantas atividades e provas, o uso de uma ferramenta digital de planejamento pode facilitar todo esse processo.

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Fotos:
Renata Bom
/ CAPA 18 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023

O que você vai encontrar por aqui:

Professora de matemática cria prática pedagógica que aproxima o sexto ano dos cálculos por meio das abelhas

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Tempo de leitura: 13 minutos

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Foto: Leve Fotogra fi

Observar o mundo ao redor e o funcionamento da natureza pode parecer uma tarefa simples. Entretanto, ainda há muito o que aprender com os animais. Responsáveis por manter o equilíbrio no planeta, seja pela cadeia alimentar ou nas atividades que desenvolvem ao longo da vida, cada espécie é reconhecida por uma característica, incluindo inteligência, velocidade e até mesmo proteção.

Entretanto, você já parou para pensar na ligação entre as abelhas e a matemática? Mesmo que a polinização e a produção de mel sejam os feitos mais conhecidos, na Escola Municipal Bernardo Tank a relação com os insetos vai além — aqui eles são protagonistas nas aulas de matemática.

A ideia da professora Andreza Faria Malewschik surgiu durante uma conversa com o marido. O passo seguinte foi conhecer o trabalho da Associação dos Apicultores e Meliponicultores de Joinville (Apiville). Em seguida, o Projeto Abelha na Escola passou a fazer parte dos encontros, levando para

Mas como é essa aproximação entre os números e as abelhas? Na turma do sexto ano, a relação está sendo trabalhada por meio de problemas matemáticos que são criados pelos alunos. É durante a resolução que os estudantes aprendem sobre as abelhas, o tipo de cada espécie, formas de reprodução, hierarquia e importância para a sobrevivência do ser humano. Além de resolver as contas, a professora também inclui na rotina uma caixa didática, objeto que facilita o entendimento das formas geométricas. ”Comecei algum tempo atrás trabalhando a questão das curiosidades para eles pesquisarem sobre as abelhas. Para muitos deles é novidade, eles não sabiam que existem abelhas sem ferrão, alguns têm receio, têm medo”, conta a professora. Mesmo que o projeto tenha ganhado os números neste ano, a participação das abelhas na unidade já existia em 2022. O segredo é trabalhar a criatividade e as interações. “Eles ainda estão no processo de elaborar problemas (matemáticos) com as curiosidades que eles mesmos pesquisaram. Dentro do projeto também estudamos as formas geométricas”, conta a educadora.

Para quem está na outra ponta, a nova forma de apresentar o conteúdo foi uma maneira de compreender os cálculos e bases da matemática. “É que inova, faz uma coisa diferente. Porque é sempre só número”, explica Caio Stuhler Budal Arins, 12, aluno do sexto ano na unidade.

/ CAPA
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Para incluir os insetos no cotidiano das turmas e explicar o funcionamento de cada espécie, existe um processo que deve ser seguido. Com o objetivo de promover a criação racional, cultivando a importância, o respeito e a preservação, o Projeto Abelha na Escola é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Joinville, o Núcleo de Educação Ambiental e a Apiville. O núcleo é o responsável por acompanhar o que está sendo desenvolvido em cada escola, verificando os trabalhos, necessidades e demandas, além de contribuir com a participação do estudante e a formação do professor. Entretanto, antes de colocar a mão na massa, os envolvidos passam por uma formação técnica com os apicultores Antônio Carlos Xavier e Adeniso Dalla Costa, que fazem parte da associação. Durante 12 meses, os envolvidos têm o acompanhamento dos especialistas, levando em consideração a forma correta de realizar o manejo e a convivência com as abelhas. É após o teórico que os professores ficam responsáveis por pensar em projetos pedagógicos capazes de abordar a vida dos bichos, unindo a realidade em sala de aula. Na Educação Infantil, por exemplo, o desafio é pensar em abordagens compatíveis com todos os anos. Para fazer parte do projeto, basta entrar em contato com o Núcleo de Educação Ambiental.

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Fotos: Leve Fotogra fi a

Se você já assistiu ao filme “Bee Movie” deve ter conhecido como é a rotina dentro de uma colmeia. Apesar de ser uma animação infantil, o longa-metragem representa a realidade dentro deste mundo animal: uma sociedade complexa formada apenas por abelhas.

Assim como no filme, cada abelhinha possui uma função para manter a sua comunidade em funcionamento. Dentro de uma colmeia há abelhas de três classes: rainha, operária e zangão. Apenas um inseto assume o reinado de seu grupo. Esta líder é responsável por manter a ordem social e pela postura de ovos fertilizados.

