Fratura peri protético em Joelho A complexidade destas fraturas e os
As fraturas de fêmur distal após ATJ são
defeitos ósseos apresentados implicam
as mais estudadas na literatura, devido a
a osteossíntese e/ou revisão dos sistemas
sua incidência (0,3 a 7,8%)e importância
de artroplastia e a aplicação de aloen-
clínica , conforme a classificação HC Curi-
xertos ósseos, sendo necessário proce-
tiba das fraturas periprotéticas femorais
dimentos definidos.
após artroplastia total do joelho:
A combinação de redução da consistên-
Tipo 1 Prótese femoral fixa, bom esto-
cia óssea local com pacientes de idade
que ósseo a) Fratura estável b) Fratura
avançada tem provocado aumento no
instável;
número de fraturas periprotéticas do joe-
Tipo 2 Fratura + falha da prótese por
lho, que representam um difícil problema
soltura asséptica ou instabilidade, com
a ser solucionado pelo ortopedista. As
bom estoque ósseo;
fraturas podem acometer os três ossos
Tipo 3 Fratura + falha da prótese, esto-
tratados pela ATJ, ou seja, patela, tíbia
que ósseo ruim;
ou fêmur.
O aumento da longevidade e o número crescente de artroplastias primárias e de revisão do joelho induz um aumento das fraturas periprotética.
Tipo 4 Fratura no nível da extremidade
Fraturas de patela: o tratamento deve
da haste intramedular de revisão;
ser selecionado levando-se em conta os achados de exame físico. Caso o aparelho
Sendo que cada classificação necessita
extensor esteja íntegro e com alinhamen-
de um tipo de cirurgia específica.
to adequado e componente patelar fixo ao osso no exame radiográfico, deve ser orientado tratamento conservador, com imobilização para alívio dos sintomas por seis semanas, se não a necessidade de uma cirurgia.
Fratura periprotética é muito importante ao médico que se dedicar a fazer a Prótese.
Fraturas periprotéticas da tíbia são raras; conforme relatado por Healy, de 1970 até 1992. De acordo com a natureza do defeito, se este for cavitário, utiliza-se tecido ósseo moído para preenchimento, e se for segmentar (envolvendo parte significativa da cortical tibial) é empregado tecido ósseo estrutural, geralmente obtido da tíbia proximal de um doador cadáver.
DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR
CRM/SC 14222 | RQE 7159 | Ortopedia e Traumatologia
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Revista Saúde | Fevereiro . 2021 | rsaude.com.br
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