Já no trabalho diário, o número é muito maior, contando com centenas – ou até milhares – de abelhas. São elas que fazem a limpeza, coletam o néctar, produzem geleia real e defendem a sua colônia. Apesar das diversas funções das operárias, o papel de seu colega de colmeia é reduzido a somente um: os zangões são responsáveis

apenas pela reprodução.

Embora os pequenos insetos possam causar medo em muitas pessoas, as abelhas nativas do Brasil são todas de espécies sem ferrão. Com uma média de mil a cinco mil indivíduos por colmeia, além da produção de mel, estes animais desempenham atividades que mantêm todo um ecossistema funcionando. A polinização entre as flores permite a fecundação das espécies e a produção de sementes. Assim, os biomas permanecem vivos, e alimentos do nosso cotidiano, como frutas e grãos, continuam sendo produzidos.

“A polinização é o bem maior que a abelha traz pra humanidade. Sem abelha, sem humanidade no futuro. Então elas são muito importantes, como excelentes polinizadores, e precisam ser protegidas e cuidadas”, comenta o apicultor Antônio. No nosso país, existem cerca de 250 tipos de abelhas sem ferrão. Conheça curiosidades sobre as três espécies que vivem na EM Bernardo Tank:

/ CAPA
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Turma de sexto ano que participa do projeto das abelhas na escola

Perigo de extinção

Nos últimos anos, devido às atividades humanas, as milhares de espécies da ordem Hymenoptera estão correndo o risco de entrar em extinção. Diversos motivos levaram a essa situação, desde poluição e alterações climáticas até agrotóxicos agressivos ao ambiente. A falta desses bichinhos no mundo causaria consequências catastróficas, podendo levar ao colapso dos ecossistemas.

É pensando nessa conscientização que o projeto atua ofertando essa experiência às crianças. “E assim, elas tendo conhecimento, podem até

criar no futuro essas abelhas, ou ajudar na conservação [...] Alguém tem que fazer alguma coisa, e ninguém preserva o que não conhece. Esse é o nosso objetivo”, afirma Antônio. Além deste entendimento, as unidades que acolhem as abelhas estarão contribuindo com a comunidade escolar. “Toda a região da escola que recebe ela é beneficiada com a polinização de frutos; essas colmeias no futuro vão liberar outras colmeias, novas famílias para a natureza, isso vai enriquecer o meio ambiente.”

Jataí: uma das abelhas sem ferrões mais conhecidas, as jataís estão presentes em todo o país e se destacam por sua capacidade de adaptação. Seja em regiões de floresta ou em cidades grandes, o animalzinho pode criar seu ninho em qualquer lugar. Com tamanho médio de 4 a 5 mm, os insetos são considerados os mais limpos dentre todas as espécies sem ferrão e trabalham apenas quando a temperatura está acima de 22º. O mel produzido por elas possui diversos benefícios, sendo considerado um antibiótico natural. Por conter enzimas, o alimento pode amenizar sintomas de gripe e sinusite e até mesmo auxiliar na prevenção de cataratas.

Mirim Droryana: conhecidas por sua mansidão, as abelhas mirins medem 3 mm de comprimento e possuem um corpo escuro com algumas manchinhas amarelas. Diferente das jataís, essa classe prefere lugares específicos para construir seus ninhos: ocos de árvores ou buracos em ambientes rochosos – até mesmo em muros. Uma característica que difere as droryanas é o fato da rainha fazer uma pausa na postura durante os períodos mais frios do ano. A tática é uma maneira de garantir que haja alimento suficiente ao longo do inverno. Estas abelhas não são conhecidas por seu mel, já que produzem apenas o suficiente para alimentar a sua colônia.

Mandaçaia: com uma característica única, as mandaçaias podem medir entre 10 e 11 mm e são cobertas por uma coloração preta em grande parte de sua estrutura, com algumas faixas amarelas no abdômen que dão um toque especial no corpinho das abelhas. Já que são insetos maiores comparado às outras duas espécies, os ninhos –construídos em árvores ocas – também possuem um tamanho superior e são capazes de armazenar uma quantidade significativa de mel, que pode ser utilizado em remédios caseiros. Outro diferencial é que as operárias e os zangões podem ter maiores atribuições que em outras classes. As operárias são capazes de realizar a postura antes ou após a rainha. Já os machos podem exercer funções além da reprodução, como a desidratação do néctar. Os insetinhos, apesar de mansos, são capazes de proteger a colônia fortemente, já que podem repelir os intrusos fazendo movimentos intensos ao seu redor e até mesmo mordiscando os seus adversários.

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Foto: Leve Fotogra fi a

Você se dá bem com enigmas? Pegue um papel e caneta (ou palitos de fósforo reais), siga as instruções e tente resolver as questões a seguir.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

/ DIVERSÃO
Exercício 4 (Resposta) Exercício 3 (Resposta) Exercício 2 (Resposta)
24 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
Exercício 1 (Resposta) 2) Troque apenas dois palitos de lugar e solucione a questão. 4) Movimente apenas 1 palito para chegar na resposta correta. 1) Mova dois palitos para deixar a conta correta. 3) Mova um único palito para resolver a conta matemática abaixo.

Para continuar a leitura...

Vire a revista para a carinha ficar feliz.

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roupagens em adaptações live action nos últimos anos

Criar os traços originais de personagens, animar figuras imaginárias e colorir cenários extravagantes sempre foram características marcantes nos desenhos clássicos da Disney. Em 2009, com “A Princesa e o Sapo”, o estúdio se despediu das animações bidimensionais e optou por seguir adiante apenas com a febre do momento: as animações em 3D. O avanço tecnológico se popularizou e, nos últimos anos, algo novo tomou conta: as adaptações em live action das histórias clássicas da Disney.

À la Burton

Se hoje podemos ver uma atriz dando vida à sereia Ariel, cercada por animais realistas e repletos de personalidade, é porque a jornada até então foi repleta de erros e acertos. Enquanto algumas adaptações com atores sofrem com a falta de um diferencial ou são simplesmente releituras exatas, mas sem o fervor do seu equivalente cartunesco, outras divertem trazendo novas versões de músicas memoráveis.

Em 2023 a Disney completa 100 anos e há muito o que esperar dos remakes com atores em carne e osso daqui para a frente. O estúdio já está preparando versões em live action de “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Lilo & Stitch”, “Hércules”, “O Corcunda de Notre Dame” e “Moana”, além de vários outros. Enquanto estes não são lançados, vamos relembrar os que ajudaram a construir essa tradição!

Princesas revigoradas

“Cinderela” (2015)

“Alice no País das Maravilhas” (2010)

A onda recente de adaptações começou com este filme, dirigido por Tim Burton. E o longa-metragem tem mesmo a cara do cineasta: uma estética nada tradicional, tomada por elementos excêntricos. Esta mesma Alice retornou para a continuação, “Alice Através do Espelho”, seis anos depois.

“Dumbo” (2019)

Dar vida a um elefante voador e com orelhas grandiosas, fazendo este protagonista interagir com humanos de forma aceitável, não deve ter sido fácil. A missão também ficou com Tim Burton, que somou a ambientação circense do desenho de 1941 ao seu tom sombrio.

Inspirada no conto de fadas adaptado por Walt Disney em 1951, esta versão expande a história da Gata Borralheira. A adaptação garante à princesa muito mais personalidade que no desenho original, além de nos apresentar à Cinderela quando criança. A carinhosa Fada Madrinha, nesta versão com atores, se beneficia da graça da atriz Helena Bonham Carter.

“A Pequena Sereia” (2023)

A doçura e a poderosa voz de Halle Bailey, que vive a sereia Ariel, carregam o filme totalmente, mostrando que a chave para as adaptações dos remakes da Disney é uma boa escolha de elenco. Mesmo ficando parte do tempo sem falar, ela surpreende por meio dos olhos. Com poucos desvios do desenho de 1989, o live action não chega a ser perfeito, mas cativa trazendo um romance inocente e ensinando como devemos não só valorizar o que temos, mas também ampliar nossos horizontes.

/ CULTURA POP
POR GUSTAVO BRUNING
26 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023

O som que embala

“A Bela e a Fera” (2017)

Estrelado por Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter, este filme é bem fiel ao lado musical do desenho de 1991. Além de cantar as canções da trilha sonora, a protagonista encanta com sua coragem e inteligência. Destaque para a sequência da canção Seja a Nossa Convidada e para a dança romântica que embala o tema do longa. A produção, inclusive, figura no ranking dos 30 filmes mais caros já produzidos da história do cinema.

“Aladdin” (2019)

Com uma nova versão da icônica música Um Mundo Ideal, essa adaptação ampliou a história do jovem ladrão que se apaixona por uma princesa. O desenho de 1992 trouxe o comediante Robin Williams na voz do Gênio, aqui vivido por Will Smith. A irreverência visual das sequências musicais da animação também vem com tudo nesse live action, que faz bem em não respeitar tanto a lógica.

Na selva

“Mogli – O Menino Lobo” (2016)

O realismo da selva indiana, com animais gerados por computador, fez com que essa aventura desse uma nova vida à história de Mogli, que estrelou seu desenho da Disney em 1967. A produção usou como referências imagens de bichos reais em movimento, além de estudar a forma como eles se comunicam. Isso resultou em ótimas interações entre os personagens falantes e o ator Neel Sethi, que vive o órfão protagonista.

“O Rei Leão” (2019)

A Disney atingiu um novo patamar ao adaptar centenas de animais e a montanha-russa de emoções que é o clássico desenho de 1994. Foram vários acertos: da fofura do Simba original, aqui mantida, aos cenários extraordinários do desenho, transpostos para a realidade com maestria. Enquanto alguns momentos pegam emprestada a estética de documentários da vida selvagem, outros expressam a alma dos personagens com delicadeza.

Outro ponto de vista

“Malévola” (2014)

Em vez de simplesmente adaptar “A Bela Adormecida”, lançado em 1959, a escolha de mostrar a história do ponto de vista da vilã se mostrou uma decisão certeira. Angelina Jolie garantiu o carisma e o aspecto enigmático de Malévola, tornando a história ainda mais original.

“Cruella”

(2021)

Como ter empatia por uma personagem que um dia pretende fazer um casaco com pele de dálmatas? O desafio foi aceito e a atriz Emma Stone reinventou totalmente a personagem, o que nos permitiu conhecer o passado inédito da vilã de “101 Dálmatas”.

Imaginação à solta

“Pinóquio” (2022)

O segundo filme de animação produzido pelo próprio Walt Disney, em 1940, finalmente seguiu a tradição e veio para o mundo real. A história do boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade, que no live action é uma réplica perfeita do desenho, trouxe Tom Hanks como o carpinteiro Gepeto. O comando ficou por conta do cineasta Robert Zemeckis, diretor de “De Volta para o Futuro”.

“Peter Pan & Wendy” (2023)

Voar pelo céu e explorar a brilhante Terra do Nunca formam parte da jornada visual que é um dos mais novos remakes da Disney. A adaptação do desenho “Peter Pan”, de 1953, traz um foco ainda maior na personagem Wendy. Apesar de não ter conquistado críticas muito positivas desde a estreia no Disney+, o filme teve seus acertos, como a escalação do ator Noah Matthews Matofsky, o primeiro com síndrome de Down a estrelar uma produção da Disney.

Menções honrosas

“101 Dálmatas” (1996)

Baseado no desenho de 1961, manteve a essência do original. No entanto, quem rouba a cena é Glenn Close, como Cruella de Vil.

“A Dama e o Vagabundo” (2019) Com cachorros falantes tão encantadores quanto os do desenho, foi o primeiro remake de clássicos da Disney a não ser lançado nos cinemas, indo direto para o Disney+.

“Mulan” (2020)

A história de uma jovem chinesa que vai para a guerra disfarçada de soldado para salvar o pai desvia bastante do original, trazendo lições de honra e determinação com bastante realismo.

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/ WI-FI
28 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
POR LUCAS INÁCIO

JOGANDO EM BLOCOS

ARRANHANDO NA PROGRAMAÇÃO

Talvez você já tenha ouvido falar sobre a MIT. Lendo fica difícil, né?! Mas é que a sigla é em inglês, ou seja, se fala “êm ai ti”, que é o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o mais famoso do mundo. O instituto criou o Scratch, um site que também ensina programação – e de uma forma que possibilita, e muito, a criatividade. A plataforma permite desenvolver e aprender a programação em um ambiente livre, como se fosse uma tela em branco em que você pode criar jogos, contar uma história, montar uma animação, entre outras possibilidades. São blocos de código, o que deixa tudo mais intuitivo, e livre para a criação desde o início da jornada.

MINECRAFT (SIM, ELE MESMO)

Um dos jogos mais populares do mundo pode, sim, ser uma grande fonte de aprendizado de programação. Essa iniciativa surgiu em 2015, dos próprios criadores do jogo, e oito anos depois é amplamente utilizada por professores e entusiastas da programação. O site Code.org tem centenas de jogos para popularizar a programação a partir dos seis anos de idade, e da Microsoft foi incluído o Minecraft. O site tem versão em português e é cheio de opções além do clássico.

Desenvolvido pelo Google, o Blockly Games é uma plataforma voltada para Java Script (uma linguagem bem popular) e que usa os blocos de códigos para criar suas programações. Não precisa digitar linhas e mais linhas de comandos: basta pegar o bloco, arrastar e ir desempenhando as funções requisitadas pelas ferramentas. São jogos de diversos formatos e que são desenvolvidos passo a passo para ir aprendendo aos poucos e progredindo nos ensinamentos. Interessante também é que o conteúdo é aberto para uso de quem já programa. Com isso, os professores podem adaptar alguns desses jogos à realidade dos alunos ou até mesmo a seus conteúdos. YOUTUBE

SEM COMPLICAÇÃO E EM 3D

Mais um site que pode ensinar muito com base na programação em blocos é o Tinkercad. Só que possui um diferencial: a programação em 3D. Isso deixa tudo mais interessante, pois as possibilidades na hora de montar e programar são diversas tendo mais um eixo para movimentar. É possível montar estruturas e, caso você esteja meio perdido, o site oferece um blog cheio de dicas e encaminhamentos, afinal, são mais de 50 milhões de usuários. O mais legal é que o que é criado no Tinkercad dá para ser impresso em 3D, abrindo várias possibilidades para um futuro próximo, quem sabe.

Calma, você não vai programar no YouTube, mas com certeza vai aprender muito com os conteúdos que existem nele. Aqui estão várias dicas em uma dica só, ou seja, fica a seu critério assistir e escolher quais desses canais podem te ajudar a programar melhor: Programação Dinâmica; Código Fonte TV; Cursos em Vídeo; Laboratório da Júlia; eXcript. E estas são apenas algumas das dezenas de canais existentes com o tema no YouTube.

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Sabe quando ficamos tão emocionados que os sentimentos não cabem no corpo e acabamos chorando? Essa reação acontece devido aos estímulos que chegam ao sistema límbico – a região do cérebro que controla as emoções. Inúmeras glândulas, como as lacrimais, e músculos do corpo são instigados e as lágrimas chegam aos olhos. Cada pessoa tem um estímulo diferente, por

Por que choramos de emoção?

isso há indivíduos que choram mais que outros. Fatores como cultura, educação e personalidade também interferem na formação das lágrimas. Uma lembrança, música, filme ou até mesmo uma situação triste podem servir de gatilho para acontecer a reação. Juntamente com as lágrimas que carregam uma carga emocional, é liberado a substância encefalina, que serve como um analgésico para a sensação.

OS 10 PORQUÊS DO

CORPO HUMANO

POR REDAÇÃO ITS TEENS

O corpo humano é formado por diversas partículas que mantêm o funcionamento do organismo. São tantas atividades ao mesmo tempo que é normal surgirem reações peculiares que dão origem a questionamentos. Ao tentar achar a explicação para eles, é possível também entender melhor a nós mesmos e compreender a fonte de nossas emoções.

O umbigo tem alguma função?

Assim como em uma colônia de formigas, em que cada animal tem sua função definida, os humanos são construídos de forma em que tudo trabalhe em harmonia para manter o funcionamento do corpo. Para isso, são necessários dez trilhões de células com funcionalidades diferentes.

Desde nutrição, proteção e produção de energia, as células são divididas em atributos diferentes que trabalham de maneira integrada. Entre as categorias dessa partição são encontradas as células sanguíneas, ósseas e neurônios. Apenas neste último exemplo são 86 bilhões de partículas que conduzem os impulsos nervosos.

De extrema importância para o desenvolvimento dos bebês, é pelo umbigo que o cordão umbilical se conecta ao feto, e assim acontece a alimentação, a respiração e a comunicação entre o embrião e a placenta. Em seguida ao nascimento, o médico corta o cordão a alguns centímetros do corpo e, após alguns dias, a ponta cai, ficando somente a cicatriz, que é o próprio umbigo, apenas revestido de musculatura. Os diferentes tamanhos e formatos são causados pelo processo de cicatrização.

Por que sentimos arrepios?

Quando o clima gelado atinge a pele, a sensação é transmitida pelas terminações nervosas do corpo e provoca as contrações musculares. Deste modo, os dentes rangem, os músculos tremem e os pelos ficam em pé! Esse reflexo nada mais é do que o organismo tentando reter o calor para nos manter aquecidos. Já na hora da respiração, o corpo necessita aquecer o ar que entra pelo nariz e, para isso, precisa reforçar o sangue que vai para a região. Assim, a ponta acaba ficando mais vermelha do que o comum.

/ BLOCO DE NOTAS
30 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
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Qual o papel das células?
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Por que não sentimos dor quando cortamos o cabelo?

Diferente da raiz do cabelo que é formada por células vivas, os fios capilares – assim como as unhas – são constituídos por células mortas, as queratinas. Como não possuem vasos sanguíneos e nem nervos, não há comunicação com o cérebro e, assim, a dor não acontece.

Sangue vermelho… ou azul?

O tom vermelho vem da hemoglobina presente nas hemácias. A proteína que compõe a estrutura da célula é ligada a átomos de ferro, que resultam na cor. É possível encontrar a explicação do tom azulado ou até mesmo esverdeado que vemos nas veias por meio da física.

Como o sangue que corre nas veias tem uma alta concentração de CO2, ele fica em um tom mais escuro, e a combinação entre a cor do sangue, a camada de gordura do corpo e a pele causam a impressão de que as veias possuem outra cor.

Como acontece a cicatrização na pele?

Quando acontece uma ferida, o processo de reconstituição tecidual se inicia, e a cicatrização é dividida em três fases: inflamatória, proliferação e maturação. O colágeno é a proteína mais importante nesse período de proteção e regeneração.

De onde vem a cócega?

Por

que trocamos de dentes?

Com o passar do tempo, a boca e o rosto das crianças ficam maiores e, com isso, os dentes precisam acompanhar essa transformação. Assim, os permanentes se formam debaixo da gengiva e empurram os que estão na parte de cima, fazendo com que as raízes sejam destruídas e os dentes caiam.

Nossas íris são únicas?

Em filmes de ação modernos é comum ver as entradas de cofres de banco ou lugares secretos sendo protegidos por um sistema de segurança de reconhecimento de íris. Assim como as digitais nos dedos – e na língua –, a área circular e colorida do olho também possui características únicas em cada ser humano. As formas e os desenhos da íris são exclusivas de cada um e já são formados no período de gestação, permanecendo os mesmos desde o nascimento até o resto da vida. Como os dedos, o olho direito e o esquerdo também são diferentes uns dos outros.

Seja para provocar um amigo ou uma brincadeira com crianças, as cócegas estão presentes em diversas etapas da nossa vida. As gargalhadas altas e os pequenos empurrões fazem parte deste momento. Quando a pele recebe estes toques em determinadas partes do corpo – como os pés, as axilas e o pescoço –, as terminações nervosas enviam um sinal ao cérebro para reagir ao “ataque”. Ou seja, as risadas e os empurrões são, na verdade, uma reação do nosso sistema!

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ContaahistóriadeAnaJúlia, que foi passarasfériascomseuspaisem um vilarejo, num povoado. Umacasaantiga, um galpão, um baú e muitossegredos que retratam uma época da história do Brasil. AnaJúliae um grupo de crianças, nosilêncio danoite,tentam desvendar osmistériosdaantigaproprietária, queafastou-se dosvizinhosparaproteger algumas pessoas, sendo julgada sem poder revelar suas atitudes.

DonaEfigênia, umaviúvaque gostavade flores, músicas, livros,teatro e de pintar quadros mostrando o vilarejo. Teve um papel muito importante num momento crítico em que não eram permitidasmanifestaçõesartísticas. Um livro que encantae despertaaimaginação.

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos? O homem que amava caixas Stephen Michael King Robô selvagem Peter Brown Bom dia, todas as cores Ruth Rocha
/ SPOILER
O duende da ponte Patricia Rae Wolff
32 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
Juanita Ramos de Oliveira Laureth, mediadora de leitura | EM Doutor Hans Dieter Schmidt

Rua do Príncipe

Para quem deseja passear enquanto aprecia a história e memória de Joinville, a Rua do Príncipe é a rota certa! Em uma caminhada de 950 metros é possível observar edifícios que fazem parte da memória do município e contemplar o encontro do passado com o presente da região.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 33 / CONHEÇA A CIDADE
Foto: Equipe Sou Bem/Divulgação

O que um texto e o trânsito

têm em comum?

Ponto (.)

Apesar do uso do ponto (.) ser o mais simples, faz muita diferença na hora de construir a frase. O sinal é utilizado para indicar uma pausa e, após a aplicação, a palavra a seguir deve estar em letra maiúscula. Além de separar períodos e apontar o final de uma oração, o ponto também é empregado em abreviaturas. Veja os exemplos:

1. INDICAR UMA PAUSA: meu hobby favorito é ler livros.

2. SEPARAR PERÍODOS: gostei muito daquele filme. A primeira parte favorita foi a cena de ação.

Já imaginou como seria o trânsito sem as sinalizações? Ruas sem placas de indicação, semáforos não funcionando, carros indo em direções conflitantes. Seria um completo caos. Assim como a falta dos sinais prejudica os motoristas, um texto sem a pontuação adequada também pode causar confusão aos leitores.

A colocação incorreta ou a falta das pontuações atrapalham na fluidez e na compreensão do conteúdo. Exemplo disto é uma frase longa sem nenhuma pausa que causa cansaço, ou a aplicação da vírgula no lugar errado que pode alterar o sentido daquela oração.

Para se garantir na escrita e obter bons resultados, é importante conhecer os recursos da ortografia. Vamos nessa?

3. EM ABREVIATURAS: Sr.; Av.; Pág.

Vírgula (,)

No caso da vírgula (,), a funcionalidade é mais ampla, já que pode ser empregada em diferentes situações. No entanto, é preciso ficar atento às regras, pois uma vírgula no lugar errado pode mudar o contexto de toda a frase.

1. SEPARAR TERMOS QUE POSSUEM FUNÇÕES SEMELHANTES NA FRASE: MINHAS FRUTAS FAVORITAS SÃO: morango, uva, abacaxi e manga.

2. ISOLAR O VOCATIVO: filho, leva o casaco porque mais tarde vai esfriar.

3. ISOLAR O APOSTO: a Maria, da turma do 5° ano, tirou a nota mais alta da escola.

4. SEPARAR O ADJUNTO ADVERBIAL ANTECIPADO: chegando na escola, terminarei as atividades.

5. SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS OU CORRETIVAS: por exemplo, além disso, pois, assim, porém, entre outros.

6. SEPARAR OS NOMES DOS LOCAIS DE DATAS: Brasil, 15 de maio de 2023.

7. ISOLAR ORAÇÕES ADJETIVAS EXPLICATIVAS: a série, que você indicou para mim, é mais legal do que eu esperava.

8. MARCAR A OMISSÃO DE UM TERMO: ela prefere assistir ficções e eu, documentários. (Omissãodoverbopreferir).

/ DONOS
DA LÍNGUA
34 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
POR ANA CAROLINE ARJONAS COM REVISÃO DE TÂNIA GRACIELE BELO
O uso de sinais corretamente contribui na compreensão do texto; saiba como usá-los na prática

Travessão (—)

Parceiro da vírgula, o travessão (—) é usado como seu substituto em frases explicativas ou em diálogos. Veja três maneiras em que o sinal pode ser aplicado:

1. INDICAR UMA MUDANÇA DE INTERLOCUTOR:

- VOCÊ JÁ PENSOU EM COMO VAI FAZER O TRABALHO?

- AINDA NÃO, MAS IDEIAS SÃO SEMPRE BEM-VINDAS.

2. SEPARAR ORAÇÕES INTERCALADAS, SUBSTITUINDO A VÍRGULA OU PARÊNTESES: PRECISAMOS SEMPRE ACREDITAR – DISSE O ALUNO CONFIANTE – QUE TUDO DARÁ CERTO.

3. EVIDENCIAR UMA FRASE, EXPRESSÃO, OU PALAVRA: O PRÊMIO FOI DESTINADO A MELHOR ALUNO DA TURMA – UMA ESTUDANTE MUITO ESFORÇADA.

Ponto e vírgula (;)

Apesar de não ser comum em todos os textos, o ponto e vírgula (;) pode fazer uma grande diferença na compreensão. A utilização é feita para indicar uma pausa moderada e pode ocorrer nos casos a seguir:

1. SEPARAR ITENS ENUMERADOS: OS ALUNOS DEVEM TRAZER:

a) lápis;

b) caneta;

c) caderno;

d) livro.

2. SEPARAR PERÍODOS QUE JÁ ESTÃO DIVIDIDOS POR VÍRGULAS: ela chamou os amigos, foi para o quintal e preparou as brincadeiras; queria se divertir nesta tarde.

Dois pontos (:)

Uma das sinalizações mais simples de ser aplicada, os dois pontos (:) são usados para introduzir um comentário, uma exemplificação ou uma enumeração sobre o assunto que vem antes. Pode acontecer nos dois exemplos:

1. A PROFESSORA DISSE: “GUARDEM OS MATERIAIS, POR FAVOR”. (PARAFAZERUMA CITAÇÃOOUINCLUIRAFALA);

2. ELE CONSEGUIU O QUE DESEJAVA: TIRAR 10 NA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA. (PARA INTRODUZIRUMESCLARECIMENTOSOBREALGO MENCIONADOANTERIORMENTE);

3. MARIA TROUXE: UM SANDUÍCHE PARA O LANCHE, TRÊS CHICLETES E DUAS BALAS.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 35
/ GALERIAS
Lorenzo e Davi Lucas
36 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
Gabriel, André e Marco

EM PASTOR HANS MULLER GLÓRIA

No mês de maio, a Escola Municipal Pastor Hans Müller realizou, no campo do América Futebol Clube, o lançamento dos foguetes de alunos de 4º ao 9º ano participantes da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), vinculada à Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Os foguetes, elaborados durante oficinas no LabMaker da escola, sob orientação da professor doutora Cátia C. Michalovicz, estavam inscritos em duas categorias: nível 2 (foguetes de papel) e nível 3 (foguetes de garrafas pet) da mostra. O evento contou com a participação da direção da unidade, Maria Luiza Delfino e Alzerina Hardt, alunos, professores, funcionários, pais e comunidade escolar. Foi uma manhã de sábado muito alegre, agitada e divertida!

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 37
José Manuel Equipe da escola André, Gabriel, Marco e Daniel Gabriel, professora Cátia, Daniel, Marco, André e Pedro
/ GALERIAS 38 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
Erika Gabrielly e Andressa, alunas do 9º ano A Equipe da escola com a camiseta do projeto João Vitor e Ivy Clara, Felipe e Bernardo Erika, Amanda, Camilly, Clara e Mateus João Vitor e Samuel

EM DOUTOR ABDON BAPTISTA

PETRÓPOLIS

O projeto Zero Bullying, em desenvolvimento com os alunos do sexto ao nono ano da EM Doutor Abdon Baptista, tem como objetivo acabar com as brincadeiras que machucam e magoam as pessoas. À frente da iniciativa estão a professora Rosangela Rodrigues de Souza e a orientadora Caroline Oliveira Bastos.

João Vitor, Ivy, Mateus e Camilly 8º ano C 8º ano C Criações das artes para o projeto Sophia Professora Rosangela que está à frente do projeto
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 39
Caio e Vinícius
/ GALERIAS 40 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
João Lucas Lorenzo Gabriel Lorenzo

EM PREFEITO WITTCH FREITAG

AVENTUREIRO

Na fase de alfabetização, as tecnologias têm sido incorporadas às práticas docentes como meio para promover aprendizagens mais significativas, alinhando o processo de ensino e aprendizagem à realidade dos estudantes com a intenção de despertar o interesse e o engajamento dos alunos em todas as etapas. A atividade de Língua Portuguesa desenvolvida com a turma de primeiro ano da professora Gisele Schmitz, na EM Prefeito Wittich Freitag, promoveu a alfabetização e o letramento digital, tornando acessíveis as tecnologias e a aproximação com a inclusão digital.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 41
Pablo David Enzo Daniel Pedro Henrique

MEUS PASSOS, MINHA ESTRADA

O meu sorriso

Nunca foi o mesmo

Minha caminhada

Quantas pedras retirei

Muitas pedras no caminho No meu caminho

Havia muitas pedras

Pedras e flores

Muitas lembranças me invadem Flores perfumadas e dores perpétuas

Alegrias e tristezas, choros e acalentos

Em meio ao meu caminho

A infância e as responsabilidades Brincadeiras e machucados

Um coração acalentado com sorriso e emoções Que saudades em meu peito

Cresci, E, como uma flor, floresci Com sonhos, desabrochei E com as lutas, conquistei.

Filhos, como Brás Cubas, não os tive Amizades? Algumas! Mudanças muitas Tudo ou nada!

O tempo foi passando Os sonhos mudando, e o tempo? Os tempos mudam E eu?

Trilhei o meu caminho Alçando voos, subindo degraus As memórias que adquiri Estarão sempre comigo?

Sejam alegres ou tristes Fortes ou fracas; emocionantes Duradouras ou não

Serão sempre minhas!

Venha me abraçar saudades A saudade que me cerca E o encantamento das coisas Que rodeiam a minha alma.

/ SAIDEIRA
42 ITS TEENS - JOINVILLE / JUNHO 2023
POR PROFESSORA SANDRA ROSA GIOVANELLA LOPES EM PROFESSORA LACY LUIZA DA CRUZ FLORES

Estrada do Pico

Além de seus 12 quilômetros de diversidade agrícola, a Estrada do Pico possui outra característica marcante: a ponte coberta. A estrutura sobre o Rio Cubatão tornou-se icônica e foi tombada devido a sua importância histórica, arquitetônica e cultural.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43 / CONHEÇA A CIDADE
Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação
Revista its Teens Joinville nº 75 2023 | R$ 14,85

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